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  • Florianópolis – Três estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, matriculados no curso de sistemas eletrônicos do campus de Florianópolis, embarcaram nesta sexta-feira, 29, para a Áustria. Eles permanecerão durante seis meses na Carinthia University of Applied Sciences. Assim como outros três colegas, que viajarão na próxima terça-feira, 2, para o Instituto Politécnico do Porto (Portugal), eles foram selecionados para o Programa Piloto de Cooperação Internacional para Intercâmbio de Estudantes (Propicie).

    Os alunos que participam do intercâmbio recebem bolsas de pesquisa e ajuda de custo, incluindo passagem aérea, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. O objetivo é desenvolver trabalhos de conclusão de curso nas universidades do exterior conveniadas com o instituto.

    Segundo o aluno Lucas Silveira, que vai à Áustria desenvolver pesquisa, a viagem era um objetivo há bastante tempo. “Faz mais de um ano que eu estava interessado nessa oportunidade. E quando o edital de seleção saiu, pensei, é agora”, conta. Lucas vai trabalhar num dispositivo que filtra ruídos de som em aparelhos eletrônicos, como o celular.

    Para Graciele Batistell e Marcelo Ribeiro, o intercâmbio é a recompensa depois de muito esforço nos estudos. “O meu conhecimento em inglês foi um diferencial para ser selecionada, pois todos os candidatos que estavam concorrendo tinham um currículo bom o bastante para passar”, revela Graciele. “Todas as atividades, vivências e experiências ao longo do curso foram importantes de alguma forma para chegar aqui”, afirma Marcelo.

    Para a pró-reitora de pesquisa, pós-graduação e inovação do instituto federal de Santa Catarina, Maria Clara Schneider, o intercâmbio internacional representa uma das maiores conquistas da instituição na área da pesquisa nos últimos anos. “É uma grande oportunidade para quem participa, e que muda a visão dos próprios alunos dentro do curso. Por isso em 2010 queremos ampliar o programa para beneficiar mais estudantes e mais cursos dentro do Instituto.”

    Os outros estudantes que participam do Propicie são Mateus Furlan (curso de mecatrônica industrial, campus de Florianópolis), Bernardo João Rachadel Júnior (curso de mecatrônica industrial, campus de Florianópolis) e Rodrigo Neri de Souza (curso de sistemas de telecomunicações, campus de São José).

    Além desses, os alunos Patrícia Vieira Lima (curso de design, campus de Florianópolis) e Bruno Roussenq Bichels (curso de sistemas eletrônicos, campus de Florianópolis) também viajam na terça-feira para o Instituto Politécnico do Porto.

    Assessoria de Imprensa do instituto federal de Santa Catarina

  • As estudantes brasileiras Clara Oliveira Gomes dos Santos e Thaís da Silva Sales se juntarão a jovens de 53 países para participar da expedição Ruta Quetzal 2011. Na sua 26ª edição, a expedição terá como destinos Peru e Espanha, entre 15 de junhoe 21 de julho.

    As expedições da Ruta Quetzal são organizadas pelo governo espanhol há mais de 20 anos. Desde então participaram mais de 8 mil alunos. A Ruta Quetzal é uma iniciativa do Ministério de Assuntos Exteriores e Cooperação da Espanha. No Brasil, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC dá apoio à expedição.

    Clara, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, e Thaís, do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio de Janeiro, tiveram que passar por uma seleção na qual foram avaliados o desempenho escolar, a cultura e a desenvoltura no relacionamento em equipe. Outro critério de seleção dos alunos era ser nascido entre 1994 e 1995.

    Na viagem, as alunas visitarão o território peruano percorrido por Baltasar Martinez Compañon, bispo de Navarra (Espanha), durante o reinado de Carlos lll. Compañon foi o mais importante precursor da arqueologia ibero-americana, quando essa ciência ainda vivia seus primórdios na Europa. Nessa época, ele elaborou plano educativo que resultou na construção de escolas para crianças peruanas.

    Os alunos passarão por Lima, Huacho, Trujillo e Cajamarca, no Peru, além de Madrid, Navarra, Guipúzco, Cantábria e Astúrias, na Espanha.

    A estudante do ensino médio Clara Oliveira Gomes dos Santos, do campus Curitiba do Instituto Federal do Paraná, diz que espera ampliar seus  horizontes, em todos os sentidos. “Além de divertida e emocionante, a expedição será extremamente rica pelos conhecimentos culturais e valores coletivos que aprenderei”, disse.  

    Antes de embarcar, as estudantes serão recebidas em Brasília, na Embaixada da Espanha, nesta terça-feira, 14, às 11h, pelo embaixador Carlos Alonso Zaldívar.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Para chegar aos Jogos Brasileiros das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (JIF 2010), Carlos Eduardo de Faria Silva, 19, aluno do Instituto Federal de Alagoas, percorreu uma trajetória dedicada aos estudos e ao esporte, depois de uma infância de dificuldades na periferia de Maceió. Ele é aluno do curso superior de tecnologia de alimentos e professor de química e física numa escola particular. Seu sonho é retornar ao instituto como professor.

    “O instituto foi uma mãe pra mim”, observa o estudante. Carlos é o filho mais velho de uma família de quatro irmãos. Desde os oito anos ajuda em casa. Já vendeu pastéis e “geladinho” na feira. Deu aulas de reforço, e descobriu o prazer de ensinar. Aos 14 anos, entrou para o antigo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) para cursar o ensino médio.

    “Eu era um dos únicos alunos que não tinham dinheiro para comprar a farda da escola. Muitas vezes saía de manhã e só comia à noite quando voltava para casa”, conta o estudante, que foi contemplado com uma bolsa-auxílio pela assistência social do campus Maceió. Ele trabalhou durante quatro anos e meio na instituição como auxiliar administrativo.

    Carlos teve que deixar a atividade no instituto para fazer o estágio obrigatório do curso técnico subsequente em química. Mesmo com ofertas para trabalhar em usinas do interior, ele preferiu esperar uma oportunidade na capital para não abandonar o time de handebol do instituto. Graças ao esporte teve a oportunidade de conhecer novos lugares. Foi a Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santos, e agora Brasília. “Quando eu não tinha dinheiro para participar das competições, meus amigos sempre me ajudaram”, lembra ele. “No esporte, aprendi o que é companheirismo.”

    Atualmente, ele divide a rotina de estudos do curso superior de tecnologia no instituto com o de engenharia química, na Universidade Federal de Alagoas. Os pais de Carlos nunca tiveram a oportunidade de concluir os estudos. A mãe é faxineira, o pai é motorista. “Eles nunca me cobraram nada, até mesmo porque não têm a percepção do que o estudo significa na vida de uma pessoa”, explica o aluno-professor, que pretende voltar à sala de aula para ensinar o valor da educação.

    Os JIF 2010 são uma realização do Ministério da Educação em parceria com o Ministério do Esporte, Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU) e Governo do Distrito Federal (GDF).

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Promovido pelo Ministério da Educação, os Jogos dos Institutos Federais (JIFs) 2018 - Etapa Norte, vão de 24 a 30 de agosto (Foto: André Nery/MEC)A cerimônia de abertura da Etapa Norte dos Jogos dos Institutos Federais (JIFs) 2018 aconteceu na tarde desta sexta-feira, 24, em Manaus, com a presença do ministro da Educação Rossieli Soares. “Eu entendo a importância que esses Jogos vão ter para a vida de cada um de vocês. O ensinamento e a partilha desses momentos com quem está do lado é que vocês vão levar para o resto da vida. Apreender a trabalhar com a vitória e com a derrota é um grande aprendizado e isso deve ser valorizado”, disse o ministro Rossieli Soares.

    A Etapa Norte do JIFs 2018 vai de 24 a 30 de agosto. Promovido pelo Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e em parceria com os institutos federais de todo o país, os JIFs são uma tradicional competição esportiva que busca integrar estudantes e atletas dos institutos, proporcionando a troca de ideias e experiências.

    O reitor do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), Antônio Venâncio Castelo Branco, destacou a importância dos jogos e a presença dos reitores dos demais Institutos Federais que participam da Etapa Norte dos JIFs. “Entendemos os Jogos [dos Institutos Federais] como um princípio bastante ativo da educação e por isso os fortalecemos em cada uma das instituições. Estamos aqui com todos os reitores para deixar claro a todos, professores, alunos e comunidade presente, a importância que damos a este evento”, salientou.

    Desta etapa participam mais de 700 atletas dos estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, que vão competir em 11 modalidades diferentes. Como novidade está a presença de alunos atletas portadores de necessidades específicas (PNE) em uma categoria especial dentro da competição. A inserção dos atletas portadores de necessidades específicas faz parte das políticas afirmativas de inclusão amplamente difundidas pelos institutos federais.

    Os aspectos culturais da região também são levados em conta para a realização dos jogos. A cerimônia de abertura contou com diversas atrações culturais do Norte, como o Boi Bumbá Garanhão e apresentações de grupos folclóricos do Amazonas, além da banda da Polícia Militar do Estado.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Campos – No ano Internacional da Astronomia, o Instituto Federal Fluminense (IF Fluminense) será a sede do 2º Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica, que começa na próxima sexta-feira, 17, e se estende até o dia 20 com a participação de representantes da Ásia, Europa e Américas. A entrada é franca.


    Entre os destaques do evento, organizado pelo Clube de Astronomia Louis Cruls, está a participação de Anousheh Ansari, a primeira mulher exploradora espacial privada. Anousheh é uma empresária norte-americana que pagou milhões de dólares para passar nove dias na Estação Espacial Internacional em 2006. Ela faz a palestra de abertura, no Trianon, com o tema “Como é viver no espaço!” e conversa com as crianças no sábado, 18, a partir das 14h.


    O astronauta brasileiro Marcos Pontes também confirmou presença. No sábado, 18, ele conversa com as crianças de 15h às 16h e no domingo, 19, ele ministra a palestra “O desafio do Espaço” às 9h.


    Outro destaque da programação é o representante do Ministério de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Cuba, Oscar Pomares, e da Coordenadora do UNAWE, programa de astronomia específico para crianças, Carolina Odman.


    Além de palestras, o evento vai contar com oficinas, mini-cursos, exposições, uma programação especial para as crianças, lançamento de foguete e torneio de robótica. Quem quiser fazer a inscrição antecipada deve acessar a página eletrônica do evento. De acordo com a organização, 350 pessoas já se inscreveram e a expectativa é da participação de 500 pessoas.


    “Este será um dos maiores eventos mundiais de astronomia este ano”, afirma o presidente do Clube Louis Cruls, Marcelo Oliveira. “Não é comum conseguir reunir pessoas de tantos países, mas o Clube Louis Cruls conseguiu, pelo reconhecimento que tem. A gente espera formar novas parcerias e motivar pessoas a participarem do nosso clube.”


    Abertura - A cerimônia de abertura do evento acontece nesta sexta, 17, às 19h, no Teatro Trianon, com a participação da prefeita Rosinha Garotinho, a reitora do IF Fluminense, Cibele Daher, e Luiz Augusto Caldas, Diretor de Políticas de Educação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. A noite também será marcada pela participação da Orquestra e Banda Sinfônica da Ong Orquestrando a Vida. O evento tem apoio do IF Fluminense, da Prefeitura de Campos, Fundação Cultural Jornalista Osvaldo Lima e CNPq.

    Assessoria de imprensa do IF Fluminense

  • Ministro Mendonça Filho assina a liberação de um total R$ 20 milhões para a retomada de obras paralisadas em Pernambuco e Sergipe (Foto: Rafael Carvalho/MEC)O ministro da Educação, Mendonça Filho, esteve em Petrolina (PE) e em Aracaju (SE) nesta segunda-feira, 15, para assinar a liberação de mais de R$ 20 milhões para a retomada de obras paradas desde 2011. É o caso da construção da Unidade Materno-Infantil do hospital universitário vinculado à Universidade Federal de Sergipe (UFS), para a qual foram liberados R$ 6 milhões. Atualmente, o hospital realiza cerca de 70 mil atendimentos por mês, entre consultas, exames, cirurgias e internações.

    Também terá seguimento a construção da unidade de oncologia do hospital da UFS, parada há mais de dois anos. "Em 2017, teremos uma liberação de recursos pelo menos igual à desse ano, que, como se vê aqui, foi destravada”, disse o ministro. “Eu asseguro que a execução orçamentária de 2017 do MEC, incluindo universidades e institutos federais, não será inferior à de 2016", enfatizou.

    Em Pernambuco, serão retomadas as obras da policlínica-escola do campus Petrolina da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), paradas por mais de dois anos, que se referem a laboratórios, salas de exames, consultórios e um auditório, com entrega prevista para o início de 2017. Outra parte dos recursos liberados nesta segunda-feira para a Univasf – de um total de R$ 9,75 milhões – será destinada à conclusão das obras nos campi de Serra Talhada e Santa Maria da Boa Vista.

    “Precisamos retomar as obras paralisadas e ampliar a assistência a dois terços dos estudantes em situação de vulnerabilidade social”, afirmou o ministro. “Esses investimentos fazem parte de uma ação nacionalizada e devem ampliar a pesquisa, ensino e extensão”.
    Segundo o reitor da Univasf, Julianelli Tolentino, as obras são imprescindíveis para a oferta dos cursos de graduação e pós-graduação em Petrolina e Juazeiro. “A policlínica é imprescindível para o atendimento do hospital universitário e para a formação profissional dos estudantes de medicina, farmácia, enfermagem, entre outros. Também garante melhores condições aos moradores da região”, definiu o reitor.

    Sertão – O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão) também foi contemplado com recursos do Ministério da Educação, da ordem R$ 7 milhões. Desse total, R$ 2 milhões serão destinados à conclusão de obras nos campi. O campus de Serra Talhada possui 670 estudantes nos cursos de logística e de refrigeração e climatização, enquanto o campus Santa Maria da Boa Vista atende 460 alunos de agropecuária e de edificações. No total, o IF Sertão atende a 8,5 mil estudantes em sete unidades no estado de Pernambuco.

    De acordo com o ministro, os demais R$ 5 milhões serão investidos na aquisição de equipamentos para os laboratórios dos campi Petrolina, Petrolina Zona Rural, Floresta, Salgueiro, Ouricuri, Serra Talhada e Santa Maria da Boa Vista. Os recursos serão aplicados na compra de mobiliário, computadores e investimentos na infraestrutura de tecnologia da informação, distribuição de sinal wifi e cabeamento estruturado nas unidades do instituto.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

     

  • Maceió– O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas e a prefeitura de São Miguel dos Campos (AL) assinaram nesta quarta-feira, 2, um convênio que vai possibilitar a construção naquele município de uma unidade da instituição. O projeto está sendo elaborado pela prefeitura e será submetido à comissão de expansão do instituto e ao Ministério da Educação.

    O coordenador da comissão, Roberto Carlos Coimbra, informou que, se o projeto atender as exigências do MEC, o processo será levado à licitação ainda neste mês, para início das obras.

    Coimbra explicou que o projeto a ser encaminhado ao MEC será de um campus completo, mas com orçamento dividido por blocos, já que a proposta inicial é de apenas uma extensão. “A opção pela extensão ou pelo campus será do MEC”, ressaltou.

    A área cedida pela prefeitura para a construção tem cerca de 50 mil metros quadrados e está localizada na parte alta de São Miguel dos Campos. Caso se decida pela extensão, poderá ser transformada em campus no futuro, por intermédio do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    A solenidade de assinatura teve a participação do reitor Roland Gonçalves e da prefeita de São Miguel dos Campos, Roseane Santos. O reitor enfatizou a necessidade da extensão e dos cursos técnicos e da expansão do instituto no interior do Estado.

    “É uma forma de garantir que alunos da própria região tenham uma certificação profissional e assegurem oportunidade no mercado de trabalho. Vivi a experiência de ser do interior e enfrentar dificuldades para estudar na capital, mas hoje o Instituto Federal de Alagoas está mudando esta realidade”, disse ele.

    A prefeita Roseane Santos considerou o convênio “a melhor notícia” para a população miguelense. “Vocês não imaginam a importância que um fato deste gera para a cidade”, destacou.

    Novos campi – A partir de 2010, o instituto vai acelerar o processo de construção dos campi de Arapiraca, Murici, Penedo, Maragogi e Piranhas. Os dois primeiros estão em processo de licitação e terão as obras iniciadas este ano. Penedo e Maragogi também entram em licitação nesta semana. Piranhas está finalizando o projeto para que as obras sejam licitadas.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal de Alagoas
  • A primeira quinzena de outubro registra um marco no plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Em 200 das 214 novas escolas planejadas pelo atual governo, as aulas já começaram. Essas unidades, espalhadas por todo o território nacional, geram 92 mil novas matrículas. Dos R$ 1,1 bilhão previstos para infraestrutura, mobiliário e equipamentos no plano de expansão, o Ministério da Educação já investiu R$ 885 milhões.

    “Em oito anos estamos entregando quase o dobro de escolas que foram entregues em 93 anos. Tínhamos 140 até 2002 e agora já alcançamos 340”, diz Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do MEC.

    As 340 escolas da rede federal somam 337 mil matrículas em cursos técnicos, educação de jovens e adultos, cursos superiores de tecnologia, licenciaturas e pós-graduação. Até o final do ano, serão pelo menos mais 14 unidades, alcançando a meta de 354 escolas em 2010.

    Felipe De Angelis
  • Com o início das aulas do segundo semestre, todas as unidades da federação estão com oferta de ensino técnico federal. Das 214 novas unidades previstas nas duas fases do plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, lançadas em 2005 e 2007, 180 já estão em funcionamento. Essas escolas geram 89 mil novas matrículas de cursos técnicos, de licenciaturas e de cursos superiores de tecnologia.

    Outras 15 escolas têm início das aulas previsto para a primeira quinzena de setembro, elevando para 195 o número de novas escolas em funcionamento. As áreas dos cursos estão sintonizadas com as potencialidades de cada região. Dos R$ 1,1 bilhão previstos para infraestrutura, mobiliário e equipamentos, o Ministério da Educação já investiu R$ 850 milhões.

    “Essas escolas trazem benefícios imediatos, não só para os estudantes, mas para o desenvolvimento de toda a região”, resume Eliezer Pacheco, secretário de Educação Profissional do MEC. “A cada semestre, entram novos alunos e os egressos saem qualificados e invariavelmente colocados no mercado de trabalho.”

    Novas– Em quatro unidades da federação, a oferta de educação profissional federal é uma novidade. Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal não contavam com escolas federais antes de 2003. No Amapá, a previsão de início das aulas é para 8 de setembro, com 140 alunos em Macapá e 200 vagas em Laranjal do Jari.

    Em Rio Branco, os primeiros alunos do instituto federal estão recebendo orientações sobre os cursos e fazendo a sensibilização artística sobre a cidade. Alunos de manutenção de informática integrada a educação de jovens e adultos, segurança do trabalho e cooperativismo fizeram visitas guiadas aos principais espaços da capital acreana. Os próprios estudantes fotografam o que acham interessante dos passeios e, depois, interagem em diálogos sobre o desenvolvimento urbano, arquitetura, meio ambiente e sociedade.

    “A proposta é direcionar o olhar para o local em que residem, vislumbrando como que podem colaborar como cidadãos e futuros profissionais em suas áreas”, conta o reitor Elias Vieira.

    Com as novas escolas, a rede federal conta atualmente com 320 unidades. São 270 mil vagas em cursos técnicos, educação de jovens e adultos, cursos superiores de tecnologia, licenciaturas e pós-graduação.

    Felipe De Angelis
  • A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica contará, até 2014, com 562 unidades de ensino, que atenderão todas as regiões brasileiras. Na definição das áreas que receberão as unidades de institutos federais de educação, ciência e tecnologia anunciadas na terça-feira, 16, pela presidenta da República, Dilma Rousseff, foram considerados aspectos econômicos, demográficos, socioambientais, culturais e geográficos.

    Metas de universalização do atendimento a territórios da cidadania e a cidades-polo com mais de 50 mil moradores, interiorização da oferta de educação profissional, além da quantidade de habitantes em situação de pobreza extrema, influenciaram a escolha.

    Também na terça-feira, prefeitos e secretários municipais das 120 cidades que receberão novas unidades da rede federal participaram de reunião, em Brasília, na qual foram instruídos sobre a implantação de unidades dos institutos federais. “A expansão da rede federal tem ocorrido com sucesso; 95% das escolas foram entregues dentro do prazo”, ressaltou o presidente do Conselho Nacional das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Conif), Cláudio Ricardo Gomes de Lima.

    Professora de formação, Iracy Baltar, prefeita de Montanha, município do extremo norte do Espírito Santo, considera a chegada de uma unidade da rede federal um marco na história da região. “Com o instituto, constrói-se um novo momento na história do município”, enfatizou. Com 18 mil habitantes, Montanha, a 334 quilômetros de Vitória, é o terceiro município mais pobre do estado.

    “Sem dúvida alguma, a história dos municípios se redimensiona com a implantação de um câmpus de instituto federal”, disse o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco.

    Danilo Almeida

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    Novas universidades e institutos federais vão abrir 850 mil vagas

  • O Festival de Arte e Cultura registrou 4.269 adesões de alunos e servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. As inscrições foram encerradas na sexta-feira, 3. O festival será realizado de 24 a 28 de novembro, no Distrito Federal — em instituições de ensino do Plano Piloto e das cidades-satélites de Samambaia, Gama e Planaltina.

    Mais de mil obras foram inscritas nas categorias artísticas da programação — artes plásticas, audiovisual, dança, diálogos culturais, fotografia, literatura, música e teatro. Na próxima semana (dias 14 a 17), a comissão organizadora estará reunida em Brasília para definir a programação.

    O Sudeste é a região com o maior número de inscritos (1.328). A seguir vêm Nordeste (1.076), Sul (750), Norte (517) e Centro-Oeste (401). O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais tem o maior número de representantes por instituição, com 347 artistas. “Foi uma surpresa”, afirmou o reitor Caio Mário Bueno Silva. Ele destacou o fato de o instituto desenvolver regularmente atividades e oficinas culturais em suas unidades.

    Dentre as instituições da rede, aderiram ao festival os 38 institutos federais, os dois centros federais de educação tecnológica (Cefets), a Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e quatro escolas técnicas vinculadas a universidades federais. O Colégio Pedro II, vinculado ao Ministério da Educação, também terá representantes no evento.

    Danilo Almeida
  • Várias modalidades artísticas participam do festival, que acontece em setembro. (Foto: Fabiana Carvalho)As comemorações do centenário da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica serão encerradas em setembro deste ano, com um encontro que reunirá artistas e atores culturais. O I Festival de Arte e Cultura da Rede Federal acontecerá de 22a 26 de setembro, em Brasília. Serão promovidas exposições, oficinas e apresentações nas áreas de música, dança, literatura, audiovisual, fotografia, artes plásticas e projetos culturais.

    “Vamos levar a cultura de todas as regiões do país, com nossos alunos e servidores, para todos os cantos do Distrito Federal”, disse Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional do MEC.

    O evento dará visibilidade para trabalhos que integram o ensino profissional à arte e cultura já desenvolvidos nas instituições, como corais e grupos de dança. “Aqui em Brasília já temos iniciativas como coral, teatro e artes visuais. Nossa intenção será em breve termos o curso de licenciatura em dança”, conta Ana Carolina Mendes, professora de dança do Instituto Federal de Brasília.

    A primeira reunião preparatória para o evento ocorreu nesta terça-feira, 13, no auditório do anexo do MEC, onde foram debatidas questões referentes ao formato e ao regulamento do festival.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • O foguete AAT/IFF v1, fabricado pelo instituto federal fluminense, participa da Expo Aero Brasil 2009. (Divulgação Instituto Federal Fluminense)O foguete AAT/IFF v1, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, será exposto na maior feira de aviação civil da América Latina, a Expo Aero Brasil 2009, em São José dos Campos, São Paulo, de 2 a 5 de julho.


    O foguete foi construído este ano, pelo Programa Educacional em Tecnologia de Engenhos Aeroespaciais do instituto federal fluminense, em parceria com o Clube de Astronomia Louis Cruls, a empresa Acrux e o Centro Tecnológico Aeroespacial.


    Participam da feira o coordenador do programa, Cedric Salotto, o coordenador de engenharia de controle e automação do instituto, Maurício Ferrarez, e o aluno do curso de mecânica, Lucas Cordeiro.


    Esse foi o primeiro foguete do instituto, que levou dois meses para ficar pronto. Foi lançado em abril, durante o 2º Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica, em caráter experimental.


    “É um foguete que chega a mil metros de altitude. Em novembro iremos lançar um outro foguete, o AAT/IFF v3, que vai atingir dez mil metros de altitude e levar experimentos feitos por alunos a partir de um concurso”, explica Cedric.


    O programa educacional, que tem o objetivo de estimular os estudantes para o conhecimento de novas tecnologias, será oficializado, na semana que vem, como um programa científico de desenvolvimento de foguetes de sondagem.


    A idéia é ter a participação de alunos estagiários e bolsistas, com um laboratório específico para os trabalhos. Os alunos irão desenvolver habilidades no âmbito aeroespacial, por meio de aulas praticas e teóricas, que têm a finalidade de despertar o interesse por esta área profissional.


    Expo Aero Brasil – A feira internacional de aeronáutica e defesa surgiu em 1997. Em sua última edição, em 2008, contou com 172 empresas expositoras, representando mais de 400 empresas de 18 países, contabilizando mais de 30 milhões de dólares em intenções de compras.


    A Expo Aero Brasil é hoje uma das dez maiores feiras de aviação civil do mundo e a única que reúne expositores de todos os segmentos aeronáuticos, com a participação das mais importantes empresas nacionais e internacionais do setor.

    Assessoria de Imprensa do instituto federal fluminense

  • Ter formação profissional aumenta em 48% as chances de um indivíduo em idade ativa ingressar no mercado de trabalho. A conclusão é da pesquisa A Educação Profissional e Você no Mercado de Trabalho, divulgada nesta quarta-feira, 26, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O trabalho também constatou que os salários daqueles que têm um curso profissionalizante são até 12,94% mais altos e é de 38% a probabilidade de se conseguir um trabalho com carteira assinada, em confronto com candidatos com escolaridade inferior.

    A pesquisa, professor Marcelo Neri, da FGV, demonstra ainda que a taxa de ocupação do mercado de trabalho para aqueles que têm qualificação profissional vem crescendo, com alguma flutuação, desde 2002. Isso reflete no número de estudantes matriculados em escolas de educação profissional, que não para de crescer. Nas escolas federais, por exemplo, o número de matrículas de cursos técnicos de nível médio saltou de 79 mil em 2003 para 160 mil no ano passado. Com as novas escolas entrando em funcionamento, esse número vai superar os 250 mil estudantes nos próximos semestres.

    “Não há dúvidas de que a educação profissional tem sido cada vez mais atrativa para o jovem, por habilitar mais rapidamente para o mercado de trabalho”, destacou Marcelo Feres, coordenador de regulação da educação profissional, que representou o MEC no lançamento da pesquisa em São Paulo.

    De acordo com o estudo, 29 milhões de pessoas frequentam hoje cursos de educação profissional, o que representa 19,72% da população com mais de 10 anos de idade do Brasil. O estudo foi feito com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME).

    Empregabilidade
    – A pesquisa da FGV reforça um estudo anterior, feito pelo MEC, com estudantes egressos da rede federal de educação profissional. O levantamento, divulgado em 2008, demonstrou a empregabilidade de 72% dos técnicos de nível médio formados de 2003 a 2007 pelas escolas federais.

    Assessoria de imprensa da Setec


    Acesse a íntegra da pesquisa da FGV
  • Inclusão digital, educação a distância, utilização de energia alternativa e desapropriação de terras de assentamentos rurais são temas que o Fórum Extensão Tecnológica dos Institutos Federais vai debater nesta terça-feira, 7, em Brasília. Juntos, os Ministérios da Educação, da Ciência e Tecnologia e do Trabalho e Emprego e representantes da Câmara dos Deputados discutem como os institutos federais podem ajudar suas comunidades.


    A intenção é fomentar as extensões tecnológicas na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que conta hoje com 222 escolas em todo o Brasil. São questões como a inclusão digital, a capacitação em populações de baixa renda e a criação de oportunidades de emprego.


    O debate será realizado de 8h às 18h, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. As inscrições podem ser feitas na página eletrônica da instituição.


    Exemplos – No fórum, os institutos federais do Rio de Janeiro, Pará, Santa Catarina, Maranhão e Mato grosso apresentarão exemplos de ações bem-sucedidas.


    O instituto federal do Rio de Janeiro traz a história do Espaço Ciência InterAtiva. A ação, que já atingiu 23 mil pessoas de 15 municípios do estado, leva conhecimento científico e tecnológico a comunidades carentes da Baixada Fluminense. O Espaço abriga uma exposição permanente com dezenas de aparatos lúdicos e interativos de física, química, biologia, educação ambiental, entre outros, bem como exposições temporárias com temas diversificados. Um dos projetos da ação é o Ciência Itinerante, que tem levado a ciência de forma divertida até as escolas, praças e eventos públicos.


    Ofertar cursos de educação a distância, observando-se os arranjos produtivos locais e cursos presenciais conectados por meio de teleconferências, é o objetivo do instituto federal do Pará, que vai expor o funcionamento, a importância e o alcance do projeto Central Ciência.


    Em Santa Catarina, o projeto desenvolvido pelo instituto federal trata da eficiência energética e fontes de energia alternativa na comunidade. A intenção é defender o meio ambiente. Com um veículo especialmente aparelhado para a promoção e divulgação dos conceitos de eficiência energética, fontes de energia alternativa e preservação ambiental, o projeto circula por comunidades carentes. Assim, são ensinados conceitos como a utilização da eletricidade de uma forma mais econômica.


    As mulheres são o foco do projeto trazido pelo Maranhão. O programa Mulheres Mil dá assistência a 40 mulheres que residem na comunidade da vila Palmeira do município de São Luís, que estão em situação de risco e vulnerabilidade social. Até 2010, serão 160 beneficiadas. A iniciativa tem oferecido a elas a oportunidade de acesso à educação e inclusão social por meio de atividades que vão deste oficinas temáticas até cursos de capacitação.


    O projeto do instituto federal de Mato Grosso está ligado a atividades de extensão rural desenvolvidas em um assentamento rural no município de Campo Verde, interior do estado. O instituto documentou o processo de ocupação e desapropriação da área, além de oferecer auxílio na realização de trabalhos topográficos, entre outros.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • A vida na fronteira entre Brasil e Uruguai e a educação profissional para quem vive nessa região serão temas do 2º Fórum Binacional de Educação Técnica de Fronteira. O evento está previsto para o dia 30 próximo, no auditório da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), em Santana do Livramento (RS). O fórum é de responsabilidade de uma equipe de professores do câmpus Santana do Livramento do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense e da Universidad del Trabajo del Uruguay (UTU).

    Essas duas instituições são responsáveis pelos cursos técnicos binacionais em informática e controle ambiental, oferecidos nos câmpus de Santana do Livramento e de Rivera (Uruguai). Eles integram o projeto Escolas Técnicas de Fronteira, iniciativa que prevê trabalho conjunto de Brasil e Uruguai na educação profissional. Segundo Alcione Jacques Maschio, professora de espanhol do campus de Santana do Livramento, o Fórum Binacional de Educação Técnica de Fronteira é mais um aspecto dessa parceria.

    Durante o fórum, uma aluna uruguaia que estuda no Brasil e uma brasileira que estuda no Uruguai falarão sobre a experiência de estar em sala de aula cursando, por exemplo, a disciplina comunicação e expressão. Representantes dos consulados do Brasil em Rivera e do Uruguai em Santana do Livramento foram convidados para falar sobre o futuro profissional dos estudantes desses cursos — após a conclusão, eles recebem certificado com validade nos dois países.

    Os cursos técnicos binacionais também serão temas de especialistas: Fábio Régio Bento, da Unipampa, falará sobre significado e valor da fronteira, com foco na realidade social. Eliana Sturza, pesquisadora da Universidade de Santa Maria, falará sobre línguas de fronteira: condições históricas, identidade e educação.

    A professora Alcione diz que há contínua troca de experiências entre os professores que ministram cursos binacionais no Brasil e no Uruguai: “Nossa meta é fazer com que os alunos possam vivenciar a riqueza cultural deste encontro”. O projeto Escolas Técnicas de Fronteira é uma iniciativa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, em parceria com o Instituto Federal Sul-Rio-Grandense e o Consejo de Educación Técnico Profesional da Universidad del Trabajo del Uruguay.  

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • O Instituto Federal Sul-rio-grandense lançou os dois primeiros cursos técnicos binacionais do país. Em cerimônia realizada em Rivera, no Uruguai, o reitor Antônio Carlos Barum Brod assinou o acordo de cooperação interinstitucional com o Consejo de Educación Tecnico Profesional da Universidad del Trabajo del Uruguay (CETP-UTU) e oficializou as atividades na fronteira. O início das aulas está previsto para março de 2011.

    Durante a solenidade, que contou com a participação de autoridades dos dois países, dirigentes das instituições de ensino apresentaram os cursos binacionais ao público e afirmaram que ambos terão dupla certificação. As inscrições para o processo seletivo começam no dia 25 de outubro e vão até 20 de novembro. As provas serão aplicadas em 12 de dezembro.

    “Estamos realizando o sonho de integrar Brasil e Uruguai pela educação e garantir um futuro melhor para os jovens dos dois países”, ressaltou Brod. O reitor lembrou ainda que o curso técnico em informática para internet, que será oferecido pelo campus avançado Santana do Livramento do Instituto Sul-rio-grandense, e o curso técnico em controle ambiental, ofertado pela CETP-UTU, abrem novas perspectivas para que jovens brasileiros e uruguaios tenham um futuro promissor e possam colaborar para o desenvolvimento regional.

    O projeto das Escolas de Educação Profissional de Fronteira visa a oferta de educação técnica à população das cidades fronteiriças, com o objetivo de promover o desenvolvimento, por meio de cursos técnicos indicados pela demanda local, e incentivar a integração entre o Brasil e os demais países da América do Sul.

    A parceria entre o instituto e o CETP-UTU começou há quatro anos, em uma reunião realizada em Montevidéu com a participação da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. O objetivo do MEC é que todos os campi dos institutos federais localizados em região de fronteira tenham o caráter binacional.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal Sul-rio-grandense
  • O campus Palhoça-Bilíngue do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina será a primeira unidade bilíngue (libras-português) da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. O término das obras está previsto para o segundo semestre de 2012. Quando estiver em pleno funcionamento, serão atendidos 1,2 mil alunos, presenciais e a distância.

    Atualmente são atendidos cerca de 130 alunos, em sede provisória na Faculdade Municipal de Palhoça, em Santa Catarina. Esses estudantes, entre surdos e não surdos, fazem o curso técnico de materiais didáticos bilíngue libras-português, inédito no país. Alguns fazem cursos de qualificação.

     

    O diretor-geral da unidade, Vilmar Silva, explica que o campus terá dois focos: “Ofertar ensino para o público surdo e capacitar as pessoas para trabalhar com o público surdo.”

     

    A unidade provisória existe desde 2010, quando foi montada a estrutura administrativa, e a primeira turma começou a ter aulas em 2011. Com duração de um ano, o curso visa formar profissionais capacitados em produção de materiais didáticos destinados a pessoas usuárias da língua brasileira de sinais (libras).

     

    “Estes recursos podem apoiar o processo de ensino-aprendizagem em vários níveis escolares, especialmente na educação infantil, onde a aquisição da língua de sinais é primordial”, afirma Vilmar Silva.

     

    Outras unidades da rede federal promovem o atendimento a alunos surdos por meio de professores intérpretes, como é o caso da campus Jataí do Instituto Federal de Goiás, mas não havia uma unidade de ensino profissional e tecnológico totalmente bilíngue português-libras.

     

    Fórum - Durante o 2° Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, o ensino profissional voltado para surdos será tema da mesa Movimentos sociais surdos e formação profissional e tecnológica bilíngue, cujo objetivo será analisar a formação profissional e tecnológica bilíngue libras-português em andamento no Brasil e no mundo. Participarão representantes de movimentos sociais dos surdos e das instituições de ensino.

     

    Atualmente, é direito do aluno surdo ter acesso aos conteúdos curriculares por meio da utilização da língua brasileira de sinais ou por intermediação de professores intérpretes. Há dez anos, o Brasil reconheceu a libras como meio legal de comunicação e expressão. A data foi comemorada no último 24 de abril, quando foi sancionada a legislação que permitiu o reconhecimento.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Instituto Federal de Santa Catarina

     

     

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou, na manhã desta quarta-feira, 10, que o pagamento do reajuste de 10,77% aos professores e servidores da área técnica de universidades e institutos federais, além dos demais servidores federais da área de Educação, está garantido. Para isso, foi concedido um acréscimo de R$ 5 bilhões em créditos suplementares ao MEC.

    De acordo com o ministro, “o crédito contempla o pagamento de pessoal e gastos com benefícios em universidades, hospitais universitários, institutos federais, na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), além de autarquias e fundações federais ligadas ao MEC”.

    Aprovado em julho deste ano no Congresso Nacional, a primeira parcela do reajuste salarial foi paga para técnicos administrativos e professores, com a aplicação do percentual de 5,5, em agosto deste ano. O restante – 5% – será pago a partir de janeiro de 2017. 

    A garantia do reajuste será possível devido a publicação da Portaria nº 315, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, no Diário Oficial da União do último dia 27 de outubro, que concedeu os créditos suplementares.

    As universidades e os institutos federais serão contemplados com a maior parte do crédito, R$ 4,8 bilhões, e os demais R$ 200 mil serão destinados às demais unidades do MEC. A parcela do próximo ano – 5% – está contemplada no Projeto de Lei Orçamentária de 2017, que está em tramitação no Congresso Nacional.

    Custeio – No último mês, o Ministério da Educação liberou R$ 742 milhões de limite de empenho às instituições federais de ensino. Com essa liberação, as universidades e institutos federais terão 100% de disponibilidade do orçamento para as despesas de custeio, necessárias para a manutenção e regular continuidade da prestação dos serviços, já a contar de outubro. Ao todo, foram liberados R$ 800 milhões a mais do que os valores empenhados em 2015 para custeio das universidades federais e a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    A maior parte dos valores liberados, R$ 522,7 milhões, é para as universidades federais, cujo total de recursos para custeio atingirá R$ 5,2 bilhões – valor superior aos R$ 4,7 bilhões empenhados em 2015. Já a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica fica com R$ 219,2 milhões, chegando a R$ 2,2 bilhões de orçamento para custeio e, desta forma, superando o montante de R$ 1,9 bilhão destinado para a mesma finalidade em 2015.

    Os recursos beneficiam todas as universidades e institutos federais brasileiros, que poderão utilizar os valores para custear despesas indispensáveis para a prestação dos serviços das instituições, como pagamento de pessoal, aquisição de material de consumo e contratação de serviços para atividades de manutenção.

    Assessoria de Comunicação Social
     

  • Com a entrega de 31 unidades feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda, 27, o Governo Federal cumpre sua meta inicial de erguer 214 novas escolas federais de educação profissional em todo país. Frutos da política de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, as novas escolas vieram acopladas a outros dois bons indicativos: um salto no número de matrículas, que passou de 140 mil para 348 mil, desde 2005, e a contratação, via concurso público, de mais de 12 mil professores.

    Os avanços não param aí. Outras 46 escolas estão em construção e devem ser entregues em 2011. “A presidenta Dilma já terá escolas de educação profissional a inaugurar”, destacou o ministro da Educação, Fernando Haddad. Quando forem entregues, as novas escolas somarão 260, todas fruto da política de expansão. Ao todo serão 400 escolas, das quais 140 já existiam em 2003. “Interiorizamos a educação profissional. Todas as mesorregiões brasileiras contam com, no mínimo, um campus de instituto federal”, ressaltou Haddad.   

    Qualidade

    Durante a cerimônia realizada no Palácio do Planalto, Haddad destacou a qualidade dos cursos oferecidos pela rede federal. “Exames nacionais e internacionais, como o Pisa, atestam que a rede federal tem a melhor qualidade de ensino entre instituições públicas e privadas”, relatou. Estudantes das escolas federais de educação profissional obtiveram, no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), notas superiores às de estudantes de países desenvolvidos.

    Até o final de 2012, quando todas as escolas estiverem em funcionamento, a previsão é de 600 mil matrículas em todo o país. Os investimentos para expansão da rede alcançaram R$ 979 milhões dos R$ 1,1 bilhão previstos. Estes recursos são aplicados em infraestrutura física, mobiliário e equipamentos. As novas escolas têm capacidade de atender, em média, 1,2 mil alunos e contam com 60 professores e 40 técnicos administrativos cada uma.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a relação de todas as unidades inauguradas
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