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  • Os desafios que o Brasil deve enfrentar para aumentar sua participação na economia global foram tema de debate no 8º Encontro Nacional da Indústria (Enai), realizado em Brasília. “Sabemos que para superar os desafios que temos pela frente a questão educacional é essencial”, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Educação, Henrique Paim. Ele lembrou que o despertar para a educação surgiu recentemente no Brasil.

    Paim destacou o crescimento da educação profissional, a ampliação das instituições e a execução do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), além da importância do ensino técnico, que prepara adequadamente as pessoas para o mundo do trabalho.

    Pronatec - Entre as parcerias bem sucedidas com o setor privado está o Pronatec, cujo principal parceiro do governo é o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Neste ano, o programa alcançou mais de 5,4 milhões de matrículas. O dobro do ano passado.

    Assessoria de Comunicação Social

  • De acordo com a professora Kelly Santos, a experiência na Finlândia foi radical: “Mudará nossa postura dentro de sala de aula e afetará de forma positiva a qualidade do ensino das nossas instituições” (foto: arquivo pessoal)Após cinco meses na Finlândia, os 33 professores de institutos federais de educação, ciência e tecnologia participantes da segunda turma do programa Professores para o Futuro estão de volta ao Brasil. A segunda parte da capacitação consiste em aplicar em suas instituições de origem os conhecimentos adquiridos nas universidades finlandesas.

    É o caso de Kelly de Oliveira Santos, professora da área de química do campus Ceilândia do Instituto Federal de Brasília (IFB). “Foi uma experiência radical, que mudará a nossa postura dentro de sala de aula e afetará de forma positiva a qualidade do ensino das nossas instituições”, observa.

    O projeto de Kelly Oliveira, Nanotecnologia – da Universidade para a Sala de Aula, propõe o uso da nanotecnologia como tema para aulas de química, com possibilidade de adaptação para outras disciplinas, como física, matemática, biologia.  “Na Finlândia, a missão era compilar e elaborar uma série de experimentos simples e reprodutíveis. Agora, vamos aplicar em sala de aula”, explicou Kelly.

    Já o professor do campus Belo Jardim do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Ivanildo José de Melo Filho, começou a colher os frutos de sua capacitação antes mesmo de chegar ao Brasil. Ele foi convidado a apresentar dois artigos em importantes conferências na Suécia e na Finlândia, em junho último.

    Os artigos, segundo Ivanildo José, consistem na concepção de um serviço que busca integrar atividades informais de aprendizagem com as atividades formais no âmbito da educação a distância. “O objetivo é possibilitar a professores e tutores que utilizam plataformas de ensino a distância um instrumento que permita acompanhar atividades informais de aprendizagem de seus alunos no ensino profissional”, esclarece.

    Programa – Realizado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o programa Professores para o Futuro tem o objetivo de promover a capacitação em atividades de pesquisa aplicada e educação profissional aos professores dos institutos federais em universidades de ciências aplicadas da Finlândia.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec



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  • Foto: Divulgação SetecO presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, inauguram dois campi de institutos federais de educação, ciência e tecnologia em Pernambuco, nesta sexta-feira, 11, às 13h30. Lula e Haddad estarão no município de Ipojuca para inaugurar unidade do instituto federal de Pernambuco. Simultaneamente, com transmissão da TV NBR e da TV MEC, será inaugurado o campi de Floresta, do instituto do Sertão Pernambucano.

    A unidade de Ipojuca já atende 648 alunos em cursos técnicos de automação industrial, química e segurança do trabalho. A escola de Floresta, com 522 alunos, oferece cursos técnicos de agropecuária, agricultura, informática e zootecnia e curso superior de tecnologia em gestão da tecnologia da informação, além de licenciatura em química.

    Quando estiverem em pleno funcionamento, os dois novos campi oferecerão 2,4 mil vagas. O investimento em cada uma das escolas é de R$ 5 milhões, aproximadamente.


    As duas escolas integram o plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que prevê a criação de 214 unidades e investimento de R$ 1,1 bilhão até 2010. Já estão em funcionamento 87 escolas.


    Em Pernambuco, além dos dois novos campi, estão em construção outros cinco, em Garanhuns, Caruaru, Afogados da Ingazeira, Ouricuri e Salgueiro. Quando todos estiverem concluídos, até o fim do próximo ano, os pernambucanos, que contavam com oito escolas até 2002, passarão a ter 15 — nove campi do instituto federal de Pernambuco, cinco do instituto federal do Sertão Pernambucano e o colégio agrícola Dom Agostinho Ikas, ligado à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). As escolas abrigarão cerca de 18 mil alunos.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O Brasil possui 8,5 mil quilômetros de litoral. Entretanto, a produção de pescado tem se mantido praticamente estável desde 2003, com cerca de 770 mil toneladas por ano. Há poucas informações consistentes sobre a pesca no Brasil. Sem estudos, não há como fomentar políticas.

    Para mudar o quadro, a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República (Seap/PR) e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Seap/MEC) assinaram, em dezembro de 2006, o acordo de cooperação n° 2, que prevê a implementação de uma política para formação humana na área de pesca marinha (oceânica), continental (rios e lagos) e aquicultura familiar.

    A meta é a implementação de cursos de formação inicial e continuada, cursos técnicos de nível médio e de nível superior na área de recursos pesqueiros. O acordo também prevê a constituição de núcleos de pesquisa, difusão de novas tecnologias, a capacitação de docentes e o desenvolvimento de projetos de extensão acadêmica na área de pesca e aquicultura.

    Saiba mais
  • Um grupo de 37 pescadores do município Baía da Traição, litoral norte da Paraíba, deixou esta semana a informalidade ao receber os certificados de pescador profissional do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), campus Cabedelo Centro. Já a carteira profissional foi emitida pela Marinha do Brasil, parceira do instituto na qualificação.

    Os pescadores, na faixa de 18 a 60 anos, fizeram um curso de formação inicial e continuada (FIC), de 120 horas, tipo de qualificação para jovens e adultos com pouca escolarização ou analfabetos, segundo a diretora do campus Cabedelo Centro, Keitiana Souza.

    Eles tiveram aulas sobre navegação, instrumentos de navegação, mergulho com equipamentos, prática de primeiros socorros e foram acompanhados no mar por professores do instituto e técnicos da Capitania dos Portos. “Nosso trabalho de formação feito em parceria com a Marinha profissionaliza, reconhece e valoriza os saberes populares”, diz a diretora.

    Além desse curso, o campus Cabedelo Centro, a Marinha e a prefeitura da Baia da Traição formalizaram a continuidade da formação de pescadores do município. A segunda turma FIC começa em 23 de fevereiro de 2015 para pescadores sem carteira; e será aberta uma turma de educação profissional para jovens e adultos (Proeja FIC), que combina ensino fundamental com educação profissional.

    Para o prefeito da Baia da Traição, Manuel Messias, a chegada da educação profissional é importante para o setor pesqueiro, que é uma das principais atividades econômicas do município, seguida pela agricultura e o turismo. A Baia tem 8 mil habitantes, segundo o censo demográfico de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Messias estima que 1,2 mil pescadores estão nessa atividade, sendo 30% deles sem carteira profissional. “A certificação feita pelo instituto reconhece o direito que tem o pescador de entrar no mar sem medo de ter seu barco apreendido, de perder o dia de trabalho.” Segundo Messias, entre os pescadores artesanais, 200 a 300 são índios potiguares, povo que habita a região desde antes da chegada de Pedro Alvares Cabral em 1500.

    Formado em pedagogia com especialização em educação de jovens e adultos, Manuel Messias está otimista com a parceria. Ele vê possibilidade de ampliar a oferta de cursos para tirar pescadores e outros jovens e adultos da informalidade. “A educação ajuda o cidadão a se relacionar melhor, a entender a funcionalidade da vida”, explica.

    Ionice Lorenzoni

  • Pedido apresentado por duas colônias de pescadores, que representam cerca de 600 profissionais do município de Barra do Garças (MT), motivou a abertura do único curso técnico em aquicultura desta primeira edição do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Estão abertas 30 vagas.

     

    O curso de aquicultura em tempo integral, com mil horas e um ano e meio de duração, será ministrado no câmpus de Barra do Garças do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT). As aulas teóricas serão ministradas no turno da noite. No período da manhã, os estudantes farão visitas técnicas e participarão de atividades de campo.

     

    De acordo com o coordenador do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) do câmpus, Marco Antônio Morais, a política de pesca do governo federal e a previsão de implantação de um frigorífico para abate e processamento de peixes e de uma indústria de ração na cidade também contribuíram para a decisão do instituto de abrir o curso.

     

    Marco Antônio explica que o município, situado na bacia dos rios Araguaia e Tocantins, começou diversificar a economia ao investir em áreas fora da pecuária. Com novos investimentos em estrutura, como é o caso do frigorífico e da indústria de ração, as colônias de pescadores D18 e D19 pediram a formação em aquicultura para participarem diretamente do processo, que vai da produção de alevinos e peixes ao processamento e distribuição de pescado.

     

    Além de Barra do Garças, cidade de 56,9 mil habitantes, a 550 quilômetros de Cuiabá, o arranjo produtivo local abrange pequenos municípios da microrregião do médio Araguaia, formada por Araguaiana, General Carneiro, Pontal do Araguaia e Nova Xavantina.


    Formação — O curso de aquicultura prepara profissionais para trabalhar no cultivo de peixes, camarões, rãs, ostras e algas; manejo dos ambientes de produção; controle de qualidade da água e do solo; preparo e ajuste da alimentação em todas as etapas de desenvolvimento. O mercado de trabalho abrange instituições públicas e particulares do setor aquícola, empresas de produção e beneficiamento de pescado, laboratórios de reprodução, e larvinocultura, além da atividade autônoma.


    Sistema — Nesta primeira edição, o Sisutec oferece 239,7 mil vagas em 117 tipos de cursos abertos por 586 instituições de ensino públicas e particulares, nas cinco regiões do país. Os candidatos a vagas precisam comprovar participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012, com nota na redação que não tenha sido zero. As inscrições on-line podem ser feitas até às 23h59 minutos desta segunda-feira, 12.


    Ionice Lorenzoni

  • Rio de Janeiro — Pela primeira vez, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem um capítulo dedicado à educação profissional. Foram ouvidos, em 2007, 400 mil entrevistados em 147 mil endereços de todas as regiões. Os dados mostram o perfil do ensino profissionalizante no Brasil, em uma divisão por cursos técnicos de níveis médio e superior de tecnologia, dos setores público e particular.


    Entre as novidades, o papel dos cursos de informática na inclusão digital e o crescimento do índice de emprego para os técnicos de nível médio, setor no qual a oferta pública tem mais destaque.


    De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira, 22, no Rio de Janeiro, dentre os 6,5 milhões de estudantes que em 2007 ou anteriormente frequentaram curso técnicos de educação profissional, a rede pública é responsável pela oferta de 42,4% dos cursos. Paralelamente, o setor privado é responsável por 44,9% dos técnicos de nível médio e o sistema S, por 12,2%.


    Desse total, 65% trabalhavam ou trabalharam na área de formação e 59,6% consideram o conteúdo do curso fundamental para a obtenção do emprego. “A educação profissional do país está em pleno crescimento. Nesse momento de crise pelo qual o mundo está passando, é de fundamental importância uma nação investir na qualificação dos seus trabalhadores”, afirmou o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, em alusão à expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.


    O plano de expansão, lançado em 2005 pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, prevê a construção de 214 escolas técnicas no país. Destas, 82 já estão em funcionamento. Até 2010, as vagas passarão das atuais 215 mil para 500 mil. Portanto, será duplicada a oferta de vagas de nível técnico se os números forem comparados aos de 2007, cenário da pesquisa. Eliezer destacou ainda o acordo celebrado entre governo e entidades do Sistema S — Senai, Sesi, Sesc e Senac — para a ampliação da oferta de vagas gratuitas.


    Inclusão — Os números da Pnad revelam ainda que 45% dos 24 milhões de pessoas que em 2007 fizeram ou iniciaram curso de qualificação profissional, caracterizados pela curta duração, optaram pela informática. “Isso reforça o interesse da sociedade na utilização da informática como ferramenta de inclusão no mercado de trabalho”, disse Getúlio Ferreira, diretor de desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.


    Divulgado em março deste ano, o estudo Tecnologias da Informação – Domicílios (TIC Domicílios) mostra que o número de brasileiros com computador cresceu de 19,6% em 2008 para 25% em 2009. As pesquisas, cruzadas, revelam um cenário de maior inclusão digital.


    Saúde — Entre os cursos técnicos de nível médio, a área mais procurada foi a de saúde, opção de 20,2% dos 5,4 milhões de estudantes do ensino técnico. Depois aparecem as áreas de indústria (19,0%), gestão (18,0%) e informática (8,9%).

    Felipe de Angelis

  • O Connepi, promovido este ano pelo Instituto Federal do Acre, distribuiu prêmios e acabou em festa (Foto: Divulgação Ifac)O Brasil precisa aprimorar o parque energético e aumentar o percentual de contribuição de fontes limpas e renováveis. A constatação é de um estudo preliminar do Laboratório de Modelagem e Estudos de Recursos Renováveis de Energia do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), apresentado pelo pesquisador Ênio Bueno durante o 10º Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi), promovido este ano pelo Instituto Federal do Acre (Ifac).

    Para o pesquisador, o Brasil precisa aprimorar o parque energético e aumentar o percentual de contribuição de fontes limpas e renováveis. Ele afirmou ainda que a composição atual da matriz energética brasileira ocasionou um aumento do custo de produção e fez o Brasil cair no ranking da produção de energia limpa, com o aumento da produção por meio de usinas termelétricas, fonte que possui um alto custo para geração de energia.

    Ênio explicou ainda que o Brasil possui o chamado cinturão solar, uma faixa territorial que se inicia no Norte e passa pelo Nordeste e Sudeste: "No cinturão solar está localizada a maior parte dos empreendimentos de energia eólica e fotovoltaica, em razão da grande incidência solar e de uma menor concentração de nuvens.”

    Encerramento– O congresso foi encerrado na noite desta quinta-feira, 3, com a solenidade que homenageou personalidades e premiou os vencedores da Mostra Tecnológica, Desafio de Ideias, Apresentações Científicas (Pôster e Oral) e dos Seminários de Iniciação Científica e Pós-graduação. Mais de 2 mil congressistas participaram das mais de 100 atividades que integraram a programação. Alunos e professores de 19 institutos federais contribuíram com o envio de mais de 1400 trabalhos ao congresso. A Mostra Cultural recebeu, durante os quatro dias do evento, 14 atrações nacionais. 

    Confira a lista de homenageados do 10º Connepi

    Confira a lista de premiados do 10º Connepi

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

     

  • Pesquisadores dos campi de Catu e Guanambi, do Instituto Federal Baiano, estão desenvolvendo soluções tecnológicas para tornar páginas eletrônicas acessíveis a pessoas com alguma limitação visual. Os trabalhos realizados têm o fomento da rede de pesquisa e inovações tecnológicas digitais (Renapi), criada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação, e gerenciada pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul.

    André Luiz Andrade Rezende e Woquiton Lima Fernandes estão envolvidos em um projeto que trabalha o conceito de acessibilidade virtual. Uma página eletrônica tem a qualidade de acessibilidade quando possibilita o acesso a todos, independente de limitação física, sensorial, cognitiva, de situação ou tecnológica.

    Eles utilizam o sistema de gestão de conteúdo (um grupo de ferramentas utilizadas para administrar conteúdos em páginas da internet). Os próprios deficientes visuais podem sugerir as publicações que consultarão. Outra iniciativa é viabilizar a troca de informações entre deficientes e desenvolvedores, de forma que as dificuldades de acesso sejam apontadas e corrigidas, tornando as páginas navegáveis por meio de leitores de tela.

    Woquiton Lima Fernandes é mestre em tecnologia da informação e comunicação na formação em educação a distância. Atualmente é professor no campus Guanambi. Já André Luiz Andrade Rezende, além de professor do campus de Catu, é mestre em modelagem computacional. “Essas ações fazem com que essas pessoas transponham as barreiras da sociedade de informação e tenham mais autonomia”, diz Fernandes.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Pessoas com deficiências, altas habilidades e transtornos globais podem frequentar escolas ligadas à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e profissionalizar-se com sucesso. Há 10 anos, o programa TEC NEP, uma iniciativa do Ministério da Educação, promove a escolarização, associada à profissionalização, para esse público. Foi criado para garantir o acesso, a permanência e a saída com sucesso.

    A ação envolve duas secretarias do MEC – a de Educação Especial (Seesp) e a de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Ambas têm promovido cursos de educação profissional e capacitado docentes e técnicos administrativos. Ao longo desses 10 anos, o TEC NEP criou 126 núcleos de apoio às pessoas com necessidades educacionais especiais (Napne) em todo o Brasil.

    O programa também criou centros de referência no atendimento a pessoas com deficiência que se espalham pelo país. Segundo levantamento do MEC, já foram incluídos 1,5 mil estudantes com deficiência em cursos profissionalizantes e tecnológicos. Atualmente, o TEC NEP vem promovendo, em várias regiões, encontros de núcleos (Napne) para que sejam relatadas as ações de inclusão desenvolvidas nessas unidades. Já houve encontros na região Sul, Nordeste e Norte. Estão previstos ainda no Centro-Oeste e no Sudeste.

    O Napne funciona, nas escolas federais de educação profissional, articulando pessoas, instituições e desenvolvendo ações do programa no âmbito interno, com o auxílio de sociólogos, psicólogos, supervisores e orientadores educacionais, além de técnicos administrativos, docentes, estudantes e pais. De acordo com o Coordenador do programa, Franclin Costa do Nascimento, o objetivo principal do núcleo é criar uma cultura da “educação para a convivência, aceitação da diversidade, e principalmente buscar a quebra das barreiras arquitetônicas, educacionais e de atitude”, explicou.

    Outro grande feito do programa, para o coordenador, foi criar centros de referência em todo o país. O campus de São José do Instituto Federal de Santa Catarina, por exemplo, criou tradição no oferecimento de cursos de educação profissional para surdos. Já em Bento Gonçalves (RS), Charqueadas (RS), Guanambi (BA) e Catú (BA) têm escolas da Rede Federal que se tornaram referências no desenvolvimento de tecnologias assistivas, como bengalas, cadeiras motorizadas e óculos especializados para o atendimento desse alunado.

    Conquistas– Na Rede Federal foram também criados cinco centros de equoterapia, no campus Concórdia, do Instituto Federal Catarinense, no campus Barbacena, do Instituto Federal Sudeste de Minas, nos campi Rio Verde e Ceres, do Instituto Federal Goiano e no campus Iguatu, do Instituto Federal do Ceará.

    Páginas eletrônicas acessíveis, rótulos em Braille para identificação de vinhos, e até um protótipo de casa adaptada para deficientes visuais, cadeirantes e surdos são algumas das tecnologias assistivas que o Campus Bento Gonçalves desenvolve.

    Cursos– De 2007 a 2009, o programa TEC NEP promoveu o curso de especialização em educação profissional e tecnológica inclusiva a distância, que levou à certificação de 111 profissionais. Além disso, está sendo desenvolvido o curso de tecnólogo em comunicação e tecnologia assistiva, com experiências piloto nos estados do Amazonas, Pará, Pernambuco e Piauí. Já o curso técnico em Órteses e Próteses está sendo desenvolvido experimentalmente no campus Salvador e no Campus Visconde da Graça (RS).

    Franclin Costa do Nascimento enumerou as metas do programa para o futuro. A primeira é transformar a especialização em educação profissional e tecnológica inclusiva a distância em mestrado. A segunda é fomentar o desenvolvimento cada vez maior de tecnologias assistivas. Em seguida, o TEC NEP deverá criar novos núcleos e fortalecer parcerias com os setores da sociedade que se dedicam à educação inclusiva.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Piauí- Seis campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí serão inaugurados nesta segunda-feira, dia 1º. Os municípios contemplados são Teresina Zona Sul, Piripiri, Angical, Corrente, Uruçuí e São Raimundo Nonato. No total, as unidades obtiveram investimentos de R$ 21,4 milhões e atendem a 794 estudantes. Quando estiverem em pleno funcionamento, serão 7 mil estudantes beneficiados pelas escolas.

    Antes da expansão da rede federal, iniciada em 2005, havia cinco escolas de educação profissional no estado. Nove novas escolas já foram implantadas, contando as que serão inauguradas nesta segunda e uma última escola, no município de Paulistana, que está em obras e deve ser entregue até o fim do ano. Assim, o estado saiu de cinco escolas em 2005 para 15 até o final deste ano.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia têm 19 metas para cumprir até 2016. Um termo de compromisso foi assinado nesta quarta-feira, 19, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e a presidenta do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Consuelo Sielski, representando os 38 reitores dos institutos.

    “Pela primeira vez na história da rede, firmamos um compromisso de longo prazo. É um compromisso com o país, para atender as demandas reprimidas na área da educação profissional”, disse o ministro. Ele esclareceu que, a partir do cumprimento do plano de metas pelas instituições, o Ministério da Educação será capaz de oferecer contrapartidas, como a elaboração de programa de qualificação docente e de técnicos administrativos – um dos pedidos dos reitores.

    Um dos principais objetivos do plano é aumentar a relação entre professor e aluno – chegar a 20 estudantes para cada docente. Hoje, a relação é de 14 por um. Outra meta é fazer com que 90% dos estudantes matriculados efetivamente frequentem a sala de aula. A evolução do cumprimento dos termos será aferida semestralmente, e dela depende o incremento no repasse de recursos federais.

    Consuelo Sielski destacou a importância do plano para a rede de educação profissional. “Os institutos federais se consolidarão no contexto das políticas públicas, especialmente na articulação entre as áreas de educação, trabalho e renda”, afirmou.

    O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) dos institutos federais, no que se refere ao ensino médio, é de 5,7 pontos, numa escala de zero a dez. A média do Brasil nesta etapa de ensino é de 3,5. “O Ideb dos institutos, hoje, é a meta do país para 2022. A rede federal de educação profissional já está no primeiro mundo”, enfatizou Haddad. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Plataforma Nilo Peçanha foi lançada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação nesta quinta-feira, 15. A ferramenta traz dados de mais de 650 unidades de ensino que participam da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, tais como informações sobre matrículas e oferta de cursos e investimentos, construindo um retrato da educação profissional, científica e tecnológica do Brasil.

    De acordo com a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento, o levantamento vai contribuir para avaliar a situação da rede e permitir a criação de políticas públicas para aprimorar a educação profissional brasileira. “Nossa intenção é que a plataforma permita e estimule a coleta de números de toda a rede de educação profissional do Brasil, porque para coordenar políticas a gente precisa ter indicadores, números e resultados que possam ajudar o monitoramento”, disse.

    Ela ressaltou, ainda, que a plataforma vai contribuir tanto no processo de gestão da Setec quanto das diversas instituições espalhadas pelo país, que poderão acompanhar e monitorar seus resultados, e dessa forma aprimorando o próprio trabalho. Esta é a primeira vez que esses dados ficam disponíveis para todo o Brasil, o que não era possível antes da criação da plataforma. Além de acompanhar a evolução histórica, as informações vão ajudar no melhor gerenciamento da Rede Federal.

    Para o coordenador e idealizador da Plataforma Nilo Peçanha, Gustavo Moraes, o próximo passo será fazer com que os interessados na ferramenta conheçam e utilizem todos os recursos que ela oferece. “Agora com a plataforma liberada, a grande missão é fazer com que a rede se aproprie dela, para que cada pessoa da rede, aluno, professor, pesquisador e mesmo a população possam se apoderar das ferramentas e estatísticas que estão ali e deem visibilidade a essa rede.”

    Nilo Peçanha foi o criador da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica em 1909. Hoje, a Rede Federal tem mais de um milhão de matrículas e 650 unidades de ensino, 38 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica, o Colégio Pedro II e 23 escolas técnicas.

    Acesse a plataforma Nilo Peçanha

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Ministério da Educação publicou nesta quinta-feira, 4, portaria que cria a Plataforma Nilo Peçanha (PNP) e a Rede de Coleta, Validação e Disseminação das Estatísticas (Revalide). O objetivo é reunir os dados completos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que conta com mais de 640 unidades de ensino, e assim subsidiar a avaliação dos processos educacionais, de forma a promover a qualidade educacional e tornar mais eficiente a gestão dos programas e das políticas públicas em educação profissional e tecnológica. Tudo será realizado de forma colaborativa com integrantes da própria Rede e coordenado pelo MEC.

    A plataforma vai reunir dados sobre o corpo docente, estudantes, quadro técnico-administrativo e de gastos financeiros de todas as unidades da Rede Federal. Essas informações vão embasar o cálculo dos indicadores de gestão monitorados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC. Para isso, foi instituída de forma conjunta a Revalide, rede colaborativa que será responsável pelas informações da PNP.

    Fazem parte da Revalide os responsáveis pelo registro acadêmico local (RA) de cada unidade de ensino da Rede, os diretores dessas unidades, os pesquisadores institucionais de cada instituição, os dirigentes máximos de cada uma delas (reitor ou diretor) e a Diretoria de Desenvolvimento da Rede Federal da Setec. Como parte fundamental da criação da Revalide, foram realizadas duas capacitações com representantes de todas as instituições envolvidas em novembro e dezembro do ano passado.

    “Vamos ter dados mais consistentes para gerenciar melhor a Rede Federal, tanto no intuito de fazer o acompanhamento normal de gestão como também para embasar novas políticas públicas em educação profissional e tecnológica”, explica o secretário substituto de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Romero Portella Raposo Filho. Temos mais de um milhão de alunos, distribuídos em todos os níveis e modalidades da educação nacional. Contar com levantamento estatístico anual será muito importante para que possamos acompanhar a evolução histórica da Rede Federal.”

    Funcionamento – A Plataforma Nilo Peçanha será alimentada pela Revalide, a partir da qualificação dos dados coletados, inicialmente, do Sistema Nacional de Informações (Sistec), Sistema Integrado de Administração de Recursos humanos (Siape) e do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). A validade das informações será garantida pela aplicação de um conjunto de regras de consistência que apontará eventuais incoerências nos dados coletados, permitindo que os integrantes da Revalide os retifiquem ou confirmem, por meio de apresentação de justificativa. Informações inconsistentes que não forem justificadas pelas instituições e validadas pela Revalide serão descartadas e não poderão ser utilizadas para fins estatísticos.

    A coleta de dados obedecerá um calendário anual, assim como sua validação e divulgação. Além disso, será divulgado um Guia de Referência Metodológica que apresentará os aspectos envolvidos na composição das informações publicadas, incluindo a definição de verbetes, modelagem dos indicadores, estratégias de coleta e tratamento dos dados, e as regras de consistência aplicadas a esses dados.

    “A Plataforma Nilo Peçanha é o ambiente virtual de coleta, validação e divulgação das estatísticas oficiais da Rede Federal”, diz Gustavo Henrique Moraes, coordenador do projeto da plataforma na Setec. “A partir de seus resultados poderemos dar resposta a importantes questões educacionais: Quantos alunos esta Rede tem? Em que cursos estão matriculados? Como é a distribuição por sexo, cor, turno e renda? Quais são as taxas de evasão e conclusão? Qual o gasto anual por aluno matriculado? Como é a composição de seu corpo de professores e técnicos administrativos? Enfim, a partir dessa Plataforma poderemos conhecer com mais detalhes a mais antiga rede educacional deste país.”

    A plataforma deverá estar disponível ainda no primeiro trimestre deste ano.

    Peçanha – O ex-presidente da República Nilo Peçanha (1867-1924) teve origem humilde, em Campos de Goytacazes (RJ), sendo o primeiro afrodescendente a assumir a presidência do Brasil. Destacando-se, desde cedo, nos estudos, o filho de Sebastião de Sousa Peçanha, conhecido como Sebastião da Padaria, e Joaquina Anália de Sá Freire conseguiu ingressar na libertária Faculdade de Direito do Recife, tornando-se bacharel em 1887.

    De volta ao Rio de Janeiro, envolveu-se nas lutas pela abolição e República, sendo eleito para a Assembleia Constituinte em 1890. Em 1906 foi eleito vice-presidente do país e, em 1909, com a morte de Afonso Pena, assumiu a Presidência da República para um mandato tampão de 17 meses. Tendo como principal bandeira o desenvolvimento da educação profissional, criou, em 23 de setembro de 1909, 19 escolas de aprendizes artífices, que deram origem à atual Rede Federal. Notabilizou-se pelo lema: “O Brasil de hoje saiu das academias, o Brasil de amanhã sairá das oficinas”. 

    Assessoria de Comunicação Social  

     

  • Uarini receberá investimentos para instalar fábricas de processamento de pescado e gelo (Divulgação/ SETEC)O município de Uarini, no Amazonas, receberá no próximo ano investimentos dos ministérios da Educação e da Pesca e Aquicultura para instalação de uma fábrica de processamento de pescado e uma de gelo.

    Alguns moradores do município serão selecionados para fazer o curso de carpintaria no campus Manaus Zona Leste, do Instituto Federal do Amazonas. Uarini integra o Núcleo de Pesquisa Aplicada à Pesca e a Aquicultura Norte 1.

    O CNPq irá conceder bolsas de iniciação científica para alunos de graduação em tecnologia pesqueira da Universidade Estadual da Amazônia (UEA). Os alunos deverão estudar em Uarini.

    Outras ações, como formação de cooperativas e implantação de cursos técnicos, também serão desenvolvidas na região.

    Histórico— Os 21 núcleos de pesquisa de pesca e aquicultura foram criados em todo o país a partir de 2007, como resultado da política para formação humana na área de pesca desenvolvida pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC e pelo Ministério da Pesca e Aquicultura.

    Mais informações no portal da pesca.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Duas das três portarias relacionadas à educação profissional e tecnológica assinadas na quinta-feira, 13, em São Paulo, pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, foram publicadas nesta sexta-feira, 14. Uma delas refere-se à oferta de cursos pela Bolsa-Formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A outra regulamenta o conceito de aluno equivalente e da relação aluno por professor na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    A Bolsa-Formação abre a possibilidade de oferta de cursos de formação inicial e continuada na modalidade a distância, a criação de um índice de conclusão de cursos por unidade de ensino e o estímulo à estruturação de cursos em itinerários formativos, incluídos aqueles voltados para o jovem aprendiz. A Bolsa-Formação do Pronatec é responsável pelo financiamento de cursos técnicos e de formação inicial e continuada nas redes públicas de educação profissional e tecnológica, serviços nacionais de aprendizagem (sistema S) e instituições particulares devidamente habilitadas pelo MEC.

    A portaria que regulamenta o conceito de aluno equivalente estabelece fatores para o cálculo de indicadores de gestão. O documento regulamenta dispositivo da Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    As portarias do MEC nº 817, sobre a oferta da Bolsa-Formação, e 818, que regulamenta o conceito de aluno equivalente, foram publicadas no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 14. Elas foram assinadas na véspera, durante reunião do ministro Janine Ribeiro com representantes do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), na capital paulista.

    Assessoria de Comunicação Social



  • Algumas instituições que fazem parte da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica estão autorizadas a contratar professores e técnicos administrativos. Essa decisão do Ministério da Educação veio por meio da portaria nº 447 e foi publicada nesta quarta-feira, 16, no Diário Oficial da União. As vagas autorizadas servem tanto para nova seleção pública quanto para concursos ainda em validade.

    As contratações atenderão 32 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica e o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. No total, serão 1.205 vagas em todo o país, sendo 810 para professores e 395 para técnicos administrativos em educação.

    De acordo com o ministro da Educação, Rossieli Soares, as novas vagas são importantes porque garantem a continuidade da oferta e a qualidade do ensino nas instituições da Rede Federal. “Como nós temos o processo de expansão da Rede Federal e da oferta do ensino técnico, precisamos garantir que essa oferta seja 100% executada”, explicou. “Então, a cada ano, os institutos vão pedir novas contratações porque eles ampliaram a quantidade de matrículas, ou porque aquele curso começou com um número de professores, e para continuar precisa contratar professores”, disse o ministro.

    A secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento, reforçou as contratações e destacou que os técnicos administrativos em educação têm um papel muito específico dentro da educação profissional. “Por isso, é importante não só garantir o quadro de professores, mas também o quadro de técnicos para atendimento à população. Isso é fundamental para melhorar a qualidade do ensino”, disse Eline Nascimento.

    Institutos federais poderão contratar 810 professores, promovendo melhora no ensino e ampliação da capacidade de matrículas (Foto: Mariana Leal/MEC)

    Regras – Todos os anos, as instituições precisam enviar ao MEC, até o mês de abril, a previsão de provimento para o ano seguinte. Essa previsão considera a expansão das matrículas, o próprio crescimento da Rede Federal e a suplementação do quadro de professores. “Muitas vezes o curso começa com um número de professores e, à medida que caminha para os estágios finais, precisa contratar novos professores para a finalização daquela demanda”, observou a secretária da Setec.

    Para receber novas vagas, os institutos precisam atender a alguns critérios, como o aumento no número de matrículas de um ano para outro, a possibilidade de aposentadoria e também a relação aluno-professor.

    Rede – A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica tem hoje mais de um milhão de matrículas e 650 unidades de ensino. Integram a Rede 38 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica, o Colégio Pedro II e 23 escolas técnicas.

    Acesse aqui a portaria que autoriza a contratação de professores e técnicos administrativos.

    Assessoria de Comunicação Social

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