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  • O Programa de Pós-Graduação em Neurociências (PGNeuro) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está selecionando alunos para 13 vagas do curso de mestrado e nove para doutorado. As inscrições podem ser feitas de 1o a 20 de novembro.

    Previsto para o período de 4 a 8 de dezembro, o processo seletivo será composto por prova de conhecimentos gerais e neurociências (PCGN), avaliação de habilidades específicas (AHE) e análise do currículo Lattes. A PCGN será realizada no campus central da UFRN, enquanto a AHE poderá ser feita no Instituto do Cérebro da universidade ou por videoconferência, pelo aplicativo Skype.

    As vagas serão distribuídas em 21 linhas de pesquisa nas áreas de Neurobiologia celular e molecular e Neurobiologia de sistemas e cognição. O resultado da seleção será divulgado até 15 de dezembro pelo site da PGNeuro e no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa).

    Confira, na página da PGNeuro, o edital e o formulário de inscrição.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Doutorandos brasileiros podem se candidatar às bolsas de estudos, na modalidade sanduíche, nos Estados Unidos, por meio de cooperação entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Comissão Fulbright. O Programa Capes-Fulbright de Estágio de Doutorando nos EUA 2012-2013 concederá até 50 bolsas de estudos com duração de nove meses, e tem como objetivo desenvolver as pesquisas realizadas por doutorandos no Brasil e estreitar as relações bilaterais entre os dois países. Os interessados têm prazo até 15 de outubro para se candidatar.

    A seleção acontecerá em cinco fases: consistência documental, análise de mérito, entrevistas, priorização das candidaturas e reunião conjunta. Os resultados finais deverão ser divulgados em dezembro deste ano.

    Os bolsistas receberão, pela Capes, mensalidade para cobrir as despesas relativas a moradia, alimentação e transporte local no valor de US$ 1.300 (R$ 2.160), auxílio instalação de US$ 990 (R$ 1.643), pagamento de eventuais taxas para acesso às instalações da instituição e auxílio deslocamento ou passagem aérea de ida e volta para o translado Brasil-EUA-Brasil, a critério da agência.

    Pela Comissão Fulbright são concedidos auxílio-pesquisa para o período de nove meses, variando entre US$ 2 mil (3.320) e US$ 7 mil (R$ 11.623), de acordo com a instituição norte-americana, e seguro saúde. A critério da Comissão Fulbright, o doutorando poderá participar de curso intensivo de língua inglesa nos EUA, com até quatro meses de duração, imediatamente anteriores ao início das atividades acadêmicas, incluindo estadia, taxas e material didático.

    Diego Rocha

    Acesse o edital
    Mais informações:
    Correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
    Telefones (61) 2022-6657 (Capes) e (61) 3248-8605 (Comissão Fulbright)

  • Com a nova metodologia, a ideia é dar mais transparência ao processo e valorizar áreas com mais potencial acadêmico e científico


    As regras para concessão de bolsas de mestrado e doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) terão uma maior contribuição da comunidade acadêmica. Por isso, o cadastro das instituições de ensino, previsto para ser iniciado nesta sexta-feira, 6 de março, junto à Capes será adiado para as próximas semanas.

    O novo modelo de oferta das bolsas de estudo — antes não havia metodologias específicas — pretende corrigir distorções, dar transparência e isonomia ao processo, além de incentivar o desenvolvimento regional e valorizar cursos com boas avaliações.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A bolsa-sanduíche em Portugal rendeu ao brasileiro Bruno Araújo o livro Diálogos Lusófonos em Comunicação e Política. A publicação, em parceria com os professores Liziane Guazina, da Universidade de Brasília (UnB), e Hélder Prior, da Universidade da Beira Interior, de Portugal, tem como objetivo afirmar os estudos em comunicação e política no âmbito do espaço regional lusófono.

    Araújo é bolsista em curso de doutorado na UnB pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação. “Apesar de já termos dado muitos passos nesse sentido, ainda são reduzidos os projetos científicos que apostam nesse tipo de aproximação”, explica Araújo. “Por outro lado, a obra é também uma oportunidade de projeção de vozes críticas que podem estimular espaços de pensamento alternativos aos tradicionais círculos anglo-saxônicos que têm dominado a pesquisa em ambas as áreas. É, por isso, também, um esforço de luta contra-hegemônica e de criação de alternativas.”

    O bolsista da Capes destacou a abordagem interdisciplinar como um dos pontos fortes do trabalho, ao privilegiar pesquisas de natureza comparativa e saberes múltiplos provenientes de diferentes domínios das ciências sociais e humanas. “Compartilho da ideia de que não será possível compreendermos o desempenho dos meios de comunicação e seus impactos sobre a vida social e política sem considerarmos conhecimentos formulados em outras esferas do saber”, diz.

    Estudos — Na UnB, em sua pesquisa de doutorado, Araújo pretende compreender o processo de “mediatização” da corrupção política no Brasil e em Portugal por meio da análise de uma cobertura jornalística específica. Sobre a oportunidade no exterior, o bolsista a analisa como riquíssima, tanto do ponto de vista acadêmico e profissional quanto sob o prisma cultural.

    Nos meses em que esteve em fora, além do trabalho de pesquisa quotidiano, o bolsista também estabeleceu contatos importantes para fortalecer laços em torno de novos projetos de pesquisa que envolvam Brasil e Portugal. “Isso vai diretamente ao encontro dos esforços de internacionalização do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UnB”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A tese de doutorado em geologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) de Ivaneide Santos apontou novas tecnologias para a representação do inventário de sítios de interesse científico na região do cânion do São Francisco (Nordeste brasileiro), Fafe e Macedo dos Cavaleiros (Norte de Portugal). A pesquisadora recebeu bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) entre 2015 e 2016 para realizar doutorado-sanduíche na Universidade do Minho, em Portugal.

    O trabalho permitiu a integração de uma visita virtual a áreas de interesse geológico, com elementos multimídia. Esses conteúdos podem ser explorados numa plataforma online interativa, na qual a reunião de fotografias, obtidas com veículos aéreos não tripulados (VANTs), imagens panorâmicas a 360º interpretadas, modelos de representação tridimensional, cartografia e outros elementos informativos promovem uma nova forma de representação dos aspectos geomorfológicos e geológicos.

    De acordo com Ivaneide, a representação dos elementos da geodiversidade e do patrimônio geológico tem sido cada vez mais foco de discussões e utilização de novas técnicas. “A última década proporcionou significativos avanços nos mecanismos de coleta de dados georreferenciados, no uso dos sistemas de informações geográficas e das tecnologias da informação e comunicação. Buscando superar estes desafios, a criação de ambientes virtuais surge como uma solução para a democratização do acesso aos conteúdos das geociências e da otimização da apreensão deste conhecimento por parte de diferentes públicos-alvo em diversos níveis”, explica.

    A modelagem tridimensional proporciona vários pontos de vista privilegiados, além do detalhamento das feições e da interação proporcionada ao usuário por meio do computador. “Quando são utilizadas plataformas móveis providas de giroscópios, acelerômetros e GPS (smartphones e tablets), a informação pode ser contextualizada com o local e a navegação automatizada com o movimento do dispositivo, providenciando uma experiência única de interpretação da paisagem através de realidade aumentada. É possível, por exemplo, promover a acessibilidade para indivíduos com necessidade especiais ou com escassez de recursos financeiros para visitar o local desejado. E, ainda, permite àquele que tem a possibilidade de ir ao local acessar informações mais detalhadas dos aspectos naturais locais, antes e após a visita”, enfatiza.

    Experiência - A estudante de doutorado define o período na Universidade do Minho, em Portugal, como um divisor de águas na pesquisa. “Quando o Professor Gorki Mariano me desafiou a descobrir novas metodologias de representação e divulgação do patrimônio geológico, de fato proporcionou a busca por novas fronteiras e senti o tamanho do desafio. Na época, ele sugeriu as visitas virtuais e até indicou que eu procurasse o departamento de artes visuais e webdesign”, conta.

    Um dos desafios do grupo de pesquisa em geoconservação da UFPE é levar à sociedade o conhecimento voltado às geociências por meio de uma linguagem acessível, simples e de qualidade. “Mas na verdade, ao me dirigir a estes locais, não encontrei a integração de que necessitava para superar este desafio. Foi mesmo no exterior, depois de ler alguns trabalhos neste âmbito, é que finalmente encontrei na Universidade do Minho o que procurava.”

    A bolsista conta que, sem o apoio da Capes, teria sido mais difícil desenvolver essa pesquisa no exterior. “No Brasil, pesquisas neste âmbito ainda são muito incipientes e os recursos, escassos. O ano do sanduiche foi fundamental para o desenvolvimento de protótipos e intercâmbio com outros pesquisadores. E, mesmo sem recursos, no ano seguinte, retornei ao exterior ao abrigo da co-tutela estabelecida entre a Universidade Federal de Pernambuco e a Universidade do Minho, para desenvolver melhor essas novas tecnologias e isso foi decisivo para o aprimoramento das técnicas e produtos”.

    Impactos -Na tese, todas as soluções voltadas para a realidade aumentada foram adequadas à realidade portuguesa. Na impossibilidade de aplicar as soluções produzidas nas áreas de interesse científico no Brasil, foram delineadas como perspectivas algumas ações futuras. “Essas soluções inspiraram outros projetos, tanto no âmbito científico, quanto empresarial, dentre os quais um projeto científico que será desenvolvido pela Universidade de São Paulo, aprovado com os recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a ser desenvolvido entre os anos de 2017 e 2019, intitulado O patrimônio geológico da região costeira do estado de São Paulo: inventário e valorização com suporte de tecnologias geoespaciais.”

    Ivaneide aposta no recurso tecnológico com como potencial de democratização científica. “Num país com uma beleza cênica inconfundível como o Brasil, essas tecnologias agregam valor e diminuem fronteiras. A divulgação e a representação virtual de locais de interesse científico e da geodiversidade ultrapassa as fronteiras espaciais, econômicas e democratização do conhecimento. Sendo assim, as novas tecnologias de representação e divulgação não só do patrimônio geológico e da geodiversidade, como também do conteúdo científico como um todo, representa a oportunidade para a comunidade científica de democratizar o acesso ao conhecimento em um Brasil que são vários Brasis, com fronteiras econômicas, espaciais e culturais significativas”.

    A pesquisadora acredita que o trabalho pode contribuir na construção de uma cultura de preservação e conhecimento geológico. “Ainda há um longo caminho a percorrer até conseguirmos incorporar à matéria legislativa e às práticas sociais a geodiversidade e a geoconservação diante de medidas protetivas e de adequado manejo dos nossos recursos paisagísticos e geoturísticos. Mas, sem dúvida é preciso começar pelo conhecimento e representação nosso patrimônio natural. É preciso que estes conceitos sejam incorporados e compreendidos pela Sociedade. Nesta construção quero romper fronteiras e quebrar novos paradigmas e, agora, com todo este aprendizado, poderei repassar a outras pessoas e aplicar no meu país essas novas técnicas”, conclui a bolsista.

    A tese “Recursos interativos online no cânion do rio São Francisco no Brasil e de lugares de interesse geológico em Portugal utilizando realidade aumentada” deverá ser defendida na UFPE em meados de junho de 2017.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Ex-bolsista de doutorado pleno no exterior, a brasileira Aline Beltrame de Moura recebeu, em junho último, o prêmio Riccardo Monaco, concedido à melhor tese de doutorado defendida na Itália na área de direito internacional. Aline é a primeira estrangeira a receber o prêmio naquele país.

    O trabalho da pesquisadora, defendido em Milão, em fevereiro de 2014, contém uma análise da cidadania sob a perspectiva do direito internacional da União Europeia e do Mercosul. “O objetivo principal do trabalho é analisar a possibilidade de estabelecimento de uma cidadania regional no âmbito do Mercosul inspirada no modelo europeu, haja vista a assinatura do Plano de Ação para a Criação da Cidadania do Mercosul até 2021”, explica.

    Aline destaca a importância de ter realizado o trabalho no exterior. “Teria sido impossível realizar a pesquisa sem ter o acesso à bibliografia estrangeira, encontrada com facilidade nas bibliotecas europeias, e sem o contato com renomados professores da área, que em muito enriqueceram a pesquisa”, diz. “A Università degli Studi di Milano tem um excelente acervo e é uma referência na área do direito internacional.”

    O prêmio Riccardo Monaco é entregue anualmente pela Sociedade Italiana de Direto Internacional. “Realmente, não imaginava que poderia ganhar o prêmio, ainda mais por ter escrito a tese em italiano e ser estrangeira”, diz Aline. “É um reconhecimento de todo o trabalho que desenvolvi nos últimos anos, antes mesmo do doutorado.”

    De acordo com Aline, o tema da pesquisa foi amadurecendo com ela desde a época da graduação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e, depois, durante o mestrado, na mesma instituição, período em que foi orientada pelo professor Arno Dal Ri Júnior e no qual teve o auxílio da bolsa de estudos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. “Teria sido impossível realizar o doutorado na Itália sem o apoio financeiro da Capes”, afirma. “Agradeço pela oportunidade de ter sido bolsista de doutorado pleno do exterior de 2010 a 2014.”

    Retorno — De volta ao Brasil, a pesquisadora salienta que o investimento realizado pelo governo na sua formação é agora repassado à educação do país. “Além de poder transmitir o conhecimento da matéria em forma de conteúdo em sala de aula, acredito ser muito importante que o magistério seja, na medida do possível, um referencial positivo para os alunos, no sentido de que um trabalho feito com dedicação e perseverança acabe refletindo seu esforço, mesmo que de modo inesperado, como foi este prêmio”, diz.

    Aline trabalha como professora na UFSC e na Faculdade Cesusc, em Florianópolis. “Voltar à UFSC, agora como professora, é ao mesmo tempo uma grande responsabilidade e alegria, pois tenho a possibilidade de contribuir e agradecer pelos anos de formação que tive nesta instituição, que sempre será a minha casa”, destaca.

    O programa de doutorado pleno no exterior da Capes contempla diversas áreas do conhecimento e destina-se a candidatos de elevado desempenho acadêmico. A oferta de bolsas é uma alternativa complementar às possibilidades abertas pelo conjunto dos programas de pós-graduação no Brasil e permite ampliar o nível de colaboração e de publicações conjuntas entre pesquisadores que atuam no Brasil e no exterior para dar visibilidade internacional à produção científica, tecnológica e cultural brasileira e ampliar o acesso de pesquisadores brasileiros a centros internacionais de excelência.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Os benefícios do açaí vêm sendo explorados nos últimos anos. Por ser rico em proteínas, fibras, lipídios, vitaminas e minerais, o fruto tipicamente brasileiro já foi assinalado como importante para prevenção de doenças como colesterol alto, aterosclerose e até mesmo câncer, além de impulsionar o sistema imunológico de forma geral. Um estudo recém-publicado foi além e definiu o açaí como uma nova esperança para o tratamento de doenças neuropsiquiátricas.

    Os resultados da pesquisa Neuroprotective Effects of Açaí (Euterpe oleracea Mart.) against Rotenone In Vitro Exposure estão disponíveis no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na revista científica Oxidative Medicine and Cellular Longevity. Segundo Alencar Kolinski Machado, autor do trabalho, os indicadores sugerem que o açaí pode ser um suplemento alimentar importante para pacientes com distúrbio bipolar.

    Machado explica que a matriz química do açaí possui diversas moléculas com potencial antioxidante e anti-inflamatório. “Estudos em idosos ribeirinhos de Maués, no interior do Amazonas, indicam que o consumo habitual de frutos como o açaí poderia contribuir para a desaceleração das disfunções associadas à velhice. Então, nós decidimos avaliar o quanto o extrato do açaí poderia reverter a principal disfunção mitocondrial associada com o distúrbio bipolar”, detalha.

    Segundo o pesquisador, por meio dos resultados obtidos, observou-se que o extrato de açaí foi capaz de prevenir e reverter a disfunção nas mitocôndrias que foram induzidas, de maneira a reestabelecer o funcionamento correto das células. “Um trabalho adicional, que está em fase de publicação, mostrou que o açaí tem um poderoso efeito anti-inflamatório. Este estudo foi feito com células aqui no Brasil e com um peixinho chamado zebrafish, no Canadá”, comenta.

    O trabalho foi desenvolvido durante o doutorado de Alencar Machado que, nesse período, foi bolsista da Capes. “O estudo fez parte de um projeto coordenado pela professora Ivana da Cruz [da Universidade Federal de Santa Maria] e acompanhado também pelo professor Euler Ribeiro [da Universidade do Estado do Amazonas], que investiga fatores genéticos e ambientais que influenciam a longevidade das populações amazônicas. Com base nos resultados, vamos implantar estudos pré-clínicos e clínicos com a fruta”, pontua o cientista.

    As próximas análises devem, inicialmente, avaliar o efeito da suplementação do açaí sobre o estresse de indivíduos saudáveis e, posteriormente, o efeito da suplementação em indicadores oxidativos e inflamatórios de pacientes com distúrbio bipolar. Esses estudos serão conduzidos em parceria com diversas universidades e coordenados por Machado, que atualmente é professor adjunto no Centro Universitário Franciscano (Unifra), de Santa Maria (RS).

    Alencar Machado frisa que os medicamentos que existem hoje para o tratamento de doenças neuropsiquiátricas são direcionados apenas para amenizar os sintomas, não existindo ainda nenhum recurso com potencial de eliminar ou reduzir as progressões. “Esse tipo de estudo é essencial para descobrir tratamentos alternativos que possam beneficiar a população acometida por doenças psiquiátricas”.

    Para o desenvolvimento do trabalho, o Portal de Periódicos foi item fundamental, atuando, de acordo com o pesquisador, como instrumento de revisão da bibliografia. “O Portal é bastante completo, é uma ferramenta de pesquisa muito boa. Além dos materiais disponíveis, que auxiliam no desenvolvimento de pesquisas experimentais e estudos de revisão de literatura, a organização da página facilita o acesso ao conteúdo disponível de forma rápida e moderna”, destaca.

    O pesquisador complementa: “A Capes me proporcionou uma das maiores experiências que tive como estudante. Por meio da bolsa de doutorado sanduíche no exterior, foi possível a realização desse estudo no Departamento de Farmacologia e Toxicologia da Universidade de Toronto, no Canadá”.

    Acesse a pesquisa Neuroprotective Effects of Açaí (Euterpe oleracea Mart.) against Rotenone In Vitro Exposure.

    Outros trabalhos estão disponíveis no Portal de Periódicos da Capes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Até 13 de setembro, os estudantes da área de Agricultura podem se inscrever no primeiro processo seletivo do Programa de Cooperação em Doutorado firmado entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Universidade de Purdue, nos EUA. O programa estabelece atividades em onze departamentos da instituição de ensino norte-americana.

    Para participar, é necessário:

    • ser brasileiro ou estrangeiro com visto de residência permanente no Brasil;
    • residir no Brasil no momento da candidatura e durante todo o processo de seleção;
    • ter diploma de graduação;
    • não acumular bolsa ou benefício financeiro de qualquer natureza concedido por agência pública federal durante o período de vigência da bolsa;
    • não possuir título de doutor em qualquer área do conhecimento;
    • comprovar nível de proficiência em língua inglesa.

    Inscrições - As inscrições são gratuitas e devem ser feitas na página do programa. Os candidatos habilitados na etapa de análise técnica realizada pela Capes deverão pagar uma taxa de US$ 75 para se inscrever na Universidade de Purdue. Os resultados serão divulgados até 15 de março de 2020. As atividades nos EUA se iniciam em agosto do mesmo ano.

    Programa - O Programa Capes/Purdue busca fomentar o intercâmbio científico e a qualificação acadêmica de alunos do Brasil. A duração máxima da bolsa será de cinco anos, com benefícios custeados tanto pela CAPES quanto pela Universidade Purdue. O acordo de cooperação foi firmado em março deste ano e tem duração de 10 anos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) apresentou, na sexta-feira, 7, o resultado do edital de seleção de candidaturas ao Programa de Doutorado Pleno no Exterior. Foram aprovados 150 candidatos, que deverão começar os estudos entre julho e novembro deste ano.

    O programa oferece bolsas de doutorado pleno como alternativa complementar às possibilidades ofertadas pelo conjunto dos programas de pós-graduação no Brasil. Com o apoio, busca-se desenvolver os centros de ensino e pesquisa brasileiros com o retorno dos bolsistas, ampliar o nível de colaboração e de publicações conjuntas entre pesquisadores que atuam no Brasil e no exterior, aumentar o acesso de pesquisadores brasileiros a centros internacionais de excelência e proporcionar maior visibilidade internacional à produção científica, tecnológica e cultural brasileira.

    A bolsa é concedida inicialmente por um período de, no máximo, 12 meses. A renovação da concessão é condicionada ao desempenho acadêmico satisfatório do estudante. A duração total do doutorado não poderá ultrapassar 48 meses, com vigência até o mês de defesa da tese.

    Mais informações estão disponíveis na lista de aprovados.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • O cronograma de avaliação dos programas acadêmicos e profissionais geridos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia ligada ao Ministério da Educação, foi publicado nesta segunda-feira, 27, no Diário Oficialda União. O Regulamento da Avaliação Quadrienal 2017 compreende o período de 2013 a 2016.

    De acordo com a diretora de Avaliação da Capes, Rita de Cássia Barradas Barata, o objetivo da avaliação é contribuir para a qualidade da pós-graduação brasileira. “A avaliação é feita com base em cinco grandes eixos: proposta do programa; corpo docente; corpo discente, teses e dissertações; produção intelectual e inserção social”, explica. “A cada nova avaliação esses cinco eixos são atualizados, modificados e aprimorados.”

    Para isso, o cronograma envolve quatro fases. A primeira, avaliação dos programas pelas comissões de área, vai de 3 de julho a 4 de agosto. A segunda fase, divulgação dos resultados da avaliação quadrienal, está prevista para 15 de setembro. De 16 de setembro a 16 de outubro, desenvolve-se a terceira fase, pedido de reconsideração do resultado. Por último, a publicação dos resultados finais será feita em 20 de dezembro.

    Novidades –Em 24 de março, foi publicada a Portaria nº 389, que trata das modalidades de mestrado e doutorado profissional, sendo o doutorado profissional a novidade no sistema. “Como esses cursos são novos, eles terão que passar pelo mesmo processo que todos os outros para dar entrada no Sistema Nacional de Pós-graduação”, destaca Rita de Cássia. “O Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), então, atribui uma nota à proposta e a recomenda ou não ao início de funcionamento.”

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou os selecionados para o Prêmio de Tese 2019. A premiação teve recorde de inscrições neste ano, com 1.140 candidaturas.

    A publicação dos selecionados está na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 6 de setembro. O documento trouxe os escolhidos em cada uma das 49 áreas de avaliação e mais 93 trabalhos que receberão menções honrosas.

    Agora, três comissões formadas por indicação do presidente da Capes, Anderson Correia, escolherão as vencedoras, sendo uma por cada colégio de avaliação: Humanidades, Ciências da Vida e Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar.

    As três teses ganhadoras receberão o Grande Prêmio, oferecido com os institutos Serrapilheira e Ayrton Senna. Os vencedores serão conhecidos em novembro. Além disso, há premiações especiais, concedidas em parceria com a Comissão Fulbright e a Fundação Carlos Chagas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A duração é de até seis anos, mediante avaliação anual para renovação


    Já pensou em fazer um curso de doutorado pleno nos Estados Unidos? Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) selecionará até 20 bolsistas para a oportunidade. As inscrições já estão abertas e vão até as 17 horas de 11 de março. Para se candidatar, é preciso preencher o formulário eletrônico na página do programa na internet.

    O Programa Capes/Fulbright de doutorado pleno nos Estados Unidos contempla oito áreas do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra; Ciências Biológicas; Engenharias; Ciências da Saúde; Ciências Agrárias; Ciências Sociais Aplicadas; Ciências Humanas; e Linguística, Letras e Artes.

    O selecionado receberá auxílio anual de até US$ 165 mil (cerca de R$ 700 mil). A duração da bolsa é de até seis aos, mediante avaliação anual para renovação. O início das atividades está previsto para agosto de 2021.

    Parceira da iniciativa, a Comissão Fulbright cobrirá os custos administrativos referentes à alocação acadêmica e ao acompanhamento dos selecionados durante a vigência do benefício.

    A inciativa visa ao fortalecimento das áreas de conhecimento em consolidação no país, aumento da qualidade de publicações conjuntas entre pesquisadores nacionais e internacionais, ampliação do acesso de pesquisadores brasileiros a universidades de excelência dos EUA e maior visibilidade à produção cientifica, tecnológica e cultural.

    O aviso de edital foi publicado na edição desta segunda-feira, 3 de fevereiro, do Diário Oficial da União (DOU). O resultado preliminar será divulgado até 5 de julho. A lista final será anunciada após processo seletivo dividido em análises técnica e de mérito, entrevista com os candidatos, seleção da parte americana e identificação da universidade.

    Para concorrer bolsa, é preciso atender aos requisitos abaixo:

    • ter nacionalidade brasileira e não possuir nacionalidade norte-americana;
    • residir no Brasil no momento da candidatura e durante todo o processo de seleção;
    • ter cursado e possuir diploma de bacharelado ou equivalente, com duração regular mínima de quatro anos;
    • não ter cursado ou estar cursando doutorado ou ter título de doutor em qualquer área do conhecimento;
    • não acumular bolsa ou benefício financeiro, de qualquer natureza, concedido por agência pública federal durante o período de vigência da bolsa pleiteada.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Você quer fazer doutorado nos Estados Unidos, na área de Ciências Biomédicas, em uma das melhores universidades do mundo? Se a resposta é sim, a hora tentar uma vaga é agora. Isso porque a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), fez uma parceria com a universidade Yale, nos Estados Unidos. São dez bolsas no total e as inscrições se encerram em 1º de novembro.

    Segundo o presidente da Capes, Anderson Correia, a ideia da iniciativa é proporcionar maior visibilidade internacional à produção científica, tecnológica e cultural brasileira. “Reforçamos a área de cooperação entre países, com o objetivo de ampliar a inserção internacional de nossos pesquisadores e viabilizar trabalhos em conjunto com os grupos estrangeiros mais relevantes”, destacou. “A Capes oferece aos interessados bolsa de US$ 3 mil, passagens aéreas, auxílio instalação e seguro saúde”, listou.

    As vagas de doutorado em Yale têm duração de até seis anos. A divulgação do resultado ocorre até 28 de fevereiro de 2020. O início das aulas está marcado para agosto de 2020. O edital completo pode ser acessado no portal da Capes.

    Programa – A parceria entre Capes e Yale pretende fomentar uma transformação de longo prazo na qualidade da ciência – produzida no Brasil e por brasileiros – no mais alto nível de competitividade internacional e tem como objetivo formar futuros líderes acadêmicos, para a pesquisa no Brasil e no mundo, nas áreas relacionadas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Os diplomas de mestrado e doutorado expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos por universidades que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou superior.
  • Modelos de governança de tecnologia da informação (TI) utilizados nas universidades brasileiras têm tido boa avaliação de organismos internacionais. A constatação é de Isaias Scalabrin Bianchi, bolsista de doutorado pleno no exterior pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A partir dos estudos realizados no curso de doutorado em Tecnologia e Sistemas de Informação da Universidade do Minho, em Portugal, o pesquisador brasileiro tem participado de grupos de pesquisa internacionais sobre o tema.

     “Um dos fatores que chamam a atenção durante as reuniões é que os professores ficam sempre muito entusiasmados em conhecer um pouco sobre os modelos adotados pelas universidades brasileiras”, conta Isaias. “No Brasil, temos modelos de referência da área de TI, e é gratificante perceber que estamos com um nível similar ou muitas vezes superior em relação a muitas universidades de topo.”

    Ao apresentar seu projeto na European Conference on Information System, na Turquia, o pesquisador brasileiro foi convidado pelo tutor do grupo, o professor Jos van Hillegesberg, para integrar um outro projeto, sobre governança de TI, na Universidade de Twente, da Holanda. “A parte da minha pesquisa está vindo a complementar o projeto, pois, como realizei estudos de casos em universidades brasileiras, esses resultados estão sendo discutidos e comparados à realidade holandesa”, complementa.

    Motivação–A exemplo de muitos doutorandos brasileiros no exterior, Isaias tem sua pesquisa conectada ao trabalho que desenvolve no país – ele é técnico de TI na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “A proximidade com a área e a possibilidade de estudar algo que pudesse ser aplicado a minha realidade foi a principal motivação”, diz. “Sempre procuro apresentar a universidade em que trabalho e um pouco da cidade de Florianópolis, a fim de mostrar o quanto avançados somos em várias áreas e as tecnologias que exportamos. Percebe-se claramente o grande interesse em realização de parcerias para pesquisa e acordos de cooperação para intercâmbio de estudantes, isso é muito gratificante.”

    O doutorando acredita que o conhecimento gerado pela pesquisa no exterior pode gerar impactos positivos no país e, mais especificamente, no sistema educacional brasileiro. “Quero ajudar as instituições de educação superior no processo de adoção de novas tecnologias que tenham impacto nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como contribuir para novos acordos de cooperação técnico-científica internacional entre universidades. Também espero compartilhar as minhas experiências com outros estudantes. Durante esse período tenho feito isso, interagindo com amigos e colegas de trabalho.”

    Em sua avaliação, a diversidade permitida pelo estudo no exterior possibilita maior aplicabilidade da pesquisa. “O doutorado fora do país oferece o conhecimento de diferentes modelos de universidades, com ênfase mais em pesquisa ou com foco mais no ensino. Isso permite ampliar a visão sobre a educação superior e identificar os pontos fortes de cada modelo para aplicar no Brasil.”

    Pleno – Interessados em participar do Programa de Doutorado Pleno no Exterior podem fazer suas inscrições na Capes até 14 de outubro. Serão concedidas até 200 bolsas, com início de julho a novembro de 2017. Edital com o novo cronograma está disponível. As inscrições devem ser feitas por meio eletrônico, com os documentos e informações requeridos no edital. O resultado está previsto para maio de 2017.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A Unilab iniciou as atividades em 2010, no Ceará, com 15 professores doutores e hoje tem 96,6% de seus docentes com doutorado (foto: unilab.edu.br)A educação superior no Brasil tem evoluído. Para essa evolução, contribui um fator que às vezes passa despercebido, mas tem feito diferença. De 2003 a 2016, o número de professores doutores no quadro das universidades federais aumentou 189%. Há 13 anos, apenas 20.711 docentes efetivos da carreira do magistério superior tinham doutorado. Hoje, esse número está em 59.658.

    Outra mudança significativa está na quantidade desses professores que se dedicam integralmente às atividades docentes. Entre os contratados pelas instituições federais de educação superior este ano, 88,5% estão em regime de dedicação exclusiva. Os dados, da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação, mostram os números informados pelas instituições de ensino até fevereiro último.

    De acordo com o titular da Sesu, Jesualdo Farias, esse aumento na qualificação dos professores da rede pública federal e no nível de envolvimento desses profissionais com as instituições é resultado de uma série de políticas adotadas durante esses 13 anos. A primeira delas foi a interiorização das universidades, que deixaram de ser exclusividade das capitais. Somaram-se mais 20 unidades ao cenário da educação superior brasileira. “Eu desconheço um país desenvolvido, semidesenvolvido ou em desenvolvimento que tenha, num período tão curto, criado 20 universidades. Nós saímos de 43 para 63 com essa lógica da interiorização”, enfatiza Jesualdo.

    Outra política determinante foi a criação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), em 2007. Com a adesão voluntária das instituições, o projeto surgiu para expandir o número de vagas de graduação por meio de um acordo entre as instituições e o MEC, que garantiu a liberação de vagas para concurso de professores e de servidores técnico-administrativos, além de recursos para investimento e custeio.

    Integração — Com as políticas adotadas pelo MEC, surgiram instituições como a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Instituída em 2010, na região do Maciço de Baturité, Ceará, a Unilab iniciou as atividades com 15 professores doutores e lançou seleções que exigiam essa titulação dos candidatos. Hoje, tem 96,6% de seus docentes com doutorado.

    “Como somos uma universidade em implantação — estamos no sexto ano do processo de consolidação —, era muito interessante termos professores já no nível máximo de formação porque tínhamos, no planejamento, a abertura de cursos de mestrado”, diz a pró-reitora de graduação da universidade, Andréa Linard. “Atualmente, temos três em andamento.”

    Esse impacto na pós-graduação, segundo Jesualdo Farias, não estava previsto “nem pelo mais otimista reitor”, mas é justamente o que alimenta o ciclo virtuoso de novos pesquisadores.

    “Tínhamos a necessidade de um perfil de professor em que pudéssemos contar com a presença dele nas esferas de ensino, pesquisa, extensão e, no nosso caso, o quarto eixo, a internacionalização, em tempo integral”, diz a pró-reitora. Hoje, segundo Andréa, 95% dos 210 professores da Unilab são contratados em regime de dedicação exclusiva. “Para a universidade, é de suma importância porque é o que fomenta o desenvolvimento da instituição.”

    Dedicação — Para o secretário Jesualdo, a universidade, para se firmar como produtora de conhecimento e geradora de desenvolvimento, precisa ter vida. “Ela tem de ter a presença de professores, de técnicos administrativos e de estudantes durante todo o dia em todos os dias do ano”, destaca. “E isso só é possível se ela contar professores com dedicação exclusiva.”

    Em comparação com as demais regiões do país, e apesar do aumento no percentual de contratação de professores doutores, a região Norte ainda tem dificuldade para atrair esses profissionais. Ainda assim, a Universidade Federal do Pará (UFPA) tem 64% dos docentes com o título de doutor, o maior percentual das instituições de educação superior do estado.

    A região com maior percentual de professores com doutorado é o Sudeste. A Universidade Federal do ABC (UFABC), por exemplo, conta com 100% de seu quadro de docentes com essa titulação.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga nesta sexta-feira, 10, a lista de bolsistas contemplados para estágio de doutorando nos Estados Unidos, selecionados pelo programa Capes-Fulbright. Foram recomendados 15 candidatos, que permanecerão nove meses nos Estados Unidos.

    Constam da lista candidatos de instituições de ensino superior de várias partes do Brasil, como as universidades federais do Ceará (UFC), da Bahia (UFBA) e de Santa Catarina (UFSC). Entre as áreas contempladas estão história, linguística, letras e biologia.

    O Programa Capes-Fulbright de Estágio de Doutorando nos EUA 2012-2013 é fruto de parceria entre a Capes e a Comissão Fulbright daquele país, e tem como objetivo incrementar as pesquisas realizadas por doutorandos e estreitar as relações bilaterais entre os dois países.

    Fulbright– O Programa de Intercâmbio Educacional e Cultural do governo dos Estados Unidos, conhecido em todo o mundo como Programa Fulbright, foi estabelecido em 1946, por lei de autoria do Senador J. William Fulbright. Tem como principal objetivo ampliar o entendimento entre a sociedade norte-americana e a de outros países. Com o passar do tempo, vem permitindo uma real integração cultural e educacional entre as nações.

    No Brasil, o programa teve início em 1957, quando foi instituída a Comissão Fulbright. É dirigida por um conselho diretor, formado por seis brasileiros e seis cidadãos norte-americanos residentes no Brasil.

    O Programa Fulbright oferece bolsas de estudos para estudantes de pós-graduação, professores e pesquisadores. Nesses mais de 50 anos no Brasil, beneficiou 3,5 mil brasileiros e 2,7 mil norte-americanos que puderam realizar o sonho de estudar no exterior, conhecer uma nova cultura e estreitar os laços de amizade entre os dois países. No mundo, o programa já concedeu mais de 370 mil bolsas de estudo, pesquisa e docência a cidadãos norte-americanos e de outros 150 países.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Acesse o edital nº 34/2011

    Acesse a lista completa do resultado

    Conheça o Programa Capes-Fulbright de Estágio de Doutorando nos EUA 2012-2013

    Conheça o conselho diretor da Comissão Fulbright
  • Profissionais estrangeiros que tenham interesse em fazer pós-graduação stricto sensu no Brasil têm prazo até a próxima sexta-feira, 25, para concorrer a bolsas de doutorado em instituições de ensino brasileiras. Nessa data, encerram-se as inscrições do Programa de Estudantes–Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação.

    Serão concedidas até 100 bolsas de estudos a cidadãos originários de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantenha acordo de cooperação educacional, cultural ou de ciência e tecnologia. “O objetivo é aprimorar a qualificação de professores universitários, pesquisadores, profissionais e graduados da educação superior, de forma a que eles contribuam para o desenvolvimento de seus países”, explicou o ministro da Educação, Mendonça Filho.

    Os candidatos não podem ter visto permanente no Brasil. Os selecionados receberão bolsa de doutorado e passagem aérea de retorno à capital do país de origem ou de residência. Além disso, estarão isentos do pagamento de mensalidades ou de qualquer espécie de taxa no âmbito acadêmico e de assistência médica, odontológica e farmacêutica oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

    O resultado deve ser divulgado até 31 de dezembro. As atividades terão início em fevereiro de 2017. O Programa é uma parceria entre a Capes, o Ministério das Relações Exteriores e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    As inscrições devem ser feitas na página da Capes na internet. Mais informações no Edital nº 23/2016 do PEC-G.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os estudantes que obtiveram, em 2007 e 2008, as melhores notas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) podem ter bolsas de estudos em cursos de pós-graduação stricto sensu. Segundo a Portaria Normativa nº 9, publicada nesta terça-feira, 27, no Diário Oficial da União, os estudantes devem participar de processo seletivo em instituições de educação superior. Eles têm prazo de um ano para ingressar em programas de pós-graduação oferecidos por essas instituições e reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Após aprovados no processo seletivo, os candidatos às bolsas terão de apresentar cópia do boletim de desempenho do estudante, emitido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). As instituições responsáveis pelos cursos encaminharão o pedido de bolsas ao Inep e à Capes, órgão do Ministério da Educação responsável pela avaliação dos cursos no Brasil e pelas concessões de bolsas de estudos.

    As disposições da portaria abrangem também estudantes já matriculados em cursos de pós-graduação. As bolsas terão duração máxima de 24 meses para os cursos de mestrado e de 48 meses para os de doutorado.

    Assessoria de Imprensa da Capes




  • Bárbara Emanuella Souza já tem meta definida para desenvolver na universidade do Reino Unido: dedicar-se a pesquisas sobre redes de metais orgânicos (Foto: Divulgação)Aos 24 anos e com um currículo formado em instituições públicas, a engenheira mecânica Bárbara Emanuella Souza é a primeira mulher brasileira aceita no doutorado da escola de engenharia de Oxford, universidade do Reino Unido. A notícia chegou a ela poucos meses antes da conclusão do curso de engenharia na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Diamantina (MG), que ocorreu no início deste ano. “Fiquei muito feliz porque venho de uma universidade pequena. Muitas pessoas pensam que por estar em uma universidade pequena a gente fica limitado, mas não. Isso não limita a gente de ir em busca de novos horizontes”, disse.

    Para Bárbara, o curso de engenharia em si já foi um desafio, uma vez que, em sua visão, se trata de uma graduação tradicionalmente escolhida por homens. “Tinha aulas em que eu era a única mulher em sala”, conta. A recém-formada afirma que sempre teve vontade de seguir a carreira de engenheira e escolheu a UFVJM porque se situa na cidade onde nasceu e sempre viveu ao lado dos pais. O fato da família não ter recursos para custear a ida da estudante para outra cidade também pesou. “Decidi estudar aqui por ter minha vida toda aqui e por acreditar na universidade. Meus pais não têm muito dinheiro, então eu tinha medo de ir para outra cidade e não poder arcar.”

    Em Oxford, Bárbara deve fazer pesquisas sobre redes metal-orgânicas e suas associações, com o intuito de criar novas e melhores formas de tratamento contra o câncer. “O principal tratamento contra o câncer é a quimioterapia, mas a droga quando é administrada afeta todo o organismo do paciente e não só a região doente. Então, se conseguir desenvolver nanopartículas que façam o carregamento do fármaco diretamente para a região doente do corpo, essa liberação controlada significa não apenas a diminuição dos efeitos colaterais, mas também o aumento da eficácia das drogas”, explicou. Segundo ela, os desmembramentos desta pesquisa podem levar a novas formas de diagnóstico e tratamentos menos invasivos.  

    Assessoria de Comunicação Social

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