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  • Municípios de Rondônia ganham novos ônibus para zona rural. (Foto: Júlio César Paes)O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) realizará nesta quarta-feira, 28, em Brasília, solenidade de assinatura de convênios do programa Caminho da Escola com 21 municípios de Rondônia. Ao todo, o Fundo investirá R$ 4,1 milhões na compra de 26 novos ônibus escolares para estudantes de áreas rurais do estado.


    A iniciativa faz parte de uma estratégia do governo federal de atender, até 2010, os 1.827 municípios prioritários, aqueles classificados com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Só para 2009, com Rondônia incluído, a previsão é de que sejam investidos R$ 327,3 milhões para a distribuição de 1.960 veículos a 1.675 cidades brasileiras.


    Criado em 2007, o Caminho da Escola objetiva padronizar e renovar a frota de veículos escolares no país. Existem três formas para estados e municípios participarem do programa: com recursos próprios, bastando aderir ao pregão eletrônico; via convênio firmado com o FNDE, ou por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que oferece linha de crédito especial para a aquisição de ônibus zero quilômetro e de embarcações novas.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE)


    Veja os municípios de Rondônia que assinarão convênios.

  • Mais um ônibus escolar para o município de Cacaulândia, em Rondônia. (Foto: Wanderley Pessoa)Com 95% das estradas sem pavimentação e com 900 estudantes do ensino fundamental para transportar, o município de Cacaulândia, em Rondônia, vai receber este ano o segundo ônibus escolar do programa Caminho da Escola. O primeiro veículo com 31 lugares chegou ao município no final de 2009 e é o único em condições adequadas de transporte de crianças, confessa o prefeito Edir Alquieri.

    Cacaulândia, 5,9 mil habitantes, situada no leste do estado, é uma das 22 prefeituras que assinaram convênios com o Ministério da Educação, nesta terça-feira, 22, para receber 32 ônibus do Caminho da Escola. De acordo com o presidente da associação dos municípios de Rondônia, Laerte Gomes, que é prefeito de Alvorada do Oeste, com os novos convênios, 40 dos 52 municípios do estado estão contemplados com o Caminho da Escola. É o começo da recuperação da dignidade do transporte de estudantes, diz.

    Criado pelo Ministério da Educação em 2007 para renovar a frota escolar e assegurar o acesso e a permanência dos alunos da área rural na escola, o Caminho da Escola já atendeu cerca de três mil municípios com mais de seis mil ônibus, segundo o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Daniel Balaban.

    No encontro com os prefeitos de Rondônia, o ministro da Educação, Fernando Haddad, explicou que os veículos escolares certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) têm todos os itens de segurança e que a duração média é de dez anos. Além da alta duração dos veículos em estradas precárias, os municípios também vão economizar combustível, explicou.

    Além de transporte escolar seguro, Haddad disse aos prefeitos que nos últimos sete anos “reescrevemos o capítulo da educação na Constituição Federal”, e citou uma série de ações: o aumento dos repasses do governo federal para a merenda escolar, que passou de R$ 0,13 para R$ 0,30 por aluno ao dia e a ampliação da merenda para a educação infantil, o ensino médio e a educação de jovens e adultos; a definição do piso nacional de salário para os professores; a transferência direta do salário-educação aos municípios; a implantação do ensino fundamental de nove anos; e a construção de creches pelo programa Proinfância.

    Veja os 22 municípios que firmaram convênio com o Ministério da Educação para receber ônibus escolares.

    Ionice Lorenzoni
  • Crianças da zona rural de 21 municípios de Rondônia passarão a ir para a escola em ônibus novos, padronizados e atestados pelo Inmetro. Os prefeitos assinaram convênios com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), referentes ao programa Caminho da Escola, nesta quarta-feira, 28.

    Serão investidos R$ 4,1 milhões na compra de 26 ônibus escolares para os 21 municípios de Rondônia que firmaram convênio. Até o fim deste ano, será a vez de outros sete municípios do estado, totalizando investimento de R$ 5,1 milhões na aquisição de veículos para as 28 localidades. Para 2010, está prevista a destinação de mais R$ 7 milhões, no total.

    “Estamos renovando uma frota imprópria utilizada até então, que não deveria transportar seres humanos, quanto mais crianças”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad. “Os novos ônibus, mais confortáveis e seguros, têm, inclusive, o papel de reforçar os laços entre a criança, a família e a escola”, enfatizou.

    O presidente do FNDE, Daniel Balaban, lembrou que, este ano, 2 mil municípios em todo o país foram contemplados pelo Caminho da Escola, somente com recursos federais. “Não veremos mais crianças que moram longe da escola indo a pé, nem em carroças ou caminhões”, disse. Balaban ainda destacou que os ônibus do programa têm durabilidade de dez anos.

    O Caminho da Escola foi criado em 2007 e faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O objetivo é padronizar e renovar a frota de veículos escolares no país. Há três formas para estados e municípios participarem do programa: com recursos próprios, bastando aderir ao pregão eletrônico; via convênio firmado com o FNDE, ou por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que oferece linha de crédito especial para a aquisição de ônibus zero quilômetro e de embarcações novas.

    A previsão para 2009 é de que sejam investidos R$ 327,3 milhões na distribuição de 1.960 veículos a 1.675 municípios brasileiros, incluindo os 21 de Rondônia que já firmaram o convênio e outros sete que o farão até o fim do ano. A iniciativa faz parte da estratégia do governo federal de dar apoio, até 2010, aos 1.827 municípios considerados prioritários, classificados com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

    Letícia Tancredi
  • Porto Alegre – A presidenta Dilma Rousseff, acompanhada do secretário-executivo do Ministério da Educação, Henrique Paim, entregou 25 ônibus para 15 municípios do Rio Grande do Sul, em cerimônia realizada nesta sexta-feira, 12, em Porto Alegre. Os veículos fazem parte do Programa Caminho da Escola, coordenado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Desse total, 22 veículos foram adquiridos com recursos via transferência direta da União e três com recursos municipais. O valor do investimento destes modelos é de R$ 3.532.274,00.

    Em 2012, R$ 47 milhões foram transferidos pelo FNDE ao governo do Rio Grande do Sul, para aquisição de 200 ônibus escolares que ainda serão entregues. Desse total, 22 foram entregues na cerimônia desta sexta-feira.

    O secretário-executivo ressaltou a importância do programa de transporte escolar do MEC. Segundo ele, ações assim são essenciais para o fortalecimento das condições de acesso dos alunos à escola. “Os ônibus garantem condições para as crianças chegarem com segurança à escola”, salientou.

    Conforme informações do FNDE, as fornecedoras dos ônibus (todos produzidos no Brasil) preveem que até final de maio todos os veículos contratados com recursos de 2012 serão entregues.

    De 2008 a 2012, foram distribuídos aos municípios do Rio Grande do Sul 1.597 ônibus, dos quais 960 foram adquiridos com recursos do governo federal, com investimento de R$ 195,2 milhões. Desse total de ônibus, 481 foram financiados pelo BNDES e 156 foram adquiridos com recursos próprios dos municípios.

    Programas- O FNDE coordena dois programas voltados para promover melhorias no transporte escolar. O Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) garante o acesso dos alunos das áreas rurais, enquanto o Caminho da Escola visa renovar e padronizar a frota de veículos e embarcações, assegurando mais qualidade e segurança.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Municípios atendidos pelo programa Territórios da Cidadania receberão recursos para a compra de veículos escolares do programa Caminho da Escola. Serão beneficiados 548 municípios, que poderão renovar a frota e garantir o acesso e a permanência dos alunos nas escolas da rede pública de educação básica.

    Responsável pela liberação dos recursos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) selecionou municípios com menos de 50 mil habitantes que não receberam recursos do Caminho da Escola em anos anteriores. Minas Gerais foi o estado com mais cidades beneficiadas (109). Em seguida vêm Rio Grande do Sul (90) e Paraná (48).

    Para receber os recursos, os prefeitos das cidades selecionadas precisam validar o termo de compromisso no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). “Quanto antes validar o termo de compromisso no sistema, mais cedo o município receberá os recursos para aquisição dos veículos”, afirma o coordenador-geral de apoio à manutenção escolar do FNDE, José Maria Rodrigues de Souza.

    O programa Territórios da Cidadania, do governo federal, tem o propósito de promover o desenvolvimento econômico em regiões de baixo índice de desenvolvimento humano [IDH] com semelhantes características econômicas e culturais. A participação social e a integração de ações entre governo federal, estados e municípios são fundamentais na elaboração da estratégia de desenvolvimento dessas regiões.

    A lista dos selecionados pode ser consultada pela internet, na página do eletrônica do FNDE. Também estão disponíveis as instruções para validar o termo de compromisso no Simec.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Lanchas modernas e seguras são reivindicadas pelo município cearense de Uruoca para garantir aos estudantes segurança e acesso à escola no período de alagamento do rio Coreaú (foto: Wanderley Pessoa/MEC – 14/9/11)Substituir canoas de madeira para o transporte de estudantes no período de chuvas foi o motivo do pedido de duas lanchas feito ao Ministério da Educação pelo município de Uruoca, no noroeste cearense. Embora situado no Sertão, onde predomina o clima seco, Uruoca tem época chuvosa, de janeiro a abril, quando o rio Coreaú alaga e afeta a população dos distritos de Campanário e Paracuá.

    Cada um desses distritos conta com escola de ensino fundamental e centro de educação infantil, que recebem estudantes das comunidades rurais próximas. “Hoje, alugamos canoas de madeira para a travessia dos estudantes, mas esse transporte não é seguro”, afirma a secretária de Educação de Uruoca, Maria Sheila Sousa de Andrade. A secretaria pediu duas lanchas na revisão do Plano de Ações Articuladas (PAR) deste ano. “Para oferecer segurança às crianças e aos pais e garantir o acesso à escola, especialmente no início do ano letivo, que corresponde à temporada de alagamento do rio”, explica Maria Sheila.

    Uruoca tem quatro ônibus do programa Caminho da Escola do governo federal. No PAR deste ano, pediu mais dois veículos, reforçados, para transitar pelas estradas de terra do município e atender escolas rurais. A rede municipal de ensino tem 3.122 estudantes matriculados, da educação infantil ao nono ano do ensino fundamental.

    De acordo com Maria Sheila, os veículos do Caminho da Escola suportam bem as condições das estradas de terra. Ela considera o programa importante por ajudar os municípios a ter frota própria e assegurar o transporte dos estudantes, mas observa que há problemas de manutenção. Quando uma peça apresenta defeito, há demora na substituição, pois a empresa autorizada a fazer os reparos fica em Fortaleza, a 300 quilômetros. “Ficamos vários dias sem o veículo para o transporte”, afirma a secretária.

    Uruoca tem 12,8 mil habitantes, segundo o Censo Demográfico de 2010. O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) do quarto e do quinto anos do ensino fundamental foi de 5 pontos em 2011.

    Sulina— A prefeitura de Sulina, no sudoeste do Paraná, tem dois ônibus do programa Caminho da Escola. Este ano, pediu mais cinco, dos quais um grande e reforçado e um com plataforma de acessibilidade. A secretária de Educação, Clarice Goulart de Maciel Costa, revela que o município tem apenas uma escola urbana unificada, a Arnaldo Buzato, que atende estudantes desde a educação infantil até quinto ano do ensino fundamental, incluídos os da área rural. Do sexto ano do ensino fundamental ao ensino médio, o atendimento aos estudantes é feito pela rede estadual. Em 2007, foram fechadas todas as escolas do campo do município. Os alunos da área rural passaram a estudar no centro urbano da cidade, o que aumentou a necessidade de adquirir ônibus escolares.

    No município paranaense de Sulina, muitos alunos da área rural estudam no centro urbano da cidade, o que aumenta a necessidade de aquisição de ônibus escolares do Caminho da Escola (foto: Geyson Magno/MEC – 3/3/10)Este ano, sob nova administração, a prefeitura reabriu a Escola Municipal Mário Tourinho, no distrito rural de Queixo Dantas, a sete quilômetros do centro, para atividades complementares. Ali, 112 estudantes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e 23 do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) têm aulas de reforço escolar, dança, música, teatro e artes e participam de atividades físicas. Além dos estudantes, os ônibus escolares transportam professores, merendeiras, zeladores e monitores.

    Com 3,3 mil habitantes, segundo o Censo Demográfico de 2010, Sulina fica no sudoeste paranaense, a 500 quilômetros de Curitiba. Em 2011, os estudantes do quarto e do quinto anos do ensino fundamental do município alcançaram 5,2 pontos no índice de desenvolvimento da educação (Ideb), numa escala que vai até 6.

    Caminho da Escola — Criado em 2007, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o programa Caminho da Escola tem entre os objetivos renovar a frota de veículos escolares (ônibus e embarcações), garantir a segurança e a qualidade do transporte dos estudantes e contribuir com a redução da evasão escolar. O programa também visa à padronização dos veículos, a redução dos preços e o aumento da transparência nas aquisições.

    Estados e prefeituras podem comprar os veículos com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com assistência financeira do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por meio do Plano de Ações Articuladas (PAR) ou com recursos próprios. As secretarias de Educação podem aderir aos pregões promovidos pelo FNDE para obter melhores preços dos veículos.

    Ionice Lorenzoni

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  • Arquivo: FNDETrancos, barrancos, atoleiros e muita poeira. Isso é o que boa parte dos alunos da rede pública que mora em áreas rurais enfrenta todos os dias para chegar à escola. Técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes da Universidade de Brasília também encaram essas adversidades durante a avaliação do desempenho dos novos ônibus do programa Caminho da Escola, que segue até o fim de junho em 14 estados brasileiros.


    Criado em 2007, o programa tem o objetivo de renovar a frota de veículos escolares no Brasil, garantindo mais conforto e segurança aos estudantes. Em 2008, por meio do Caminho da Escola, quase 2.500 ônibus adaptados ao transporte de alunos de áreas rurais foram adquiridos por 1.300 municípios de todo o país. Este ano, os veículos sofreram modificações para melhorar a trafegabilidade em vias esburacadas e aumentar a segurança, e agora estão sendo testados. Desde 4 de maio, três equipes percorrem mais de 23 mil quilômetros nas cinco regiões para analisar a performance dos veículos.


    As necessidades de correções evidenciadas nos testes são repassadas imediatamente aos fabricantes, para que os ônibus possam ser produzidos com essas adaptações. Mudanças maiores serão feitas nos próximos anos. “Durante os testes, os novos veículos transportam os estudantes nas rotas usuais e avaliam sua adequação a várias situações adversas, como pistas muito esburacadas, atoleiros, barrancos. Os resultados vão servir para aprimorar os ônibus”, afirma o coordenador do Caminho da Escola, José Maria Rodrigues de Souza.


    Os testes já foram realizados em rotas de quatro municípios de quatro estados (SC, PR, ES e MT). Como em Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), onde um grande atoleiro no meio da estrada impede a passagem do veículo de transporte escolar da prefeitura. Com isso, as crianças têm de caminhar parte do percurso para pegar a condução e seguir para a escola. Durante o teste, o novo ônibus passou pelo atoleiro, pegou os alunos mais perto de casa e ainda ajudou a puxar uma caminhonete que estava atolada, conta o coordenador do programa.


    Até o fim de junho, os pesquisadores percorrerão outros 12 municípios em 11 estados (SP, MG, PB, PI, BA, CE, MT, MS, GO, TO e PA). As equipes se encontram no dia 29 de junho, em Brasília, para avaliação final do desempenho dos ônibus.


    Ampliação – O programa Caminho da Escola consiste na aquisição de veículos padronizados para o transporte escolar por meio de pregão eletrônico para registro de preços realizado pelo FNDE. Existem três formas para estados e municípios participarem: com recursos próprios, bastando aderir ao pregão; via convênio firmado com o FNDE; ou por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em 2008, foram comprados 1.150 ônibus com dinheiro do BNDES, 740 via convênios e 597 com recursos próprios.


    A previsão para 2009 é chegar a sete mil veículos, num investimento de R$ 1,15 bilhão. Desse total, R$ 750 milhões são do BNDES; R$ 200 milhões, de emendas parlamentares; R$ 100 milhões, de recursos dos municípios ou estados; e outros R$ 100 milhões, do FNDE. Inicialmente, o Fundo dará preferência aos municípios prioritários do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) que ainda não foram contemplados.


    Este ano, seis modelos estão à disposição dos interessados. Três são reforçados, ou seja, têm características especiais que conferem maior durabilidade e melhor trafegabilidade em pistas acidentadas.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Veja fotos da pesquisa de campo

    Confira as rotas das três equipes de avaliação:

    Rota 1 (PR, SC, SP, MS, BA e TO)

    Rota 2 (ES, PB, PI, PA e GO)

    Rota 3 (MT, PA, CE e MG)

  • A aluna Letícia Silva se surpreendeu na última quinta-feira, 4, quando um ônibus escolar novo e confortável foi buscá-la na porta de casa. Ela mora num pequeno sítio a cinco quilômetros da escola de Ensino Fundamental Nagib Mutran, onde cursa o 6º ano. Ela e os colegas do turno da tarde participaram de uma rota de testes de um dos modelos do ônibus escolar do programa Caminho da Escola.


    Pesquisadores do Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes da Universidade de Brasília avaliam o desempenho de transporte escolar em estradas do campo (Foto: Luciano Ferreira)Em geral, a menina franzina anda uma hora para alcançar o transporte que atende as crianças do vilarejo de Capistrano de Abreu, a 160 quilômetros de Marabá (PA). “Faz muito calor, tem lama e poeira. Quando chove, arribo a calça, passo por dentro da lama. Aí lavo meus pés na escola”, conta. Na quinta-feira, Letícia conheceu o veículo em teste e não precisou sujar o uniforme para chegar ao colégio.


    Pesquisadores do Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes da Universidade de Brasília avaliam o desempenho de três modelos de veículos escolares em estradas do campo de 16 cidades nas cinco regiões do país. “O veículo entra nas fazendas e abre caminho até onde não tem estrada, nos pastos, por exemplo”, informa o coordenador da pesquisa, Marcos Fleming.


    Letícia teria de caminhar três quilômetros de sua casa até o transporte escolar convencional, que perfaz outros dois quilômetros para chegar à escola. Ela acha que anda pouco porque a maioria dos colegas percorre uma distância maior – até 10 quilômetros a pé – para alcançar o velho ônibus urbano, inadequado para o transporte escolar. Por causa das pancadas na estrada de terra, o ônibus trafega sem para-choque.


    O ponto em que Letícia e os colegas encontram o transporte não tem assento ou cobertura. É apenas o lugar onde o velho ônibus consegue chegar diante das dificuldades impostas pela estrada, ou pela falta delas, combinadas a uma época de chuvas. O terreno fica cheio de atoleiros, lama, buracos.


    “A estrada é ruim e não tem como consertar nem com trator. Quanto mais mexe, mais afunda o barro”, diz Rosimary Rezende, da secretaria municipal de educação. Já a diretora da escola, Ataídes da Silva, acha que só a renovação da frota não garante acesso das crianças à escola. “Eu acho que precisa melhorar a estrada em primeiro lugar e depois ter um ônibus mais confortável”, opina.


    Ônibus do Caminho da Escola é mais alto e mais potente que o convencional para trafegar nas estradas do campo. (Foto: Maria Clara Machado)Os veículos do Caminho da Escola foram desenvolvidos justamente para trafegar em regiões como essa: com barro, atoleiros, buracos, pedras. Eles têm para-choques mais altos e reforçados, motor mais potente com sistema de tração que permite sair de atoleiros, além de vidros verdes e alçapões para diminuir o calor, poltronas acolchoadas, cintos de segurança e porta-mochilas, entre várias opções.


    “Queremos verificar como o veículo absorve a irregularidade do terreno com conforto para o aluno, comparado ao ônibus antigo”, diz Fleming. O ônibus que levou Letícia e os colegas à escola passou por atoleiros que deixou para trás caminhonetes reforçadas, diminuiu a distância e o cansaço para os alunos, mas também não resistiu à precariedade das estradas. Em determinado trecho, ficou atolado e precisou ser retirado por um trator.


    “O trabalho de pesquisa serve para verificar quais mudanças precisam ser feitas nos veículos e se as especificações dos modelos representam de fato melhor desempenho e segurança”, aponta José Maria de Souza, coordenador geral do Caminho da Escola. De acordo com os pesquisadores, alguns problemas verificados nos testes são encaminhados diretamente às indústrias responsáveis pela fabricação dos veículos, que já fazem pequenas alterações.


    Os testes com os ônibus se encerram no dia 28 de junho. Em agosto, os resultados da pesquisa devem ser apresentados a técnicos do FNDE e às montadoras. Para Letícia, o modelo testado em Capistrano de Abreu é quase perfeito. “Seria bom a gente viajar assistindo a um dvd”, sugere.

    Maria Clara Machado

  • Estados e municípios já podem comprar os novos ônibus do programa Caminho da Escola. Para isso, basta aderir à ata de registro de preços do pregão eletrônico nº 16/2010 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os modelos de ofício para formalizar a aquisição dos veículos com recursos próprios ou com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já estão disponíveis no Portal do FNDE.

    Pelo pregão eletrônico, o veículo mais barato – ônibus convencional pequeno, para até 29 alunos sentados, adequado a pistas pavimentadas ou de terra com boas condições de trafegabilidade – custa R$ 123 mil, preço dado pela empresa Iveco Latin America.

    Os outros dois itens do edital foram vencidos pela empresa Man Latin America. Com preço estipulado em R$ 198 mil, o ônibus reforçado médio, para até 44 estudantes sentados, tem boa performance em pistas com condições precárias. Já o ônibus reforçado grande, também adequado para vias precárias, transporta até 59 alunos sentados e custa R$ 212 mil. A ata de registro de preços vale pelos próximos 12 meses.

    Especificações– “Os novos ônibus cumprem com um dos principais objetivos do Caminho da Escola, que é a produção de veículos exclusivos para o transporte escolar com mais segurança e conforto aos alunos”, afirma José Maria Rodrigues de Souza, coordenador-geral de apoio à manutenção escolar do FNDE.

    Entre as especificações dos veículos, há cinto de segurança em todos os assentos e mecanismo de proibição de locomoção com a porta aberta. A largura do corredor central é mais estreita que o habitual, dificultando que os estudantes fiquem em pé nos veículos e aumentando a quantidade e o conforto dos assentos. Também têm tacógrafo eletrônico e GPS, para garantir maior segurança para os estudantes e permitir o controle do trajeto, dos tempos de percurso e de paradas, e de consumo de combustível.

    Outras características são chassi mais alto, rodas mais próximas da frente e da traseira do veículo, para melhorar a trafegabilidade e facilitar a saída de atoleiros, e uma cadeira de rodas especial, que baixa até o solo para embarcar alunos com dificuldade de locomoção. Em função disso, o vão livre da porta ficou mais largo: passou de 80 cm para 95 cm.  

    Adesão– Existem três formas para estados e municípios participarem do programa: com recursos próprios, bastando aderir ao pregão; por meio de financiamento do BNDES, que oferece linha de crédito especial para a aquisição de ônibus zero quilômetro; ou via convênio com o FNDE. Desde sua criação, em 2007, até março de 2010, o Caminho da Escola atendeu 2.697 municípios, com a compra de 5.721 veículos.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Portal do FNDE
  • A primeira parcela do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) já está disponível nas contas correntes das secretarias de educação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Para isso, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) depositou um total de R$ 46.546.896,83.

    O orçamento do programa para este ano é de R$ 670 milhões, a serem repassados em nove parcelas, de abril a novembro. Os recursos devem atender 4.990.112 alunos matriculados em escolas públicas do ensino infantil (277.404 alunos), do ensino fundamental (3.741.699 alunos) e do ensino médio (971.009 alunos) que vivem na zona rural. O dinheiro enviado a cada estado e município pode ser conferido no portal do FNDE (liberação de recursos).

    O dinheiro do Pnate deve ser empregado na manutenção da frota existente nos estados e municípios, na compra de combustível ou na terceirização do transporte escolar. Os valores per capita do programa foram alterados em 2010 e, agora, vão de R$ 120,73 a R$ 172,24 por ano, de acordo com a área rural do município, a população moradora do campo e a posição do município na linha de pobreza.

    Caminho da Escola – O FNDE também repassou, no dia 31 de março, recursos do programa Caminho da Escola para os municípios de Conceição do Castelo (ES), Senador Canedo (GO), Barão de Grajaú (MA), Nanuque (MG), Vicentina (MS), Goianésia do Pará (PA), Ferreiros (PE), Espigão Alto do Iguaçu e Palmas (PR), Jundiá  e Martins (RN), Teixeirópolis (RO), Arroio Grande (RS), Iraceminha e São Bernardino (SC) e Palmeiras do Tocantins (TO).

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Começa na próxima segunda-feira, 8, a primeira pesquisa de campo sobre o transporte escolar aquaviário no Brasil. Durante três meses, uma equipe de pesquisadores percorrerá, entre Belém e Tefé (AM), 5 mil quilômetros dos rios Guamá, Amazonas e Tapajós, no Pará, e Amazonas e Solimões, no Amazonas, analisando pelo menos 65 rotas percorridas por alunos que moram em áreas ribeirinhas para chegar às salas de aula.

    A pesquisa, promovida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e desenvolvida pela Universidade de Brasília (UnB), é parte do programa Caminho da Escola. Seu objetivo é aprofundar o conhecimento sobre o transporte escolar aquaviário a fim de que o governo federal tenha uma visão abrangente da questão. A primeira fase do trabalho foi completada em 2009, com a caracterização, pelo Centro Interdisciplinar de Estudos em Transporte da UnB, do transporte feito por ônibus escolares em todo o país.

    Universo da pesquisa – Segundo o coordenador-geral dos programas de transporte escolar do FNDE, José Maria Rodrigues de Souza, serão estudadas as condições em 16 municípios. “Percorreremos quatro rotas bastante diferenciadas em cada município, para termos uma visão completa da situação”, diz. “Ao unirmos os resultados desse levantamento com o do ônibus escolar rural, teremos conhecimento mais profundo para servir de base às políticas públicas a serem desenvolvidas pelo governo federal nessa área.”

    Lancha escolar – O barco Natureza, que levará a equipe de pesquisadores, parte de Belém no dia 8, com a meta inicial de testar duas lanchas desenvolvidas pela Marinha do Brasil para o programa Caminho da Escola, no âmbito do convênio assinado em 2009 pelo Ministério da Educação e a Marinha. As duas embarcações são o modelo para as 180 lanchas que devem ser distribuídas, ao longo deste ano, a municípios ribeirinhos para o transporte dos estudantes. No total, a Marinha vai construir 600 embarcações.

    Além de testar os barcos, a pesquisa vai apontar sua adequação e verificar se há necessidade de ajustes. Vai, ainda, identificar as rotas fluviais, o número de alunos transportados em cada embarcação, as condições técnicas desses barcos, o tempo gasto, a expectativa de pais e alunos, autoridades municipais e comunidades ribeirinhas.

    Bicicletas – Levantamento preliminar realizado pelo FNDE em 2009 identificou 117.694 alunos transportados por barco na região Norte, seja em frota das prefeituras e secretarias estaduais, seja em frota terceirizada. “A pesquisa nos ajudará a compreender melhor a realidade da operação do transporte escolar rural e a avaliar a adequação dos veículos utilizados, considerando tanto os aspectos técnico-operacionais quanto as percepções dos atores envolvidos”, afirma o engenheiro civil Willer Carvalho, um dos gerentes do projeto.

    Para traçar um quadro completo do transporte escolar rural no país, o FNDE vai promover, também, estudos sobre o custo por aluno do transporte escolar; a utilização de bicicleta pelos estudantes no trajeto casa-escola-casa, e o desenvolvimento de instrumentos de gestão do transporte escolar.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Republicada com alteração de informações.
  • Melhor vedação da carroceria para evitar a entrada de poeira; aumento do isolamento térmico nos vidros laterais; reposicionamento do filtro de ar do motor para impedir a entrada de água e poeira, e instalação de engates para reboque com acesso externo à carroceria. Esses são os principais ajustes na fabricação de novos veículos escolares do programa Caminho da Escola em decorrência da pesquisa Ônibus rural escolar do Brasil.

    Elaborada em parceria pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes da Universidade de Brasília (UnB), a pesquisa foi divulgada na tarde desta terça-feira, 3. O trabalho avaliou o desempenho dos ônibus escolares fabricados em 2009 para o programa Caminho da Escola, do FNDE.

    Os resultados servirão de base para aprimoramentos nos veículos produzidos no ano que vem, em termos de conforto, dirigibilidade, segurança e rendimento operacional. Para elaborar a pesquisa, técnicos percorreram 50 mil quilômetros em 16 municípios distribuídos pelas cinco regiões do país.

    Estradas de terra – A pesquisa entrevistou alunos, motoristas e gestores educacionais sobre vários itens dos novos ônibus e as condições das estradas. Também avaliou o funcionamento de equipamentos e acessórios. Das 53 rotas pesquisadas, por exemplo, quase 92% contemplam vias com “eventual” ou “constante ocorrência” de defeitos na estrada, sendo 72% delas de terra. Esse dado reforçou a recomendação de os ônibus terem assentos em vinil lavável e antideslizante. Em 110 viagens realizadas, houve apenas dois escorregões de estudantes.

    Os novos ônibus foram aprovados por 87% dos motoristas, que os consideraram bastante superiores aos veículos antigos. Portas mais largas, a existência de vagas para pessoas com deficiência, lixeira, cintos de segurança e ventilador foram as inovações mais elogiadas pelos estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu R$ 17,5 milhões a municípios de 17 estados brasileiros nos dias 2 e 3 de março. Os recursos foram repassados a convênios celebrados com a autarquia para aquisição de ônibus novos, do programa Caminho da Escola, e para a construção de creches por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância).

    Entre os municípios beneficiados no dia 2 de março com recursos do Caminho da Escola ou do ProInfância estão Barra (BA), Tamboril (CE), Bonfinópolis (GO), Turvelândia (GO), Bela Vista do Maranhão (MA), Vila Nova dos Martírios (MA), Itapagipe (MG), Borborema (PB), Itabaiana (PB), Araçoiaba (PE), Manoel Emídio (PI), Guaira (PR), Butia (RS), Faxinal do Soturno (RS), Paim Filho (RS), Palmeira (SC), União do Oeste (SC), Malhador (SE), Cajati (SP), Franco da Rocha (SP), Irapuã (SP), Itariri (SP), Mirassol (SP), Nhandeara (SP), São José do Rio Pardo (SP), Sete Barras (SP), Viradouro (SP) e Campos Lindos (TO).

    No dia 3 de março foram contemplados os municípios de Itajuipe (BA), Santo Estevão (BA), Sítio do Mato (BA), Leopoldo de Bulhões (GO), Mambaí (GO), Uberaba (MG), Brasilândia (MS), Novo Horizonte do Sul (MS), Ipixuna do Pará (PA), Jaicos (PI), Guaira (PR), Coronel João Pessoa (RN), Pedra Preta (RN), Viçosa (RN), Porto da Folha (SE), Avanhandava (SP), Barbosa (SP), Embaúba (SP), Gabriel Monteiro (SP), Manduri (SP) e São Pedro (SP).

    O valor destinado a cada município pode ser conferido no portal do FNDE na internet, em www.fnde.gov.br.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Até o fim do ano letivo, estudantes de aproximadamente 300 municípios serão atendidos com 100 mil bicicletas (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Mais de 26 mil estudantes da rede pública de 70 municípios vão receber, nos próximos dias, as primeiras bicicletas escolares e capacetes do programa Caminho da Escola, do governo federal. A entrega dos equipamentos faz parte da política de renovação da frota de veículos de transporte escolar no país. A chegada às prefeituras vai depender da capacidade de entrega de cada empresa vencedora do pregão eletrônico e da distância das fábricas em relação a cada município beneficiado.

    Criado em 2007, o programa implementou a aquisição de mais de 12 mil ônibus e entregou cerca de 300 lanchas a municípios ribeirinhos. A partir deste ano, incluiu a bicicleta como alternativa de transporte. Até o fim do ano letivo, estudantes de aproximadamente 300 municípios serão atendidos com 100 mil bicicletas.

    A nova opção vale tanto para a área rural quanto para a urbana. “Nas cidades, os alunos que moram a pequenas e médias distâncias das escolas terão um meio de transporte que não agride o meio ambiente e ainda proporciona atividade física saudável”, disse o coordenador-geral do programa Caminho da Escola, José Maria Rodrigues de Souza. “Nas zonas rurais, com muitas vias intransitáveis, a bicicleta pode ajudar os estudantes a chegar à escola.”

    As bicicletas foram doadas às prefeituras, que decidirão quais escolas vão usar o novo meio de transporte e a forma de cessão aos estudantes. “O município pode ceder as bicicletas aos alunos e fazer verificações periódicas de estado de conservação ou prever a doação, após dois ou três anos de uso, relacionada à assiduidade na escola e às notas nas avaliações”, explicou o coordenador.

    Para receber bicicletas e capacetes escolares ainda em 2011, os municípios com até 20 mil habitantes devem concluir o cadastro do Plano de Ações Articuladas (PAR) do Ministério da Educação e incluir o pedido como subação. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fará a seleção, com base na demanda e no orçamento disponível.

    Os municípios interessados em comprar as bicicletas com recursos próprios também podem participar. Basta pedir adesão ao registro de preços do FNDE e acertar o contrato com os fornecedores.

    Especificação
    — Testada em laboratório credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), a bicicleta escolar tem as opções de aros 20 e 26, quadro reforçado, selim anatômico, para-lamas, bagageiro traseiro e descanso lateral, além de itens de segurança, como espelho retrovisor, campainha e refletores dianteiro, traseiro, nas rodas e pedais. Como acessórios, tem bomba manual para encher pneu e ferramentas de montagem e regulagem.

    O pregão eletrônico de registro de preços da bicicleta escolar foi realizado em 2010. As atas de registro de preços, assinadas em outubro do ano passado, têm validade até outubro próximo. O prazo para a entrega dos veículos é de 90 dias, contados a partir da assinatura do contrato pelo fornecedor e pelo contratante. O pregão eletrônico dos capacetes também já foi realizado. A ata de registro de preços está em vigência até fevereiro de 2012. Os municípios interessados também podem aderir ao pregão para comprar os capacetes com recursos próprios.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE


    Confira os 70 municípios que receberão as primeiras bicicletas
  • As lanchas produzidas pela Marinha transportam até 20 alunos. Foto: divulgação FNDE.Belém, 9/3/2010– As duas primeiras das 600 lanchas escolares que a Marinha do Brasil está construindo para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) foram lançadas na água, na baía do Guajará (formada pelos rios Guamá e Acará), na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém. Elas serão usadas na primeira pesquisa nacional sobre transporte escolar aquaviário, que está sendo realizada pelo Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (Ceftru) da Universidade de Brasília (UnB). O evento aconteceu na tarde desta segunda-feira, 8.

    “É muito emocionante constatar que cada sugestão que demos para melhorar as condições de transporte dos estudantes foi considerada”, afirmou, durante a cerimônia de entrega, a professora Sandra Helena Lima, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) do Pará e da Regional Norte. Entre as sugestões está a instalação de sanepas (cortinas) transparentes para proteger as crianças das chuvas e garantir a visibilidade ao condutor da embarcação.

    “Este é um momento de quebra de paradigma, que servirá para a recuperação da cidadania dos pequenos cidadãos que precisam chegar às escolas”, afirmou o vice-almirante Rodrigo Otávio Fernandes de Hônkis, comandante do 4º Distrito Naval. “É também a oportunidade que a Marinha tem de celebrar esta parceria, para diminuir a evasão escolar e aumentar a permanência na escola dos pequenos brasileiros moradores das regiões ribeirinhas da Amazônia.”

    Carência
    – Para Daniel Balaban, presidente do FNDE, é grande a importância das lanchas escolares para a melhoria da qualidade da educação no país. “Temos no Brasil 300 mil crianças que vão para a escola usando barcos, sendo 180 mil só na Região Norte.” Ele disse ainda que as lanchas escolares serão entregues pelo FNDE aos municípios em que houver maior carência de transporte para os estudantes.

    Segundo o diretor de engenharia naval da Marinha, contra-almirante Francisco Roberto Portella Deiana, a entrega das embarcações tem relevância especial, porque estabelece a primeira etapa da parceria entre o Ministério da Educação e o Ministério da Defesa para a construção de 600 lanchas escolares. “A segunda fase prevê a transferência da construção para a iniciativa privada, com o consequente aumento na oferta de emprego.”

    Das 600 lanchas, 300 serão feitas na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém, 200 na Base Naval de Natal e 100 na Base Naval de Aratu, em Salvador. Construídas em alumínio naval, com 7,30m de comprimento, as lanchas incluem itens de segurança, como coletes salva-vidas, extintor de incêndio, sirene, luzes de navegação e rádio comunicador. Podem transportar até 20 alunos, incluído um lugar para portador de necessidades especiais.

    Pesquisa – Com a entrega das duas primeiras lanchas escolares, terá início a primeira pesquisa nacional de transporte aquaviário. Promovido pelo FNDE e desenvolvido pela Universidade de Brasília, o levantamento vai apontar a realidade vivida pelos estudantes das cidades ribeirinhas da Amazônia na hora de ir para a escola. Também vai identificar as rotas fluviais utilizadas na região, o número de alunos transportados em embarcações, as condições técnicas desses barcos, o tempo gasto e a expectativa de pais e alunos, autoridades municipais e comunidades ribeirinhas.

    Durante três meses, os pesquisadores do Ceftru da UnB percorrerão 5 mil quilômetros pelos rios Guamá, Tapajós, Amazonas e Solimões, entre Belém e Tefé (AM), analisando pelo menos 65 rotas percorridas por alunos que moram em áreas ribeirinhas para chegar às salas de aula.

    Assessoria de Comunicação do FNDE

    Matéria republicada com alterações de conteúdo.


    Destaque 2. Matéria em Destaque 2 vai para 4. Incluir foto enviada por email.

    Caminho da Escola

    Primeiras lanchas da Marinha
    são lançadas ao mar em Belém

    Belém, 9/3/2010 – As duas primeiras das 600 lanchas escolares que a Marinha do Brasil está construindo para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) foram lançadas ao mar na tarde desta segunda-feira, 8, na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém. Elas serão usadas na primeira pesquisa nacional sobre transporte escolar aquaviário, que está sendo realizada pelo Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (Ceftru) da Universidade de Brasília (UnB).
    “É muito emocionante constatar que cada sugestão que demos para melhorar as condições de transporte dos estudantes foi considerada”, afirmou, durante a cerimônia de entrega, a professora Sandra Helena Lima, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) do Pará e da Regional Norte. Entre as sugestões está a instalação de sanepas (cortinas) transparentes para proteger as crianças das chuvas e garantir a visibilidade ao condutor da embarcação.
    “Este é um momento de quebra de paradigma, que servirá para a recuperação da cidadania dos pequenos cidadãos que precisam chegar às escolas”, afirmou o vice-almirante Rodrigo Otávio Fernandes de Hônkis, comandante do 4º Distrito Naval. “É também a oportunidade que a Marinha tem de celebrar esta parceria, para diminuir a evasão escolar e aumentar a permanência na escola dos pequenos brasileiros moradores das regiões ribeirinhas da Amazônia.”
    Carência – Para Daniel Balaban, presidente do FNDE, é grande a importância das lanchas escolares para a melhoria da qualidade da educação no país. “Temos no Brasil 300 mil crianças que vão para a escola usando barcos, sendo 180 mil só na Região Norte.” Ele disse ainda que as lanchas escolares serão entregues pelo FNDE aos municípios em que houver maior carência de transporte para os estudantes.
    Segundo o diretor de engenharia naval da Marinha, contra-almirante Francisco Roberto Portella Deiana, a entrega das embarcações tem relevância especial, porque estabelece a primeira etapa da parceria entre o Ministério da Educação e o Ministério da Defesa para a construção de 600 lanchas escolares. “A segunda fase prevê a transferência da construção para a iniciativa privada, com o consequente aumento na oferta de emprego.”
    Das 600 lanchas, 300 serão feitas na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém, 200 na Base Naval de Natal e 100 na Base Naval de Aratu, em Salvador. Construídas em alumínio naval, com 7,30m de comprimento, as lanchas incluem itens de segurança, como coletes salva-vidas, extintor de incêndio, sirene, luzes de navegação e rádio comunicador. Podem transportar até 20 alunos, incluído um lugar para portador de necessidades especiais.
    Pesquisa – Com a entrega das duas primeiras lanchas escolares, terá início a primeira pesquisa nacional de transporte aquaviário. Promovido pelo FNDE e desenvolvido pela Universidade de Brasília, o levantamento vai apontar a realidade vivida pelos estudantes das cidades ribeirinhas da Amazônia na hora de ir para a escola. Também vai identificar as rotas fluviais utilizadas na região, o número de alunos transportados em embarcações, as condições técnicas desses barcos, o tempo gasto e a expectativa de pais e alunos, autoridades municipais e comunidades ribeirinhas.
    Durante três meses, os pesquisadores do Ceftru da UnB percorrerão 5 mil quilômetros pelos rios Guamá, Tapajós, Amazonas e Solimões, entre Belém e Tefé (AM), analisando pelo menos 65 rotas percorridas por alunos que moram em áreas ribeirinhas para chegar às salas de aula. (Assessoria de Comunicação do FNDE)

    PALAVRAS-CHAVE: Caminho da Escola, Transporte escolar, FNDE



  • Lanchas escolares começam a ser entregues a municípios ribeirinhos da Amazônia (Foto: divulgação FNDE)Três municípios do Amazonas vão receber na segunda-feira, 28, cinco lanchas escolares do programa Caminho da Escola. Manaquiri e Iranduba receberão duas embarcações cada um e São Paulo de Olivença, uma. A doação das embarcações ocorrerá na Estação Naval do Rio Negro, em Manaus, às 10h30.

    As duas embarcações usadas durante pesquisa nacional sobre transporte escolar aquaviário, feita pelo Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes da Universidade de Brasília, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), foram destinadas a Porto Velho, Rondônia.

    Acordo assinado em outubro do ano passado entre a Marinha do Brasil e o FNDE prevê a construção de 600 lanchas para o transporte dos estudantes de áreas ribeirinhas. Para 2010, está prevista a distribuição de 120 embarcações nas regiões Norte e Nordeste.

    Construídas em alumínio naval, com 7,30m de comprimento, as lanchas são dotadas de itens especiais de segurança para o transporte dos estudantes, como coletes salva-vidas, extintor de incêndio, sirene, luzes de navegação e rádio comunicador. Cada embarcação pode transportar até 20 estudantes e um aluno com deficiência.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Henrique Paim e o governador Silval Barbosa, durante cerimônia realizada em Cuiabá (Foto: Josi Pettengill/Secom-MT) A frota de transporte escolar de Mato Grosso recebeu novos veículos nesta terça-feira, 5. O ministro da Educação em exercício, Henrique Paim, e o governador Silval Barbosa entregaram 161 ônibus escolares para 68 municípios, por meio do programa Caminho da Escola. A cerimônia aconteceu em Cuiabá, capital do estado.

    Desde 2008, já foram adquiridos 1.556 ônibus para 141 municípios de Mato Grosso, sendo 1.049 com recursos federais. A intenção do governador é renovar 100% da frota escolar.

    Na cerimônia, Paim ressaltou os avanços educacionais do estado. Ele destacou ainda que os novos veículos do programa Caminho da Escola terão papel decisivo na qualidade do ensino, principalmente nos municípios do interior.

    Programas– O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) coordena dois programas voltados para a melhoria do transporte escolar. O Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) garante o acesso dos alunos das áreas rurais, enquanto o Caminho da Escola visa a renovar e padronizar a frota de veículos e embarcações para assegurar qualidade e segurança.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Os ônibus destinados ao transporte escolar poderão ser comprados a preços mais baixos. Uma norma do Banco Central reduziu o preço final dos veículos adquiridos por meio do programa Caminho da Escola, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).


    A norma do Banco Central reduz os juros do financiamento da aquisição dos ônibus no período que vai deste mês até dezembro, na contramão do prazo de quitação, de 24 meses. Até o fim do ano, portanto, estados e municípios que aderirem ao programa e conseguirem financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vão pagar taxa de juros fixa de 4,5% ao ano, com prazo de pagamento de até 96 meses, incluída carência de 12 meses.


    A partir do próximo ano, vai prevalecer a taxa de juros de longo prazo (TJLP), de 6% anuais, com acréscimo de 4% ao ano, com prazo de até 72 meses e carência de seis. “Essa é uma ótima oportunidade para os municípios e estados comprarem os ônibus padronizados para o transporte escolar, com prazo maior e com custo real menor ao fim do pagamento”, afirma José Maria Rodrigues de Souza, coordenador do programa.


    Simulação de preços

     À vista
    (em R$)
    JurosPrazo
    (meses)
    Carência
    (meses)
    Preço final (em R$)
    Antes203.000,00TJLP (6% ao ano)
    + 4% ao ano
    726268.973,08
    Agora203.000,004,5% ao ano9612244.363,39






    Pelas novas regras, um ônibus do modelo VE 3R, com bloqueio de diferencial, com preço à vista de R$ 203 mil, vai sair, ao fim do financiamento, por R$ 244 mil. Antes, o mesmo veículo custaria R$ 269 mil.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Recursos de R$ 19,4 milhões estão à disposição de municípios atendidos por programas e convênios firmados com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Do programa Caminho da Escola, foram repassados R$ 200,9 mil à prefeitura de Fátima, na Bahia, para a compra de ônibus escolares.

    Para o mesmo fim, Monte Alegre de Goiás ficou com R$ 196,5 mil, valor semelhante ao destinado a Igarapé do Meio, no Maranhão. O município sergipano de Gararu recebeu R$ 519,2 mil.

    Do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), foram destinados R$ 628,9 mil a Barbacena e R$ 642,9 mil a Itapecerica, ambos em Minas Gerais. Potiretama, Ceará, ficou com R$ 641,6 mil.

    Os valores, detalhados, podem ser conferidos na página eletrônica do FNDE.

    Assessoria de Imprensa do FNDE



  • Estão liberados para diversos municípios recursos de R$ 43,3 milhões referentes a convênios firmados com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O dinheiro será usado na compra de ônibus do Programa Caminho da Escola, na construção de creches escolares e na manutenção das escolas cadastradas no Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

    Os recursos destinados à compra de ônibus foram de R$ 321,1 mil para Caraíbas e R$ 200,9 mil para Igrapiúna, ambos na Bahia; R$ 321,1 mil para Itatira (CE); R$ 200,9 mil para São Miguel do Gostoso (RN) e R$ 322,7 mil para Pedrinhas (SE).

    Para a construção de creches atendidas pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) foram liberados, entre outros repasses, R$ 700 mil a Nazareno (MG) e R$ 470,2 mil a Marcelino Vieira (RN).

    Também receberam verbas as associações de pais e mestres ou similares das escolas credenciadas pelo PDDE que oferecem ensino integral.

    Lucy Cardoso
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