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  • Mais do que um encontro, um fórum mundial de educação é um espaço aberto para o diálogo. Vozes de ilustres e anônimos se unem, na ocasião, para buscar soluções e trocar alternativas. Em novembro, Brasília será sede do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. Especialistas da Espanha, Itália, França, Uruguai, Argentina, Canadá, Cabo Verde e de outros países já confirmaram sua participação no evento, que acontece no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, de 23 a 27 de novembro.


    É a primeira vez que o Brasil sedia um fórum com esta temática. A cada dia, há novas confirmações no evento. É o caso do brasileiro Miguel Nicolelis, médico considerado um dos 20 maiores cientistas da atualidade, segundo a revista americana Scientific American. Nicolelis estuda alternativas para integrar o cérebro humano a máquinas. A intenção do pesquisador é desenvolver próteses para a reabilitação de pacientes com paralisia. Ele participará do debate sobre educação, trabalho, ciência, tecnologia e inovação, no dia 24, à tarde.


    Outra presença confirmada é a do pesquisador francês Bernard Charlot, que estuda a relação entre o desempenho escolar de uma criança e a classe social que seus pais ocupam. Charlot já coordenou estudos sobre o assunto com alunos de periferias da França, Tunísia, República Tcheca e Brasil. O europeu debate educação, mundos do trabalho e desenvolvimento sustentável, também no dia 24.


    “A presença de grandes cientistas é muito importante, mas sempre é bom destacar que o fórum é democrático e a nossa intenção principal é chegar a alunos e trabalhadores”, explica Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do MEC.


    Os interessados em participar do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica devem acessar o sítio do encontro. A página eletrônica também traz informações sobre a comissão organizadora, notícias, cartazes para download e novidades sobre o evento.

    Assessoria de imprensa da Setec

  • Foi lançado nesta terça-feira, 9, no Ministério da Educação, o 3º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, que será realizado de 26 a 29 de maio de 2015 em Recife. Esta edição é coordenada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), com apoio do MEC. Com o tema Diversidade, Cidadania e Inovação, o Fórum deve reunir cerca de 20 mil participantes.

    De acordo com o ministro da Educação, Henrique Paim, o Brasil passa por uma estruturação da educação profissional. “Estamos criando no Brasil as condições para que tenhamos uma educação profissional que é necessária. O Brasil tem grandes desafios pela frente, como a formação para o trabalho”, disse.

    O ministro também destacou o papel da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica como referência na expansão das oportunidades na formação profissional. “O Brasil precisa oferecer ao jovem a oportunidade de seguir na educação profissional a partir do ensino médio”, concluiu.

    O Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica surgiu do Fórum Mundial de Educação e do Fórum Social Mundial. O evento faz parte de um movimento pela cidadania e pelo direito universal à educação, reunindo instituições, entidades e associações de todo o planeta. A programação reúne desde conferências, palestras e debates até apresentações culturais, mostras tecnológicas, oficinas, além de feiras temáticas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estão abertas até quarta-feira, dia 30, as inscrições de apresentações no Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, que será realizado de 23 a 27 de novembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Podem ser inscritas atividades como palestras, mostras de filmes e apresentações culturais, entre outras.


    “Adotamos temas transversais como forma de destacar a educação profissional, polivalente, que valorize a cultura geral, a postura profissional, a ética e a responsabilidade social”, afirma Norma Ferro Costa, do comitê organizador do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/ Senat). Ela ressaltou o caráter plural e democrático da programação. “O objetivo é fortalecer a formação do cidadão, da pessoa em seu sentido amplo, não somente a formação profissional.”


    Entre as apresentações já inscritas, Norma destaca os temas presentes na mostra de filmes de curta metragem. “Temos filmes que falam sobre os problemas da dependência de álcool e drogas e um sobre a doação de órgãos.”


    O filme Doação de Órgãos foi produzido pelo Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/ Senat), a partir do relato de especialistas, pacientes e familiares de doadores. Para a produtora, Luciana Malamin, coordenadora de promoção social e desenvolvimento profissional do Sest/Senat, o mérito do filme está na harmonia entre as informações técnicas e científicas e o apelo emocional. O curta apresenta casos reais de pessoas que vivem a angústia de aguardar um órgão de um doador compatível e registra a felicidade de pacientes que conseguem a doação.

    Yusseff Abrahim

     

    Saiba mais sobre o Fórum.

  • O Instituto Federal Sul-rio-grandense lançou os dois primeiros cursos técnicos binacionais do país. Em cerimônia realizada em Rivera, no Uruguai, o reitor Antônio Carlos Barum Brod assinou o acordo de cooperação interinstitucional com o Consejo de Educación Tecnico Profesional da Universidad del Trabajo del Uruguay (CETP-UTU) e oficializou as atividades na fronteira. O início das aulas está previsto para março de 2011.

    Durante a solenidade, que contou com a participação de autoridades dos dois países, dirigentes das instituições de ensino apresentaram os cursos binacionais ao público e afirmaram que ambos terão dupla certificação. As inscrições para o processo seletivo começam no dia 25 de outubro e vão até 20 de novembro. As provas serão aplicadas em 12 de dezembro.

    “Estamos realizando o sonho de integrar Brasil e Uruguai pela educação e garantir um futuro melhor para os jovens dos dois países”, ressaltou Brod. O reitor lembrou ainda que o curso técnico em informática para internet, que será oferecido pelo campus avançado Santana do Livramento do Instituto Sul-rio-grandense, e o curso técnico em controle ambiental, ofertado pela CETP-UTU, abrem novas perspectivas para que jovens brasileiros e uruguaios tenham um futuro promissor e possam colaborar para o desenvolvimento regional.

    O projeto das Escolas de Educação Profissional de Fronteira visa a oferta de educação técnica à população das cidades fronteiriças, com o objetivo de promover o desenvolvimento, por meio de cursos técnicos indicados pela demanda local, e incentivar a integração entre o Brasil e os demais países da América do Sul.

    A parceria entre o instituto e o CETP-UTU começou há quatro anos, em uma reunião realizada em Montevidéu com a participação da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. O objetivo do MEC é que todos os campi dos institutos federais localizados em região de fronteira tenham o caráter binacional.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal Sul-rio-grandense
  • O campus Palhoça-Bilíngue do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina será a primeira unidade bilíngue (libras-português) da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. O término das obras está previsto para o segundo semestre de 2012. Quando estiver em pleno funcionamento, serão atendidos 1,2 mil alunos, presenciais e a distância.

    Atualmente são atendidos cerca de 130 alunos, em sede provisória na Faculdade Municipal de Palhoça, em Santa Catarina. Esses estudantes, entre surdos e não surdos, fazem o curso técnico de materiais didáticos bilíngue libras-português, inédito no país. Alguns fazem cursos de qualificação.

     

    O diretor-geral da unidade, Vilmar Silva, explica que o campus terá dois focos: “Ofertar ensino para o público surdo e capacitar as pessoas para trabalhar com o público surdo.”

     

    A unidade provisória existe desde 2010, quando foi montada a estrutura administrativa, e a primeira turma começou a ter aulas em 2011. Com duração de um ano, o curso visa formar profissionais capacitados em produção de materiais didáticos destinados a pessoas usuárias da língua brasileira de sinais (libras).

     

    “Estes recursos podem apoiar o processo de ensino-aprendizagem em vários níveis escolares, especialmente na educação infantil, onde a aquisição da língua de sinais é primordial”, afirma Vilmar Silva.

     

    Outras unidades da rede federal promovem o atendimento a alunos surdos por meio de professores intérpretes, como é o caso da campus Jataí do Instituto Federal de Goiás, mas não havia uma unidade de ensino profissional e tecnológico totalmente bilíngue português-libras.

     

    Fórum - Durante o 2° Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, o ensino profissional voltado para surdos será tema da mesa Movimentos sociais surdos e formação profissional e tecnológica bilíngue, cujo objetivo será analisar a formação profissional e tecnológica bilíngue libras-português em andamento no Brasil e no mundo. Participarão representantes de movimentos sociais dos surdos e das instituições de ensino.

     

    Atualmente, é direito do aluno surdo ter acesso aos conteúdos curriculares por meio da utilização da língua brasileira de sinais ou por intermediação de professores intérpretes. Há dez anos, o Brasil reconheceu a libras como meio legal de comunicação e expressão. A data foi comemorada no último 24 de abril, quando foi sancionada a legislação que permitiu o reconhecimento.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Instituto Federal de Santa Catarina

     

     

  • A União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) terá participação ativa no controle social e fiscalização do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e também nos conselhos gestores das entidades ligadas ao Sistema S. O compromisso foi firmado entre a Ubes e o ministro Fernando Haddad, durante o Seminário Nacional de Educação, realizado nesta segunda-feira, 2, na sede do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea), em Brasília.

    “O ensino médio é hoje uma das agendas mais importantes do país. Os estudantes, principais interessados no assunto, devem participar dessas discussões”, defendeu Haddad. No que diz respeito ao Sistema S, Haddad prometeu levar o pleito da Ubes – de participar do conselho gestor das instituições – às entidades que compõem o sistema. “Caso haja resistência, o MEC tem prerrogativa de indicar membros e os estudantes secundaristas serão indicados”, garantiu.

    Mantidas com recursos públicos, as entidades que compões o Sistema S (Sesc, Senai, Sesi e Senac) têm características híbridas. O financiamento e o controle das instituições é público, enquanto a gestão e governança é feita por entidades privadas. Como terão grande participação no Pronatec, Haddad defendeu a presença de representantes da Ubes nos conselhos gestores das entidades.  

    Demandas– A principal demanda da Ubes é que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país seja investido em educação. O Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso, prevê como meta o investimento de 7% do PIB. “Esse pleito soa como música aos meus ouvidos, mas é preciso esclarecer que o PNE deve ser cumprido integralmente e não figurar apenas como uma carta de intenções”, afirmou Haddad, referindo-se a possibilidade real de aumentar o investimento.

    Ana Guimarães
  • Gestores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica começaram nesta segunda-feira, 14, o programa Líderes para o Futuro, seminário promovido em várias etapas pela instituição australiana LH Martin Institute (LHMI), em parceria com o Ministério da Educação. O LHMI é vinculado à Escola de Pós-Graduação em Educação de Melbourne, e mundialmente reconhecida pelo treinamento de dirigentes do setor.

    A primeira etapa dos cursos prossegue até 25 de agosto, na modalidade presencial. A segunda etapa será a distância e terá a duração de três meses. A última, novamente presencial, é prevista para dezembro, quando acontecerá a avaliação final em Brasília. O objetivo do evento é ampliar a gestão estratégica com instituições empresariais e aprimorar a liderança para uma educação profissional, científica e tecnológica do século 21.

    “Nós temos procurado fazer parcerias com vários países”, explica a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento. “Trouxemos professores australianos para que eles possam fazer um trabalho com 200 gestores da nossa rede federal. Durante essas duas semanas, recebemos pessoas de todo o Brasil para se capacitar e trocar experiências com eles.”

    Na avaliação de John Maddock, representante do LHMI, com esses seminários será possível trocar ideias e experiências para que os dois países aprendam nessa área de gerência. “Brasil e Austrália vão se ajudar mutuamente. Poderemos trocar ideias e experiências para levarmos tanto para lá quanto aqui para o Brasil”, reconhece Maddock.

    O curso é ministrado por quatro professores australianos. Para Wilson Conciani, reitor do Instituto Federal de Brasília (IFB), essa parceria vai render bons resultados para o futuro. “O importante é capacitar a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica para um maior entendimento com a sociedade. Hoje, a rede presta um grande serviço, que é a formação de profissionais, desenvolvendo pesquisas e atendimento com soluções tecnológicas dedicadas. Podemos fazer isso melhor se conhecermos o modelo que países como Austrália desenvolvem.”

    Esta é a primeira etapa do curso. Esse trabalho começa agora, com quatro turmas - grupos de aproximadamente 50 gestores. Haverá fóruns de discussão, debates e elaboração de projetos. O segundo seminário será em 17 e 18 de agosto; o terceiro em 21 e 22 de agosto e o quarto e último, nos dias 24 e 25 de agosto.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Búzios (RJ), 14/09/2018 – Desde o início da semana, gestores da educação profissional e tecnológica do Brasil e de diversos países debatem a formação, o compartilhamento de experiências e a consolidação de parcerias, promovendo uma reflexão sobre a educação profissional, durante a 42ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec). O evento, encerrado nesta sexta-feira, 14, na sede do Instituto Federal Fluminense (IFF), em Búzios (RJ), contou com a presença do ministro substituto da Educação, Henrique Sartori.

    “Preciso destacar aqui o compromisso que o MEC tem tido com a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, bem como com a valorização e, sobretudo, o empenho para se colocar o status da educação profissional e tecnológica no lugar em que ela deve estar”, afirmou Sartori. “Esse é um exemplo do que vimos aqui nesse encontro da Reditec: inovação, tecnologia, desenvolvimento, coragem e desprendimento.”

    Em seu discurso, o ministro substituto da Educação aproveitou a oportunidade para destacar a missão institucional que um instituto federal e a rede têm. “[É] o engajamento cotidiano, diário, de reaprender, de reescrever, de reinventar e de trazer para o jovem essa nova perspectiva de vida, de desenvolvimento e a inserção dele na sociedade”, concluiu.

    Debates – Promovida pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, a Reditec é voltada a reitores, pró-reitores, diretores sistêmicos e diretores-gerais de campi dos institutos federais.

     O Trabalho no Século XXI – Globalização, Inovação, Educação Profissional e Tecnológica: Caminhos e Desafios Para Inclusão foi o tema central do encontro, do qual participaram cerca de 1.100 gestores. Os debates giraram em torno da atuação da Rede Federal em sintonia com as demandas presentes e futuras da sociedade, do mundo do trabalho e suas transformações.

    O secretário da Setec, Romero Raposo, destacou a qualidade dos debates e das discussões em busca de uma educação profissional e tecnológica de qualidade. “Estou orgulhoso por ter participado da Reditec”, disse. “Tivemos ótimas reuniões e encontros, e a qualidade do debate e o nível do diálogo elevou o patamar do evento. A forma como estamos resolvendo os problemas da rede é muito madura, e juntos conseguiremos alcançar melhores resultados.”

    Durante toda a semana, o evento teve palestras seguidas de mesas de debate; sessões de experiências internacionais, com apresentação dos modelos de educação profissional e casos de sucesso de diversos países; a Mostra de Experiências Exitosas, com apresentação de 128 projetos da Rede Federal, assinados por servidores e estudantes do Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT), no sentido de compartilhar e socializar ações do ensino, da pesquisa e da extensão; além das reuniões dos diversos fóruns temáticos e dos diretores-gerais de campi de todas as regiões do Brasil.

    Internacionalização – Uma das novidades da Reditec deste ano foi o caráter internacional do encontro, o que representa um importante passo na construção de discussões e parcerias cada vez mais profundas e consolidadas para o futuro da formação profissional no Brasil e no mundo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Com a entrega de 31 unidades feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda, 27, o Governo Federal cumpre sua meta inicial de erguer 214 novas escolas federais de educação profissional em todo país. Frutos da política de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, as novas escolas vieram acopladas a outros dois bons indicativos: um salto no número de matrículas, que passou de 140 mil para 348 mil, desde 2005, e a contratação, via concurso público, de mais de 12 mil professores.

    Os avanços não param aí. Outras 46 escolas estão em construção e devem ser entregues em 2011. “A presidenta Dilma já terá escolas de educação profissional a inaugurar”, destacou o ministro da Educação, Fernando Haddad. Quando forem entregues, as novas escolas somarão 260, todas fruto da política de expansão. Ao todo serão 400 escolas, das quais 140 já existiam em 2003. “Interiorizamos a educação profissional. Todas as mesorregiões brasileiras contam com, no mínimo, um campus de instituto federal”, ressaltou Haddad.   

    Qualidade

    Durante a cerimônia realizada no Palácio do Planalto, Haddad destacou a qualidade dos cursos oferecidos pela rede federal. “Exames nacionais e internacionais, como o Pisa, atestam que a rede federal tem a melhor qualidade de ensino entre instituições públicas e privadas”, relatou. Estudantes das escolas federais de educação profissional obtiveram, no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), notas superiores às de estudantes de países desenvolvidos.

    Até o final de 2012, quando todas as escolas estiverem em funcionamento, a previsão é de 600 mil matrículas em todo o país. Os investimentos para expansão da rede alcançaram R$ 979 milhões dos R$ 1,1 bilhão previstos. Estes recursos são aplicados em infraestrutura física, mobiliário e equipamentos. As novas escolas têm capacidade de atender, em média, 1,2 mil alunos e contam com 60 professores e 40 técnicos administrativos cada uma.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a relação de todas as unidades inauguradas
  • O estado do Pará recebeu R$ 317 milhões em investimentos do governo federal em ações do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), entre 2011 e 2013. Parte do resultado desse esforço se evidenciou na tarde desta sexta-feira, 25, quando a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Educação, Henrique Paim, participaram em Belém da formatura de 1.400 estudantes do programa.

    Foram feitas no Pará mais de 136 mil matriculas, das quais 61 mil do bolsa-formação, durante esse período. No primeiro semestre de 2014, foram mais de 24 mil matrículas. Desde a sua criação, em 2011, o Pronatec já formou mais de 6,8 milhões de brasileiros.

    “Precisamos de um país que tenha muitos milhares e milhões de técnicos, porque o nosso trabalho tem que ser cada vez mais valorizado, oferecer mais oportunidades e render salários mais elevados”, disse a presidenta, ao parabenizar os formandos pela conquista do curso técnico e de formação inicial e continuada.

    Já o ministro da Educação, Henrique Paim, ressaltou a importância da educação para o desenvolvimento do país e da colaboração dos municípios, dos estados, das universidades, das redes federais de educação profissional, do sistema S, entre outros, para a implantação dos programas do governo federal. “Nosso compromisso com a educação vai da creche à pós-graduação”, afirmou.

    Paim falou também do investimento do MEC no estado do Pará para democratizar a educação profissional, ampliando a oferta de vagas gratuitas na educação profissional e tecnológica e com a expansão e reestruturação da rede federal.

    O microempresário Marcilio Rosa Guimarães, de 51 anos, um dos formandos e orador da turma, disse que apenas agora com o Pronatec, com curso gratuito, foi possível ter formação técnica. Para ele a realização do curso não foi fácil, “com esforço e dedicação, conseguimos superar todas as barreiras e hoje tenho orgulho de fazer parte da família Pronatec”.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Parceria entre o Ministério da Educação, Ministério da Justiça e Prefeitura de São Paulo ofertará 200 vagas para cursos de língua portuguesa dirigidos a imigrantes e refugiados por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Serão organizadas até sete turmas voltadas para o aprendizado da língua e cultura brasileiras. São Paulo será a primeira cidade a iniciar turmas.

    A  iniciativa foi organizada pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC e Secretaria Municipal de Direitos Humanos de São Paulo.

    Para participar, os imigrantes e refugiados deverão buscar o Centro de Referência e Acolhida para Imigrantes (Crai), no bairro da Bela Vista (Rua Japurá, 234), entre os dias 3 e 12 de dezembro. As aulas ocorrerão no período de fevereiro a maio de 2016, no horário noturno, em escolas da rede municipal em diferentes bairros. Nesta etapa a oferta é de cursos de nível português básico.

    Assessoria de Comunicação do Ministério da Justiça

  • O governo federal pretende aperfeiçoar a oferta de educação profissional e tecnológica a jovens e adultos do campo. As discussões são conduzidas pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, com base no Plano Nacional de Educação (PNE). Entre as estratégias adotadas está a criação de uma agenda para ouvir as demandas de movimentos sociais e sindicais do campo e a criação de uma comissão nacional de educação profissional e tecnológica do campo.

    Em outubro do ano passado, em Brasília, foi realizado o 1º Seminário Nacional de Educação Profissional e Tecnológica do Campo. Foram debatidos temas como os desafios dessa área na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, estratégia de atuação da Setec e do Ministério do Desenvolvimento Agrário junto à rede federal e orientações às instituições para a realização dos encontros estaduais.

    Seminários regionais ocorrem ao longo deste ano, conduzidos por instituições que integram a rede federal. Neles, discute-se, entre outros assuntos, a própria atuação dessas instituições frente às demandas dos movimentos sociais. Um exemplo é a realização do Encontro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica do Campo, nos dias 23 e 24 próximos, em Inconfidentes, Minas Gerais. O evento será realizado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IF Sul de Minas), em parceria com os demais institutos federais do estado — de Minas Gerais (IFMG), do Norte de Minas Gerais (IFNMG), do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) e do Triângulo Mineiro (IFTM).

    “Desde que o MEC recebeu a pauta de reivindicações dos movimentos, a Setec tem articulado o diálogo entre esses movimentos e as instituições de educação profissional e tecnológica para construir soluções em resposta às demandas do campo”, diz a diretora de políticas de educação profissional e tecnológica da Setec, Nilva Schroeder. “Esse diálogo é indispensável para qualificar o atendimento às populações do campo, sobretudo no que se refere aos projetos pedagógicos dos cursos.”

    Comissão — A comissão nacional terá a responsabilidade de acompanhar as ações e propor referenciais e diretrizes para a educação profissional e tecnológica do campo no âmbito de atuação da rede federal, além de acompanhar a oferta da bolsa-formação no Pronatec Campo e propor melhorias ao processo.

    A comissão será formada por representantes do MEC e de outros ministérios, como os do Desenvolvimento Agrário, do Meio Ambiente, da Pesca e Aquicultura e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; de órgãos representativos, como o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), e de representações sociais, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (Fetraf) e Movimento dos Pequenos Agricultores, entre outros.

    O Pronatec Campo tem o objetivo de promover espaços de qualificação profissional para diversos públicos da agricultura familiar, integrado às demais políticas de desenvolvimento rural sustentável e solidário. São ofertados cursos de formação inicial e continuada (FIC) e cursos técnicos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Professores e pesquisadores vinculados a institutos federais de educação, ciência e tecnologia podem se candidatar a financiamento para projetos de pesquisa que contribuam para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação. O prazo para inscrição vai até 23 de outubro.

    A iniciativa, que envolve o Ministério da Educação, com a atuação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), integra a política de inovação e educação tecnológica da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para o fomento da formação de recursos humanos qualificados. As propostas selecionadas terão 24 meses de duração. O investimento global é de R$ 40 milhões, distribuídos em parcelas em 2014, 2015 e 2016.

    A Setec e o CNPq vão realizar, em 6 de outubro, das 9h às 10h30, webconferência para divulgar e orientar sobre a formulação de projetos de pesquisa aplicada dos institutos federais para a Chamada Pública nº 17, que seleciona e financia os projetos. A primeira conferência on-line foi realizada na quarta-feira, 24, com mais de 270 computadores conectados. Na ocasião foram explicados os critérios de seleção das propostas.

    Para apresentar projeto, o candidato deve ter o currículo cadastrado na Plataforma Lattes, atualizado, e ser professor, pesquisador, servidor técnico, desde que vinculado a um dos 38 institutos federais presentes em todos os estados e no Distrito Federal. No caso de servidor aposentado, o profissional precisa comprovar na Plataforma Lattes que mantém atividade acadêmico-científica e apresentar declaração da instituição executora do projeto concordando com sua participação.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse o documento de dúvidas frequentes

    Veja o vídeo da webconferência realizada em 24 de setembro

    Saiba mais sobre a Chamada Pública nº 17

    Acompanhe a webconferência de 6 de outubro

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) lançou chamada pública para financiar projetos de pesquisa aplicada e extensão tecnológica para atendimento às demandas da indústria e demais setores produtivos. A chamada ficará aberta até 8 de novembro e prevê a aplicação de até R$ 20 milhões.

     

    A iniciativa, em parceira com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), seleciona projetos que visem contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação, realizados por pesquisadores vinculados aos institutos federais. O objetivo é dar aporte financeiro aos projetos com impacto no aumento da competitividade econômica da indústria e na inclusão social.

     

    Os pesquisadores vinculados aos institutos federais devem procurar parceiros no setor produtivo para elaborar propostas de pesquisa aplicada e de extensão tecnológica em parceria com empresas públicas ou privadas, órgãos governamentais, associações produtivas ou cooperativas de trabalho ou produção. A ação é parte da política de inovação e educação tecnológica da rede federal e pretende fomentar a formação de recursos humanos especializados e o desenvolvimento tecnológico e a inovação no país.

     

    Ainda poderão ser contempladas ações de difusão tecnológica por meio da nucleação de grupos de professores e alunos para a organização de competições locais e participação nas olimpíadas do conhecimento e Olimpíada Brasileira de Agropecuária.

     

    O regulamento para a chamada pública pode ser acessado na página do CNPq na internet.


    Assessoria de Comunicação Social

  • O governo federal vai investir R$ 1,5 bilhão no Programa de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). As vagas criadas no programa poderão integrar as bolsas-formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Os recursos são do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que se juntarão a outros R$ 400 milhões, do próprio Senai.

    O programa foi apresentado nesta sexta-feira, 13, em cerimônia que teve a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, e dos ministros da Educação Aloizio Mercadante, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. “O século 21 é o século do conhecimento, da tecnologia, da inovação e da educação”, afirmou Dilma.

    O objetivo do programa é criar condições para que a indústria brasileira supere as barreiras para implementar novas tecnologias e melhore a qualidade da mão de obra. Os recursos serão investidos em criação e modernização de escolas, centros móveis e institutos para formação e capacitação.

    Para a presidenta, a formação técnica e profissional de jovens e trabalhadores é fundamental para o desenvolvimento acelerado e sustentável do Brasil. "Nós temos de transformar essa redução das desigualdades em redução das diferenças de oportunidade, de acesso à educação. Com o Pronatec, nós damos um grande passo”, disse ela.

    O Pronatec tem como objetivos expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio em colaboração com estados, Distrito Federal e municípios. O programa deve fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da educação profissional e tecnológica e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público, por meio da articulação com a educação profissional.

    Diego Rocha
  • Gestoras dos institutos federais das regiões Norte, Nordeste e Sul participaram, em 25 de outubro, em Brasília, de um encontro para discutir o processo de institucionalização do Programa Mulheres Mil na rede federal de educação profissional, científica e tecnológica. Após a apresentação do histórico de atividades já realizadas pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, elas ratificaram a importância do programa e seu apoio ao projeto.

    Participaram do encontro as titulares dos institutos federais do Acre (Ifac), Marialva Almeida; de Roraima (IFRR), Sandra Botelho; do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE), Maria Leopoldina Camelo; Farroupilha (IF Farroupilha), Carla Jardim; Catarinense (IFC), Sônia Fernandes; e de Santa Catarina (IFSC), Maria Clara Schneider.

    Paralelamente ao evento, foi realizada, de 25 a 27 de outubro, a segunda reunião do grupo de trabalho da Portaria nº 17, de 19 de maio de 2017, para a proposição de diretrizes, mecanismos e procedimentos referentes ao processo de institucionalização do Programa Nacional Mulheres Mil, no âmbito da rede federal. O encontro teve como finalidade discutir formas de contribuir para a oferta permanente de qualificação profissional para mulheres em situação de vulnerabilidade social de todo o país, finalizando as atividades previstas com base nos elementos do planejamento estratégico do programa.

    Além dos integrantes do grupo de trabalho da Portaria nº 17, participaram da segunda reunião Deise Rocha, servidora do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), e Weber Tavares, coordenador do Fórum de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal de Goiás (IFG).

    Mulheres Mil — O programa atua na inclusão educacional e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Além do módulo profissional, a ação contempla práticas de elevação da autoestima feminina e abordagem de temas transversais, como saúde e direitos da mulher, cidadania, inclusão digital, empreendedorismo, segurança alimentar e responsabilidade ambiental.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Planejar e organizar um evento é atividade complexa que pode envolver uma grande quantidade de atores e processos, mesmo para pequenas reuniões. Pensando nessa complexidade e em padronizar os eventos realizados pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, já está disponível na página da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação a segunda edição do Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo.

    Em versão atualizada, a publicação tem como objetivo aprimorar o planejamento, a organização e a participação da Rede em eventos, levando em consideração a tipologia, a abrangência, o porte e a nomenclatura. "A segunda edição do Guia vai auxiliar, de forma prática e atualizada, o planejamento e a organização dos diversos tipos de eventos que as instituições promovem”, disse um dos autores, Vinícius de Lucca Filho, que é servidor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

    Por meio do livro é possível conhecer as etapas de organização de uma cerimônia, como público alvo, cronograma, local da realização, programação, acessibilidade e orçamento. O autor explica que o material normatiza práticas e traz diretrizes fundamentais para a realização de eventos de excelência, elaborado por profissionais que vivenciam os casos da Rede na prática.

    Edição – A primeira edição do Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo foi lançada em setembro de 2010. Na ocasião, havia 356 unidades da Rede Federal e já se observava a necessidade de padronização. Atualmente, são 644 unidades espalhadas por todo o território nacional, justificando a atualização e o aprimoramento das atividades que envolvem eventos, levando em conta o amadurecimento da Rede e as experiências ocorridas durante esse período.

    Para a elaboração das duas edições, foram criados grupos de trabalho compostos por comunicadores da Rede Federal e técnicos da Setec.

    Acesse a versão digital do Guia de Eventos

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Criado em novembro do ano passado para organizar a oferta de cursos de formação inicial e continuada do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Guia Pronatec de Cursos FIC terá também referências e descrições de cursos de idiomas e da língua brasileira de sinais (libras). A necessidade de oferecer formação em língua estrangeira para aqueles que trabalharão na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e de promover atendimento a pessoas com deficiência beneficiárias do programa levaram à atualização.

    “A alteração deve-se às novas demandas que surgiram no âmbito do Pronatec, desde o lançamento do guia”, explica a coordenadora-geral de desenvolvimento e monitoramento de programas da educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Nilva Schroeder. Embora os cursos de formação inicial e continuada estejam previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), ainda não há regulamentação para a oferta.

    O Guia Pronatec de Cursos foi criado como instrumento de consulta para operacionalizar a oferta da Bolsa-Formação do Pronatec. Todas as instituições que participam do programa devem oferecer cursos que atendam os requisitos estabelecidos pelo manual. Com 443 possibilidades de oferta, divididas em 11 eixos tecnológicos, ele também apresenta a estudantes e trabalhadores as possibilidades de cursos do programa.

    Nilva ressalta que, fora do programa, as instituições podem oferecer cursos não previstos no documento. “O guia foi construído como um instrumento para organizar a oferta no âmbito do Pronatec, mas não é obrigatório a todas as instituições”, explica.

    Turmas— Em dezembro de 2011 o Ministério da Educação firmou 23 convênios para dar início ao Pronatec. Às instituições responsáveis pela oferta de vagas foram repassados R$ 458 milhões. Atualmente, há 5.092 turmas, com 37 mil alunos em cursos de formação inicial e continuada.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira o áudio com Nilva Schroeder, coordenadora-geral de desenvolvimento e monitoramento de programas da educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação
  • As escolas de aprendizes e artífices deram origem às instituições que hoje formam a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (foto: Rede Federal/acervo histórico)A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica completa 106 anos nesta quarta-feira, 23. A data marca a assinatura do Decreto nº 7.566, em 23 de setembro de 1909, pelo então presidente da República, Nilo Peçanha. Foi o início do ensino profissionalizante no Brasil, a partir da criação de 19 escolas de aprendizes e artífices.

    Centenária, a Rede Federal chega a 2015 com mais de 700 mil jovens e trabalhadores atendidos em cursos de qualificação, técnicos, superiores de tecnologia, de licenciaturas e demais ações de formação de professores, e de engenharias. O atendimento estende-se ainda a programas de pós-graduação lato e stricto sensu.

    Em mais de um século de história, a rede passou por várias transformações. Em 1937, as escolas de aprendizes e artífices foram convertidas em liceus industriais. A mudança seguinte ocorreria em 1942, quando os liceus deram lugar a escolas industriais e técnicas. Em 1959, as instituições passaram a se denominar escolas técnicas federais, com autonomia didática e de gestão.

    O ano de 1978 marcou o surgimento dos primeiros centros federais de educação tecnológica, os Cefets, em lugar das escolas técnicas federais de Minas Gerais, Paraná e do Rio de Janeiro. O processo de implantação dos Cefets seria retomado entre 1994 e 1999, a partir de novas bases legais.

    Além da expansão no número de unidades de ensino, em 2008, com a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro, o governo federal instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Também integram a rede dois Cefets, as 22 escolas técnicas vinculadas a universidades federais e o Colégio Pedro II.

    Modelo — Para o titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Marcelo Feres, a criação dos institutos federais não é apenas um marco legal na história da educação profissional brasileira, mas representa o surgimento de um novo modelo. “O instituto federal é um modelo institucional criado para atender às demandas da sociedade por educação profissional e por apoio ao desenvolvimento social e econômico local e regional”, disse. “O Ministério da Educação trabalha para que os institutos federais entreguem à população uma educação de qualidade, inovadora em seu fazer pedagógico, que apoie o empreendedorismo local e que forme profissionais competentes e com elevado espírito de cidadania, visando ao desenvolvimento da produtividade e da competitividade da economia brasileira.”

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

    Confira:
    Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909
    Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008
    Evolução da educação profissional e tecnológica no Brasil

  • Estudantes com ensino médio completo e que queiram fazer um curso técnico gratuito, devem ficar atentos para a oferta de vagas remanescentes do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Para concorrer é preciso ter feito o ensino médio em escola pública ou na rede particular com bolsa integral.

     

    As inscrições estão abertas até 16deste mês. Nesta etapa, o preenchimento das vagas é feito por ordem de inscrição no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) do Ministério da Educação, on-line. Feita a inscrição, o aluno tem dois dias úteis para ir à instituição onde pretende estudar e fazer a matrícula. Só com a matrícula feita a vaga estará garantida.

     

    Quando o inscrito não faz a matrícula no prazo, a vaga retorna para o sistema e é aberta novamente. Isso significa que, ainda que o estudante verifique hoje e não encontre vaga no curso pretendido, poderá encontrá-la após o fim do período de matrícula, caso um candidato inscrito não tenha cumprido o prazo.


    Vagas– Até o final da tarde desta segunda-feira, 2, o sistema tinha vagas em cidades das cinco regiões do país. Em Goiânia, por exemplo, estavam abertas vagas em nove tipos de curso, inclusive para técnico em informática, técnico em informática para rede, técnico em informática para internet e técnico em redes de computadores, que foi o tipo de formação que ocupou o segundo lugar entre os cursos mais procurados no Sisutec, quando a seleção foi pela nota do Enem.

     

    Em Teixeira de Freitas (BA), em Blumenau (SC) e em Americana (SP) também existem vagas para diversas áreas do conhecimento, com ênfase para informática, logística, eletroeletrônica, computação gráfica, automação industrial, cuidador de idoso.


    Matrícula – Para garantir a vaga, o aluno precisa fazer a matrícula. Na instituição que oferece o curso, deve apresentar os seguintes documentos originais, acompanhados de cópias:

     

    • Certificado de conclusão do ensino médio
    • Histórico escolar do ensino médio
    • Certidão de nascimento ou de casamento
    • Carteira de identidade, ou carteira de trabalho, carteira nacional de habilitação (CNH), passaporte ou carteira de identidade profissional.
    • Cadastro de pessoa física (CPF)
    • Título de eleitor e comprovantes de votação (primeiro e segundo turnos) ou documento oficial de justificativa por não ter votado – para maiores de 18 anos
    • Certificado militar, para maiores de 18 anos e do sexo masculino
    • Comprovante de residência
    • Uma foto 3x4, recente.

    Ionice Lorenzoni


    Acesse a página do Pronatec na internet, onde deve ser feita a inscrição
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