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  • A Secretaria de Educação Básica (SEB) está fazendo um levantamento junto aos municípios que tiveram alguma obra do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil, o Proinfância. Serão identificadas as unidades que estão cadastradas com 90% ou mais da obra concluída. O objetivo é avaliar os resultados do programa, o funcionamento das unidades e fornecer subsídios para planejamentos e execuções de ações de suporte.

    Segundo Raph Gomes Alves, diretor de Currículos e Educação Integral da SEB, com essa ação, o MEC irá identificar quais das unidades foram entregues e, destas, quais não estão em funcionamento, uma vez que só assim se pode traçar uma ação de apoio aos municípios. “Temos algumas obras que foram entregues, mas não conseguimos identificá-las no Censo Escolar”, explicou Raph. Segundo ele, com esse levantamento, o MEC quer entender os dados com mais profundidade, com a finalidade de orientar os municípios. “Precisamos identificar, dessas unidades, quais estão em funcionamento e o motivo de não funcionamento das que não estão operando”, destacou.

    Ainda segundo Raph Gomes, o desconhecimento, por parte de alguns municípios, de programas de apoio ao funcionamento de novos estabelecimentos da educação infantil pode estar atrasando o início das atividades dessas unidades. “Temos um programa, por exemplo, que é o E.I. Manutenção. Por meio dele, o MEC repassa recursos ao município pelo período em que ainda não recebe o Fundeb. É um aporte financeiro que vai ajudar os municípios na oferta da educação infantil”, salientou Raph.

    O levantamento deve ser feito, até o dia 5 de outubro, pelos secretários municipais de educação cujos municípios tenham obras relacionadas ao Proinfância, com mais de 90% de status de conclusão. As secretarias receberão o ofício com todas as orientações para o levantamento dos dados, assim como o meio de acesso ao formulário. 

    Proinfância – O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil, instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, é uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação, visando garantir o acesso de crianças a creches e escolas, bem como a melhoria da infraestrutura física da rede de educação infantil. 

    O programa atua sobre dois eixos principais, indispensáveis à melhoria da qualidade da educação: construção de creches e pré-escolas, por meio de assistência técnica e financeira do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com projetos padronizados, fornecidos pelo FNDE, ou projetos próprios elaborados pelos proponentes; aquisição de mobiliário e equipamentos adequados ao funcionamento da rede física escolar da educação infantil, tais como mesas, cadeiras, berços, geladeiras, fogões e bebedouros.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Três secretarias estaduais de educação e municípios de 15 estados brasileiros receberam, nesta semana, R$ 43,1 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). As transferências referem-se a atividades previstas em planos de ações articuladas (PAR), a compra de ônibus do programa Caminho da Escola, a construção de creches pelo Programa de Reestruturação da Rede de Educação Infantil (Proinfância) e a investimentos na educação profissional.

    As secretarias de educação do Ceará, com R$ 20,7 milhões, e de Mato Grosso, com R$ 14,5 milhões, ficaram com a maior parte do repasse. Elas devem usar o dinheiro nas ações previstas em seus PARs. Já os recursos de R$ 1,6 milhão recebidos pela secretaria de educação do Piauí serão aplicados na educação profissional e tecnológica, no âmbito do programa Brasil Profissionalizado.

    Dos R$ 3,9 milhões repassados pelo Caminho da Escola, a cidade de Lagoa da Canoa (AL) ficou com R$ 321,1 mil; Barra de São Francisco (ES) recebeu R$ 243,5 mil, e Mundo Novo (GO), R$ 196,5 mil.

    As transferências do Proinfância atingiram R$ 2,3 milhões. Teixeira Soares (PR), por exemplo, tem agora R$ 655,4 mil para começar a construir uma nova creche. Com suas obras mais adiantadas, os municípios de Aracoiaba (CE) e de Muriaé (MG) receberam R$ 100 mil, cada um, para mobiliar as novas escolas.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Veja todos os repasses feitos entre 10 e 13 de maio.

  • O Ministério da Educação reúne em Brasília, de 25 a 29 deste mês, engenheiros e arquitetos dos municípios prioritários e das cidades com mais de 163 mil habitantes, para informar e tirar dúvidas sobre a execução do programa de construção de creches e pré-escolas, o Proinfância. Em 2009, o governo federal tem recursos para construir 500 novas escolas da educação infantil nesses municípios.

    As inscrições terminam nesta terça-feira, 19, e a expectativa é que participem do encontro cerca de mil profissionais. Municípios prioritários são aqueles com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) abaixo da média nacional, que em 2007 foi de 4,2 pontos, numa escala até dez. Os municípios prioritários somam 1.827 e as grandes cidades são 156.

    De acordo com Romeu Caputo, diretor de articulação e apoio aos sistemas de ensino da Secretaria de Educação Básica (SEB), a baixa capacidade de formulação de projetos e o envio de documentos incompletos constituem os maiores entraves ao andamento do Proinfância. “Documentos errados ou inadequados inviabilizam os projetos e impedem o FNDE, por lei, de firmar convênios com as prefeituras”. Os prejudicados, explica, são as crianças, por falta de espaços adequados onde sejam recebidas.

    O encontro com engenheiros e arquitetos, informa o diretor, tem o objetivo de detalhar o programa e sanar dúvidas. Feito isso, a expectativa do Ministério da Educação é de que o andamento dos projetos ganhe eficiência para que as creches sejam construídas. O encontro com os técnicos das prefeituras será realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia responsável pela análise de projetos e liberação de recursos. As reuniões de trabalho e as oficinas serão conduzidas pelos setores jurídico e de engenharia do fundo.

    Terrenos – O documento que mais impede a aprovação de projetos para a construção de creches, que as prefeituras são obrigadas a apresentar, é o da posse do terreno e o registro no cartório de imóveis do município. Segundo o coordenador-geral de apoio aos sistemas de ensino da SEB, Luiz Hudson Guimarães, é comum as prefeituras enviarem o documento do ofício de notas, o que, por lei, não é aceito pelo FNDE.

    As prefeituras também precisam ter atenção com outros detalhes, entre eles, o registro do terreno atualizado com, no máximo, 30 dias; se for cópia do documento, que seja autenticada; dimensão do terreno de 40 por 70 metros quadrados, área que comporta o modelo-padrão de escola; terreno com pouca inclinação; comprovar o número de crianças que precisam de escola naquela área e no entorno. As inscrições de engenheiros e arquitetos para o encontro do Proinfância devem ser feitas até as 18 horas desta terça-feira, 19.

    Proinfância – Programa do Ministério da Educação, criado em 2007, o Proinfância transfere recursos aos municípios e ao Distrito Federal que aderiram ao Compromisso Todos pela Educação e que solicitaram a construção de escolas da educação infantil nos planos de ações articuladas (PAR). Os recursos se destinam também à aquisição de equipamentos e móveis.

    Em 2007 e 2008, o Proinfância firmou 989 convênios para a construção de 1.024 escolas da educação infantil. As metas de 2009 e 2010 são construir 1 mil novas escolas, sendo 500 a cada ano. Somando os recursos do Proinfância para o período 2007-2010, eles devem alcançar R$ 1,8 bilhão. Em 2009, o orçamento previsto é de R$ 441,47 milhões.

    Ionice Lorenzoni
  • A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira, 24, que pretende editar uma medida provisória para garantir os recursos de custeio para as creches e pré-escolas recém-inauguradas. A ação visa atender a reivindicação de prefeitos, que enfrentam um interregno entre a entrega da obra e o preenchimento do Educacenso, que é a referência para a distribuição dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para a educação infantil. A falha se reflete na oferta de alimentação escolar, contratação de professores e material didático-pedagógico.

    Iniciado em 2007, o Proinfância, programa de assistência financeira aos municípios e ao Distrito Federal para construção, reforma e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil, formalizou até agora 2.348 creches em 2.151 municípios. Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o programa prevê o repasse de recursos para a construção de 1.500 escolas em 2011.

    O anúncio foi feito durante cerimônia de inauguração, no Palácio do Planalto, de 54 creches em diversos municípios brasileiros, além da assinatura de 419 termos de adesão para a construção de mais 718 creches.

    Os recursos de custeio das creches e pré-escolas recém-inauguradas virão do orçamento do Ministério da Educação e complementarão as ações realizadas pelo Proinfância e pelo Fundeb.

    Alguns municípios dependem de investimento do Fundeb, cujo principal objetivo é promover a redistribuição dos recursos vinculados à educação, para atender as novas pré-escolas. Os investimentos do fundo são feitos de acordo com o número de alunos da educação básica, com base em dados do censo escolar do ano anterior.

    Diego Rocha

  • A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda, disse que o grande desafio da educação nos primeiros anos é consolidar a identidade da educação infantil como a primeira etapa da educação básica e ampliar a sua oferta. “Até 2000, as creches estavam vinculadas à assistência social, não havia clareza da educação infantil como direito”, explicou. A secretária destacou que o poder público é obrigado a oferecer vagas de educação infantil. “A matrícula não é obrigatória, mas a oferta da vaga é”, enfatizou.

    As políticas públicas voltadas para a educação infantil foram debatidas nesta terça, 15, no colóquio “Cultura e Primeira Infância”, uma realização da Embaixada da França, com colaboração do Ministério da Educação (MEC). Professores, estudantes e pedagogos que presenciaram os debates receberam informações sobre os programas do ministério voltados para a educação infantil, como o Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), e também sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

    Para ampliar a oferta de vagas na 1ª etapa da educação básica, o MEC criou em 2007 o Proinfância, programa voltado para a construção de creches e pré-escolas. Em seus dois primeiros anos de existência, o Proinfância atendeu a 979 municípios ao construir 1016 escolas de educação infantil, somando investimento total de R$ 714 milhões. A previsão de atendimento para 2009 é de 700 novas unidades.

    Pilar também enfatizou a importância do Fundeb para a educação infantil. Além das creches e pré-escolas públicas, o fundo atende as instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos para a oferta de educação infantil. Para que isso ocorra, é necessário que essas instituições assinem um convênio com a secretaria municipal de educação. Neste ano, o ministério lançou uma publicação para auxiliar a assinatura deste convênio.

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    Brasil debate com franceses política pública para crianças


    Assessoria de Comunicação Social da SEB
  • Rio de Janeiro— O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira, 7, no Rio, que pensar a educação no Brasil é pensar uma política que contemple da creche à pré-escola de forma sistêmica. “Esse é o alicerce da construção de todo o sistema”, disse o ministro, que fez palestra sobre os desafios para alfabetizar as crianças até oito anos ao participar da conferência Early Childhood: the International and Brazilian Experience (primeira infância: as experiências no Brasil e no mundo).

    O encontro, na Fundação Getúlio Vargas, em Botafogo (Zona Sul), tem a participação do economista norte-americano James Heckman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 2000. Mercadante destacou a importância dos trabalhos de Heckman para a formulação de políticas sociais destinadas à primeira infância em diversos países. “Os estudos mostram como esse crescimento na primeira infância é fundamental e decisivo para o desenvolvimento futuro das crianças”, disse.

    Dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 15,2% das crianças brasileiras com oito anos de idade ainda não estão alfabetizadas. Enquanto no Paraná e em Santa Catarina as taxas de não alfabetização nessa faixa etária ficam em 4,9% e 5,1%, respectivamente, o Maranhão, com 34%, e o Pará, com 32,2%, apresentam os casos mais graves.

    Um dos instrumentos do Ministério da Educação para melhorar os índices de alfabetização das crianças brasileiras é o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância). Ele surgiu para garantir a construção e a reforma de creches e pré-escolas públicas no Distrito Federal e municípios do país, além da aquisição de equipamentos para a rede física escolar.

    Com o apoio do Proinfância, o MEC tem como meta construir 6.427 estabelecimentos até 2014. O investimento será de R$ 7,6 bilhões, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

    Retorno — Economista, formado pela universidade de Princeton, Estados Unidos, James Heckman recebeu o prêmio Nobel em 2000 por sua contribuição na criação de métodos econométricos que ajudam a medir com precisão o impacto de políticas públicas. Segundo ele, o maior retorno que um país pode ter em educação é o investimento no primeiro ciclo de vida das crianças, quando elas estão construindo as habilidades não cognitivas e os traços de personalidade. “Eu acredito que o Brasil está indo nesse caminho, com estratégias de promoção da educação nos primeiros anos de vida da criança”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a apresentação do ministro

  • Com o governador e o vice do DF, Agnelo Queiroz e Tadeu Filippelli, o ministro Haddad defende investimentos no Entorno. (Foto: Fabiana Carvalho)O Distrito Federal vai ganhar, até o fim do ano, mais 50 unidades de educação infantil, por força de um protocolo de cooperação técnica e financeira entre a União, por meio do Ministério da Educação, e o governo local. A parceria, que também atende a expansão das universidades e dos institutos federais e a educação em tempo integral, tem o objetivo de melhorar os indicadores da rede distrital de educação.

    Na cerimônia de assinatura do acordo, ao lado do governador do DF, Agnelo Queiroz, e do vice, Tadeu Filippelli, o ministro da Educação, Fernando Haddad, ressaltou a inclusão do entorno do Distrito Federal entre as localidades que poderão receber investimentos.

    “Tanto a presidenta Dilma Rousseff quanto o governador Agnelo solicitaram que no plano de expansão das universidades e dos institutos federais fosse contemplado o entorno de Brasília”, observou Haddad. “Muitas vezes, a gente não se dá conta da quantidade de pessoas que moram ali e da baixa capacidade de investimento dos prefeitos. Com investimentos federais poderemos desenvolver aquela região”, afirmou Haddad.

    O acordo possibilitará projetos conjuntos nas áreas de infraestrutura da rede pública de ensino, práticas pedagógicas e da metodologia de avaliação da educação. Prevê também o aperfeiçoamento da gestão educacional e a formação continuada de professores. As unidades de educação infantil serão incluídas no Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância).

    Diego Rocha



  • O ministro da Educação, professor Ricardo Vélez Rodríguez, prorrogou nesta segunda-feira, 11, por mais seis meses, o prazo para que os municípios se adequem à resolução nº 3, de 23 de fevereiro de 2018, que prevê a utilização de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a finalização de obras inacabadas em todo o território nacional.

    Dados do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec) de 6 de março deste ano indicam que, em todo o Brasil, existem 945 obras com status de inacabadas, para as quais estados ou municípios não solicitaram nova pactuação com o objetivo de retomar a execução do empreendimento. Sob análise do FNDE, encontram-se 491 obras, enquanto 102 estão aptas à nova pactuação.

    Para o ministro da Educação, a assinatura do documento é um ato de grande relevância para os municípios, já que trata justamente de “um dos principais focos desta gestão”, que é “colocar o Estado a serviço da sociedade, com menos Brasília e mais Brasil”.

    O professor Ricardo Vélez Rodríguez destaca que “se cuidarmos do município, cuidaremos da democracia brasileira. Hoje o que a sociedade quer é ter o Estado a serviço dela, participar da criação de riqueza, poder participar ativamente da vida política e da tomada de decisões. Então, é nesse sentido que estamos focalizando toda a nossa política pública de educação. Fortalecer os municípios na grande tarefa de educar os futuros cidadãos. Essa é uma questão fundamental”.

    Na ocasião, o ministro reforçou ainda a necessidade de aprofundar a pauta construtiva para o país, “cujo primeiro ponto, a meu ver, é o pacto federativo. Gasta-se ali onde se arrecada. Os municípios precisam tomar certamente o lugar que lhes corresponde como parceiros do governo no desenvolvimento nacional”.

    O FNDE vem adotando critérios técnicos para permitir a retomada das obras por estados ou municípios que demonstrem a efetiva possibilidade de consecução do objeto. Por isso, até o momento, foram deferidas apenas 102 solicitações. "Podemos melhorar muito a educação brasileira se adotarmos como premissa básica respeitar a gestão estratégica diferenciada e parceria com os municípios, com os prefeitos, com os secretários de educação. Assim, nós conseguiremos conduzir o Brasil a um caminho continuado de resultados objetivos e crescentes para a boa educação do Brasil", pontuou o presidente da autarquia, Carlos Decotelli.

    O presidente do FNDE, Carlos Decotelli, assina a resolução (Foto: André Borges/MEC)

    Setembro – O novo prazo, ampliado até 25 de setembro de 2019, atende a uma solicitação feita por representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que apresentaram ao Ministério da Educação, em 28 de fevereiro, propostas para a educação do país. O prazo da resolução terminaria em 29 de março.

    O diretor-executivo da CNM, Gustavo Cezário, destacou a postura municipalista do atual governo, que tem recebido bem os pleitos dos municípios. “[O professor Ricardo Vélez Rodríguez] quis criar um plano de ação para imediatamente tomar providências sobre estas medidas. Aqui, hoje, constitui um pleito do movimento municipalista antigo, sendo atendido já pelo Ministério da Educação”, pontuou.

    Ele afirmou que a necessidade de resolver o problema das obras inacabadas vem desde 2017 e tem sido tratada também junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) e FNDE. Cezário aproveitou para solicitar apoio para a criação de novos mecanismos a fim de que os municípios possam garantir a manutenção dessas instituições.

    Entre as obras a serem concluídas, estão as do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) – uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação, que tem como objetivo garantir o acesso de crianças a creches e escolas, bem como a melhoria da infraestrutura física da rede de educação infantil.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estão abertas as inscrições para o 1º Encontro Nacional do Proinfância, a ser realizado de 25 a 29 de maio, em Brasília. Promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em parceria com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, o evento objetiva orientar municípios quanto ao cumprimento de exigências técnicas na elaboração de propostas de recebimento de recursos federais para a construção de creches e pré-escolas.

    Com público estimado de 1.300 participantes – exclusivamente engenheiros e arquitetos designados pelas prefeituras para desenvolver os projetos de implantação das obras –, o encontro atenderá os municípios prioritários do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). “A responsabilidade do FNDE é disseminar conhecimento técnico para apoiar os municípios na execução de seus planejamentos educacionais”, afirma o coordenador geral de análise de projetos, Tiago Lippold Radunz.

    A programação abordará temas como habilitação da entidade, documento de dominialidade, propositura de convênio, documentação de engenharia e monitoramento de obras. Haverá, ainda, um dia apenas para atendimento técnico individualizado.

    Acessibilidade – O objetivo do programa é transferir recursos ao Distrito Federal e aos municípios que aderiram ao Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de Ações Articuladas (PAR) para a construção e a aquisição de equipamentos e móveis para creches e pré-escolas públicas de educação infantil.

    As escolas construídas ou reformadas no âmbito do programa devem dar prioridade à acessibilidade, fazendo as adequações necessárias, a fim de permitir seu uso por pessoas com deficiência. Entre outras exigências, precisam criar e sinalizar rotas acessíveis para ligar os ambientes de uso pedagógico, administrativo, recreativo, esportivo e de alimentação (salas de aula, fraldários, bibliotecas, salas de leitura, salas de informática, sanitários, recreio coberto, refeitório, secretaria etc).

    973 escolas – Entre 2007, ano de sua criação, e 2008, o Proinfância investiu na construção de 973 escolas em 939 municípios. A meta para 2009 é financiar mais 500 unidades, assim como em 2010. No total, os recursos transferidos por meio do programa devem ultrapassar a marca de R$ 1,8 bilhão de 2007 até o fim de 2010. Somente em 2009, o orçamento previsto é de R$ 441,47 milhões.

    As inscrições para o 1º Encontro Nacional do Proinfância vão até 12h do dia 15 de maio e devem ser feitas via formulário.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Recursos de aproximadamente R$ 13 milhões estão à disposição de diversos municípios de todas as regiões do país para a construção de escolas da educação infantil e adequação de estruturas de quadras esportivas escolares. A liberação, sob responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, faz parte da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

    Do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) foram destinados R$ 9,2 milhões. O programa foi criado em 2007 para prestar assistência financeira, em caráter suplementar, ao Distrito Federal e aos municípios que firmaram o termo de adesão ao plano de metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de Ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e à aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas.

    Para a adequação de quadras poliesportivas, o FNDE liberou R$ 3,8 milhões.

    Os valores detalhados podem ser conferidos na página do FNDE na internet.

    Assessoria de imprensa do FNDE
  • Dilma, ao lado de Mercadante, na inauguração em Betim: “Estamos criando o presente e o futuro do Brasil; levar a criança para a creche garante uma vida melhor e uma oportunidade melhor para ela” (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Betim (MG) —As comunidades de Vila das Flores e Sítio Poções, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, veem com grande expectativa a primeira unidade de educação infantil no município. O Centro Infantil Wilma Costa Pinto Afonso já tem 148 crianças matriculadas e até a próxima semana receberá um total de 248 estudantes até cinco anos de idade. É a primeira creche na cidade mineira com o padrão do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) do Ministério da Educação.

    A cozinheira Maria do Rosário de Fátima, 46 anos, quatro filhos, um deles de quatro anos, já matriculado no centro, está confiante nos benefícios que a creche perto de casa representa. “A unidade é ótima; as crianças vão ficar seguras”, afirmou. Ela acredita que os alunos vão aprender mais e ter um desenvolvimento melhor. Maria do Rosário tem ainda 12 netos. Um deles, também com quatro anos, já frequenta a escola. Outros dois aguardam vaga.

    Outra mãe que mantém esperanças sobre um futuro melhor para a filha é Angelice Andrade, que matriculou Ana Luiza, três anos. “Minha filha poderá desenvolver a capacidade física, moral e intelectual”, disse. Kali Almeida de Souza, pai de Paulo Sérgio, cinco anos, tem as mesmas expectativas. “Ele poderá apreciar coisas que eu não posso oferecer”, afirmou. “Agradeço à instituição por oferecer o máximo para ele poder vivenciar um dos melhores momentos da vida.”

    Preparação
    — A assessora pedagógica da unidade, Shirley da Conceição Monteiro Lourenço, 33 anos de magistério, com especialização em educação infantil, ênfase em brincar, explica que a comunidade do entorno do centro é carente. Por isso, a formação adequada para as crianças vai representar muito. “Não só para os pais trabalhadores”, disse. “É um direito da criança desenvolver a afetividade, o lúdico aprender por meio de brincadeiras”, afirma.

    Segundo Shirley, as crianças que frequentam a educação infantil são preparadas para a alfabetização por meio do letramento. Elas aprendem letras e números e desenvolvem a emoção, sempre com a participação familiar.

    O centro infantil foi inaugurado nesta sexta-feira, 11, pela presidenta da República, Dilma Rousseff, e pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. As instalações da escola compreendem laboratório de informática, biblioteca, refeitório, berçário e oito salas de aulas.

    Adriane Cunha
  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, inauguraram na manhã desta sexta-feira, 11, no município de Betim, Minas Gerais, mais uma creche construída com recursos do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância). O Centro Infantil Wilma Costa Pinto Afonso, no bairro de Sítio Poções, atenderá 248 crianças até cinco anos de idade. Recursos de R$ 1,3 milhão foram investidos na construção da creche.

    Para a presidenta Dilma Rousseff, é importante ver a creche não apenas como um local para deixar os filhos e poder trabalhar, mas para o desenvolvimento da própria criança. É uma forma, segundo ela, de “atacar na raiz” a diferença de oportunidades. “Estamos criando o presente e o futuro do Brasil”, disse Dilma. “Levar a criança para a creche garante uma vida melhor e uma oportunidade melhor para ela. Lá serão despertadas qualidades que serão importantíssimas para enfrentar a disputa no mercado de trabalho por um emprego cada vez maior.”

    A presidenta também lembrou a proximidade do Dia das Mães e a responsabilidade assumida pelo governo federal de construir unidades de educação infantil em todo o país. “Creche não é só o nosso presente de Dia das Mães, mas uma responsabilidade do governo federal”, salientou.

    Durante a solenidade em Betim, também foram entregues as chaves de 1.160 moradias a beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. O ministro Aloizio Mercadante destacou a importância de os moradores receberem as chaves do primeiro imóvel próprio e enfatizou que a chave para o futuro é permitir que os filhos dessas famílias possam frequentar a creche também inaugurada.

    Mercadante disse ser fundamental que as mães possam deixar seus filhos na creche para trabalhar e, mais do que isso, a educação de qualidade que os filhos terão. “A criança precisa desenvolver os estímulos pedagógicos adequados, aprender a escrever e a ler até os oito anos”. De acordo com o ministro, “tudo começa nas creches” e o caminho do futuro é a escola. “Vamos combater a desigualdade no país por meio da escola”, disse.

    A solenidade teve a participação, também, dos ministros das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e da prefeita de Betim, Maria do Carmo Lara, entre outras autoridades.

    Segundo a coordenadora de educação infantil do município, Consuelo Maria Arruda Ribeiro, a meta na cidade é construir 13 unidades de educação infantil e oferecer cerca de 3 mil vagas até o próximo ano. Ainda este ano, a prefeitura pretende colocar em funcionamento outras duas creches, em agosto e em dezembro. A oferta chegará a 500 vagas.

    Lançado em 2007, o Proinfância presta assistência financeira suplementar ao Distrito Federal e a municípios que assinaram termo de adesão ao plano de metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de Ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e unidades públicas da educação infantil.

    Até 2010, o Proinfância firmou convênios para a construção de 2.528 creches e pré-escolas. Em 2011, passou a integrar a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2). Assim, pode financiar 6.427 escolas de educação infantil em municípios de todo o país até 2014.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Técnicos da secretaria de Educação do Rio Grande do Norte, engenheiros e arquitetos de prefeituras do estado vão participar nesta sexta-feira, 18, em Natal, de capacitação em elaboração de projetos destinados a pedir recursos federais para construção de creches e pré-escolas. O dinheiro é repassado pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância).

    Desde a criação, em 2007, até o ano passado, o programa investiu cerca de R$ 1,4 bilhão para erguer 1.722 escolas em 1.635 municípios. No mesmo período, 65 prefeituras do Rio Grande do Norte assinaram convênios para construir 70 escolas, em um investimento de R$ 72 milhões.

    O encontro na capital potiguar objetiva aumentar o número de convênios no estado este ano. Até agora, 14 prefeituras são atendidas, com repasses de R$ 15,3 milhões. “Há uma série de exigências técnicas que condicionam a assinatura do convênio”, afirma o coordenador-geral de infraestrutura educacional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Tiago Radunz. “Entre eles, a necessidade de o gestor apresentar o título de posse do terreno no qual a escola será construída e de comprovar a demanda de crianças até seis anos no plano de ações articuladas.”

    Paralelamente ao encontro, haverá orientações sobre a construção de escolas quilombolas e indígenas, com técnicos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação e da Fundação Nacional do Índio (Funai). Também está prevista capacitação relativa ao programa Água na Escola, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

    Esse modelo de encontro está programado para o Piauí, na segunda-feira, 21; Pará, no dia 24; Maranhão, em 6 de julho, e Bahia, em 13 e 14 de julho.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • O mobiliário de creches e de pré-escolas deve garantir a segurança, a saúde e o bem-estar das crianças e demais pessoas no ambiente escolar (foto: João Neto/MEC – 13/6/13)A dimensão do mobiliário de creches e de pré-escolas é considerada importante para a segurança, a saúde e o bem-estar das crianças e das pessoas que as atendem no ambiente escolar. A projeção ergonométrica dos móveis deve permitir o uso conforme a idade, capacidade física, tamanho, força física, conforto e mobilidade dos estudantes.

    Para atender esses requisitos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) criou um manual para mobiliário e equipamentos de creches e pré-escolas do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância). O guia deve ser adotado pelas prefeituras que participam do programa.

    O manual trata da qualidade técnica, ergonômica e estética dos equipamentos, tópicos que devem ser considerados no aparelhamento de unidades da educação infantil que abrigam crianças com até cinco anos de idade. A qualidade técnica considera a eficiência do produto na execução de suas funções e a facilidade de manutenção e limpeza. A qualidade ergonômica diz respeito à facilidade de manuseio, adaptação antropométrica e compatibilidade de movimento. A qualidade estética leva em conta a combinação de formas, cores, uso de materiais e textura.

    Para facilitar a encomenda e aquisição de materiais adequados à finalidade da educação infantil, o manual apresenta conjuntos para cada espaço da escola. O kit para refeitório, por exemplo, lista equipamentos como mesas e bancos, com dimensões para uso em cada idade e recomendações sobre acabamento, altura e comprimento. Os itens para repouso das crianças abrangem berços (dimensões, cores, altura, acabamentos), colchões para berços, colchonetes para repouso, cadeiras de alimentação, colchonetes para trocador em creches e placas-tatames. Na parte de higiene e alimentação de bebês estão relacionadas banheiras e poltronas para amamentação.

    Quanto ao mobiliário da sala de atividades escolares, o guia descreve tipos e tamanhos de mesas e cadeiras para faixas acima de dois anos de idade. Para o espaço multiuso e sala de informática, lista todos os equipamentos necessários ao ambiente. A área externa de lazer deve contar com balanço, túnel lúdico, gira-gira-carrossel, casa de bonecas, escorregador e gangorra para crianças com mais de três anos de idade.

    Na parte do manual que cuida do setor administrativo da escola estão relacionados tipos de armários, cadeiras, arquivos, roupeiros, mesa de reunião, mesa de trabalho, kit de primeiros socorros e sofá. A cozinha deve estar equipada com mesa de refeição para adultos e cadeiras, além de eletrodomésticos como fogão, geladeira, lavadora de louças, liquidificador e espremedor de frutas. Para a lavanderia estão relacionados itens como máquinas lavadora e secadora, tanque, mesa e ferros de passar. Estão descritos ainda aparelhos de ar condicionado, ventiladores e bebedouros.

    Com 80 páginas, o manual do FNDE traz ainda a relação de lotes para cotação de preços e as plantas baixas de todos os ambientes, com a distribuição de móveis e equipamentos.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o manual Mobiliário Escolar

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  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu R$ 17,5 milhões a municípios de 17 estados brasileiros nos dias 2 e 3 de março. Os recursos foram repassados a convênios celebrados com a autarquia para aquisição de ônibus novos, do programa Caminho da Escola, e para a construção de creches por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância).

    Entre os municípios beneficiados no dia 2 de março com recursos do Caminho da Escola ou do ProInfância estão Barra (BA), Tamboril (CE), Bonfinópolis (GO), Turvelândia (GO), Bela Vista do Maranhão (MA), Vila Nova dos Martírios (MA), Itapagipe (MG), Borborema (PB), Itabaiana (PB), Araçoiaba (PE), Manoel Emídio (PI), Guaira (PR), Butia (RS), Faxinal do Soturno (RS), Paim Filho (RS), Palmeira (SC), União do Oeste (SC), Malhador (SE), Cajati (SP), Franco da Rocha (SP), Irapuã (SP), Itariri (SP), Mirassol (SP), Nhandeara (SP), São José do Rio Pardo (SP), Sete Barras (SP), Viradouro (SP) e Campos Lindos (TO).

    No dia 3 de março foram contemplados os municípios de Itajuipe (BA), Santo Estevão (BA), Sítio do Mato (BA), Leopoldo de Bulhões (GO), Mambaí (GO), Uberaba (MG), Brasilândia (MS), Novo Horizonte do Sul (MS), Ipixuna do Pará (PA), Jaicos (PI), Guaira (PR), Coronel João Pessoa (RN), Pedra Preta (RN), Viçosa (RN), Porto da Folha (SE), Avanhandava (SP), Barbosa (SP), Embaúba (SP), Gabriel Monteiro (SP), Manduri (SP) e São Pedro (SP).

    O valor destinado a cada município pode ser conferido no portal do FNDE na internet, em www.fnde.gov.br.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Almofadas coloridas para enfeitar o banco de alvenaria na entrada da escola e móbiles sobre os berços são detalhes que os educadores da Escola Municipal Gilda Zanetti Mansano, de São José do Rio Pardo (SP), prepararam para receber as 220 crianças da educação infantil. A escola, no bairro Buenos Aires, iniciou as atividades no primeiro semestre deste ano.

    Como São José do Rio Pardo, 320 municípios brasileiros construíram escolas de educação infantil com recursos do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) do governo federal. Em todo o país, estão em construção 1.972 escolas financiadas pelo programa, segundo dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    De acordo com a secretária municipal de educação de São José do Rio Pardo, Rita de Cássia Zanetti Manzoni, a nova escola atende crianças de um complexo de bairros nos quais a procura por matrículas é muito grande. O atendimento é feito das 7h às 18h. A unidade de ensino conta com oito professores graduados em pedagogia. Três cozinheiras revezam-se na preparação de cinco refeições servidas aos estudantes durante o dia.

    Para Rita de Cássia, a construção da escola garantiu o acesso à educação de crianças que ficavam em casa, eram cuidadas por vizinhos ou passavam o dia à frente da televisão. “Na escola, elas ouvem música e histórias, brincam, participam de atividades lúdicas, têm alimentação adequada e são educadas”, diz a diretora.

    A escola tem 1.402 metros quadrados de área construída e ocupa terreno de 3.099 metros quadrados. São José do Rio Pardo, cidade de 51,9 mil habitantes, fica a 260 quilômetros da capital.

    Outro município paulista, Jeriquara, na microrregião de Franca, tem 3.168 habitantes, segundo o censo de 2010 do IBGE, e apenas uma escola de educação infantil, construída com recursos do Proinfância. A Creche Escola de Educação Infantil Orfeu Alves Costa atende 190 estudantes das áreas urbana e rural.

    A instituição de ensino começou funcionar em 2010, em dois turnos. No primeiro semestre deste ano, com a chegada dos móveis do berçário, abriu matrículas na creche em tempo integral. O berçário funciona das 6h50 às 16h30. De acordo com a diretora, Ana Borges, as crianças residentes na área rural chegam à escola em ônibus escolar adaptado para menores de seis anos. O atendimento é feito por nove professores graduados em pedagogia.

    No ensino fundamental, Jeriquara tem cerca de 300 estudantes de seis a 14 anos de idade matriculados na rede pública. O ensino médio oferecido na cidade é de responsabilidade do estado.

    Sul — Na região metropolitana de Porto Alegre, o município de Sapiranga, 75 mil habitantes, também construiu uma escola de educação infantil com recursos do Proinfância. As aulas na Escola Municipal Dona Lindu, no bairro São Jacó, vão começar em 10 de agosto.

    Segundo a supervisora de educação infantil do município, Jeane Ely Ev, a escola Dona Lindu vai atender crianças em situação de extrema pobreza, filhas de trabalhadores da indústria de calçados e da economia informal. Os mais pobres ganharão prioridade nas matrículas. Meninos e meninas com até três anos de idade terão educação em tempo integral (das 6h30 às 18h); os de quatro e cinco anos, em dois turnos, das 6h30h às 12h e das 12h30h às 18h.

    Sapiranga tem 13 pequenas escolas ou salas de educação infantil, nas quais estudam 3,7 mil crianças.

    Também na região metropolitana de Porto Alegre, a Escola Municipal de Educação Infantil Maria do Carmo Fanfa Florisbal, do município de Charqueadas (33,5 mil habitantes), está com matrículas abertas. Construída com repasses do Proinfância, a unidade de ensino vai receber os estudantes no início de agosto. O atendimento será feito das 7h45 às 17h.

    Andréia Bueno da Silva, supervisora de educação infantil da cidade, explica que a opção pelo turno integral respeita as necessidades dos pais, que trabalham no comércio ou na indústria metalúrgica. Com o início das aulas, a cidade passa a contar com oito unidades de educação infantil.

    Proinfância — Criado em abril de 2007, o Proinfância integra o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O objetivo básico é prestar assistência financeira suplementar ao Distrito Federal e a municípios na construção de unidades, aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e escolas de educação infantil públicas.


    Ionice Lorenzoni



    Confira os 320 municípios que concluíram escolas de educação infantil financiadas pelo Proinfância
  • A terceira lista de municípios que receberão recursos do governo federal para a construção de escolas de educação infantil e quadras poliesportivas cobertas, no âmbito do Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 14. Da relação constam 83 cidades beneficiadas com 138 creches, além de 74 prefeituras que receberão 117 quadras de esporte escolares. Os recursos são provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

    Neste ano, já foram aprovados projetos de 471 municípios para a edificação de 856 creches e de 249 prefeituras para a construção de 454 quadras.

    Os contemplados fazem parte dos grupos 1 e 2 do PAC 2. O grupo 1 é formado pelas 12 maiores regiões metropolitanas do país e por municípios com mais de 70 mil habitantes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e com mais de 100 mil habitantes nas regiões Sudeste e Sul. Este grupo atinge cerca de 60% da população brasileira. No grupo 2, estão os municípios com 50 mil a 70 mil habitantes no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e 50 mil a 100 mil habitantes no Sudeste e Sul.

    Projetos– O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) oferece dois projetos de escolas de educação infantil. O projeto tipo B tem capacidade para 240 crianças de zero a cinco anos, em dois turnos, e conta com oito salas pedagógicas, sala de informática, cozinha, refeitório, pátio coberto, secretaria, sanitário para pessoas com necessidades especiais, entre outros ambientes. Já o tipo C atende 120 crianças em dois turnos, com quatro salas pedagógicas e os mesmos espaços previstos no tipo B.

    O FNDE também repassa recursos para a construção de escolas de educação infantil com projetos dos municípios, desde que de acordo com padrões de qualidade exigidos pela autarquia. No caso da quadra de esportes, é fornecido apenas um projeto, que deve obrigatoriamente ser seguido.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Acesse a lista completa dos municípios beneficiados

  • O ProInfância é um programa de assistência financeira ao Distrito Federal e aos municípios para a construção, reforma e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

     

    O objetivo é garantir o acesso de crianças a creches e escolas de educação infantil públicas, especialmente em regiões metropolitanas, onde são registrados os maiores índices de população nesta faixa etária.

     

    Acesse aqui

  • Em 2009, foram firmados 603 convênios para a construção de 650 creches e pré-escolas, com investimentos de R$ 396,6 milhões (Foto: Arquivo/MEC)Lançado em 2007, o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) superou em 30% a meta estabelecida para 2009. Foram firmados 603 convênios para a construção de 650 creches e pré-escolas, com investimentos de R$ 396,6 milhões — a previsão era a de financiar 500 escolas.

    Gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o programa conclui o terceiro ano de atuação com o financiamento de 1.667 creches em todo o Brasil. “Superamos a expectativa e conseguimos consolidar o maior programa do governo federal de estímulo à educação infantil”, diz o coordenador-geral de infraestrutura educacional do FNDE, Tiago Radunz.

    Além de repassar recursos para a construção de escolas com capacidade para atender de 120 a 240 crianças até cinco anos de idade, o Proinfância iniciou nova fase em novembro do ano passado. Foram firmados 214 convênios para mobiliar e equipar unidades do programa. Mais de R$ 100 mil foram destinados à aquisição de móveis e equipamentos diversos.

    “Os convênios são feitos automaticamente para as escolas que estão ficando prontas. As especificações dos itens a serem adquiridos foram feitas pelo FNDE em parceria com o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial)”, afirma Radunz. A expectativa para este ano é firmar convênios para a construção de mais 500 creches e de repassar novos recursos para a compra de móveis e equipamentos.

    Assessoria de Imprensa do FNDE
  • Estão liberados a estados e municípios recursos de aproximadamente R$ 128,4 milhões, referentes ao Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate), ao Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) e a convênios. Os repasses foram feitos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    A transferência para o transporte escolar, de R$ 60,3 milhões, corresponde à quarta de nove parcelas para atendimento a estudantes da educação básica residentes na zona rural. O repasse é feito automaticamente, sem necessidade de convênio. O orçamento do programa para este ano é de R$ 644 milhões.

    Aos convênios foram destinados R$ 66,9 milhões, oriundos do programa Caminho da Escola, do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) e do Plano de Ações Articuladas.

    O repasse de R$ 1,06 milhão do PDE foi destinado a 57 caixas escolares de instituições de ensino que implementam o projeto de planejamento apresentado durante a adesão ao Compromisso todos pela Educação.

    Os valores podem ser conferidos na página eletrônica do FNDE.


    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
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