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  • Professores têm a opção de fazer cursos a distância oferecidos pelo sistema UAB para trabalhar no ensino especial. (Foto: João Bittar)O trabalho do professor Alexander Albuquerque, orientador de ensino especial na Escola-Classe 34, em Ceilândia, Distrito Federal, exige formação para a convivência diária com as dificuldades e preconceitos inerentes à área. Em busca dessa capacitação, ele procurou o curso gênero e diversidade na escola, oferecido pela Universidade de Brasília a 140 professores brasilienses.


    “No curso, temos uma visão geral, transversal, de vários temas. Não basta tratar de apenas uma forma de discriminação, pois presenciamos todos os tipos de atitudes negativas”, afirma. “Diversidade é o que mais encontramos na escola.”


    O sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), do Ministério da Educação, inicia em todo o Brasil, no segundo semestre, os cursos de educação para a diversidade — a UnB se antecipou e começou as atividades este mês. Ministrados a distância por meio dos polos da UAB, os cursos, gratuitos, têm carga horária de 180 a 260 horas de aula e abordam as áreas de diversidade e cidadania, relações étnico-raciais, educação de jovens e adultos, gênero e diversidade, educação no campo, formação de tutores, educação integral integrada e educação ambiental.


    Professores da rede pública acompanham as discussões em fóruns via internet e em encontros presenciais. Ao final dos cursos, apresentam propostas de intervenção a serem implementadas nas escolas.


    As instituições que oferecem os cursos fazem parte da Rede de Educação para a Diversidade (Rede), grupo permanente de instituições públicas de educação superior dedicado à formação continuada de profissionais de educação.


    Estão em fase de análise e seleção mais 150 propostas de 41 instituições para a implantação de 14 cursos em todas as regiões do país. Em agosto, um seminário nacional vai apresentar os cursos que terão início ainda este ano.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • Há mais de dez anos, o projeto Roedores de Livros utiliza ações integradas para despertar o gosto pela literatura entre crianças e adolescentes do Distrito Federal. O trabalho, que começou no Plano Piloto, atualmente tem uma sede fixa em Ceilândia, que, sendo a maior cidade do Distrito Federal, possibilita a ampliação do atendimento às crianças. A utilização do espaço é gratuita.

    A professora Ana Paula Bernardes, coordenadora do projeto, lembra que tudo teve início com a criação de uma biblioteca na Asa Norte – local que, contemplado com muitas doações, acabou por inspirar o Roedores de Livros. O nome é uma alusão à expressão “ratos de biblioteca”, como costumam ser chamadas as pessoas que passam muito tempo nesses espaços de leitura.

    Na sede atual, todos os fins de semana, os estudantes ouvem histórias e participam de oficinas de artes, entre outras atividades. Professores também podem aproveitar o local, onde são realizadas palestras específicas para a categoria. O acervo é predominantemente infantil e juvenil, mas há obras para todas as idades. “É uma biblioteca comunitária aberta que qualquer pessoa pode frequentar”, ressalta Ana Paula.

    Espaço aberto – A professora destaca a leitura como boa indicação para os momentos que todas as pessoas precisam criar, segundo sua avaliação, para “pensar em coisas boas”. O hábito de ler, avalia, sempre pode trazer mudanças de perspectiva na vida de qualquer um. A maioria das crianças que participam do projeto é formada por filhos de feirantes locais. A tendência natural desse público, observa Ana Paula, era seguir os passos dos pais, algo que foi mudado a partir do contato frequente com a leitura.

    “As crianças querem ser pediatras, professores e seguir outras profissões pelas quais, no início, não manifestavam interesse”, relata a coordenadora. “A partir desse momento em que elas vislumbram outras possibilidades, quando veem que o mundo é muito grande e que tem muitas coisas para serem feitas, a gente vai mudando esse lugarzinho.”

    Além das crianças, seus familiares também acabam sendo envolvidos pelas atividades do projeto. “Os pais ficam super animados e vêm buscar livros com a gente”, conta Ana Paula. “Todo ano, no Dia da Criança, a gente doa um livro para que essa criança também monte sua biblioteca, para que o amor ao livro não fique restrito ao Roedores.”

    Confiança – Os momentos de leitura são intercalados com conversas, que estabelecem um ambiente favorável para conquistar a confiança dos frequentadores. Esses contatos criam uma ligação afetiva que, segundo observa Ana Paula, muitas vezes não ocorre em casa ou na escola.

    “O livro aproxima a gente”, resume a coordenadora do Roedores de Livros. “Então, quando a gente faz uma leitura a partir da qual a criança ou jovem se sente à vontade para conversar, ela tira algumas dúvidas, vai experimentando outras coisas. Quando tem algum problema e quer conversar, às vezes não consegue falar isso em casa, e vem para cá.”

    Atualmente, cinco voluntários trabalham no projeto. A biblioteca fica aberta ao público aos sábados, das 9h30 às 12h. Escolas podem agendar visitas por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Conheça outros detalhes do projeto

    Assessoria de Comunicação Social 

     

  • 08/3/2009 - Estudantes do Distrito Federal já podem se inscrever em cursos de graduação a distância. Na última segunda-feira, 16, foram inaugurados dois pólos da Universidade Aberta do Brasil em Ceilândia e em Santa Maria. Com base nas carências encontradas nos municípios, serão ofertados os cursos de biologia, geografia e letras.


    Ao todo, estão sendo oferecidas 139 vagas pela Universidade de Brasília (UnB). No pólo de Ceilândia, os estudantes poderão cursar biologia, que dispõe de 39 vagas, e letras, com 48 vagas. Já na sucursal de Santa Maria, o curso oferecido é o de geografia, com 52 vagas.


    Os alunos marcaram presença na aula inaugural dos dois pólos, realizada em conjunto no pólo de Ceilândia. Além deles, participaram da cerimônia o diretor de educação a distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Celso Costa, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, o secretário de ciência e tecnologia do DF, Izalci Lucas, o vice-reitor da Universidade de Brasília, professor João Batista, entre outras autoridades do Distrito Federal.


    Na cerimônia, Celso Costa fez uma explanação sobre o sistema Universidade Aberta do Brasil, além de comentar a relevância dos pólos de Ceilândia e de Santa Maria. “É justamente nos pólos que os alunos encontram toda a infra-estrutura necessária para fazer um bom curso”, destacou. Lá, os estudantes podem realizar as atividades de tutoria presencial, laboratórios, teleaulas e avaliações, como provas e exames. Já o governador do DF disse estar convencido da importância da educação a distância. “Quanto mais aberta a universidade, mais democrática ela é”, afirmou.


    UAB – Hoje existem 562 pólos da UAB distribuídos pelo país. Até junho de 2009, serão selecionados mais 250 novos pólos de apoio presencial, através da articulação dos fóruns estaduais, no âmbito do Plano de Ações Articuladas (PAR). E a meta é implementar entre 850 e 900 pólos até agosto de 2010.


    Saiba mais sobre o assunto no portal da Universidade Aberta do Brasi.

    Assessoria de Imprensa da Seed

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