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  • O dia do profissional que promove a saúde e a qualidade de vida da população, o educador físico, é comemorado nesta sexta-feira, 1º de setembro. A data foi escolhida por ser a mesma em que a profissão foi regulamentada, em 1998, quando foram criados os conselhos federal e estaduais de educação física. Ao professor de educação física cabe trabalhar com as habilidades cognitivas das crianças, o equilíbrio, a disciplina e a concentração.

    Sob a orientação desse profissional, é possível praticar atividades físicas respeitando os limites de cada um e as características individuais, garantindo assim o bem-estar dos praticantes em todas as faixas etárias, como explica o professor de educação física Tiago Drummond. “O profissional de educação física está relacionado com todas as faixas etárias. Desde o nascimento até a terceira idade. Ele vai trabalhar o desenvolvimento físico, motor, cognitivo e social das crianças. Sempre partindo das atividades mais simples para as mais complexas”, diz.

    Já com os jovens, explica Drummond, busca-se mais do que o bem-estar.  “Ele vai trabalhar com jovens incluindo-os no meio esportivo, social, buscando o respeito mútuo, a coletividade, a cooperação”, acrescenta. Ainda de acordo com ele, na fase adulta o trabalho se volta à manutenção, a formação de grupo social e a reintegração de uma pessoa que uma vez deixou o esporte e está tentando vincular de novo. Tiago Drummond é professor de educação física há 11 anos e acrescenta que, além de garantir a qualidade de vida das pessoas, as atividades físicas ajudam a prevenir vários tipos de doenças.

    De acordo com ele, algumas dessas doenças passaram a ser preocupação recorrente entre as pessoas que procuram o profissional. “A gente está dando mais ênfase para essa parte, que é a parte da diabetes, da hipertensão e das doenças cardiovasculares, que está matando muita gente. E o profissional da educação física trabalha na manutenção da saúde. Ele vai ser responsável por fazer a aferição da frequência da pressão arterial, para saber como está o coração dessa pessoa, para fazer um trabalho mais bem elaborado. Então só o profissional de educação física vai poder realmente fazer esse trabalho.”

    Depois de se formar, o profissional tem dois caminhos. Para aqueles que escolherem a licenciatura, atuarão exclusivamente com alunos do ensino fundamental e médio, dando todo o suporte para o desenvolvimento dos estudantes. Já para quem optou pelo bacharelado, há várias possibilidades, algumas mais tradicionais como musculação e ginástica, outras em moda, a exemplo do crossfit, o treinamento funcional e o personal trainer.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A Lei nº 9.394/96 dispõe para a Educação Básica:

    A Educação Física é componente curricular obrigatório da Educação Básica, sendo sua prática facultativa ao aluno nos casos acima.
    A Educação Física não é mais componente curricular obrigatório do ensino superior de graduação.

    Leia os pareceres sobre o tema relativos à Educação Básica e Educação Superior pelos link abaixo:

    Educação Básica/Educação Superior

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    Pesquisas apontam que a prática esportiva é predominante nas aulas de educação física. Desde a paixão nacional, o futebol, até o vôlei, o handebol e o basquete, de forma geral são os esportes coletivos que se sobressaem na disciplina. Entretanto, a educação física tem uma função que vai além do desenvolvimento técnico em determinados esportes. Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais, a disciplina deve incorporar as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos alunos.

     

    O assunto é objeto de estudo do doutor em sociologia do esporte e professor da Universidade Federal do Espírito Santo, Valter Bracht. Segundo ele, suas pesquisas revelaram um consenso na disciplina: muitos acreditam que o esporte, por si só, é educativo. “Com isso, basta dar uma bola e pronto”, destaca. Segundo ele, este fenômeno ainda é conseqüência da política das décadas de 1960 e 1970, quando a educação física tinha uma carga horária obrigatória de três horas semanais e priorizava o treinamento e a descoberta de atletas de alta performance.

     

    Mais do que estimular a prática de uma determinada modalidade esportiva, a educação física tem a função de permitir que os alunos vivenciem outras culturas. “Ao invés de entender a educação física escolar como algo biológico, é necessário percebê-la como uma manifestação de cultura, na qual o aluno precisa não só saber executar os movimentos certos como também entender a importância dessa cultura”, justifica. Para Bracht, não se trata de negar o esporte, mas apenas considerá-lo como uma das manifestações da cultura corporal.

     

    Bracht defende a ampliação dos movimentos culturais como tema nas aulas de educação física. “Também fazem parte da nossa cultura corporal as danças e as ginásticas, sejam elas acrobáticas ou circenses”, diz. Além disso, há outros esportes menos convencionais que estão, em alguns casos, mais difundidos entre os jovens. “Tem mais adolescente andando de skate do que jogando basquete”, exemplifica o especialista. Ele propõe ainda uma aula de educação física com atividades que passem pelo arvorismo e até mesmo pelo rapel.


    Leia outras notícias sobre o tema educação física na escola no Jornal do Professor.


    Renata Chamarelli

  • As aulas de judô estão entre os principais atrativos do projeto esportivo desenvolvido na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Anísio Teixeira, em Ariquemes (RO). A escola também oferece aulas de futsal, handebol, vôlei, xadrez e caratê aos 1.470 alunos matriculados em turmas da educação básica regular e da educação de jovens e adultos.

    “Vários estudos comprovam que crianças e adolescentes praticantes de esportes e fisicamente ativos têm a capacidade de aprender sensivelmente melhorada. Isso por si só já justifica o esporte na escola”, afirma Lucas Henrique da Silva, professor de judô desde o ano 2000. Ele é voluntário do projeto Judô Anísio desde 2011. Lucas revela, no entanto, a existência de outros fatores influenciados pelo esporte no ambiente escolar, que incluem a melhoria nas relações sociais entre os alunos, o controle da agressividade e a percepção da autoimagem, além de aspectos relacionados à saúde.

    De acordo com Lucas, embora o judô seja uma modalidade individual, é possível verificar o espírito de grupo que se cria entre os alunos quando passam a integrar equipes em viagens para participar de competições. “Os alunos passam a se relacionar de forma mais próxima e fraterna e criam vínculos de amizade mais sólidos”, relata. De acordo com o professor, isso deixa os estudantes predispostos a cumprir tarefas que se apresentem como condições para manter a equipe integrada.

    Lucas entende que a prática do esporte está intimamente ligada às competições. Para alguns alunos, segundo ele, as competições são fatores de motivação. Para outros, são vistas como meios de superação de limites, de desafio pessoal. “A competitividade, quando estimulada na medida certa, sem excessos e na idade correta, é importante ferramenta de educação emocional, que visa a desenvolver no indivíduo a capacidade de controle emocional e dos níveis de ansiedade, coragem, cautela, ponderação e reflexão”, avalia o professor, que tem licenciatura em educação física.

    Desenvolvimento — Na visão de Selma Cristina Dionísia, que dirige a escola há dez anos, a prática esportiva como instrumento educacional visa ao desenvolvimento integral dos alunos. “Implantamos o esporte na escola para atrair o estudante na busca da aprendizagem e para que realmente possamos desenvolver o aluno plenamente”, diz. Bem recebido pela comunidade, o projeto esportivo desenvolvido na escola Anísio Teixeira tem participação de estudantes de outras instituições de ensino.

    Para Selma, o esporte capacita os alunos a lidar com as necessidades, desejos e expectativas. Dessa forma, eles podem desenvolver as competências técnica, social e comunicativa, essenciais ao processo de crescimento individual e social. Ela considera o esporte essencial na educação, pois não só contribui para que o aluno alcance diferentes maneiras de aprender um movimento, mas para se integrar ao meio social. “É um aprendizado que serve para diversos momentos na vida”, diz Selma. Há 22 anos na área da educação, ela tem licenciatura em pedagogia e pós-graduação em gestão escolar.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e no blogue da EEEFM Anísio Teixeira

  • O programa de pós-graduação em educação física da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizará, de 6 de março a 7 de abril próximos, a Escola de Altos Estudos, com o tema Desenvolvimento Profissional de Treinadores Esportivos: Formação e Intervenção. O curso, com aulas em inglês, abrangerá investigação na área de desenvolvimento e intervenção profissional de treinadores esportivos; aprendizagem profissional, desenvolvimento profissional e intervenção profissional de treinadores.

    Está confirmada a participação dos professores Pierre Trudel e Jean Côté, das universidades canadenses de Ottawa e Queens.

    Na Escola de Altos Estudos são desenvolvidas atividades de cooperação acadêmico-internacional na forma de cursos de curta duração. A iniciativa é da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação, voltada para a cooperação acadêmica e para o intercâmbio internacional em cursos e programas de pós-graduação stricto sensu. Professores e pesquisadores estrangeiros de elevado conceito internacional vêm ao Brasil para a realização de cursos que fortaleçam, ampliem e qualifiquem os programas de pós-graduação de instituições brasileiras.

    Mais informações no cronograma do curso.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes e da assessoria da UFSC

  • Ao perceber que seus alunos classificavam as aulas teóricas de educação física como monótonas e chatas e que, durante as práticas esportivas, eles só se interessavam por futebol, a professora Laís Cecília da Silva Borges resolveu desenvolver um trabalho que os motivasse. Surgiu assim o projeto Sedentarismo x Atividade Física – Uma Luta Diária.

    Desenvolvido em 2015, com alunos do sexto ano do ensino fundamental da Escola Municipal Rural de Tempo Integral Ponte de Pedra, no município goiano de Paraúna, o trabalho foi criado para mudar os hábitos alimentares e físicos da comunidade escolar, mostrar a importância da prática de atividades físicas e acabar com o sedentarismo. A escola, de educação infantil e ensino fundamental, está localizada no assentamento Ponte de Pedra, a cerca de 60 quilômetros da sede do município.

    Antes de dar início ao projeto, Laís observou que os estudantes apresentavam vícios alimentares prejudiciais à saúde originados por hábitos de família. Decidiu então torná-los orientadores dos familiares quanto à necessidade de optar por alimentos saudáveis no lugar dos industrializados, instantâneos. O primeiro passo foi buscar ajuda profissional na Secretaria Educação do município. “Desenvolvemos encontros semanais com profissionais da saúde, como nutricionista, médico, fisioterapeuta e psicólogo”, explica.

    A professora criou um grupo, o Medida Certa, formado por representantes da escola e da comunidade, para participar de caminhadas e de sessões de reeducação alimentar. A partir das explicações recebidas dos profissionais, os estudantes desenvolveram uma sequência de atividades com o grupo. O projeto também incluiu uma oficina culinária, na cozinha da escola, na qual os participantes puderam aprender receitas de refeições saudáveis.

    “Tivemos grandes conquistas”, destaca a professora. Uma das participantes perdeu 18 quilos. Para Laís, constatar que o projeto fez diferença na vida de muitas pessoas foi prazeroso e satisfatório. Mas o que a deixou mais feliz foi ver pessoas sedentárias adotarem a prática de atividades físicas.

    Segundo a professora, os alunos contribuíram bastante com o projeto, ao dar ideias. “Eles participaram efetivamente em toda a execução e enriqueceram a aprendizagem sobre o assunto tratado no projeto”, ressalta.

    Prêmio — O projeto Sedentarismo x Atividade Física incluiu a professora Laís entre os ganhadores da nona edição do Prêmio Professores do Brasil, na categoria sexto ao nono ano do ensino fundamental. “O reconhecimento que tive após o prêmio foi muito bom, mas o reconhecimento pessoal foi mais importante ainda, por saber que, por mais difícil que seja, não há nada melhor que ser algo a mais na vida dos meus alunos.”

    Estudante de pedagogia, Laís atua como professora há dois anos. Além de lecionar educação física em turmas do sexto ao nono ano, ela dá aulas de matemática no sexto ano.

    Na visão da professora Mirian da Costa Tavares, diretora da escola há sete anos, é relevante para ela e para toda a comunidade escolar ser representada por uma professora classificada entre as 30 melhores do Brasil. “Nossa instituição, que antes sofria preconceito por ser escola do campo, já está recebendo reconhecimento pela qualidade do ensino”, salienta Mirian. Com formação em curso normal superior e pós-graduação em psicopedagogia, ela atua na área da educação há 13 anos.

    Edição — A nona edição do Prêmio Professores do Brasil selecionou, em 2015, 30 experiências pedagógicas desenvolvidas por professores das cinco regiões brasileiras. Os trabalhos foram destacados entre 11.812 inscritos, nas categorias creche; pré-escola; ciclo de alfabetização: primeiro, segundo e terceiro anos – anos iniciais do ensino fundamental; quarto e quinto anos – anos iniciais do ensino fundamental; sexto ao nono ano – anos finais do ensino fundamental; ensino médio. Cada um dos 30 professores recebeu prêmio de R$ 7 mil. Cada categoria teve um professor destacado para receber prêmio extra, no valor de R$ 5 mil.

    A partir de 2015, o Prêmio Professores do Brasil passou a integrar a iniciativa Educadores do Brasil, ao lado do Prêmio Gestão Escolar, do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed). Assim, a entrega dos prêmios a professores e diretores de escolas foi realizada pela primeira vez, este ano, em conjunto.

    O Prêmio Gestão Escolar selecionou 22 escolas como destaques estaduais, com premiação de R$ 6 mil para cada uma. As cinco escolas indicadas como destaque regional receberam R$ 10 mil. O Colégio Estadual Professora Maria das Graças Menezes Moura, de Itabi, Sergipe, foi escolhido como escola referência Brasil, com premiação de R$ 30 mil.

    Os resultados dos prêmios estão na página da iniciativa Educadores do Brasil na internet.

    Fátima Schenini

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  • Paraíso do Tocantins (TO), 18/11/2016 — O estudante Phelipe Mesquita Mota, do primeiro ano do curso de ensino médio integrado em informática do campus de Paraíso do Tocantins do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Tocantins (IFTO), nunca havia participado efetivamente de uma aula de educação física. Deficiente visual, ele mal conhecia os esportes alternativos para deficientes. Seus colegas, no entanto, pensaram diferente e se mobilizaram para aprender a jogar com ele.

    A atividade é coordenada pelo professor de educação física Avelino Pereira Neto. Ele explicou que a ideia surgiu porque a turma tem um aluno com baixa visão que não conseguia participar das atividades da disciplina com os colegas. “O objetivo é fazer com que eles trabalharem em equipe e percebam seus limites”, explicou.

    A primeira aula prática de golbol ocorreu no ginásio de esportes do campus, no último dia 11, mas antes disso os alunos fizeram uma pesquisa interdisciplinar sobre o tema. “Eles já fizeram apresentações sobre a parte histórica da modalidade, discutiram em sala a importância social desse esporte, também pesquisaram e aprenderam as regras”, diz Neto. Além disso, o professor contou que os próprios alunos providenciaram o material usado na prática do golbol — traves, redes e bolas adaptadas, com guizos, para permitir aos atletas identificar a direção.

    Com a aula, os estudantes puderam se colocar no lugar de pessoas que vivem com a deficiência. Isso porque, durante a partida, todos os jogadores foram vendados e passaram a depender da orientação dos colegas e do barulho feito pelos guizos. “No início, eu achei bem estranho, mas depois que a gente aprende, vê que é legal também”, garantiu o estudante Paulo Horing. A aluna Sarah Oliveira gostou de aprender mais sobre o esporte. “Todo mundo tem que ter a oportunidade de participar das aulas de educação física e essa ideia ajudou a integrar mais a turma”, elogiou.

    Mas, com certeza, o mais empolgado com a aula foi Phelipe. O jovem, que tem deficiência visual, está matriculado no campus desde o início de 2016 e também não conhecia a modalidade. “Eu nem sabia que era possível participar tão ativamente de uma aula de educação física” disse. “Geralmente eu vinha, mas só ficava sentado, esperando acabar. Hoje, eu me senti alguém comum mesmo.”

    O golbol foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência visual. A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). As partidas são realizadas em dois tempos de 12 minutos cada um, com três minutos de intervalo. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. De cada lado da quadra há um gol com 9 metros de largura e 1,30m de altura. O objetivo é balançar a rede adversária.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFTO 

  • A ênfase do esporte na escola catarinense está, principalmente, na parte lúdica e recreativa para que os estudantes possam interagir e construir atitudes de respeito, companheirismo e solidariedade (foto: catracalivre.com.br)No município catarinense de Videira, a Escola de Educação Básica Municipal Joaquim Amarante estimula as práticas esportivas entre os alunos. Os mais de 500 estudantes matriculados têm oportunidade de praticar basquete, vôlei, futsal, capoeira e tênis de mesa.

    “O esporte ajuda na interação e na sociabilidade entre os alunos e permite que conheçam e respeitem as diferenças e aprendam a importância do trabalho em equipe”, salienta a pedagoga Maria Lúcia Deluque Altenhofen, que dirige a escola há seis anos. “Os benefícios são físicos e psicológicos. Além de fortalecer ossos e músculos, a prática de esportes ajuda na concentração e na coordenação motora.”

    Maria Lúcia acredita que o esporte amplia o conceito de coletivo e, consequentemente, auxilia na realização de trabalhos em equipe, estimula a competitividade e ensina o respeito às regras. Na visão da diretora, que está há 24 anos no magistério, a participação em competições e em outros eventos é essencial para que os estudantes, além de representar a instituição, interajam com outros grupos e, assim, ampliem a ideia de socialização e fortaleçam a de cooperação. “Com a participação dos alunos em competições, a escola visa sempre ao trabalho em equipe e ao desenvolvimento físico e psicológico”, explica.

    De acordo com Maria Lúcia, até 2013, eram oferecidas atividades esportivas somente durante as aulas de educação física, com a realização, por voluntários, de projetos de basquete e de futsal, no contraturno. Com a adesão ao programa Mais Educação, a partir deste ano, a escola passou a oferecer oficinas que incluem atividades esportivas, pedagógicas e de lazer. A instituição aderiu também ao programa Atleta na Escola, com opção pelo vôlei.

    Solidariedade — “O oferecimento de atividades esportivas pela escola possibilita aos alunos experimentar diferentes modalidades”, diz Sabrina do Amaral, professora de educação física. Segundo ela, a ênfase do esporte na escola não está no rendimento profissional, mas na parte lúdica e recreativa. Isso possibilita a crianças e adolescentes interagir, compartilhar momentos de socialização e cooperação e construir atitudes de respeito, companheirismo e solidariedade.

    Para a professora Dulcilene Araújo Marinho, que também leciona educação física, os alunos, com a prática de esportes, aprendem não apenas a competir: “Aprendem ainda que para ser o primeiro, continuar nas competições e ter um bom rendimento é preciso ter metas, responsabilidade, força de vontade e interesse”, destaca.

    Este ano, a escola conquistou o primeiro lugar na competição de vôlei dos Jogos Intercolegiais e obteve o quarto lugar entre as escolas participantes dos Jogos Estaduais.

    Os resultados observados com a prática de esportes pelos estudantes têm sido positivos. “É visível a mudança de comportamento e de atitudes, pois eles aprendem a respeitar regras e a trabalhar em equipe”, justifica Dulcilene.

    Fátima Schenini

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  • O golbol foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência visual (arte: ACS/MEC)Comemorar bons resultados no fim do semestre é a expectativa de professores e estudantes que se preparam para mais um período de férias. Em Tocantins, o sucesso de uma atividade que resultou em ensinamentos sobre acessibilidade e trabalho em equipe tem sido comemorado com festa. E com gols.

    Tudo começou quando o professor Avelino Pereira Neto resolveu mobilizar a turma do ensino médio integrado em informática do campus de Paraíso do Tocantins do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Tocantins (IFTO) para o desafio de conhecer e, a partir daí, criar uma equipe de golbol. De acordo com Avelino, que é professor de educação física, a ideia nasceu da intenção de acolher o aluno Phelipe Mesquita Mota, 17 anos, que tem baixa visão e enfrentava dificuldades na hora de participar das aulas.

    Em dez anos de atividades, o professor nunca acompanhara estudantes com deficiência visual. “Descobri, como professor, que eu estava errado, que não estava possibilitando ao aluno a participação em minhas aulas”, diz Avelino. “O aluno estava esperando uma motivação. Eu via que ele ficava totalmente excluído. Por ocasião das Olimpíadas, surgiu a questão do golbol e resolvi adaptar para ele, aqui na escola.”

    De acordo com o professor, a reação de todos foi surpreendente. “A turma estava rachada, havia grupinhos, mas todos toparam”, revela. “Teve a adesão total dos alunos. Aí, veio o projeto.”

    Matriculado no campus desde o início do ano, Phelipe desconhecia a modalidade esportiva. “Eu nem sabia que era possível participar tão ativamente de uma aula de educação física” diz. “Geralmente eu vinha, mas só ficava sentado, esperando acabar. Hoje, eu me sinto como alguém comum.”

    O golbol foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência visual. A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). As partidas são realizadas em dois tempos de 12 minutos cada um, com três minutos de intervalo. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. De cada lado da quadra há uma baliza com 9 metros de largura e 1,30m de altura.

    Segurança — “Conviver com os colegas está sendo legal. Eu achava que nunca conseguiria praticar um esporte desse estilo, assim, adaptado para pessoas com deficiência visual”, afirma Phelipe. “É uma coisa boa de jogar, de praticar. Dá mais segurança. O desafio é tentar fazer o gol.”

    Ao colocar o projeto em prática, o professor teve de encarar os obstáculos com muita disposição, mas acabou por ganhar a sala de aula. “Os alunos, trabalharam com temas de matemática e física porque muitas coisas tiveram de ser adaptadas”, diz. “As traves, por exemplo, não são as oficiais, mas feitas de canos de PVC. A bola também não é a oficial — os próprios alunos a abriram e colocaram guizos para permitir aos atletas identificar a direção.”

    Os estudantes também pesquisaram a história do esporte e ganharam um ponto da professora de sociologia e outro do professor de matemática. “Vejam o tanto que a educação física está envolvida nisso”, destaca Avelino. “O colegiado inteiro, depois dessa experiência, constatou que o desempenho escolar do Phelipe melhorou muito. Ele, que ficava muito retraído, no canto dele, agora é uma estrela na escola.”

    O professor constata que o estudante, por onde passa, é reconhecido, graças ao projeto. “Então, pretendemos levar isso a outras escolas, para mostrar que há como fazer a inclusão social de qualquer tipo de aluno.”

    Empolgado, Phelipe faz planos. “Quero fazer a faculdade de ciências da computação”, afirma. “Gosto de esporte, mas também de mexer com a área de computação, que oferece muitos recursos.”

    A repercussão desse trabalho, coordenado pelo professor Avelino, motivou outros estudantes com deficiência, que mostram interesse em ingressar na instituição.

    Mais informações sobre o projeto na página do campus de Paraíso do Tocantins do IFTO na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Estudantes aprendem jogo para apoiar colega com deficiência

  • Descobrir talentos para a prática da canoagem é uma das propostas do projeto desenvolvido no campus de Muzambinho do IF Sul de Minas (foto: arquivo do professor Thales Bianchi)Defensor das atividades esportivas na escola, o professor Thales Teixeira Bianchi, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, campus de Muzambinho, tem a convicção de que as atividades esportivas contribuem para o desenvolvimento físico, social e mental de crianças e adolescentes. “Os estudantes aprendem a seguir regras e a assumir responsabilidades dentro de uma equipe, a conviver em grupo, com formas diferentes de pensar, e a lidar com derrotas e vitórias, que são comuns no dia a dia”, destaca.

    Com graduação em educação física e pós-graduação em treinamento esportivo, Thales está há 12 anos no magistério. Segundo ele, além das aulas oferecidas aos próprios alunos, o campus de Muzambinho participa de atividades de iniciação esportiva de crianças expostas a risco social, como os programas Segundo Tempo e Minas Olímpica Geração Esporte, subsidiados pelos governos federal e estadual.

    Técnico de canoagem pela confederação brasileira da modalidade, a CBCa, Thales coordena o projeto Canoagem. Os atletas têm participado de diversas competições, como o 1º Festival Brasileiro de Canoagem da Juventude 2012 (conquistaram o segundo e o terceiro lugares na categoria caiaque velocidade); o Australian Youth Olympic Festival 2013 (33º lugar, também em caiaque velocidade); a seletiva nacional para os Jogos Sul-Americanos da Juventude 2013 (quarto e quinto lugares na mesma categoria).

    Segundo Thales, o campus de Muzambinho mantém parceria com a CBCa e com a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (Snear) do Ministério do Esporte, que mantém no local um núcleo de alto rendimento de canoagem de velocidade. “O objetivo é descobrir talentos para a prática da modalidade em nossa região”, revela. “É importante que os alunos participem de competições e de outros eventos esportivos para vivenciar uma nova realidade e conhecer uma nova cultura”, diz o professor. A seleção é feita de acordo com os níveis que o aluno alcança durante os treinamentos.

    Comportamento — Entre os benefícios observados com os estudantes que participam dos eventos esportivos, Thales cita a integração com pessoas e o respeito à hierarquia dentro de uma equipe de competição. “É possível verificar que o comportamento dos alunos que integram equipes e participam de treinamentos e competições é bem diferente frente a outros alunos”, analisa. De acordo com o professor, atitudes de respeito, responsabilidade e preocupação com a conservação de materiais ficam evidenciadas no dia a dia.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e na página do IF Sul de Minas na internet

  • Na escola gaúcha, a prática do hóquei sobre grama motivou os alunos, o que levou ao aumento da frequência escolar e consequente melhora no desempenho de cada um (foto: arquivo do professor Diego Model)O propósito de ampliar o número de modalidades esportivas oferecidas nas aulas de educação física levou o professor Diego Telles Model, do município gaúcho de Igrejinha, a pesquisar alternativas para diversificar as atividades físicas desenvolvidas pelos alunos. O professor, que dá aulas a turmas do quarto ao nono ano do ensino fundamental na Escola Municipal Vila Nova, acredita que as modalidades alternativas, além de proporcionar melhor desenvolvimento motriz, torna o aprendizado mais lúdico.

    Assim, em 2009, após pesquisa, Diego passou a desenvolver, com os alunos, projeto que incluía croquet, manbol, tchoukball, ultimate frisbee e quimbol. As atividades continuam, agora com as turmas do oitavo e do nono anos, com rotação de modalidades.

    Naquela época, surgiu o interesse pelo hóquei. Após participar de curso de formação na Confederação Brasileira de Hóquei sobre Grama (CBHG) e conseguir a doação de tacos, Diego deu início ao trabalho. As atividades começaram nas aulas de educação física. Logo, devido ao interesse demonstrado pelos estudantes, o professor resolveu oferecer a modalidade também em escolinhas. “Em 2010, as atividades contavam com cerca de 20 alunos, com idade entre 11 e 16 anos”, afirma.

    Com o passar do tempo e maior divulgação, o projeto cresceu. Os estudantes começaram a participar de competições, com bons resultados. Em 2012, conquistaram o primeiro lugar no campeonato brasileiro sub-17, feminino. “Em 2013, passamos a atender mais alunos e de outras escolas”, diz o professor. “Os pais começaram a ficar mais próximos, participando dos treinos e ajudando nas demais necessidades.”

    Ampliação — Segundo Diego, há a possibilidade de ampliar o projeto este ano, pois a Federação de Hóquei sobre Grama do Estado do Rio Grande do Sul (Fhers) desenvolveu curso de capacitação e liberou material para o esporte ser divulgado nas demais escolas municipais.

    Diego explica que o hóquei é estudado e praticado nas aulas de educação física a partir do quinto ano. Quem tem interesse, pode participar do grupo, às quartas e sextas-feiras, no contraturno. Nas manhãs de sábado, o projeto atende ex-alunos, estudantes de outras escolas e a comunidade em geral.

    O professor tranquiliza alguns pais, que associam a modalidade ao hóquei no gelo e, consequentemente, imaginam um esporte agressivo e violento. As regras do hóquei sobre grama e indoor visam à preservação dos jogadores e punem a violência severamente.

    Divulgação — De acordo com o professor, há também um projeto-piloto de hóquei de rua. “Os alunos levam o material para jogar em local público; quem quiser aprender é convidado a participar”, afirma. “É uma iniciativa dos alunos para divertimento e divulgação da modalidade.”

    Entre os resultados da prática do hóquei sobre grama, o professor cita o aumento da frequência escolar e a consequente melhora no desempenho, além da aproximação das famílias com a escola, por meio do projeto. “Sem dúvida, os maiores ganhos percebidos aconteceram em fatores psicossociais, como responsabilidade, companheirismo, respeito às diferenças, liderança, trabalho em equipe, integridade e a comunicação”, enumera.

    Outros pontos importantes, para Diego, são a promoção da igualdade, o desenvolvimento do espírito esportivo, da autodescoberta e da autoafirmação. Ele cita também a noção maior de espírito de solidariedade e respeito pelo semelhante e de virtudes como autocontrole, fair-play e respeito às regras.

    O professor ressalta, ainda, os ganhos do ponto de vista do desenvolvimento global das crianças. “O hóquei exige movimentação intensa e constante de todos os jogadores e trabalha com todos os músculos do corpo”, assegura. Graduado em educação física, com pós-graduação em metodologias de ensino e gestão da educação, Diego está no magistério há dez anos.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e no blogue da EM Vila Nova

  • A série Os Campeões de Olímpia, que reencena a preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, será exibida pela TV Escola do Ministério da Educação. Nesta quarta-feira, 15, às 20h, vai ao ar o primeiro episódio, A Seleção dos Atletas.

    No documentário, atletas de hoje, oriundos de diversos países da Europa, mostram como as olimpíadas eram realizadas em Olímpia, Grécia, há 2.400 anos. Os métodos de treinamento, o plano alimentar, as vestimentas e as competições foram recriadas para transportar o espectador ao passado.

    Historiadores, treinadores e arqueólogos apresentam diferenças entre os jogos antigos e os modernos — as provas disputadas, as características físicas dos competidores e a forma como a arte divulgava os ideais olímpicos.

    Os Jogos Olímpicos da Antiguidade, além de uma celebração atlética, homenageavam Zeus, divindade máxima dos gregos. Realizados a cada quatro anos, recebiam, de toda Grécia, homens adultos e jovens, que se enfrentavam em competições como lutas, corridas, equitação e outras. Com forte senso marcial, os jogos gregos simulavam as habilidades dos soldados em tempos de guerra. Os vencedores recebiam honras em toda Grécia.

    A série Os campeões de Olímpia pode ser usada em atividades interdisciplinares de educação física, história e artes. A página da TV Escola na internet oferece conteúdo voltado para os professores e pode ser usado no ensino médio e fundamental.

    Diego Rocha
  • Para o professor Rogério Guerreiro, a educação física garante o bem-estar em todas as setapas da educação (Foto: Rogério Guerreiro/Divulgação) A troca das brincadeiras de rua pela tecnologia dos tablets e videogames prejudicou, em algumas crianças, o que o professor de educação física Rogério Guerreiro chama de letramento motor: aprender a correr, saltar, dar cambalhotas. “Esses costumes antigos têm tudo que eu quero ensinar: é cultura, socialização, convivência com culturas e educação diferentes”, afirma Guerreiro, professor da rede pública do Distrito Federal.

    Esta é uma das discussões em pauta no dia do profissional de educação física, comemorado no aniversário da regulamentação da profissão, que aconteceu em 1998. Para Guerreiro, 47 anos, que concentra esforços na educação infantil e na primeira etapa do ensino fundamental, o componente curricular é essencial tanto para a descoberta de novos atletas quanto para o bem-estar dos estudantes de todas as etapas da educação. 

    Rogério busca incentivar a diversão e o condicionamento físico na jovem infância. “Algumas dessas crianças nem sabem andar direito, não têm equilíbrio. Outras não conseguem pular em um pé só, jogar amarelinha, correr de lado. É preciso ensinar para as crianças que tem muita coisa fora do wi-fi”, comenta. Para ele, o importante não é ensinar o esporte para então jogar, o procedimento é o contrário. “Meus alunos não são atletas olímpicos, mas têm o direito de conhecer e aprender o vôlei, por exemplo”, aponta o professor.

    Para o professor, o ideal, na educação básica, é se divertir. “O esporte é o que você faz dele. Se eu fizer com que seja uma atividade de alto rendimento, pode funcionar. Se eu quiser fazer algo sobre real integração, em que todos brinquem sem se preocupar com quem ganha, é possível. As duas opções não são excludentes e podem se ajudar”, garante Rogério.

    Outro problema é a passagem para a adolescência, quando a atividade física deixa de ser atraente. “Tenho a impressão de que essa faixa etária não se interessa tanto. Isso é, em parte, relacionado com a estética, malhar para ficar em forma. Mas acho que também tem o entendimento de que a atividade física não é mais divertida, os meninos não querem voltar suados para a sala de aula”, lamenta o professor. “Falta uma proposta pedagógica coerente que mostre a importância da educação física como suporte para a qualidade de vida”, completa.

    Assessoria de Comunicação Social


  • José Paulo Santos, conhecido com Mestre Paulão, é professor de educação física há mais de 30 anos. Atuando na rede pública de ensino do Distrito Federal, o educador se orgulha de sua trajetória. Segundo ele, o seu trabalho já ajudou diversas crianças a deixarem as drogas por meio das práticas desportivas. “Trabalhar os lados lúdico e esportivo da criança e fazer com que ela não vá para o lado da criminalidade é como lapidar um diamante. Eu me sinto com o dever cumprido”, comemora.

    Mestre Paulão também se orgulha de ter participado de momentos importantes para a categoria, como de uma das etapas do processo de regulamentação da profissão, em 1998. A partir daí, ficou instituído o Dia do Profissional de Educação Física, comemorado em 1º de setembro. Outra conquista do professor é ser um dos fundadores do Centro de Iniciação Desportiva (CID) da Secretaria de Educação do Distrito Federal, que implementou no Centro Educacional Nº 6 de Taguatinga, região administrativa de Brasília. O local é espaço para aulas de judô, muay thai, capoeira, e para modalidades do atletismo, como vôlei, basquete, handebol e badminton.

    Professor de judô, muay-thai e capoeira, Mestre Paulão afirma que o contato diário com o esporte desperta nos estudantes dedicação e disciplina, aspectos importantes para que eles tenham interesse também pelo ambiente escolar. Segundo ele, alguns desafios vão além da prática esportiva, revelando a realidade dos alunos que frequentam a unidade e que exigem do educador um olhar mais apurado. De acordo com ele, vários alunos presenciam atos de violência dentro de casa. “Muitos deles vêm escorraçados de casa pelos pais. Ou, ainda tem o caso do pai que bate na mãe, a mãe que bate no filho”, lamenta. “O resultado é que essa criança vai para a escola, em muitos casos, revoltada. Cabe a nós, enquanto educadores e profissionais, ajudar, fazer a criança acreditar nela”.

    A educação física também tem destaque na formação dos jovens, ressalta o professor. Ele afirma que, além de proporcionar uma vida saudável por meio do esporte e de ensinar a importância de uma boa alimentação, a disciplina estimula o aluno a ler e pesquisar outras matérias, já que ela também usa conceitos de matemática, física, geografia, química, português, dentre outras. “A educação física interage com outras disciplinas”, ressalta.

    A dedicação ao ofício sempre mobilizou Mestre Paulão. Ele foi um dos profissionais que auxiliou na criação do Conselho Federal da categoria e que esteve presente às discussões em torno da regulamentação da profissão. “Eu me via fazendo faculdade e a nossa profissão sendo abolida. Iam extinguir a educação física, e então nós brigamos, eu fiz parte dessa luta. Começamos a fazer pressão na Câmara dos Deputados e no Senado pelo reconhecimento da nossa profissão”, conta. Hoje, ele diz perceber a valorização da atividade, especialmente entre aqueles que se interessam pela educação física e encontram na área uma motivação para continuar os estudos.

    Com uma rotina muito ativa, Mestre Paulão mostra ainda ter fôlego de atleta e garante que não pretende parar tão cedo. “Não podemos ficar parados no tempo. Apesar de estar perto de aposentar, eu ainda vou escrever um livro, fazer as minhas coisas. Eu não paro de estudar, não pode parar, e é isso que a gente passa para os nossos alunos”.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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