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  • Rafael Gazzin, de 16 anos, aluno do curso técnico de mecânica do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), classificou-se em 3º lugar na categoria Electrical and Mechanical Engineering da maior feira internacional pré-universitária do mundo, a Intel Internacional Science and Engineering Fair (Intel-Isef). Realizado de 10 a 15 de maio, em Nevada, nos Estados Unidos, o evento reuniu 500 estudantes de cerca de 50 países.


    O trabalho premiado, Motor a reação por compressão através de ondas de choque e aceleração autônoma, foi desenvolvido sob orientação dos professores do Cefet-MG Caio Júlio Motta Lima e Maria Celeste Monteiro de Souza Costa. Uma das vantagens do motor é o fato de utilizar biocombustíveis, além de possuir uma engenharia de fabricação e manutenção de baixo custo.


    “Foi uma alegria muito grande o meu trabalho ter sido selecionado dentre mais de 300 projetos do mundo inteiro. Com certeza essa pesquisa de iniciação científica me proporcionou uma base excelente, que vai repercutir positivamente no meu futuro profissional”, disse o aluno.


    Para o diretor-geral do Cefet-MG, Flávio Santos, essa conquista é também da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), importante parceira, que concedeu a bolsa de iniciação científica a Rafael Gazzin. “Estamos muito satisfeitos com a premiação e divido essa vitória com a Fapemig, instituição de credibilidade no fomento à pesquisa em nosso estado. Ela tem dado importante apoio aos nossos projetos institucionais”, afirmou.


    Outros prêmios – Desde que começou a pesquisa, em 2007, Rafael Gazzin já recebeu 18 premiações por seu trabalho: um na Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações do Cefet-MG (Meta); quatro na 6ª e dez na 7ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace); dois na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec); e, por último, o terceiro lugar na Intel-Isef 2009. No próximo dia 23 de julho, ele viaja com a orientadora para a Tunísia, onde vai representar o Brasil em outra feira internacional, a Milset Expo-Sciences Internacionale (Milset ESI).

    Assessoria de Comunicação Cefet-MG

  • 17/3/2009 - O aluno Marcel Faria Mugica, 24 anos, do curso de tecnologia em automação industrial do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Pelotas, é destaque na França. Ele mostrou aos franceses toda a qualidade do ensino profissionalizante oferecido pela instituição em apenas um ano entre estudos e estágio na Universidade Tecnológica de Compiègne (UTC).

    De volta ao Rio Grande do Sul, o estudante prepara a defesa de sua monografia e aguarda uma oportunidade no concorrido mercado de trabalho brasileiro. Se depender do próprio currículo, a vaga está bem próxima. Na UTC, cujo ensino é direcionado a diferentes áreas da engenharia, Mugica mesclou os conhecimentos adquiridos no instituto federal com a metodologia adotada pela instituição francesa.

    O aluno conta que ficou um pouco surpreso com o sistema de avaliação de Compiègne (lá se avalia a turma e não individualmente), que é totalmente diferente do meio utilizado no Brasil. Apesar do baque inicial, o rapaz sobrou em talento e não poupou os franceses de comparações.

    “O curso de automação industrial do instituto é mais dinâmico e as disciplinas mais condensadas, enquanto que na UTC o foco predominante é na teoria e com mais espaço de tempo entre uma disciplina e outra. O aluno assiste à aula e vai para casa para estudar o conteúdo visto naquele dia”, diz Mugica. O estudante estagiou em uma empresa do ramo da siderurgia na cidade de Marseille, localizada a 800 quilômetros ao sul de Paris, e trabalhou diretamente com indicadores de manutenção mecânica. Durante sua estada na Europa, conheceu diversos países, alguns em detalhes, como Espanha, Portugal e Suíça.

    A experiência vivenciada por Mugica foi proporcionada por um acordo firmado entre o instituto federal sul-rio-grandense e a UTC em 2005. De lá para cá, sete alunos já foram beneficiados pela parceria, inclusive com seus estágios reconhecidos pelo próprio instituto federal, responsável pela certificação.

    “Além da França, temos acordos com os Estados Unidos, o Uruguai e o México. Os critérios básicos para a seleção de alunos são a fluência em língua estrangeira e o bom desempenho acadêmico”, informa a assessora de relações internacionais e institucionais do instituto federal do Rio Grande do Sul, Lia Pachalski.

    A assessora adianta que a meta agora é mobilizar coordenadores de cursos superiores para a indicação de alunos. Ela diz que, apesar de ainda não ter bolsas para financiar o intercâmbio, o instituto federal tem ofertado gratuitamente o ensino de língua estrangeira aos estudantes e oferecido apoio por meio da assessoria. Lia ressalta que é importante que o aluno saiba que precisa se organizar com antecedência para estudar no exterior, pois sempre há custos.

    “Estamos trabalhando para buscar aporte financeiro a fim de auxiliar o aluno com as despesas de um intercâmbio. Com verba destinada para mobilidade discente, faremos chamadas ou editais específicos para os programas”, comenta Lia, lembrando que convênios formais assinados entre as instituições facilitam a obtenção da dupla diplomação e a inserção do aluno em estágios.

    Para o reitor Antônio Carlos Barum Brod, o trabalho intermediado pela Assessoria de Relações Internacionais e Institucionais tem ratificado a importância do instituto federal em escala internacional, servindo de referência e aproximação entre países.

    Assessoria de Comunicação Social do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
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