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Página inicial > Todas as notícias > MEC libera R$ 51,6 milhões para hospitais universitários
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  • Começou a etapa nacional do concurso Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti. Durante as etapas regionais, foram selecionados 247 vídeos, produzidos por estudantes de escolas públicas e particulares. Nessa nova fase, um júri popular vai escolher 11 finalistas, por meio de votação on-line, aberta até o dia 28 próximo.

    Para participar da votação, os jurados devem fazer um cadastro, via e-mail ou pelo facebook. Os vídeos mais “curtidos” serão os vencedores. Outros 11 vencedores serão escolhidos pela comissão julgadora final, indicada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, coordenadora da ação, em parceria com as demais secretarias do MEC.

    Na primeira fase do concurso, realizada no primeiro semestre deste ano, estudantes da educação infantil, do ensino fundamental e médio e da educação superior inscreveram as produções feitas em parceria com amigos e professores. Cada vídeo ilustra diversos exemplos de combate e prevenção aos focos do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir o zika vírus, a dengue e a febre chikungunya.

    Os filmes selecionados foram produzidos a partir das características exigidas pelo concurso: no máximo 90 segundos e captação por aparelhos de telefone celular ou câmeras digitais domésticas, com boa qualidade de imagem e som.

    Os vencedores do concurso ganharão uma viagem a Brasília para participar de ações relacionadas ao combate ao mosquito. Os nomes serão anunciados na página do MEC sobre o zika vírus na internet. Mais informações no Edital nº 1/2016, publicado no Diário Oficial da União de 6 de abril deste ano, disponível também na página oficial do concurso.

    Assessoria de Comunicação Social

    Escute:

  • O Concurso Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti, organizado pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), chega à fase decisiva. Na sexta-feira, 16, foram publicadas as notas de todas as escolas finalistas nacionais, bem como o número de votos que cada escola recebeu do júri popular.

    A partir da publicação, está aberto o prazo para interposição de recursos dos finalistas, o qual se estenderá até sexta-feira, 23. No dia 27, serão divulgados os resultados dos recursos e anunciados os vencedores nacionais — 11 escolhidos pelo júri popular e 11 pela comissão julgadora final.

    O concurso, que escolherá vídeos de até 90 segundos que apresentem de forma criativa o trabalho desenvolvido nas escolas brasileiras em iniciativas de combate ao mosquito Aedes aegypti e suas consequências, principalmente o zika vírus, foi dividido em duas etapas. A estadual definiu os vencedores em cada unidade da Federação; a nacional escolherá os vencedores nacionais. Os ganhadores da etapa estadual, encerrada em agosto último, tornaram-se os finalistas nacionais.

    Com o concurso, o MEC reafirma o compromisso e a importância da educação na conscientização e na promoção da qualidade de vida da população, nos diversos aspectos. É um prêmio voltado a estudantes de todas as etapas e modalidades de ensino — educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação superior e educação de jovens e adultos.

    O resultado das escolas pode ser conferido na página do concurso da internet.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) inicia, nesta sexta-feira, 29, uma série de ações com o objetivo de combater o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, chikungunya e zika, doença que pode causar microcefalia em bebês.

    Órgãos do governo federal, incluindo a Ebserh, realizarão um mutirão para vistoriar suas instalações, com o objetivo de eliminar os focos do mosquito. Os funcionários serão mobilizados para que seja feita uma vistoria completa das salas e demais instalações dos seus respectivos prédios. A previsão é de que até 4 de fevereiro todos os prédios públicos tenham sido inspecionados.

    As atividades incluem a conscientização dos empregados da Ebserh para que também se tornem agentes de saúde em suas próprias casas, ruas e bairros, e ajudem a combater o mosquito e a microcefalia no país, causada pelo zika vírus, e as demais doenças. Além disso, buscam fomentar a organização popular no combate ao Aedes aegypti.

    A campanha, que vai durar sete dias, faz parte de uma ação integrada do governo federal – desenvolvida pela Presidência da República em parceria com os ministérios do Planejamento e da Saúde – na luta contra o mosquito. Entretanto, é apenas o início de um trabalho que que será feito de forma contínua pela administração pública federal no combate ao mosquito.

    Coordenadoria de Comunicação Social da Ebserh

  • Na escola Marechal Rondon, os alunos aprenderam a evitar acúmulo de água em pneus e tapinhas e a identificar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti (foto: arquivo da Escola Marechal Rondon)Os alunos da Escola Municipal de Marechal Rondon, no município de Carpina, Pernambuco, tiveram uma atividade especial nos últimos dias. A aula foi dada no pátio da escola, com pneus e tampinhas de garrafa. A lição, aprender como evitar acúmulo de água nesses objetos e identificar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. A ação fez parte da Semana de Mobilização da Família e Comunidade na Escola pelo combate ao Aedes aegypti e o Zika, realizada em todo país por sugestão do Ministério da Educação.

    Segundo a diretora, Maria Sione de Moraes, “esse projeto não pode parar. Precisamos mudar a realidade assustadora causada por esse mosquito”. A escola também realizou outras iniciativas, como passeatas, produção de textos, vídeos, cartazes e atividades extraclasse, envolvendo as crianças da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental.

    Carpina mobilizou cerca de 8 mil alunos, matriculados nas 28 escolas municipais. O secretário de Educação, Tonil Carlos Deodado da Silva, lembra que a mobilização teve início, em outubro de 2015, com a participação do município no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) do MEC. “Para a temática estar envolvida em todas as atividades da escola, nossas professoras foram orientadas a abordar o tema do mosquito de forma transversal em sala de aula”, acrescentou. De acordo com Tonil, outras atividades estão previstas para dar continuidade às parcerias entre as secretarias de educação e saúde da cidade.

    O coordenador-geral de jovens e adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Marco Maia, visitou as cinco escolas pioneiras no projeto. Segundo ele, além das questões que envolvem o combate ao mosquito, está sendo feita uma reflexão sobre hábitos para uma vida saudável.

    “O problema epidêmico na cidade é sério. Ao enfrentar isso, a comunidade desenvolve conhecimentos significativos para o combate a outras doenças, como a cólera”, comenta o coordenador. Assuntos ligados à sustentabilidade, como a destinação dos resíduos sólidos, a necessidade do abastecimento adequado e de saneamento básico, também tiveram destaque nas ações das escolas com as comunidades.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em Ibitinga (SP), as crianças foram para a rua e mostraram à população que com o mosquito não se brinca (Foto: Secretaria Municipal de Educação de Ibitinga) Cerca de 75% das escolas brasileiras participaram da Semana de Mobilização da Família e Comunidade na Escola pelo combate ao Aedes aegypti e o zika, realizada de 4 a 9 de abril. Palestras, gincanas, teatro e a elaboração de cartazes e folders foram algumas das diversas atividades lúdico-pedagógicas realizadas nas escolas públicas e privadas do país para sensibilizar a população.

    De acordo com o secretário de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, Paulo Gabriel Nacif, a semana foi extremamente proveitosa, e os brasileiros saem fortalecidos na luta contra o Aedes aegypti e suas consequências. “A semana demonstra um Brasil vivo, forte e pronto para enfrentar o Aedes aegypti e qualquer outro desafio”, afirmou Nacif.

    “Vimos filas de crianças querendo declamar poesia e mostrar desenhos, além de mandar recado para o ministro. É impressionante a proximidade do Ministério da Educação por meio das suas inúmeras políticas”, acrescentou o secretário, que visitou escolas do município de Ubá, em Minas Gerais.

    Dos 5.570 municípios brasileiros, 223 foram considerados prioritários pelo Ministério da Saúde. Segundo as regras, esses municípios, com população acima de 50 mil habitantes, que possuem mais de um caso de dengue por mil habitantes, merecem mais atenção pelo alto índice de infecção.

    Desse total, 192 municípios foram monitorados durante a semana de mobilização. O MEC, por intermédio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), teve a oportunidade de visitar vinte deles nas diferentes regiões do país. No município de Ibitinga, no estado São Paulo, cerca de 29 escolas públicas e privadas participaram das atividades, e em torno de 11 mil alunos, docentes e funcionários estiveram envolvidos na mobilização.

    Para Branca Vergança, secretária municipal de educação, é emocionante ver a disposição e a vontade de ajudar dos alunos, professores e seus familiares. “As crianças dão um show de entusiasmo e cooperação. São eles que levam os recados para família. Acredito que a educação é o único meio para acharmos soluções para os problemas”, destaca Branca Vergança.

    Além do MEC, a mobilização contou com a parceria do Ministério da Saúde, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consede), Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), entre outros.

    Concurso – Ainda promovendo o combate ao mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus, o Ministério da Educação lançou o concurso de vídeo Pesquisar e conhecer para combater o Aedes aegypti. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas entre 18 e 31 de maio.

    Dividido em etapas regional e nacional, o edital do concurso limita a inscrição a apenas um vídeo por escola nas diferentes categorias. Produzidos por três amigos e um professor, os filmes inscritos podem ter no máximo 90 segundos de duração. As imagens devem ser captadas por aparelhos de telefone celular ou câmeras digitais domésticas, com boa qualidade de imagem e som.

    Mais informações no Edital da Secadi nº 1/2016, publicado no Diário Oficial da União de quarta-feira, 6. As inscrições serão feitas exclusivamente na página do MEC sobre o zika vírus.

    Assessoria de Comunicação Social 

    Leia também:
    MEC promove concurso de vídeo sobre pesquisa para conhecer e combater o Aedes aegypti

    Ouça:

  • Grupo de estudantes de Ourinhos (SP) faz panfletagem e mutirões de limpeza para conscientizar sobre combate ao mosquito (Foto: Divulgação)
    Formado por 28 crianças na faixa dos dez anos de idade, o grupo Agente Mirim de Saúde chama a atenção em Ourinhos, interior de São Paulo. Eles integram o quinto ano do ensino fundamental da Escola Municipal Jorge Herkrath e realizam ações locais de conscientização no combate à dengue, zika e chikungunya. Boas práticas como a desses estudantes é o que o governo federal quer incentivar durante a Semana Nacional de Mobilização dos setores da Educação, Assistência social e Saúde no combate ao Aedes aegypti, de 23 a 27 de outubro.

    O coordenador-geral de Educação Ambiental e Temas Transversais da Educação Básica do MEC, Felipe Felisbino, destaca a necessidade do envolvimento das escolas durante a semana. Ele explica que o MEC vai remeter uma carta à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e ao Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) sobre a importância de chamar a atenção da comunidade. “A escola deve levar essa mudança de cultura para a sociedade”, ressalta.

    Esse envolvimento já é perceptível em Ourinhos. Atualmente, o bairro de Pacheco Chaves, onde está a escola Jorge Herkrath, é uma das localidades do município com o menos registros de dengue, zika ou chikungunya. “As crianças fazem essa conscientização junto à população com panfletagem, ‘arrastões’ de limpeza e ensino sobre a importância de não jogar lixo no chão”, explica a diretora Daniela Carnavali. Essa é a nona turma de agentes mirins formada pela instituição.

    O projeto começou em 2009 e em todos os anos é aberta uma nova turma, sempre com os alunos do quinto ano. “A programação se estende pelo ano todo e, no final, a gente faz um encerramento e entrega o certificado a eles”, conta Daniela. O curso é feito em parceria com agentes da Unidade de Saúde da Família do bairro, que se dispõem a ensinar os estudantes sobre o combate ao mosquito. “O importante é o aprendizado que eles levam para o resto da vida. É uma conscientização; eles relatam o que aprenderam e que atitudes mudaram depois do projeto.” 

    Ceará – Em Várzea Alegre, interior do Ceará, as ações contra o Aedes aegypti são feitas pelo ar. Sob a supervisão do professor Raimundo Neto, os alunos Pedro Vitor Ferreira Máximo e Vinícius Cardoso Viração, do curso técnico em eletrônica da Escola Estadual Dr. José Iran Costa, criaram o protótipo de um agente de saúde cibernético, que consiste em um drone.

    “A mãe de Pedro era agente comunitária de saúde e, quando ele ingressou no curso de eletrotécnica, percebeu que a tecnologia poderia ser uma aliada em vários fatores. Começou a montar um drone por conta própria. Adaptamos uma câmera de esportes embaixo e fizemos uma garra para soltar o larvicida”, explica o professor Raimundo Neto. “Tivemos a ideia de fazer cápsulas de amido de milho que, quando jogadas na água, diluem o amido e soltam o larvicida.”

    A intenção é que o equipamento vá onde os agentes de saúde não conseguem chegar, como terrenos abandonados e caixas d’água muito altas. O primeiro agente cibernético foi totalmente construído pelos estudantes. Este ano, eles conseguiram a doação de um drone e estão em fase de readaptação do projeto para que, até o final do mês, possam retomar o trabalho de combate ao Aedes aegypti.

    Assessoria de Comunicação Social 


  • Ação tem o objetivo de alertar a sociedade sobre a importância de eliminar possíveis focos do mosquito, antes do período mais chuvoso do ano (Arte: ACS/MEC)

    O Governo Federal promoverá de 23 a 27 de outubro a Semana Nacional de Mobilização dos setores da Educação, Assistência Social e Saúde para o combate ao Aedes aegypti. Mais de 210 mil unidades públicas e privadas de todo o Brasil estão sendo mobilizadas pela Sala Nacional de Coordenação e Controle, que reúne os ministérios da Saúde; da Integração Nacional; da Defesa; do Desenvolvimento Social; da Educação; Casa Civil e a Secretaria de Governo da Presidência da República, além de outros órgãos convidados.

    O objetivo é que durante a semana de mobilização a população seja alertada sobre a importância de combater mosquito transmissor de doenças, como dengue, zika e chikungunya, já antes do verão, período do ano quando acontece o maior volume de chuvas, o que facilita a reprodução do Aedes aegypti. Ao todo, serão mobilizadas 146.065 escolas da rede básica, 11.103 centros de assistência social e 53.356 unidades de saúde.

    Estados e municípios tem autonomia para definir quais ações serão realizadas durante a ação, mas a orientação da Sala Nacional é que sejam realizadas atividades que envolvam a prevenção e o combate do Aedes, como mutirões de limpeza, distribuição de materiais informativos, realização de rodas de conversas educativas, oficinas, teatros e gincanas.

    O ministro da Saúde, Ricardo Barros, considera essas mobilizações essenciais para combater o mosquito, por estimularem a participação da população. “A comunidade precisa ter consciência e participar de ações de prevenção a essas doenças. Precisamos estar unidos para vencer essa batalha”, ressalta o ministro Ricardo Barros.

    Ainda para aproveitar o momento de mobilização, a Sala Nacional também indicou aos gestores que fossem inseridas equipes nas unidades de ensino para confeccionar Cartões Nacionais de Saúde aos estudantes que não possuem cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS).

    Sala nacional – Instalada para o enfrentamento ao Aedes aegypti e suas consequências , desde o final de 2015, a Sala Nacional de Coordenação e Controle é coordenada pelo Ministério da Saúde e tem como objetivos gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito.

    Uma das ações, em conjunto com estados e municípios, é a realização de visitas aos imóveis com objetivo de vistoriar e eliminar possíveis focos do Aedes aegypti, além de orientar a população sobre prevenção e combate ao mosquito. No primeiro semestre deste ano, foram vistoriados mais de 151,8 milhões de domicílios particulares e coletivos, estabelecimentos de ensino, de saúde, estabelecimento de outras finalidades e edificações em construção no país.

    Dados – As doenças transmitidas pelo Aedes aegypti têm tido queda expressiva em todo Brasil. De acordo com o último Boletim Epidemiológico, até o dia 02 de setembro deste ano, foram notificados 219.040 casos prováveis de dengue em todo o país, uma redução de 85,2% em relação ao mesmo período de 2016 (1.483.623).

    O mesmo estudo mostrou que foram registradas 171.930 notificações de casos prováveis de febre chikungunya. A redução é de 34,2%, comparado ao ano anterior, que atingiu o número de 261.645 casos. Em relação ao Zika, os casos caíram 92,6%. Foram registrados 15.586 casos prováveis em todo país, enquanto em 2016, o Brasil registrou 211.487 notificações. A incidência reduziu 92,5%, passando de 102,6 em 2016 para 7,6 neste ano.

    Sala Nacional de Coordenação e Controle

  • Ao lançar a iniciativa do MEC de combate ao mosquito, Mercadante destacou que o país não conta ainda com a vacina: “A única vacina que nós temos é a nossa consciência e a mobilização de todos para tentar impedir que esse mosquito se reproduza” (foto: João Neto/MEC)“Neste momento, não há vacina para o zika vírus. A única vacina que nós temos é a nossa consciência e a mobilização de todos para tentar impedir que esse mosquito se reproduza”. Assim o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, abriu os trabalhos no MEC, na manhã desta sexta-feira, 29, para uma verdadeira “caça” ao mosquito Aedes aegypti.

    A fala do ministro foi dirigida aos servidores, para que ajudem nas ações a serem desenvolvidas nas instalações do prédio na próxima semana. “Vamos iniciar a mobilização de hoje até a próxima semana, mas temos de lembrar que é algo para continuar, não vamos parar”, disse.

    A Subsecretaria para Assuntos Administrativos do MEC formou equipes que já começaram a vistoriar as instalações do prédio principal, anexos e garagem, na Esplanada dos Ministérios, do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do Centro de Treinamento (Cetremec), na Asa Sul, em Brasília. Outros servidores podem ser voluntários. “Pensamos em não deixar restrito apenas ao MEC, mas também vamos fazer uma limpeza em um raio de 50 metros do prédio”, explica o subsecretário, Antônio Leonel, que apresentou as ações aos servidores. “Certas áreas, as que são de risco ou técnicas, terão pessoas treinadas, mas outras ações nós todos podemos fazer”, completou o secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa.

    Preocupação — Para a servidora Eleine Barros de Sousa, grávida de sete meses, é muito importante a iniciativa do MEC, sobretudo porque muitas pessoas ainda estão desinformadas. “Como gestante, eu fico preocupada porque acho que pode acontecer comigo e com uma colega de trabalho”, disse. “E esse papel do MEC de informar é muito bom. A gente acha que pode acontecer com um vizinho, mas nunca com a gente.”

    O ministro esteve na área externa do prédio para verificar as condições de limpeza: “Vamos iniciar a mobilização, mas temos de lembrar que é algo para continuar, não vamos parar (foto: João Neto/MEC)

    Mobilização — No próximo dia 4 de fevereiro, Mercadante terá encontro com secretários de educação das 115 cidades mais afetadas para tratar do tema. “Além disso, vamos lançar uma grande campanha para tentar conscientizar e mobilizar os 40 milhões de estudantes da educação básica e 7,8 milhões de estudantes da educação superior”, afirmou.

    O MEC já iniciou parceria com órgãos da rede nacional de ensino. “Ninguém tem a estrutura que nós temos no Brasil para fazer esse trabalho”, disse o ministro. “Se nós conseguirmos mobilizar e conscientizar professores, gestores e estudantes e se contarmos com o ensino superior, vamos para mais de 60 milhões de pessoas mobilizadas”, ressaltou.

    Mais informações sobre ações de combate ao mosquito estão na página especial do governo federal sobre a campanha.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A secretária de Educação Continuada e Inclusão, Ivana de Siqueira, explica que a intenção do Desafio Aedes é mobilizar ainda mais as escolas

    O combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya ganhou mais uma valiosa ferramenta, com o lançamento do aplicativo Desafio Aedes pelo Ministério da Educação. Trata-se de um jogo que exige dos usuários o cumprimento de tarefas que previnem a proliferação do mosquito. Os estudantes vencedores do concurso Pesquisar e Conhecer: Para combater o Aedes aegypti, também promovido pelo MEC, testaram e aprovaram o aplicativo.

    Desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) do MEC, o aplicativo estará disponível nas plataformas Ios e Android já no final de novembro. O jogo desafia os participantes a destruir virtualmente os focos do mosquito, seguindo critérios que já conhecemos na prática: a eliminação de água parada e a limpeza de locais com entulhos e lixo.

    A secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Ivana de Siqueira, explica que a intenção do jogo “é seguir com o trabalho coletivo, de forma lúdica, mobilizando a rede de ensino para as práticas que colaboram para o controle do inseto em diferentes regiões do país”.

    “Os estudantes gostaram muito porque é uma forma lúdica de interagir. A tecnologia cria um processo colaborativo entre eles, porque o trabalho é coletivo”, explica Ivana.

    Eduardo Leite acredita que com tecnologia os estudantes aprendem mais Para as estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTPR), Fernanda Nunes, Juliana Freitas e Vassula Paiva, a ferramenta vai ser muito útil. Há três anos as jovens realizam um projeto de combate aos insetos, espalhando pelo campus universitário, em pontos estratégicos, armadilhas para coleta dos ovos. Pela contagem, são identificados o período do ano com maior incidência da doença. “Esse aplicativo vai ser uma ferramenta a mais para levarmos adiante nosso projeto”, afirma, Juliana, 18 anos.

    Eduardo Leite, 13 anos, foi outro estudante que aprovou a utilização do aplicativo na hora de aprender. Aluno da Escola Primeiro Passo, em Rio Branco, o menino garante que, com tecnologia, os jovens vão querer aprender mais. “Muita gente vê o uso da tecnologia para ensinar como uma coisa ruim, por exemplo minha mãe não gosta muito que eu use o celular”, comenta. “Mas eu acho que a introdução da tecnologia para apresentar às crianças uma nova forma de controlar as doenças é uma coisa muito boa, porque as crianças não gostam de decorar, elas gostam de aprender jogando”, garante Eduardo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O concurso sugere que o estudante reúna três amigos e um professor para a produção de vídeo que mostre como a comunidade escolar está atuando para prevenir e combater os focos do mosquito (arte: ACS/MEC)“Sua escola está participando da Semana Nacional de Mobilização da Família e da Comunidade Escolar pelo Combate ao Aedes aegypti? Se estiver, reúna três amigos e um professor para, juntos, produzirem um vídeo que mostre como vocês estão prevenindo e combatendo os focos do mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus.”

    Essa é a proposta do concurso de vídeo Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti, lançado nesta quarta-feira, 6, pelo Ministério da Educação. De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, não basta um dia de mobilização para as ações contra o mosquito serem efetivas. “O trabalho deve ser sistemático e contínuo.”

    Coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), em parceria com as demais secretarias do MEC, o concurso terá as inscrições, gratuitas, abertas no período de 18 a 31 de maio próximo. Divido em etapas regional e nacional, o edital do concurso limita a inscrição a apenas um vídeo por escola nas diferentes categorias. Os filmes inscritos podem ter no máximo 90 segundos de duração e devem ser captados por aparelhos de telefone celular ou câmeras digitais domésticas, com boa qualidade de imagem e som.

    Os vencedores das etapas regionais receberão certificados; os da etapa nacional, além do certificado, virão a Brasília para participar de um curso de formação. Os finalistas e vencedores serão anunciados na página oficial do concurso na internet.

    Para fazer a inscrição, as escolas devem primeiramente postar o vídeo gravado no Youtube. Depois, preencher o formulário de inscrição, que estará disponível na página do MEC sobre o zika vírus. Vídeos postados com data posterior ou modificados após o preenchimento do formulário on-line serão desconsiderados.

    Dados da instituição, como o código Inep (do Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais), o nome do diretor e o da equipe (alunos e professores), e do vídeo (deve ser o mesmo divulgado no Youtube), assim como o link do vídeo, devem ser informados corretamente. A falta de preenchimento de qualquer campo impedirá a conclusão da inscrição.

    Mais informações no Edital da Secadi nº 1/2016, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 6. As inscrições serão feitas exclusivamente na página do MEC sobre o zika vírus.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O desafio da Educação ZikaZero será aberto à participação de estudantes, profissionais da educação e demais interessados (foto: arquivo MEC/ACS) O Ministério da Educação vai premiar as melhores ideias e experiências bem-sucedidas que promovam a inovação na educação profissional e tecnológica e apresentem soluções para o enfretamento ao mosquito Aedes aegypti e à microcefalia. A ação faz parte dos concursos O Desafio da Educação Profissional e Tecnológica e Desafio da Educação ZikaZero, ambos abertos à participação de estudantes, profissionais e demais interessados.

    Os prêmios podem chegar a R$ 2 mil, na categoria individual, e R$ 25 mil, na categoria de curso ou instituição indicada. Nessa última classificação, podem concorrer escolas públicas estaduais e municipais do país e cursos de graduação e técnicos de universidades federais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    Para o titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Marcos Viegas, os concursos inovam ao colocar a sociedade em papel de protagonismo, além de estimular o desenvolvimento e o intercâmbio de ideias. “É uma estratégia de mobilização que possibilita à população propor, avaliar e compartilhar soluções inovadoras de alto impacto para aprimorar temas relevantes de interesse social, a exemplo da educação profissional e tecnológica e da saúde pública”, observa. “No caso do concurso Desafio da Educação ZikaZero, temos conhecimento de várias iniciativas que estão apresentando resultados positivos, mas estão dispersas.”

    Temas — No concurso Desafio da Educação Profissional e Tecnológica, os inscritos podem contribuir com dez temas, que serão divididos em três rodadas, conforme o cronograma disposto em edital.

    Na primeira rodada, os temas avaliados são:
    • Construir mecanismos de integração entre o ensino médio e o ensino técnico e profissional.
    • Encorajar o acesso, permanência e êxito de estudantes na educação profissional e tecnológica para inclusão socioprodutiva.
    • Aprimorar a formação de professores e gestores do ensino profissional e tecnológico.

    Na segunda rodada:
    • Engajar o setor produtivo com a educação profissional e tecnológica.
    • Construir currículos de cursos alinhados às necessidades do mundo de trabalho.
    • Fortalecer o sistema de ensino profissional e tecnológico à distância

    Na terceira rodada
    • Impulsionar a captação e a aplicação de recursos destinados ao desenvolvimento de inovações tecnológicas para aprimoramento do ensino.
    • Desenvolver métodos de avaliação de ensino e aprendizagem para a educação profissional e tecnológica.
    • Construir estratégias de formação inovadoras que compatibilizem a formação cidadã com a inserção profissional do trabalhador.
    • Construir práticas pedagógicas inovadoras em educação profissional e tecnológica

    Zika — Para o Desafio da Educação ZikaZero, os competidores serão estimulados a apresentar propostas que possam contribuir com estratégias ou ferramentas para o combate ao mosquito Aedes aegypti.

    As sugestões cadastradas nas plataformas de cada um dos concursos ficarão disponíveis para avaliação popular. Ao final do período estabelecido pelos editais, será gerado um ranking com os primeiros colocados, classificados por critérios como o somatório de pontos e o engajamento com o tema.

    Para participar, basta ter acesso à plataforma virtual de cada prêmio. Após a validação da inscrição, os participantes devem indicar, para fins de premiação, um curso técnico ou de graduação de instituto federal, universidade federal ou escola pública estadual ou municipal.

    Mais informações nos editais nº 52/2016, sobre o Desafio da Educação Profissional e Tecnológica, e nº 55/2016, sobre o Desafio da Educação ZikaZero, publicados no Diário Oficial da União de 12 de maio deste ano.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

    Confira:
    • Plataforma do Desafio da Educação Profissional e Tecnológica
    • Plataforma do Desafio da Educação ZikaZero

    Escute:

  • O ministro Mercadante, o secretário da Secadi, Paulo Gabriel Soledade Nacif, e o subsecretário de Assuntos Administrativos, Antonio Leonel Cunha, participam de apresentação de ações de combate ao mosquito (foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, esteve reunido com funcionários do MEC para mais uma ação de combate ao Aedes aegypti nesta sexta-feira, 11, quando agradeceu o empenho e pediu continuidade no combate ao mosquito.

    Desde janeiro, o MEC vem mobilizando servidores e a comunidade escolar, em parceria com os órgãos públicos federais, estaduais e municipais, com o objetivo de erradicar os focos do mosquito causador da dengue, zika e chikungunya. “Vocês estão de parabéns porque eu acho que o MEC está conseguindo estimular o Brasil inteiro a ter uma atitude cidadã permanente de mobilização”, disse.

    Segundo o ministro, até o momento, foram mobilizados mais de quatro milhões de alunos em 11.271 escolas e 41 universidades, de 115 municípios considerados prioritários pelo alto registro de casos da dengue. “Com isso a gente vai ter uma vida saudável, não vai ver ninguém da família sofrendo, nenhum risco de vida, e quem for ter filho, nossos amigos, nossos parentes terão uma vida saudável que é o que nós queremos para nossos brasileiros e brasileiras”, continuou.

    Entre ações nas escolas, estão gincanas de premiação às ações criativas e melhores trabalhos de iniciação cientifica. No edifício-sede do Ministério, inspeções corriqueiras são feitas, com a ajuda dos servidores.

    Para dar continuidade às ações, o ministro falou sobre uma nova semana de combate ao Aedes nas escolas, em abril, com o objetivo de mobilizar alunos, professores, pais e funcionários, com palestras, apresentações e distribuição do material explicativo produzido pelo MEC.

    A iniciativa dá continuidade ao Pacto da Educação Brasileira contra o Zika, firmado entre MEC, representantes do governo federal, estados e municípios, além de instituições e organizações públicas e particulares. “Neste momento, não há vacina para o zika vírus. A única vacina que nós temos é a nossa consciência e a mobilização de todos para tentar impedir que esse mosquito se reproduza”, lembra Mercadante.

    Encontro — No dia 4 de fevereiro, Mercadante teve encontro com secretários de educação das 115 cidades mais afetadas, para tratar do tema. O MEC já iniciou parceria com órgãos da rede nacional de ensino. “Ninguém tem a estrutura que nós temos no Brasil para fazer esse trabalho”, disse o ministro. “Se nós conseguirmos mobilizar e conscientizar professores, gestores e estudantes e se contarmos com o ensino superior, vamos para mais de 60 milhões de pessoas mobilizadas”, ressaltou.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

  • Representantes das 22 entidades de ensino vencedoras do concurso Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti serão recebidas pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, em 8 de novembro próximo. A visita faz parte da cerimônia de premiação do concurso, a ser realizada no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em Brasília. Além das 110 pessoas, entre estudantes e professores, que representam as entidades ganhadoras, participarão do evento parceiros do Pacto da Educação contra o Zika e autoridades convidadas pelo Ministério da Educação.

    A visita está agendada para as 9h, quando o grupo conhecerá as instalações do MEC e será recebido pelo ministro e pela titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Ivana de Siqueira. Em seguida, estão previstos visita técnica à Esplanada dos Ministérios e curso de formação.

    Durante a premiação, além da entrega dos certificados e placas comemorativas aos vencedores, será lançado o jogo Aedes Game.

    O concurso Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti recebeu 1.177 inscrições. O maior número veio da Região Sudeste, com 422 participantes. Seguem-se as regiões Sul, com 253; Nordeste, 248; Centro-Oeste, 180; e Norte, 68. A seleção foi feita por meio de comissão julgadora final e júri popular, este com o registro de 112.209 votos e, pelo facebook, 9.570 votos.

    Os 22 vídeos premiados, cada um com 90 segundos, foram produzidos por aparelhos de telefone celular e câmeras digitais domésticas. Eles apresentam o trabalho desenvolvido pelas escolas nas iniciativas de combate ao mosquito transmissor da dengue, do vírus zika e da chikungunya.

    Mais informações na página do concurso na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira as entidades vencedoras do concurso


  • Na preparação do repelente da professora Paula Cristina Rangel são usados ingredientes comuns e baratos, como cravo-da-índia e álcool comum (foto: arquivo da professora)Os casos de dengue e chikungunya e a incidência do zika vírus em Bayeux, na região metropolitana de João Pessoa, Paraíba, levaram a professora de química Paula Cristina de Andrade Rangel a desenvolver o projeto de um repelente caseiro. Paula, 35 anos, há dez é professora na Escola Técnica Estadual Erenice Cavalcanti Fidélis, em Bayeux, município de 96,5 mil habitantes, que tem 60% da área coberta por mangues e rios, propícios à proliferação de mosquitos como o Aedes aegypti.

    Nascida em Macaparana, Pernambuco, Paula começou a desenvolver o projeto do repelente em janeiro de 2016, com o crescimento do número de casos de dengue, chikungunya e do zika vírus, transmitidos pelo Aedes aegypti, em todo o país. “Havia um surto muito grande de zika, e víamos, na escola, que as pessoas estavam ficando doentes”, diz a professora. “Um aluno pegou a chikungunya e ficou com problema no coração, uma arritmia, como sequela.”

    Ao ver alunos e familiares afetados com doenças transmitidas pelo mosquito, Paula resolveu ir com os alunos para o laboratório e desenvolver o projeto. Antes de os estudantes começarem a usar a fórmula do repelente, a professora precisava testá-lo, para avaliar a eficiência, sem comprometer a segurança de todos. Para isso, precisava de um lugar em que os mosquitos proliferassem. Ela levou o produto até a casa de sua mãe, que mora perto de uma na praia, e o testou na própria família.

    “Usei o produto em mim, em minha irmã, minha sobrinha e meu enteado, de 4 anos”, explicou. “Não apareceu nenhum problema de pele, nenhuma alergia; realmente, ficávamos protegidos.”

    Produção — De acordo com a professora, é possível fazer o repelente com gasto inferior a R$ 7, por se tratar de produto sustentável, barato e eficaz. Geralmente, as pessoas têm em casa todos os ingredientes. O produto passa por processo de decantação, que dura quatro dias, e em seguida por uma filtragem até estar pronto para uso. “Usei cravo-da-índia, que tem cheiro forte, e álcool comum. Duas vezes ao dia, eu mexia o material para que fosse decantado o resíduo do cravo-da-índia. Depois de quatro dias, filtrei e adicionei óleo corporal”, explica.

    A questão da sustentabilidade e a economia na preparação do produto são destacadas pela professora. “O cravo-da-índia é barato, e o produto pode ser armazenado em recipientes de perfume guardados em casa antes de serem jogados no lixo”, afirma. “O álcool comum, de 46°C, também é barato, assim como o óleo a ser usado para tornar o cheiro mais agradável porque o do cravo é muito forte. Mas o repelente deve ter cheiro forte para que o mosquito não se aproxime.”

    Armadilha — O projeto contou com a participação do professor Jeimes Campos, que criou e construiu armadilhas para captura do mosquito. Segundo ele, uma forma de ajudar no combate ao Aedes aegypti é levá-lo a se reproduzir dentro das armadilhas para facilitar sua eliminação.

    Por meio da química e da física, os dois professores colocaram em prática, para aplicação no dia a dia, os conhecimentos que transmitiram em sala de aula aos estudantes. Com isso foram premiados na iniciativa Desafios da Educação ZikaZero, realizada em escolas de todo o país. Desenvolvida pelo Ministério da Educação, a iniciativa premia projetos educacionais voltados ao combate ao Aedes aegypti.

    Em 2016, foram registrados no Brasil quase 1,5 milhão de casos de dengue, 324 mil somente no Nordeste, segundo o Ministério da Saúde.

    Assessoria de Comunicação Social  

    Confira:
    Preparação do repelente natural

  • A campanha contra o mosquito já começou em todos os campi da UFPB, com distribuição de panfletos e conscientização de estudantes e funcionários (Foto: Dennisson Vasconcelos/UFPB)A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) descobriu uma forma de aplicar o chamado trote nos novos alunos. Só que para o bem. Durante as primeiras semanas de aula, os calouros participam do combate ao mosquito Aedes aegypit nos campi da instituição e ajudam a transformar o que era um problema em oportunidade de lutar por uma causa.

    Por se tratar de um problema de saúde pública, que exige supervisão de equipe técnica, o Trote Cidadão, como ficou conhecida a iniciativa, conta com o apoio das secretarias de saúde municipais. Além do campus de João Pessoa, os campi de Bananeiras, Areia, Rio Tinto e Mamanguape e a unidade de Mangabeira recebem ações de combate ao mosquito e de conscientização. “Vendo o problema do zika vírus, achamos importante assumir essa batalha contra o mosquito”, afirmou o vice-coordenador da Comissão de Gestão Ambiental (CGA) da UFPB, professor Ruy Portela.

    O Trote Cidadão é uma extensão do já existente Trote Verde, aplicado na universidade desde 2010. Nele, busca-se repassar a consciência ambiental aos novos alunos da UFPB com o replantio de espécies originárias da Mata Atlântica. Desde o início, foram plantadas mais de 3 mil mudas nos campi da instituição.

    Preparação — A mobilização de combate ao mosquito começou em 29 de janeiro último, com a capacitação de mais de 300 funcionários, responsáveis pela limpeza do campus I (João Pessoa), e a participação de agentes de saúde da capital paraibana. Os servidores estão aptos a vistoriar instalações, eliminar focos de insetos e realizar ações preventivas. No mesmo dia, foi feita uma varredura no campus, além de outras atividades no decorrer da semana.

    Assim como os funcionários, os calouros receberão orientação da equipe da Secretaria de Saúde de João Pessoa. “Esperamos criar um ambiente de conscientização dentro de toda a universidade para a questão da necessidade de combater o Aedes aegypti”,ressaltou o professor Ruy Portela. “Os calouros terão o mesmo treinamento feito com os servidores.”

    Para a reitora Margareth Diniz, ações como essa demonstram o engajamento de todos os segmentos de servidores da instituição. “Sempre pensando em promover o bem, tanto para a comunidade acadêmica quanto para toda sociedade que frequenta e utiliza os serviços que a UFPB disponibiliza.”

    As datas para a mobilização dos calouros serão divulgadas na página da Comissão de Gestão Ambiental (CGA) da UFPB na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFPB

  • Equipes da UFRN trabalham na identificação dos focos do mosquito causador da dengue, do vírus zika e da febre chikungunya e auxiliam na coleta de informações encaminhadas aos órgãos de saúde (arte: ACS/MEC)Se os alunos estão de férias, as instituições de educação superior sabem que há com o que se preocupar. Afinal, o mosquito Aedes aegypti não dá folga. A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por exemplo, tem reforçado as campanhas de combate no estado.

    Equipes trabalham na identificação dos focos do mosquito causador da dengue, do vírus zika e da febre chikungunya e auxiliam na coleta de informações encaminhadas aos órgãos de saúde. Edital lançado pela instituição tem o propósito de incentivar estudos para a ampliação das ações de combate. “Temos grupos de trabalho com foco em estudos para o controle do mosquito, para a diminuição da população do inseto, procurando, por exemplo, alternativas que venham a somar naquilo que a gente já conhece”, afirma a pró-reitora de extensão da UFRN, Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes.

    Uma ajuda, de acordo com Maria de Fátima, pode estar na própria vegetação da região. Estudar plantas da caatinga que tenham alguma ação inseticida, larvicida ou ovicida pode resultar em uma ferramenta tecnológica para facilitar a notificação dos casos num observatório da dengue.

    A UFRN também prevê ações pontuais nas comunidades com maior risco de proliferação do mosquito. Maria de Fátima considera importante envolver os moradores e conscientizá-los sobre a necessidade de prevenção.  “É um problema de todos; precisamos focar na retenção do mosquito”, diz.  “Ou seja, somar esforços para evitar água parada em condições de reprodução do mosquito. Só vamos conseguir isso por meio da sensibilização das pessoas, convencendo-as.”

    Entre as linhas de pesquisa desempenhadas pela universidade está o monitoramento do Aedes aegypti. Tal recurso colabora para a identificação de doenças e ainda permite o reconhecimento de características importantes, informações que são úteis nesse período em que a prevenção ainda aparece como um grande desafio. “Os laboratórios estão focados no estudo do vírus, de vacinas dessas doenças, estudos voltados para esse mosquito”, diz a pró-reitora. “Inclusive, resultando na produção de um mosquito transgênico, que está sendo testado.”

    Conselhos comunitários e escolas tornaram-se parceiros da UFRN, que também conta com apoio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Natal, das secretarias de saúde e da Fiocruz, assim como de colaboradores de instituições internacionais.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:


  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu nesta terça-feira, 8, os vencedores do concurso Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação. Foram 22 grupos de professores e alunos premiados, cada um por um vídeo, com representantes de 15 estados. “A educação é a base de transformação em qualquer sociedade. Uma população bem educada pode evitar doenças, ter maior inclusão social, empregabilidade, bem-estar em todos os sentidos”, comentou o ministro.

    Para participar do concurso, os estudantes deveriam produzir um vídeo que mostrasse como preveniam e combatiam os focos do mosquito, e postá-lo na rede Youtube. Cada vídeo deveria ser produzido por três estudantes e um professor. “A intenção é que as escolas divulguem esse material, descubram com os alunos onde são os focos do mosquito, quais as doenças que ele causa. Queremos criar uma grande mobilização, envolver famílias, comunidade e cidades para o combate ao vetor”, afirmou a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Ivana de Siqueira.

    Antes de serem recebidos pelo ministro Mendonça Filho, os vencedores circularam em Brasília, prêmio previsto no regulamento, e conheceram o Complexo Cultural da República, a Catedral Metropolitana de Brasília e a Praça dos Três Poderes. A parada final antes do almoço foi no Estádio Nacional Mané Garrincha, para a estreia do aplicativo Desafio Aedes. Desenvolvido pela Secadi, o programa funciona com GPS e estimula o usuário a circular pelas redondezas, procurando focos do mosquito, de forma virtual. O aplicativo estará disponível para o público no final deste mês, de forma gratuita.

    Louise, de 6 anos, viajou de Manaus a Brasília para receber seu prêmio (Foto: MEC)Brincadeira– Divididas nos times azul, roxo e verde, as crianças começaram a caça entre as cadeiras do Mané Garrincha. Entre gritos de guerra e corridas até os locais virtuais de foco do mosquito, os pequenos se divertiram. A estudante Ana Luiza Milhomem, 10 anos, estuda no quinto ano em Gurupi (TO). Ela e os amigos, que estavam caracterizados, fizeram um vídeo em formato de entrevista, em que uma repórter fazia perguntas a dois mosquitos. “Nem estávamos com esperanças de ganhar, fizemos só para tentar. Quando saiu o resultado, ninguém acreditou! Fiquei pensando, me belisca que eu estou sonhando!”, lembrou.

    Também da região Norte, a pequena Louise Mota, de 6 anos, veio de Manaus para receber o prêmio do concurso. “Gostei de tudo aqui em Brasília, tudo é tão bonito! Meu lugar favorito é o estádio”, elogiou. Com o plano de pegar pelo menos seis mosquitos no aplicativo, ela lembrou o mote do vídeo que fez com os amigos: “No vídeo, estávamos contando para todo mundo não deixar a água parada, porque senão o mosquito aparece!”

    Ana Luiza se surpreendeu com o prêmio, pelo vídeo em que dois mosquitos eram entrevistados (Foto: MEC) A turma do gaúcho Juliano Santana, 11 anos, de Alvorada (RS), tentou fazer um vídeo com tema diferente: uma ficção científica em que os humanos combateram tão bem os mosquitos que eles tiveram que se mudar para outro planeta, para a manutenção da espécie. “Fizemos uma reportagem sobre como os mosquitos vão entrar em extinção, porque não vamos deixar a água parada. Eles vão ter que se mudar para Marte”, contou.

    Conheça os 22 vídeos premiados

    Assessoria de Comunicação Social

     

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