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  • A biodiversidade da Amazônia e a sustentabilidade da região são o alvo de projeto de pesquisa lançado pelo MEC (foto: https://www.imagensporfavor.com)O Ministério da Educação, disposto a estimular projetos de pesquisas na Amazônia e fomentar a formação de doutores na região Norte, lançou edital para o programa Pró-Amazônia – Biodiversidade e Sustentabilidade. As inscrições, prorrogadas, devem ser feitas até 4 de janeiro de 2013, com o envio de projetos e documentação pelos Correios, como estabelece o edital.

     

    Os projetos podem incluir áreas temáticas em agroecologia, água e recursos hídricos, biotecnologia, engenharias, fármacos, recursos pesqueiros, recursos naturais, saúde, segurança alimentar e sustentabilidade dos núcleos urbanos. “Pesquisadores e grupos de trabalho da Amazônia ou da região Norte devem propor projetos que envolvam a formação de recursos humanos”, explica o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães. A Capes é o órgão do MEC responsável por implementar o programa.

     

    As propostas aprovadas serão contempladas com bolsas de iniciação científica, doutorado, pós-doutorado e professor visitante nacional. Terão ainda recursos de custeio para a execução.

     

    É a primeira vez que o MEC lança edital de programa na Amazônia voltado para a área de biodiversidade e sustentabilidade. “A Amazônia precisa de socorro nacional”, afirma Guimarães. “Nossa expectativa é a de que, tendo esse programa, outros organismos e outros ministérios se envolvam para um grande projeto do governo federal na região.”

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

    Confira a página do programa na internet

     

    Ouça o presidente da Capes, Jorge Guimarães

     

  • Inscrições começam nesta quarta-feira, 15 de janeiro, e vão até 28 de fevereiro


    Larissa Lima, do Portal MEC

    Estimular a produção de artigos de alta relevância e impacto para o desenvolvimento científico e tecnológico voltados à sustentabilidade e à biodiversidade. Esse é o objetivo do Prêmio Capes/Natura Campus de Excelência em Pesquisa. O edital do concurso foi publicado nesta terça-feira, 14 de janeiro, no site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior (Capes).

    As inscrições deverão ser feitas exclusivamente pelo site da premiação a partir desta quarta-feira, 15 de janeiro, até as 18 horas de 28 de fevereiro.

    Segundo a Capes, podem concorrer trabalhos individuais ou em coautoria, de mestres ou doutores ou matriculados em programas de mestrado ou doutorado, vinculados à instituição de pós-graduação e pesquisa e reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC).

    Os textos precisam abordar um dos dois temas indicados:

    • Ciências moleculares e bioinformática com aplicações em tecnologias cosméticas;
    • Amazônia: a ciência de dados contribuindo para conservação socioambiental e uso sustentável dos recursos naturais.

    O vencedor, um para cada categoria, vai receber R$ 25 mil mais passagem área e diária para participar da cerimônia de premiação — data e local serão divulgados em breve. Os nomes dos vencedores serão publicados em junho, no Diário Oficial da União (DOU).

    Segundo o edital, os artigos devem, obrigatoriamente, atender aos seguintes critérios de elegibilidade:

    • terem sido publicados por autor(es) em atividade no Brasil, sendo considerado para a premiação o primeiro autor;
    • terem sido publicados em decorrência de trabalho de pesquisa relacionada à dissertação de mestrado ou à tese de doutorado, defendida no Brasil, mesmo em caso de cotutela, em programa de pós-graduação reconhecido pelo MEC e devidamente registrado na Plataforma Sucupira;
    • terem sido publicados de 2016 até a data de encerramento das inscrições, e decorrentes de dissertações ou teses defendidas no período de 2015 até a data de encerramento das inscrições, ou, mestrado ou doutorado em andamento até a data de encerramento das inscrições;
    • cada autor poderá concorrer com apenas um artigo em uma das categorias;
    • caso nenhum artigo cumpra os critérios de premiação, pode-se decidir pela não atribuição do Prêmio.
  • Projeto Escolas Ribeirinhas Sustentáveis capacitou 60 docentes de 36 escolas da região


    O município de Carauari, no interior do Amazonas, foi a localidade escolhida para o projeto Escolas Ribeirinhas Sustentáveis. Localizado às margens do Rio Juruá, o pequeno município recebeu o projeto feito pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em parceria com o Instituto Federal da Amazônia (IFAM).

    O Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), da Capes foi a ferramenta ideal para desenvolver o curso de formação continuada para professores de 60 comunidades ribeirinhas do Rio Juruá, que lecionam para mais de mil alunos de 36 escolas da região.

    As ações do projeto foram organizadas em três seminários de formação continuada em 2019. Foram discutidos temas como, a importância da água em suas múltiplas dimensões, desde o corpo, casa, comunidade até as bacias hidrográficas e o planeta. Além da abordagem conceitual, foram trabalhadas com os professores as técnicas ecológicas a serem aplicadas nas escolas, como filtragem da água, horta e cartografia social, além de atividades de educomunicação. 

    Os professores capacitados tiveram a oportunidade de colocar em prática, em suas escolas, o aprendizado dos seminários. No segundo semestre de 2019, os educadores passaram a contar com a participação de jovens selecionados para atuar como facilitadores das atividades.

    O terceiro seminário, que encerrou o projeto, realizou o Festival das Águas. No evento, a comunidade urbana, rural e também das terras indígenas de Carauari tiverem a oportunidade de compartilhar seus saberes, experiências e seus cuidados com as águas do Rio Juruá. 

    Philippe Waldhoff, professor do curso de Engenharia Florestal e coordenador do projeto pelo IFAM explicou que, inicialmente, a ideia do projeto era destacar a importância da Amazônia com relação à água em todo o país.

    Waldhoff comemorou os resultados de dois anos de trabalho além do esperado, e exaltou o encerramento das atividades. “Alcançamos um resultado que foi para além dessa capacidade de articulação com as escolas. Alcançamos todo o município, culminando no Festival das Águas, em que toda a população local teve a oportunidade de conhecer os projetos que já existem no município, que tratam de questões relacionadas ao meio ambiente“, destacou.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Rio de Janeiro — A Amazônia é uma das regiões mais famosas do mundo e, no entanto, uma das menos conhecidas. Sob essa premissa, foi apresentado na noite de terça-feira, 12, no Rio, o documentário Amazônia Desconhecida, de Daniel Augusto e Eduardo Rajabally, como parte da programação que antecede a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20. O vídeo tem a proposta de mostrar verdades e mitos relativos à Amazônia nos dias atuais, sob a ótica de ribeirinhos, trabalhadores da Zona Franca de Manaus, garimpeiros, pecuaristas, madeireiros, indígenas, escritores, empresários, cientistas e agentes do governo.

    A exibição do filme foi a primeira atividade do Encontro de Juventude e Educação para a Sustentabilidade Socioambiental, um dos eventos a serem promovidos pelo Ministério da Educação na Rio+20. O encontro, que terá abertura oficial nesta quarta-feira, 13, vai até sexta, 15, e deve reunir cerca de 400 jovens de todo o país.

    Na opinião da secretária de educação continuada, alfabetização, diversidade e inclusão do MEC, Cláudia Dutra, a apresentação do documentário Amazônia Desconhecida é apropriada para o encontro da juventude, que tem o propósito de estimular a participação ativa dos jovens nas questões socioambientais. “Em um momento de discussão sobre sociedade e meio ambiente, levar os estudantes a pensarem sobre si mesmos e suas atitudes é o objetivo mais amplo”, disse a secretária.

    De acordo com Eduardo Rajabally, um dos diretores do filme, a intenção é, de fato, levar o espectador à reflexão. “No início da produção do documentário, eu tinha a certeza de que a Amazônia precisava de uma solução”, disse. “Hoje, acredito que a Amazônia é a solução para nossa sociedade.”

    Tanto é assim, segundo o diretor, que o vídeo termina com uma adaptação de citação do físico e filósofo francês Blaise Pascal: “O silêncio dos espaços infinitos ainda vai nos fazer calar a boca”.

    A pecuária extensiva, a grilagem de terras, o garimpo e a miséria na região são alguns dos pontos abordados pelo documentário. Os diretores fazem, também, um contraponto com a questão da urbanização na Amazônia, das produções da Zona Franca de Manaus e dos trabalhos de arqueologia.

    Daniel Augusto é diretor da série de TV Lutas.doc; Rajabally, diretor do filme Europa Paulistana, sobre a imigração em São Paulo. Ambos já dirigiram documentários e programas para canais como GNT, Multishow, Futura, Sony, AXN, Band, MTV, TV Cultura e TVE.  

    Letícia Tancredi

  • Jovens guerreiros com poderes especiais baseados em animais sagrados da floresta amazônica são os personagens principais de Guerreiros da Amazônia, série de animação destinada ao público de sete a dez anos, que a TV Escola estreia nesta quarta, 7, às 10h. É uma aventura que vai despertar tanto crianças quanto adultos.

    Os heróis da série trabalham na árdua missão de lutar contra os vilões da natureza. O time é formado pelo Boto, a Arara, a Onça, a Ariranha, o Peixe-boi, a Sucuri, o Falcão, o Jacaré e a Harpia. Eles têm poderes que provêm dos Amazon, povo lendário composto por descendentes de tribos da região que se reuniram para defender a floresta de exploradores. O Jacaré tem a capacidade de se camuflar, enquanto a Sucuri se destaca pela superforça de constrição. Cada um a seu modo, eles contribuem para manter o meio ambiente em equilíbrio.

    O argumento central da série está inteiramente fundamentado na realidade de que a floresta amazônica é importante não só por sua dimensão territorial e biodiversidade, mas também por desempenhar um papel simbólico na possibilidade do homem voltar a se sentir parte da natureza. Para tanto, essa mudança de perspectiva deve ser trabalhada desde a infância. É onde entra a missão educativa de Guerreiros da Amazônia, dando a largada numa corrida contra o tempo para salvar a floresta da devastação.

    Abordagens – Entre os temas tratados nos episódios, destacam-se “Água e rios voadores”; “Poluição e garimpo”; “Mudanças climáticas e queimadas”; “Madeira ilegal e biopirataria”; “Povos, costumes e a medicina da floresta”; “Agricultura familiar e reflorestamento”; “Turismo e injustiça social”; e “Grilagem e conflitos de terras”.

    Questões ligadas às fronteiras e identidades também são abordadas, já que a história se passa na Amazônia Continental e não somente em território brasileiro. Logo, a série mostra como a região é um grande universo de possibilidades, característica que torna primordial sua preservação.

    Guerreiros da Amazônia será exibida todas as quartas, às 10h e com reapresentação às 15h. Resultado da parceria entre a TV Escola e a RJR Produções, a série é mais uma das 45 estreias que a emissora somou à grade em 2018. Desse montante, oito são séries infantis que oferecem ao público a mais completa programação educativa da televisão brasileira. De segunda a domingo, entre 8h30 e 11h da manhã, a TV Escola exibe somente animações para essa faixa etária.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O profissional da educação é personagem de uma série de reportagens do Portal do MEC. Esta quarta matéria aborda as dificuldades dos professores que levam conhecimento às crianças da Amazônia

  • Interessados em ingressar na segunda turma do curso de pós-graduação lato sensu em desenvolvimento, etnicidade e políticas públicas na Amazônia têm até esta sexta, 2, para fazer a inscrição. Promovido pelo Instituto Federal do Amazonas (Ifam), o curso, que tem 12 meses de duração e aulas no turno matutino, é realizado no campus Manaus Zona Leste, com oferta de 30 vagas em seu processo seletivo. As inscrições são gratuitas.  

    Após o preenchimento do formulário on-line, o candidato deve imprimir a inscrição e anexar a cópia dos seguintes documentos: diploma e histórico acadêmico do ensino superior; Carteira de Identidade, CPF, currículo Lattes atualizado e carta de exposição de motivos de opção pelo curso.

    Os interessados devem encaminhar a documentação em envelope lacrado à secretaria do campus Manaus Zona Leste: Avenida Cosme Ferreira, 8045, Bairro Gilberto Mestrinho, CEP 69086-475, Manaus, AM. O horário de atendimento é de 8h às 12h e 13h às 14h.

    Veja aqui como fazer a inscrição. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (92) 98434.9415, no campus Zona Leste; e (92) 98435.5732, na comissão do processo seletivo do curso. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ministro Mendonça Filho assina convênio com o governo do Amazonas para ampliar a conectividade nas escolas da mesorregião do Centro Amazonense (Foto: Rafael Carvalho/MEC)O Ministério da Educação liberou nesta sexta-feira, 12, R$ 18 milhões para investimentos na área de educação no estado do Amazonas. Desse total, R$ 10,5 milhões serão destinados ao programa Amazônia Conectada, que possibilitará a implantação de internet de banda larga, via fibra ótica, em mais de 50 municípios do interior.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou ainda a destinação de mais R$ 6 milhões para a Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Os recursos serão aplicados em obras para melhoria do Hospital Universitário Getúlio Vargas, vinculado à Ufam. Outros R$ 2 milhões foram liberados para a escola estadual Senador Evandro das Neves Carreira, na zona norte de Manaus.

    “As escolas públicas beneficiadas com a rede lógica passarão a ter acesso a um universo de recursos educacionais em formato digital. Além disso, milhares de alunos serão beneficiados com as obras no Hospital da Ufam e da escola Senador Evandro das Neves”, declarou o ministro.

    O programa Amazônia Conectada, do Exército Brasileiro, conta com o apoio dos ministérios da Educação, da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A iniciativa beneficiará 834 mil alunos matriculados em escolas públicas de ensino fundamental e médio. De acordo com o general Decílio de Medeiros Sales, chefe do Centro Integrado de Telemática do Exército (Citex), o valor total do projeto é de R$ 18 milhões.

    “Sem esses R$ 10 milhões que estão sendo liberados pelo MEC, isso não seria possível. Estamos integrando a Amazônia Ocidental à rede mundial de computadores, levando a cultura brasileira ao mundo e tornando disponíveis ao cidadão os avanços mundiais”, afirmou o general.

    As liberações foram assinadas pelo ministro durante cerimônia realizada na sede do governo do Amazonas, em Manaus, e contou com a presença de representantes da Universidade Federal do Amazonas, do Centro Integrado de Telemática do Exército (Citex) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), além do governador do Estado, José Melo. 

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O uso de submarinos na margem equatorial na foz do Amazonas é inédito, e permitiu determinar a estrutura do novo bioma em outra escala (Foto: Marizilda Cruppe/Greenpeace)

    Pesquisadores apoiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) constataram que o bioma recifal marinho amazônico, localizado na foz do rio Amazonas, tem área de pelo menos 50 mil quilômetros quadrados, o que o torna o maior sistema recifal do Brasil. O primeiro estudo sobre o novo bioma, publicado em abril de 2016, estimava uma área pelo menos cinco vezes menor.

    A equipe de pesquisadores atua pelo programa IODP/Capes-Brasil, parte do International Ocean Discovery Program (IODP), que tem o objetivo científico de investigar a história e a estrutura da Terra, a partir de pesquisas oceanográficas. O programa reúne parte significativa da comunidade científica atuante nas ciências do mar em águas profundas de diversos países. A Capes considera essa participação uma real oportunidade para ampliação da pesquisa e formação de recursos humanos em área estratégica para o país.

    A expedição deste ano foi realizada em parceria com a Organização não Governamental (ONG) ambiental internacional Greenpeace, que tem denunciado a ameaça de exploração de petróleo na região do bioma, o que colocaria em risco um ambiente que só agora começa a ser estudado.

    “A parceria com o Greenpeace foi fundamental para as descobertas científicas e para o desenvolvimento do conhecimento na região”, contou Fabiano Thompson, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Além de possuir meios flutuantes e equipe de bordo altamente competente, o Greenpeace traz à tona a problemática da produção de energia limpa e renovável no contexto global”, acrescentou o pesquisador. Segundo ele, o uso inédito de submarinos na região da margem equatorial na foz do Amazonas permitiu determinar a estrutura deste novo bioma em outra escala.

    Thompson compõe a equipe de pesquisadores juntamente com os professores Eduardo Siegle, da Universidade de São Paulo (USP); Ronaldo Francini, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Nils Asp, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Também contribuíram para o projeto os professores Carlos Rezende, da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) e Alberto Figueiredo, da Universidade Federal Fluminense (UFF).

    Para Thompson, o estudo tem relevância para a realidade brasileira, ao mesmo tempo que nos coloca frente a um paradoxo. “A margem equatorial brasileira (e da Amazônia) é a região mais cobiçada por grandes nações desenvolvidas e, ao mesmo tempo, a região menos conhecida da nossa nação. Nosso entendimento das riquezas e potenciais da margem equatorial é muito reduzido, nos colocando em uma posição desfavorável frente aos desafios globais.”

    Desafios, que de acordo com o professor da UFRJ, são compatíveis com as dimensões dos biomas estudados. “Se considerarmos que na realidade, estamos em frente ao maior mega-bioma do planeta, estamos falando da maior floresta do mundo (Amazônia), do maior complexo de mangues do mundo (nas costas do Pará e Amapá) e o maior sistema recifal do Brasil, não há dúvidas que este estudo alerta para o tamanho do desafio. Conhecemos menos de 1% da margem equatorial brasileira. Pretendemos continuar as pesquisas científicas com o apoio da Capes”, conclui.

    Programa – O sistema de perfuração é apoiado por um parque analítico a bordo do Navio de Pesquisa JOIDES Resolution, composto por equipamentos de última geração voltados a pesquisa geofísica, geoquímica, microbiológica e paleoclimática. Além da infraestrutura a bordo, o IODP conta com apoio de numerosas instituições de pesquisa e formação de recursos humanos nos diferentes países que atualmente compõem o programa. Desde 2013, o Brasil, por meio de financiamento viabilizado pela Capes, é membro do consórcio JOIDES Resolution e colabora com o Programa IODP.

    Atualmente, a participação do Brasil prevê uma vaga em cada expedição no Navio de Pesquisa do JOIDES Resolution – até duas vagas podem ser oferecidas, dependendo da demanda; utilização por parte de brasileiros de amostras previamente coletadas de programas anteriores como o Deep Sea Drilling Project (DSDP) e do Ocean Drilling Program (ODP) e atualmente coletadas pelo Programa IODP; um membro no “Facility Board” do Navio de Pesquisa JOIDES Resolution; um representante brasileiro no “Scientific Evaluation Panel” (SEP) do IODP; e um representante brasileiro no Subgrupo “Site Survey” do SEP/IODP.  

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Técnicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao MEC, iniciam nesta terça, 27, uma visita à região oeste do Amazonas para implantar a Universidade Aberta do Brasil (UAB) em 60 comunidades ribeirinhas do Rio Juruá. Inédita e desenvolvida em parceria com a Universidade Estadual da Amazônia (UEA) e o Instituto Federal da Amazônia (Ifam), a iniciativa da Capes proporciona aos professores da localidade o acesso a cursos a distância de formação inicial e continuada.

    O projeto será implantado no município de Carauari, onde existem duas unidades de conservação: a Reserva Extrativista Médio Juruá, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Uacari, ligada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas.

    A equipe visitará a comunidade Bauana para conhecer o Núcleo da Fundação Amazônia Sustentável, onde serão ofertados os cursos de pedagogia. No dia seguinte, os técnicos se reunirão com os professores da rede municipal de ensino para tratar da oferta do curso de ciências. Na oportunidade, os participantes da visita também vão conhecer o futuro polo da UAB em Carauari.

    O projeto é uma contribuição da Capes ao Programa Federal Amazônia Conectada, idealizado pelo Ministério do Exército, com o objetivo de integrar áreas isoladas da região por meio de fibra óptica subfluvial. A estruturação dos cursos vem sendo realizada há dois anos.

    O trabalho da Capes atua em duas frentes: uma voltada à formação inicial de futuros professores e a outra, à formação continuada daqueles que já atuam nas escolas da área rural. O público-alvo são 68 professores de 36 escolas ribeirinhas, que lecionam para aproximadamente mil alunos. O objetivo é tornar a iniciativa uma referência para outras localidades da Amazônia e demais biomas brasileiros que apresentem o desafio de levar educação a populações extremamente isoladas.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Tomou posse nesta segunda-feira, 3, o novo reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Sueo Numazawa. O professor que ocupava o cargo de vice-reitor até então, ficará no cargo até 2013.

    Ao dar posse a Numazawa, o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou que a expectativa em relação às universidades federais cresce a cada novo ciclo. “Isso faz com que o trabalho dos dirigentes melhore em termos quantitativos e qualitativos”, disse.

    Haddad também ressaltou que a UFRA vem alcançando êxito na formação de profissionais para o desenvolvimento da região amazônica embora seja uma das mais novas e menores universidades federais brasileiras. “O Norte do país, por causa de suas particularidades, é um grande desafio no que diz respeito à implementação de políticas públicas. Mas, ao mesmo tempo, a região responde rápido aos estímulos do governo”, frisou.

    O reitor recém-empossado disse que a missão da universidade é atender à sociedade, daí a importância, em suas palavras, da parceria entre a instituição e o ministério. “Com a interiorização da universidade, possibilitada pela expansão e pelo Reuni, o número de estudantes da UFRA aumentou em mais de 30% e o de professores quase dobrou”, informou.

    Numazawa é engenheiro florestal formado pela Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP), antecessora à UFRA, mestre em engenharia florestal pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e doutor em engenharia de processos industriais pela Université de Technologie de Compiègne (UTC/França). É professor do curso de graduação de engenharia florestal desde 1977 e de pós-graduação em ciências florestais da UFRA desde 2001. Desenvolveu pesquisas na área de tecnologia de produtos florestais - energia de biomassa - com mais de 30 trabalhos realizados.

    Criada em 2002, a partir da transformação da FCAP em universidade federal, a UFRA tem quatro campi no Pará: Belém, Santarém, Parauapebas e Capitão Poço, com cursos de agronomia, engenharia florestal, medicina veterinária, engenharia de pesca e zootecnia. Por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), a UFRA propôs a criação de nove novos cursos de graduação, inclusive noturnos, com mais 525 vagas de ingresso até o fim de 2012.  

    Letícia Tancredi
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