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  • Em países como França e México, a certificação de saberes adquiridos fora da escola já é tradição. No Brasil, a experiência tem menos de um ano, instituída pela Portaria Interministerial nº 1.082, que criou a Rede Nacional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada (Rede Certific). Uma equipe de coordenadores do programa esteve no México para conhecer as estratégias de certificação daquele país.

    O programa Certific testa e reconhece a qualificação de trabalhadores que adquiriram conhecimento na prática profissional, sem formação específica. A previsão é de que, quando estiver em pleno funcionamento, a rede poderá atingir 30 milhões de trabalhadores em todo país. No México, a iniciativa já acontece há 12 anos e promove a diplomação de 300 mil trabalhadores anualmente.

    Uma das vantagens do programa brasileiro é que todo o processo, a partir da inscrição, é gratuito. No México o trabalhador paga uma taxa. “Além disso, os candidatos que não comprovam domínio suficiente das técnicas são dispensados, sem receber uma formação”, relatou Sônia da Costa, coordenadora nacional do Certific.

    No programa brasileiro, o candidato é entrevistado por uma banca de especialistas. Depois do teste, há duas possibilidades. Se for constatada a excelência do trabalhador, ele recebe um certificado do instituto federal que o examina, comprovando sua qualificação. Caso sejam constatadas falhas técnicas, o próprio instituto se encarrega de oferecer a formação ao trabalhador. Se for constado déficit escolar, o trabalhador é encaminhado para uma escola de educação básica, para depois ser certificado.

    No México, o processo de certificação dura em média duas horas e meia. Lá, a missão assistiu a três experiências de certificação no Colégio Nacional de Educação Técnico-Profissional do México (Conalep). A primeira foi em mecânica automotiva, a segunda em turismo e a terceira em informática. Todos os candidatos foram certificados em duas horas e meia.

    No Brasil, o processo de certificação pode durar meses ou mesmo anos. Apesar de ser mais demorada, a iniciativa brasileira atrela formação profissional à elevação de escolaridade para um público difícil de atingir, formado por adultos a partir dos 18 anos. “Nós certificamos por perfil profissional. Acreditamos que o trabalhador deve entender o processo, os princípios científicos e sócioculturais envolvidos naquele fazer” explicou a coordenadora.

    Inscrições
    – Os trabalhadores interessados em ter o seu saber reconhecido pelo Certific devem ser das áreas inicialmente atendidas pelo programa: pesca, construção civil, turismo e hospitalidade, eletroeletrônica e música. As inscrições vão até esta sexta-feira, 10, e devem ser feitas no instituto federal de educação, ciência e tecnologia mais próximo. Mais informações podem ser obtidas na página eletrônica do programa. Até a primeira semana de setembro, o número de inscritos já havia chegado a 2,6 mil trabalhadores.

    Ana Júlia Silva de Souza


  • Cerca de 130 trabalhadores participaram esta semana, em Samambaia, Distrito Federal, do primeiro encontro da rede Certific, na área da construção civil, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília. Os profissionais, que atuam como eletricistas, pedreiros, armadores e encanadores, receberam informações sobre o reconhecimento de suas atividades e responderam a questionário socioprofissional.

    A diretora do campus de Samambaia do instituto, Conceição de Maria Cardoso, enfatizou a possibilidade de os participantes da rede Certific continuarem estudando na instituição. De acordo com ela, os alunos certificados terão a possibilidade de se matricular em cursos sem ter de passar por processos de seleção.

    A direção do instituto destacou o número de pessoas de outras unidades federativas inscritas no Certific da capital federal. Trabalhadores de Goiânia, São Paulo e Santa Maria (RS) estiveram no Distrito Federal para participar do programa.

    A partir de agora, o trabalhador tem prazo até o dia 24 para fazer a inscrição definitiva no projeto. A adesão deve ser feita na cidade-satélite de Samambaia, no Sest/Senat, lote 1, quadra 420, Subcentro Leste, Complexo de Furnas, das 9h às 21h.

    Os trabalhadores que não participaram do primeiro encontro, mas pretendem participar do programa, podem fazer a inscrição, pessoalmente, no mesmo endereço. Em 11 de outubro, será divulgado o cronograma de atendimento a todos os inscritos.

    Assessoria de Imprensa do instituto federal de Brasília


    Leia também Profissional terá certificado pelo conhecimento prático
  • A partir desta segunda-feira, 16, trabalhadores que desejam obter certificado de conhecimentos adquiridos ao longo de suas trajetórias, sem que tenham necessariamente recebido educação formal, podem se inscrever no Programa Certific, parceria dos ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego. O foco da iniciativa está em trabalhadores que há muito tempo desempenham uma função, mas não têm diploma ou certificado que comprove sua formação.

    Inicialmente, serão reconhecidos profissionais das áreas de música, pesca e aquicultura, turismo e hospitalidade, construção civil e eletroeletrônica. Tanto as inscrições quanto a própria certificação e emissão de diplomas é gratuita. Não há limite de vagas. As inscrições vão até 10 de setembro.

    O profissional interessado deve procurar o instituto federal de educação, ciência e tecnologia mais próximo. São 37 campi de institutos federais, em 13 estados mais o Distrito Federal, que oferecerão o Certific neste semestre.

    “O programa apresenta dois benefícios imediatos: a ampliação da possibilidade de acesso ao mercado de trabalho e a elevação da taxa de escolaridade da população adulta”, explicou Eliezer Pacheco, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação.

    Acolhida – O trabalhador será avaliado por uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, pedagogo e especialistas da área. Depois da entrevista, há duas possibilidades.

    Se for constatada a excelência do trabalhador, ele recebe um certificado do instituto federal comprovando sua qualificação. Caso sejam constatadas falhas técnicas, o próprio instituto federal se encarrega de oferecer a formação ao trabalhador. Se for constatado déficit escolar, o trabalhador é encaminhado para uma escola de educação básica, para posteriormente receber o certificado.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Mais informações na página do programa ou pelo fone 0800-616161

    Veja a relação de institutos federais que oferecerão o Certific

  • As instituições federais de educação profissional e tecnológica têm prazo até 15 de agosto para aderir à Rede Nacional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada (Rede Certific).

    A previsão, conforme edital lançado em junho, é que sejam formadas cem novas turmas de trabalhadores de diversas áreas profissionais. O objetivo é certificar os saberes de, no mínimo, três mil trabalhadores que não tiveram oportunidade de fazer cursos formais.

    De acordo com dados da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, desde março de 2010, cerca de 3,4 mil profissionais, de todas as regiões do país, foram certificados pela rede. A formação foi realizada em 40 campi de 19 institutos federais nas áreas da construção civil, turismo e hospitalidade, eletrotécnica, música e pesca.

    A coordenadora de políticas de inovação do Ministério da Educação, Mariângela Povoas, explica que a rede está diretamente ligada ao papel de inclusão dos institutos federais e que o processo de reconhecimento ocorre no prazo de dois e três meses. Ao final, o trabalhador poderá ser certificado ou, caso seja identificada necessidade de aperfeiçoamento, encaminhado para curso de formação inicial e continuada de até 120 horas de aula.


    Assessoria de imprensa da Setec


    Confira outras informações na página eletrônica da Rede Certific.
  • Em todo o país, 4.828 trabalhadores terão a formação obtida apenas com a prática, fora das salas de aula, reconhecida pelo Ministério da Educação. São pescadores, músicos, pedreiros, eletricistas e profissionais de turismo que se inscreveram na rede Certific em 14 estados e no Distrito Federal. A maior parte (1.727 trabalhadores) pretende a certificação na área de pesca e aquicultura. A área de turismo e hospitalidade vem a seguir, com 1.536 inscritos. O programa não estabelece limite de vagas.

    De acordo com o diretor de formulação de políticas da educação profissional do Ministério da Educação, Luiz Augusto Caldas, o número de inscritos deve aumentar a cada ano. “O público do Certific é formado por trabalhadores informais, sem qualificação, ou mesmo qualificados sem comprovação de eficácia”, explica. Pesquisa recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) constatou a existência de 24,8 milhões de trabalhadores à procura de emprego no Brasil. Desses, 22% não têm qualificação profissional.

    Um dos benefícios atrelados à iniciativa é a formação em áreas prioritárias para o desenvolvimento do país. O potencial do Brasil em pesca e aquicultura, por exemplo, é pouco explorado. O país tem 8,4 mil quilômetros de litoral e aproximadamente 5,5 milhões de hectares de lâmina de águas continentais — rios lagos, lagoas e açudes. Embora desfrute de um território extenso, obtém apenas um milhão de toneladas de pescado por ano. Comparativamente, a China, que tem um litoral menor, produz 55 milhões de toneladas.

    Copa — A formação de profissionais em áreas como turismo e hospitalidade e construção civil vai ao encontro dos grandes projetos turísticos e arquitetônicos em andamento no país. “Estamos formando pessoas que podem atuar na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016”, afirma Caldas. A iniciativa, gratuita, além de garantir a certificação de conhecimentos obtidos fora da escola, promove a elevação da escolaridade de trabalhadores adultos.

    Testes — Depois de homologadas as inscrições, os candidatos serão submetidos a testes de conhecimento técnico e escolar. Não haverá reprovação. Caso sejam constatadas deficiências técnicas na formação do candidato, ele será qualificado pelo instituto federal de educação, ciência e tecnologia no qual fez a inscrição.

    Caso haja déficit escolar, o trabalhador pode ser encaminhado a uma escola de educação básica ou receber aulas no próprio instituto. É possível, ainda, que o candidato receba a certificação imediatamente após os testes.

    Mais informações na página eletrônica da rede Certific.

    Ana Guimarães


    Confira a relação dos inscritos, por área e unidade de ensino
  • Trabalhadores informais de todo o Brasil terão maior chance de inclusão no mercado de trabalho com o lançamento da Rede de Certificação Profissional e Continuada (Certific), que lhes oferecerá a oportunidade de mostrar seus conhecimentos e habilidades e receber uma certificação. Na próxima segunda-feira, 22, às 14h, uma cerimônia no Ministério da Educação marca o lançamento da Rede e a posse do Comitê Gestor Nacional do programa.


    A idéia é simples. Aquele profissional que domina o seu ofício, mas não frequentou a escola, será submetido a testes de excelência. Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia serão responsáveis por atestar o conhecimento dos trabalhadores. Ao interessado, basta ir até uma das 255 escolas que hoje compõem a Rede Federal.
    A certificação será feita em várias etapas. A primeira é a entrevista, na qual é traçado o perfil do trabalhador. Depois, serão aplicados testes práticos, que envolvem também avaliações educacionais. Para que um profissional seja certificado, deve atender a alguns pré-requisitos, que envolvem tanto habilidades práticas quanto educacionais.

    Caso o trabalhador domine o ofício na prática, mas não saiba ler, por exemplo, será encaminhado a uma escola de educação básica. “Depois disso, receberá a certificação profissional”, explica Luiz Augusto Caldas, diretor de formulação de políticas do MEC. Caso o trabalhador manifeste problemas na área prática, o próprio instituto federal atuará na qualificação.

    Calendário – O programa funcionará, primeiro, nas áreas de pesca, construção civil, turismo e gastronomia. A certificação é da competência dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, a quem cabe estabelecer um calendário próprio para as atividades.

    Todo o processo de certificação é gratuito. Os institutos federais, além de atuar como certificadores, podem indicar outras instituições capacitadas para desenvolver essa atividade. “Podem ser instituições privadas que dominem uma determinada área de trabalho, desde que a certificação seja gratuita”, ressalvou Luiz Caldas.

    Em quatro estados – São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Mato Grosso – é desenvolvido um projeto-piloto. Este ano, a atividade deve chegar a toda a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    Assessoria de Imprensa da Setec





  • O ministro Fernando Haddad oficializa a Rede de Certificação e dá posse ao Comitê Gestor. Foto: Fabiana CarvalhoA Rede de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada (Certific) foi lançada nesta segunda-feira, 22, em cerimônia realizada no Ministério da Educação, em Brasília. Na mesma solenidade foi empossado o Comitê Gestor Nacional do programa. A rede Certific reconhecerá competências profissionais de trabalhadores, adquiridas em processos formais e não formais de ensino-aprendizagem.

    A medida permitirá que o profissional que domina o ofício, mas não tem qualquer certificado que comprove o bom desempenho da função, possa ter as habilidades formalmente reconhecidas e ainda receba formação.

    Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, o lançamento da rede e a posse do comitê gestor representam a preocupação atual de atrelar educação e trabalho. “Além disso, respondem aos desejos de inclusão e protagonismo da classe trabalhadora e representam o pagamento de uma dívida histórica com esses profissionais”, disse.
    “Hoje o estado está reconhecendo a sabedoria do povo trabalhador dessa terra”, comemorou o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco.

    De responsabilidade dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, a rede avaliará as aptidões acumuladas pelos trabalhadores ao longo da vida e oferecerá formação inicial e continuada – educacional ou profissional, de acordo com as necessidades do trabalhador – por meio de programas gratuitos oferecidos pelos institutos federais ou por instituições reconhecidas pelos institutos para essa função.

    A formação será importante para elevar a qualidade profissional e educacional do trabalhador, explicou o diretor de formulação de políticas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, Luiz Augusto Caldas. “O programa integra certificação e formação”, esclareceu. Após avaliação das competências e da formação (caso necessária), a rede certificará os conhecimentos do trabalhador.

    Para participar do programa, o trabalhador deve procurar uma das 255 escolas que compõem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, espalhadas pelo país.

    Maria Clara Machado


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