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  • Engenheiro é o 22º titular da história da Coordenação

     


    Benedito Aguiar, novo presidente da Capes (Foto: Mackenzie/Reprodução)


    O professor e engenheiro Benedito Guimarães Aguiar Neto é o novo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (Capes). A nomeação foi publicada na edição desta sexta-feira, 24 de janeiro, do Diário Oficial da União(DOU). Ele deixa a reitoria da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), cargo que ocupava desde 2011.

    Aguiar é o 22º presidente da Capes, criada em 1951. Ele sucede Anderson Correia, titular da Coordenação desde fevereiro de 2019. O também engenheiro e agora ex-presidente da autarquia assumirá a reitoria do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

    Benedito Aguiar irá liderar a Coordenação vinculada ao Ministério da Educação (MEC) responsável pela expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) no Brasil. A Capes investe na formação de recursos humanos e de professores da educação básica, além de promover a cooperação científica internacional por meio de concessão de bolsas e fomentos à pesquisa, de avaliação e acesso, e divulgação da produção científica.

    Formação – Benedito Guimarães Aguiar Neto é graduado (1977) e mestre em engenharia elétrica (1982) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), doutor na área pela Technische Universität Berlin, na Alemanha (1987), e tem pós-doutorado pela University of Washington, nos Estados Unidos (2008).

    Trajetória acadêmica – Na UFPB, foi coordenador do curso de engenharia elétrica e diretor do Centro de Ciências e Tecnologia, mesmo cargo ocupado na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Ainda na UFCG, foi professor titular do departamento de engenharia elétrica e do programa de pós-graduação nas áreas de telecomunicações e processamento de sinais.

    Outras funções – Aguiar foi editor da Revista de Ensino de Engenharia da (ABENGE) e diretor acadêmico. Foi presidente do conselho diretor da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, de 2003 a 2005, vice-presidente do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras, membro das comissões de Assessoria do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e de Especialistas de Engenharia do Ministério da Educação/Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (MEC/Confea), bem como do conselho curador da Fundação Padre Anchieta.

    O novo presidente da Capes também foi avaliador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB) e da Associação Brasileira de Instituições Educacionais Evangélicas (ABIEE), vice-presidente, para o Brasil, da Organização Universitária Interamericana (OUI), e membro do Conselho Superior de Estudos Avançados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Consea/Fiesp).

    Prêmios – Durante sua carreira profissional e acadêmica, Benedito Guimarães Aguiar Neto foi agraciado com os títulos de doutor honoris causa pelo Gordon College (EUA), de professor emérito pela UFPB, de cidadão campinense pela Câmara Municipal de Campina Grande-PB, de cidadão paraibano pela Assembleia Legislativa da Paraíba, e membro honorário da Força Aérea Brasileira, com as medalhas Amigos da Marinha e Exército Brasileiro.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Após quase um ano à frente da agência, presidente da Coordenação voltará a ser reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica


    Anderson Correia (centro) em coletiva de imprensa sobre anúncio de abertura de bolsas da Capes (Foto: Gaby Faria/MEC - 12/12/2019)


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Aliar o funcionamento da concessão de bolsas às restrições orçamentárias vividas em 2019 não foi um dos trabalhos mais fáceis. Prestes a deixar a presidência da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Anderson Correia trabalhou durante o ano para assegurar a continuidade dos trabalhos da autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC). E conseguiu: a Coordenação finaliza o ano com orçamento de R$ 4,19 bilhões, valor 9% superior aos R$ 3,84 bilhões de 2018.

    Confira uma entrevista feita pelo Portal MEC com o já nomeado reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) — cargo que Anderson Correia ocupava até janeiro deste ano e no qual voltará a atuar em 2020.

    Portal MEC: Quantas bolsas a Capes mantém atualmente? Quem são os maiores beneficiados?
    Anderson Correia: Atualmente, a Capes mantém 99.495 bolsas de pós-graduação no país e no exterior e cerca de 100 mil bolsas para formação de professores da educação básica, ou seja, aproximadamente 200 mil bolsas. Os beneficiados são alunos de cursos de pós-graduação nas diversas áreas do conhecimento, alunos das licenciaturas e professores da educação básica que participam dos programas ofertadas pela Capes.

    A Capes fecha o ano com execução orçamentária na casa dos R$ 4 bilhões, maior que 2018. A que se deve esse valor? Deve-se aos esforços do corpo da Capes em executar os programas já existentes e lançar novos, que visem a suprir as demandas da sociedade brasileira e contribuir para a superação dos desafios apresentados em 2019.

    Houve o lançamento dos Programas de Cooperação Acadêmica em Defesa Nacional (PROCAD-Defesa), Programa de Apoio aos programas de pós-graduação da Amazônia Legal, edital Capes Entre-Mares, programa Forma Brasil Docente, Programa de Incentivo à Excelência Docente, entre outros, além das parcerias nacionais, como entre Capes e o Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesqusa (Confap), e as internacionais, com os Estados Unidos, Alemanha e China.

    Vale dizer, ainda, que metade do orçamento do Capes vai para o pagamento de bolsas de pós-graduação no país e o restante é distribuído entre bolsas de educação básica, Portal de Periódicos, fomento, avaliação da pós-graduação e despesas administrativas da entidade.

    Quais foram as principais dificuldades neste ano? Como aliar políticas públicas e restrições fiscais?
    Um dos principais desafios enfrentados neste ano diz respeito ao orçamento. Como é sabido, no início do ano a Capes [assim como o MEC e as mais diversas pastas do governo federal] teve parte do seu orçamento contingenciado. Dessa forma, a agência empregou uma série de ações a fim de minimizar os efeitos do contingenciamento e manter o sistema em funcionamento e também para otimizar suas ações, com o objetivo de aliar suas políticas à sua realidade orçamentária.

    Uma dessas ações envolve a criação de modelos de alocação de recursos com base em critérios técnicos. Foi elaborado um modelo de redistribuição de bolas de pós-graduação no país, no qual se considera o mérito acadêmico e com foco em áreas consideradas estratégicas a fim de reduzir os desequilíbrios existentes hoje no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), de alinhar o fomento à Avaliação do SNPG realizada pela Capes e de priorizar cursos de doutorado.

    Outra ação desafiadora é o avanço na implantação do modelo de avaliação multidimensional. Durante o ano, a Capes trabalhou na estruturação desse novo modelo, de suas dimensões e no desenvolvimento de indicadores que possam refletir cada dimensão.

    Destacam-se ainda ações voltadas para a formação inicial e continuada de professores para a educação básica, como o lançamento do Ciência é 10, do Forma Brasil Docente, da formação das escolas cívico-militares e também ações internacionais, como estabelecimento de novas parcerias com instituições de excelência e assinatura de acordos com outros países, como a China.

    O Brasil atingiu em 2019 um dos melhores índices de impacto científico dos últimos 30 anos. O que isso tem a ver com a Capes?
    A Capes é um órgão que essencialmente fomenta a formação de recursos humanos de excelência. Assim, ao contribuir diretamente para formação de pesquisadores do país, por meio de bolsas ou outras formas de fomento, a Capes tem uma relação indireta com o aumento do impacto científico, pois muitas pesquisas que resultam em grande impacto foram desenvolvidas com o auxílio da agência.

    Qual o principal legado de Anderson Correia à frente da Capes?

    • Recuperação do orçamento de 2019, com negociações junto ao Ministério da Economia e ao Congresso Nacional;
    • Reestruturação do modelo de avaliação da Capes, avançando na implementação de um novo modelo multidimensional;
    • Criação de um modelo de redistribuição de bolsas que contribua para a diminuição das assimetrias nas diferentes regiões do país;
    • Mesmo com o contingenciamento do orçamento, todas as bolsas ativas foram pagas, tanto no país como no exterior;
    • Implementação do Programa de Internacionalização (PrInt).
  • Com isso, já são 3.861 bolsas liberadas em menos de um mês

     

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante coletiva à imprensa nesta quinta-feira, 3 de outubro (Foto: Gabriel Jabur/MEC)

    Mais 679 bolsas de pós-graduação — mestrado, doutorado e pós-doutorado — serão liberadas. Os auxílios estão vinculados a programas com nota 4 na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Com a novidade, sobe para 3.861 o número de bolsas ofertadas em 23 dias. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 3 de outubro, na sede do Ministério da Educação (MEC).

    Para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a oferta é fruto do descontingenciamento e da “ótima” gestão da Capes. “Continuamos correndo para liberar mais verbas para áreas essenciais”, afirmou. Serão liberadas 271 bolsas de mestrado, 304 de doutorado e 104 de pós-doutorado. O mérito e o impacto científico são fatores para a liberação das bolsas.

    Em setembro, foram anunciadas as bolsas com notas 5, 6 e 7, as mais bem avaliadas pela Capes. “O trabalho da Capes tem sido muito focado em métodos métricas e na melhoria da gestão”, disse o ministro.

    Durante o anúncio, ele explicou que, das bolsas de programa nota 4, foram avaliados todos os programas e 280 apresentaram o Qualis — indicador usado para determinar a qualidade da publicação de artigo científico:

    • maior ou igual à média do índice da sua área de avaliação de 2017 e 2018; ou
    • com tendência positiva na série de 2013 a 2018, o que indica uma melhoria ao longo dos anos.

    O presidente da Capes, Anderson Correia, destacou que o critério de desbloqueio foi a nota na avaliação realizada pela instituição e que as novas bolsas atendem todo o país. “Em princípio, estávamos mantendo as bolsas com nota 5, 6 7, que são notas altas, mas não conseguimos pulverizar para o Brasil todo. Com essa abordagem [bolsas de nota 4], a gente consegue atender bem, por exemplo, a região Amazônica”, afirmou o presidente.

    A medida foi possível graças ao descontingenciamento de R$ 270 milhões para a Capes, do montante de R$ 1,990 bilhão do Ministério da Educação. Os dados foram anunciados nesta semana.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

    03/10/2019 - MEC e Capes oferecem mais 679 bolsas de pós-graduação - Fotos: Gabriel Jabur/MEC

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