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  • O ministro Aloizio Mercadante, durante entrevista sobre o Enade 2012, com o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa (Foto: João Neto/MEC)O percentual de cursos com resultado satisfatório no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2012 subiu 19,8% em relação a 2009, passando de 48,5% para 68,3% dos cursos. Os dados gerais da avaliação foram apresentados pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, 7, em Brasília.

    O Enade funciona em ciclos, avaliando os estudantes quando ingressam na educação superior e quando concluem seus cursos. A edição de 2012 concluiu o ciclo que abrange ciências sociais aplicadas, ciências humanas e áreas afins; e os eixos tecnológicos de gestão de negócios, apoio escolar, hospitalidade e lazer, produção cultural e design. Foram avaliados 7.228 cursos de 1.646 instituições de educação superior.

    Entre os cursos em instituições públicas de ensino superior, 80,5% obtiveram uma nota satisfatória, 17% atingiram nota máxima, 5; 29,8%, nota 4, e 33,7% nota 3. Em 2009, o percentual de cursos com notas satisfatórias era de 61,6%.

    De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, o Enade revelou uma melhora significativa no sistema de educação superior. “O que temos que comemorar é a evolução do sistema em direção à qualidade. Este método de avaliação, acompanhamento e fiscalização estão permitindo avançar nessa direção”, disse.

    Mercadante também destacou o aumento na participação dos estudantes. Em 2012 o número de cursos sem conceito, ou seja, que não têm avaliação, foi de 1,8%; em 2009, era 26,6%.

    Enade 2013 – Mercadante também destacou que a edição deste ano do Enade, que avaliará cursos de saúde, ciências agrárias e serviço social, será realizada no dia 24de novembro.

    Devem fazer a prova cerca de 200 mil estudantes dos penúltimos e últimos semestres dos seus cursos. Entre as mudanças desta edição também constam a obrigatoriedade do estudante permanecer, ao menos, uma hora na sala de provas e a utilização das notas do Enem para substituir a prova de entrada no Enade.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça entrevista do ministro Aloizio Mercadante
  • O prazo de inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 será encerrado às 23h59 desta sexta-feira, 15. “Nós pedimos aos estudantes que não deixem as inscrições para a última hora”, disse o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa. Até as 20 horas desta quinta-feira, 14, foram registradas 5.004.642inscrições — o processo foi aberto em 28 de maio.

    São Paulo (817.171), Minas Gerais (547.836), Rio de Janeiro (375.405), Bahia (353.990) e Ceará (304.757) são as unidades da Federação com maior número de inscritos.

     

    Feita apenas pela internet, a inscrição será confirmada após o pagamento da taxa de R$ 35, até o dia 20 próximo, por meio de guia de recolhimento da União (GRU) simples. Aluno de escola pública que esteja concluindo o ensino médio e se declarar integrante de família de baixa renda está liberado do pagamento. O pedido de isenção deve ser feito no momento da inscrição, também pela internet.

     

    As provas serão aplicadas em 3 e 4 de novembro, em todas as unidades da Federação, a partir das 13 horas (de Brasília). No primeiro dia, sábado, serão realizadas as provas de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias, com duração de quatro horas e meia. No domingo, os estudantes terão cinco horas e meia para fazer as de matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias e a redação.

     

    A divulgação do gabarito oficial, como estabelece o edital do exame, está prevista para 7 de novembro. O resultado final estará disponível para os estudantes a partir de 28 de dezembro.

     

    Na página do Enem na internet o candidato pode fazer a inscrição e seguir, passo a passo, todo o procedimento do exame, além de conferir o calendário.

     

    Veja a relação completa das inscrições, por estado.

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve 5.199.918 candidatos inscritos até as 18h18 desta sexta-feira, 24. O período de inscrição, que não será prorrogado, se estenderá até as 23h59 da próxima segunda-feira, 27.

    São Paulo registra o maior número de inscrições por estado, com 809.608. Depois aparece Minas Gerais, com 564.401. O Ceará vem em terceiro, com 393.454, seguido do Rio de Janeiro, com 379.318 candidatos. A Bahia tem 377.759.

     

    Para os candidatos não isentos, a taxa de inscrição, de R$ 35, deve ser paga até o dia 29. Estão isentos os concluintes do ensino médio em 2013, matriculados em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar da Educação Básica. Também não precisa pagar a taxa o participante com renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio.

     

    As provas serão aplicadas em outubro próximo, nos dias 26 (sábado) e 27 (domingo), com início às 13 horas (de Brasília). Os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12 horas e fechados às 13 horas, também de acordo com o horário de Brasília. Será proibida a entrada do participante que se apresentar após o fechamento dos portões.

     

    O Enem, que avalia o desempenho escolar e acadêmico do estudante ao fim do ensino médio, é aplicado em todos os estados e no Distrito Federal. O resultado no exame permite ao candidato a participação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior.

     

    O desempenho no Enem é também requisito para participação do estudante nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Estudantes maiores de 18 anos que ainda não obtiveram a certificação do ensino médio podem fazê-lo por meio do Enem.

     

    As inscrições e demais informações sobre o exame estão na página do Enem na internet.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Confira o número de candidatos por estado, até 18h18 desta sexta, 24


  • Ao lado do secretário-executivo, Luiz Cláudio Costa, e do presidente do Inep, Chico Soares, o ministro Renato Janine analisou os números do Enem (Foto: Mariana Leal/MEC)O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 registrou 8.478.096 milhões de inscritos. O prazo terminou às 23h59 da última sexta-feira, 5, e o prazo para pagamento da taxa de inscrição termina nesta quarta, 10. Na edição anterior, o número de inscritos nessa etapa foi de 9.490.952. Após a confirmação de pagamento da taxa de inscrição, o total ficou em 8.722.356 pessoas.

    Os números relativos ao período de inscrição para o Enem foram apresentados pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, pelo secretário-executivo do ministério, Luiz Cláudio Costa, e pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Chico Soares, durante entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 9.

    De acordo com as normas do exame, a inscrição para os candidatos não isentos será efetivada após o pagamento da taxa de inscrição, de R$ 63. Esse pagamento deve ser feito nas agências do Banco do Brasil ou dos Correios (Banco Postal) até esta quarta-feira, 10. Pela internet, o prazo para pagamento vai até às 21h59 (horário de Brasília). O candidato deve estar atento ao horário, pois operações bancárias processadas após as 21h59 são consideradas como fora do prazo. Portanto, caso isso ocorra, a inscrição não será homologada.

    Mudanças — Este ano, os candidatos isentos da taxa de inscrição que não comparecerem nos dois dias de provas perderão o direito à isenção na edição do exame de 2016. O objetivo da mudança no critério é diminuir o índice de abstenções e evitar desperdício de recursos públicos.

    O cartão de confirmação do Enem 2015 será digital, com acesso na página do participante, no sistema de inscrição do exame pela internet. Diferente das edições anteriores, esse comprovante não será enviado pelos Correios.

    Provas — As provas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro próximo, em todos os estados e no Distrito Federal. Os portões serão abertos ao meio-dia e fechados às 13h (de Brasília). A diferença em relação aos exames anteriores é o horário de início das provas, às 13h30. O período total de duração das provas permanece em quatro horas e meia no sábado e cinco horas e meia no domingo.

    Sisu — A nota obtida pelo estudante no Enem é usada como critério de acesso à educação superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação, que oferece vagas em 115 instituições públicas, e também do Programa Universidade para Todos (ProUni), que permite a estudantes brasileiros de baixa renda obter bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior.

    O Enem é ainda requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participar do programa Ciência sem Fronteiras ou ingressar em vagas gratuitas dos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Estudantes maiores de 18 anos podem também obter a certificação do ensino médio por meio do Enem.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a apresentação do ministro durante a entrevista

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  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficialda União, as diretrizes curriculares para as provas do Exame Nacional de Estudantes (Enade) 2013. Participarão, nesta edição, estudantes de cursos superiores em 16 áreas do conhecimento: agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, zootecnia, tecnologia em agronegócio, tecnologia em gestão ambiental, tecnologia em gestão hospitalar e tecnologia em radiologia.

    A previsão é de que o exame seja realizado em novembro. Além das questões específicas a cada área do conhecimento, haverá ainda avaliação da formação geral dos inscritos. Ao todo, a prova, com quatro horas de duração, terá 40 itens, sendo 30 dos componentes específicos (três discursivas e 27 de múltipla escolha) e 10 de formação geral (duas discursivas e oito de múltipla escolha).

    O Enade é parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e tem como objetivo geral medir o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares, além das habilidades e competências para a atualização permanente e dos conhecimentos sobre a realidade brasileira, mundial e outras áreas do conhecimento.

    Assessoria de Comunicação do Inep
  • O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) foi aplicado neste domingo, 25, em todo o país, com a participação de 469.478 de estudantes concluintes de cursos superiores de graduação ou tecnológicos. Esse número corresponde a 79,9% dos 587.351 estudantes habilitados e inscritos pelas respectivas instituições de educação superior para participar da prova. No total, houve 118.056 estudantes ausentes, caracterizando, portanto, uma abstenção de 20,1%.

    Em 2012 foram avaliados estudantes concluintes dos cursos de bacharelado em administração, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, turismo, e dos cursos superiores tecnologia em gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais.

    Entre as áreas avaliadas, psicologia foi a que registrou o menor índice de abstenção (11,2%). A seguir, vieram direito e secretariado executivo, cujos alunos ausentes foram, em ambos os casos, 15,4%. Já o curso com maior número de faltosos foi o de tecnologia em marketing, com 31% de abstenção.

    Aplicação – A aplicação do Enade 2012 ocorreu com tranquilidade em todo o Brasil. A única ocorrência registrada foi na Universidade Anhanguera (Uniderp), de Campo Grande, onde faltou energia no horário da prova. Dos 2.557 estudantes inscritos naquela instituição, 1.779 fizeram a prova (70%), 652 estiveram ausentes (25%) e 126 assinaram a lista de presença e foram liberados da prova.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) acompanhou a situação. A assinatura da lista de presença garante aos alunos a continuidade do processo e o recebimento do diploma.

    O Enade é componente curricular obrigatório. O concluinte dos cursos avaliados em 2012 que não compareceu à prova no domingo e, portanto, não assinou a lista de presença e o cartão de resposta, sem amparo pelos critérios de dispensa previstos nas portarias normativas de números 40/2007 e 6/2012, fica em situação irregular junto ao Enade e não poderá concluir o curso de graduação.

    As provas e os gabaritos do Enade 2012 deverão ser divulgados pela página do Inep na internet na próxima quarta feira, 28/11. Até 25 de dezembro de 2012, será aberto o acesso eletrônico ao relatório dos estudantes em situação regular junto ao Enade 2012, o que permitirá às instituições registrar no histórico escolar do estudante a sua situação.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • Mais de 23 mil estudantes fizeram provas da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem) nesta quarta-feira, 9. Os exames, realizados em cada instituição onde os alunos estudam, começaram às 13h. Nesta primeira etapa são avaliados apenas os ingressantes em 2015, alunos do segundo ano de cada um dos 271 cursos distribuídos em 165 municípios e oferecidos por 233 instituições de ensino superior. Para as próximas edições, a avaliação passa a ser aplicada também aos alunos do quarto e sexto anos de medicina.

    Com quatro horas de duração, a prova é composta por 60 questões objetivas e três discursivas. O objetivo é avaliar os estudantes por meio de instrumentos e métodos que considerem os conhecimentos, as habilidades e as atitudes previstas nas diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina, de 2014. A avaliação é focada nas estruturas e processos mentais, e não nos conteúdos.

    A Anasem tem caráter obrigatório para o estudante, cuja regularidade constará na avaliação atestada no diploma. Os participantes receberão o resultado de seu desempenho e do desempenho total dos demais de sua série; a seguir, devem fazer uma autoavaliação com base na comparação de resultados.

    Já o coordenador de curso receberá o resultado global dos estudantes de sua instituição, discriminados por série, por competência e pelos conhecimentos, habilidades e atitudes, elencados na matriz de competências da segunda e posteriormente da quarta e sexta séries. Também terá a média de desempenho de sua região e a média nacional.

    O estudante será situado em um dos três níveis de proficiência: básico, adequado e avançado. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela avaliação, calcula as proficiências com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), metodologia usada em suas demais avaliações.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Após a consulta pública dos cursos de engenharia, ciências biológicas e da saúde, agora é a vez dos cursos das áreas de ciências exatas e da terra, comunicação, artes e humanidades passarem por uma revisão de seus referenciais. Até o dia 16 de outubro, os interessados em participar poderão encaminhar sugestões sobre 52 cursos de graduação.


    Os referenciais nacionais de graduação funcionam como parâmetros para as instituições de ensino na oferta de seus cursos. São eles que definem o perfil do egresso, os temas que devem ser abordados durante a formação, as possíveis áreas de atuação dos estudantes e a infra-estrutura que deve ser oferecida pela instituição.


    A revisão dos referenciais tem o propósito de facilitar a elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos, orientar os estudantes nas escolhas profissionais e dar mais clareza às empresas e órgãos públicos na formação dos quadros de pessoal. A intenção da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação é revisar as denominações todos os anos, a partir de agora.


    Ao final da consulta, será feita a análise das contribuições encaminhadas e os novos referenciais passarão a valer a partir do próximo ano. As instituições terão prazo para fazer a transição até o próximo ciclo avaliativo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).


    Os primeiros cursos a terem seus referenciais em consulta pública foram os de engenharia e ciências biológicas e da saúde. Ao todo, foram recebidas mais de 2 mil sugestões de profissionais e entidades representativas. Um grupo de especialistas trabalha no levantamento das sugestões recebidas para que já passem a valer a partir de 2010. (Assessoria de Imprensa da Sesu)
              
    Para saber mais e participar da consulta pública dos cursos das áreas de ciências exatas e da terra, comunicação, artes e humanidades, clique aqui.

  • Ministro Mendonça Filho assina a liberação de um total R$ 20 milhões para a retomada de obras paralisadas em Pernambuco e Sergipe (Foto: Rafael Carvalho/MEC)O ministro da Educação, Mendonça Filho, esteve em Petrolina (PE) e em Aracaju (SE) nesta segunda-feira, 15, para assinar a liberação de mais de R$ 20 milhões para a retomada de obras paradas desde 2011. É o caso da construção da Unidade Materno-Infantil do hospital universitário vinculado à Universidade Federal de Sergipe (UFS), para a qual foram liberados R$ 6 milhões. Atualmente, o hospital realiza cerca de 70 mil atendimentos por mês, entre consultas, exames, cirurgias e internações.

    Também terá seguimento a construção da unidade de oncologia do hospital da UFS, parada há mais de dois anos. "Em 2017, teremos uma liberação de recursos pelo menos igual à desse ano, que, como se vê aqui, foi destravada”, disse o ministro. “Eu asseguro que a execução orçamentária de 2017 do MEC, incluindo universidades e institutos federais, não será inferior à de 2016", enfatizou.

    Em Pernambuco, serão retomadas as obras da policlínica-escola do campus Petrolina da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), paradas por mais de dois anos, que se referem a laboratórios, salas de exames, consultórios e um auditório, com entrega prevista para o início de 2017. Outra parte dos recursos liberados nesta segunda-feira para a Univasf – de um total de R$ 9,75 milhões – será destinada à conclusão das obras nos campi de Serra Talhada e Santa Maria da Boa Vista.

    “Precisamos retomar as obras paralisadas e ampliar a assistência a dois terços dos estudantes em situação de vulnerabilidade social”, afirmou o ministro. “Esses investimentos fazem parte de uma ação nacionalizada e devem ampliar a pesquisa, ensino e extensão”.
    Segundo o reitor da Univasf, Julianelli Tolentino, as obras são imprescindíveis para a oferta dos cursos de graduação e pós-graduação em Petrolina e Juazeiro. “A policlínica é imprescindível para o atendimento do hospital universitário e para a formação profissional dos estudantes de medicina, farmácia, enfermagem, entre outros. Também garante melhores condições aos moradores da região”, definiu o reitor.

    Sertão – O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão) também foi contemplado com recursos do Ministério da Educação, da ordem R$ 7 milhões. Desse total, R$ 2 milhões serão destinados à conclusão de obras nos campi. O campus de Serra Talhada possui 670 estudantes nos cursos de logística e de refrigeração e climatização, enquanto o campus Santa Maria da Boa Vista atende 460 alunos de agropecuária e de edificações. No total, o IF Sertão atende a 8,5 mil estudantes em sete unidades no estado de Pernambuco.

    De acordo com o ministro, os demais R$ 5 milhões serão investidos na aquisição de equipamentos para os laboratórios dos campi Petrolina, Petrolina Zona Rural, Floresta, Salgueiro, Ouricuri, Serra Talhada e Santa Maria da Boa Vista. Os recursos serão aplicados na compra de mobiliário, computadores e investimentos na infraestrutura de tecnologia da informação, distribuição de sinal wifi e cabeamento estruturado nas unidades do instituto.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

     

  • As atuais instituições de ensino superior, federais e privadas, para manter o título de universidades, devem oferecer, no mínimo, quatro mestrados e dois doutorados. Caso ainda não ofereçam, têm prazo até 2016 para implantar esses cursos. O mesmo prazo vale para os centros universitários e faculdades que desejam alcançar o status de universidade.

    É isso que determina resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) homologada nesta terça-feira, 5, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.

    A exigência de oferta de mestrado e doutorado integra uma série de regras que passam a vigorar para o sistema federal de ensino superior, que hoje envolve 144 instituições, sendo 58 federais e 86 privadas. As 37 universidades estaduais e as sete municipais não precisam seguir a resolução, porque elas têm regulamentação própria.

    Para que as instituições de ensino superior façam as adaptações previstas na resolução, o CNE definiu um período de transição. As atuais universidades que não atendem ao requisito sobre a oferta de cursos de mestrado e doutorado poderão ser recredenciadas, em caráter excepcional, desde que ofereçam, pelo menos, três cursos de mestrado e um doutorado até 2013. Para essas é obrigatório chegar a 2016 com quatro mestrados e dois doutorados.

    De acordo com a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, o conjunto de regras descritas na resolução complementa o novo marco regulatório da educação superior nacional. Os objetivos, explica, são qualificar a educação superior, estimular as instituições a desenvolver pesquisas e a produzir conhecimento novo. Segundo a secretária de Educação Superior, o prazo de seis anos fixado pelo CNE para o cumprimento das regras é completamente exequível.

    O presidente do CNE, Antônio Carlos Ronca, disse que o conselho trabalhou dois anos na definição das regras e que elas são “rigorosas para que não se banalize o conceito de universidade”. Nos 14 artigos, a resolução também trata da qualificação dos professores, da jornada de dedicação exclusiva à instituição, além do ritual que deve ser cumprido no credenciamento de novas instituições e no recredenciamento das já existentes.

    O artigo 2º da resolução, por exemplo, define que tipo de instituição pode solicitar sua transformação em universidade: os centros universitários recredenciados e em pleno funcionamento há, no mínimo, nove anos; e as faculdades em funcionamento regular há, pelo menos, 12 anos, que apresentem excelente padrão de qualidade. (Ionice Lorenzoni)

    Regras básicas da resolução do CNE – Para requerer o credenciamento como universidade, é indispensável que a instituição tenha um terço do corpo docente com títulos de mestrado ou doutorado. Além disso, deve ter:

    • Um terço do corpo docente em regime de tempo integral;
    • Conceito Institucional (CI) igual ou superior a quatro na última avaliação institucional externa do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes);
    • Índice Geral de Cursos (IGC) igual ou superior a quatro na última divulgação oficial do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep);
    • Oferta regular de, no mínimo, 60% dos cursos de graduação reconhecidos ou em processo de reconhecimento;
    • Oferta regular de, pelo menos, quatro cursos de mestrado e dois de doutorado reconhecidos pelo MEC;
    • Compatibilidade do plano de desenvolvimento institucional (PDI) e do estatuto com a categoria de universidade;
    • A instituição e seus cursos não podem ter sofrido, nos últimos cinco anos, penalidades descritas no artigo 46 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei nº 9394/1996.

    Acesse a íntegra da Resolução e a relação das universidades brasileiras.

    Ouça as entrevistas de Maria Paula Dallari Bucci e Antonio Carlos Ronca.

  • No projeto de extensão da UFPR, aulas sobre inércia, movimento, ondas e choques aproximam a teoria do cotidiano dos alunos (foto: feiradecursos.ufpr.com)Melhorar a compreensão sobre a física e a matemática por meio de aulas experimentais é o objetivo do Fibra: Brincando e Aprendendo. O projeto de extensão do Departamento de Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR) demonstra na prática que os fenômenos físicos não são tão complicados quanto parecem. Aulas sobre inércia, movimento, ondas e choques aproximam a teoria do cotidiano dos alunos.

    Anualmente cerca de 8 mil alunos de escolas públicas e privadas da região metropolitana de Curitiba são recebidos no projeto. Os experimentos são coordenados pelos estudantes do quarto ano do curso de física da UFPR. Os futuros físicos não utilizam fórmulas, mas apenas demonstrações práticas. Nesse ambiente descontraído e lúdico, o raciocínio lógico-científico do aluno é estimulado, mostrando que aprender física pode ser divertido.

    Por esse motivo, Beatriz Santana, 30, visita o projeto todos os anos. “Deixo minha datas já fechadas, espero só abrir o ano letivo para ver horário e turma”, afirma a professora do Colégio Estadual Flávio Ferreira da Luz, em Curitiba. “Gosto muito que os alunos coloquem a mão na massa, e no Fibra conseguimos fazer isso. Eles voltam para o colégio motivados a estudar física.”

    Há cinco anos, quando conheceu o projeto, Beatriz levava somente os alunos do terceiro ano do ensino médio. Mas o sucesso dos experimentos de mecânica e cinemática foi tão grande, que a partir de 2012 as outras turmas do ensino médio começaram a frequentar o Fibra.

    Alice Brito, 17, participou do projeto durante três anos do ensino médio. Para ela, ver ao vivo a geração de energia, levar um choque, ou fazer o cabelo levantar é muito divertido. “No Fibra, aprendemos a teoria brincando. Quase tudo que usamos hoje de tecnologia veio desses experimentos”, afirma a ex-aluna de escola particular.

    A futura advogada conta ainda como os experimentos foram importantes para seu aprendizado. “Em 2014 caiu no Enem uma pergunta sobre o pêndulo de Newton, e eu só soube responder porque tinha visto o experimento na prática”, acrescenta a jovem.

    A simulação do céu noturno é outra atividade interessante oferecida pelo Centro de Divulgação de Física da UFPR por meio do Projeto Astro. Em um planetário móvel, os alunos do nono ano do ensino fundamental assistem projeções sobre as constelações ao mesmo tempo que recebem orientações do alunos da UFPR. Essas experiências visam a popularização da ciência, incentivando estudantes para carreiras científicas e tecnológicas.

    Serviços – Além do incentivo à ciência, a UFPR oferece gratuitamente serviços de assessoria jurídica nas áreas cível, penal, trabalhista e previdenciária. Durante o período letivo, também está disponível no campus universitário um pronto-atendimento odontológico. Serviços emergenciais e de odontologia social e preventiva, como por exemplo periodontia, prótese dentária, cirurgia, odontopediatria e implante dentário, são oferecidos à sociedade.

    Já os alunos de graduação e pós-graduação do curso de psicologia realizam um acompanhamento psicológico individual. Crianças, adolescentes, adultos e idosos em situações de risco, perda, ou com dificuldades de aprendizagem, podem solicitar o serviço na secretaria do curso.

    Outra iniciativa que busca aproximar a sociedade da comunidade acadêmica é o projeto do Núcleo de Comunicação e Educação Popular. Por meio de programas de rádio e TV e informativos impressos e on-line os estudantes promovem uma discussão sobre o papel e o sentido dos meios de comunicação em relação ao exercício da cidadania.

    Acesse a página da UFPR para conhecer os serviços disponíveis

     Entenda como participar do Fibra

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Os ministérios da Educação, da Cultura e do Trabalho e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) se uniram este ano para ampliar os recursos destinados à melhoria da gestão das atividades de extensão universitária. O investimento no período 2009-2010 será de R$ 19,2 milhões. De 2006 a 2008, o Programa de Apoio à Extensão Universitária (Proext) teve R$ 16 milhões, verbas exclusivas do MEC.


    Para receber os recursos, as universidade públicas, federais e estaduais, e os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, que oferecem cursos superiores, devem inscrever seus projetos até dia 3 de julho. Com a ampliação dos investimentos, os três ministérios e o Iphan têm a expectativa de financiar cerca de 500 novos projetos, no prazo de dois anos.


    O Edital nº 6/2009 permite que cada instituição de ensino superior apresente até 24 propostas, dentro de quatro linhas de ação. Cada ação tem recursos definidos: educação, desenvolvimento social e saúde, R$ 12,2 milhões; gestão cultural, economia da cultura e desenvolvimento das linguagens artísticas, R$ 3 milhões; preservação do patrimônio cultural brasileiro, R$ 1 milhão; trabalho, emprego, incubação de empreendimentos econômicos solidária, R$ 3 milhões.


    O Programa de Apoio à Extensão Universitária envolve professores e estudantes nas atividades de extensão. O limite de recursos é de R$ 100 mil para os programas e R$ 30 mil, para os projetos. Na elaboração das propostas, segundo o edital, as instituições de ensino superior devem atender a uma série de diretrizes, como a indissociabilidade entre extensão, ensino e pesquisa, o impacto social da ação na comunidade e na formação dos alunos.


    As inscrições devem ser feitas na página do Sigproj, até 3 de julho.

    Ionice Lorenzoni

  • Programas de extensão universitária de todo o país receberão R$ 70 milhões do Ministério da Educação no próximo ano para execução de suas atividades. O valor corresponde ao orçamento que será destinado às ações selecionadas pelo edital 2011 do Programa de Extensão Universitária (Proext).

    Entre 1.626 propostas recebidas, foram contemplados 709 projetos e programas, que receberão recursos para desenvolver ações voltadas à promoção de políticas públicas sociais. O conjunto dos projetos aprovados envolve em sua execução 709 coordenadores, 3.378 professores, 7.401 alunos e 559 técnicos.

    Criado em 2003, o Proext passou por significativo crescimento, tendo o Edital 2011 recebido o dobro do orçamento do último ano. Foram R$ 35 milhões em 2010 e serão R$ 70 milhões neste ano.

    As 13 linhas temáticas que integram o edital foram definidas a partir das políticas públicas sociais desenvolvidas pelos ministérios participantes. Além de oito ministérios, do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, as secretarias de Direitos Humanos e de Políticas de Promoção da Igualdade Racial participam pela primeira vez do Proext.

    A partir da divulgação do resultado, os recursos do Proext serão transferidos a universidades federais e estaduais e a institutos federais de educação, ciência e tecnologia no início do próximo ano. O monitoramento e avaliação da execução dos projetos são realizados por meio de um sistema informatizado do qual participam todos os ministérios parceiros.

    A extensão universitária caracteriza-se por um conjunto de ações de caráter educativo e interdisciplinar que permitem a interação entre a universidade e a sociedade. Na avaliação do secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, é por meio da atividade de extensão que a universidade coloca em prática sua função social. “Além de fazer parte da formação acadêmica dos jovens, é a partir de um trabalho conjunto entre estudantes, professores e servidores que a universidade tem a possibilidade de refletir e agir em relação às questões sociais do país”.

    Rúbia Baptista

    Confira o resultado

    Confira os ministérios participantes
  • Inscrições ao Programa de Apoio à Extensão Universitária (Proext) poderão ser feitas até 3 de julho(Foto: João Bittar)As universidades públicas, federais e estaduais, e os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, com cursos superiores, terão no período 2009/2010 R$ 19,2 milhões para investir na criação e desenvolvimento de programas e projetos de extensão universitária. Os recursos provêm dos orçamentos dos ministérios da Educação, da Cultura, do Trabalho e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

    As inscrições ao Programa de Apoio à Extensão Universitária (Proext) poderão ser feitas a partir da publicação do edital no Diário Oficial da União, previsto para a terça-feira, 26, até 3 de julho. O Proext 2009 tem quatro linhas de ação e os recursos também estão divididos em quatro áreas: educação, desenvolvimento social e saúde terá R$ 12,2 milhões; gestão cultural, economia da cultura e desenvolvimento das linguagens artísticas, R$ 3 milhões; preservação do patrimônio cultural brasileiro, R$ 1 milhão; trabalho, emprego, incubação de empreendimentos econômicos solidários, R$ 3 milhões.

    Os recursos do Proext se destinam a melhorar as condições de gestão das atividades acadêmicas de extensão das instituições de educação superior públicas e estimular o desenvolvimento social e o espírito crítico dos estudantes. O limite de recursos para os programas é de R$ 100 mil e para os projetos, R$ 30 mil. A execução deve acontecer num prazo de até 15 meses, tendo como limite 31 de dezembro de 2010.

    Na elaboração das propostas, as instituições de ensino superior devem atender diversas diretrizes, como a indissociabilidade entre extensão, ensino e pesquisa, o impacto social da ação na comunidade e na formação dos estudantes.

    Dados da Secretaria de Educação Superior do MEC informam que de 2006 a 2008 o Proext aprovou e financiou, com verbas do orçamento do MEC, 380 projetos no valor de R$ 16 milhões. Com a participação dos ministérios da Cultura e do Trabalho e do Iphan os recursos foram ampliados em 2009 alcançando R$ 19,2 milhões.

    Aluno estrangeiro – As instituições federais de educação superior que participam do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação têm prazo até 26 de junho para enviar ao Ministério da Educação as inscrições dos estudantes estrangeiros candidatos ao Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior (Promisaes). O projeto oferece assistência financeira de um salário mínimo mensal, durante 12 meses, a alunos matriculados em universidades federais, provenientes de países da África e da América Latina.

    O Edital nº 6/2009 prevê uma série de requisitos que devem ser observados pelas instituições na pré-seleção dos estudantes, etapa que é feita pela universidade, antes de encaminhar a relação dos candidatos à Secretaria de Educação Superior. Entre os critérios estão ter rendimento escolar e frequência de acordo com as exigências de cada universidade.

    Em 2008, o Promisaes atendeu 625 estudantes e, em janeiro de 2009, selecionou outros 469 estrangeiros do Programa Estudante-Convênio de Graduação, que começaram a usufruir do benefício em 2009. O Edital nº 2/2009 foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 25, seção 3, páginas 65 e 66.

    Ionice Lorenzoni
  • Ao empossar os novos reitores da UFCG e Ufop, Mercadante salientou os desafios das instituições de ensino: “As universidades precisam consolidar a expansão com qualidade, e isso significa oferecer condições de trabalho aos professores e fortalecer a assistência estudantil” (foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou, na manhã desta segunda-feira, 18, os novos reitores das universidades federais de Campina Grande (UFCG), José Edilson de Amorim, e de Ouro Preto (Ufop), Marcone Jamilson Freitas Souza. Eles assumem mandato de quatro anos.

    Durante a solenidade, Mercadante destacou a importância da consolidação da expansão universitária. Até 2003, o Brasil tinha 45 universidades federais, que operavam em 148 câmpus universitários de 114 municípios. Em 2012, o país tem 59 universidades federais e 287 câmpus em 243 municípios. “As universidades precisam consolidar a expansão com qualidade, e isso significa oferecer condições de trabalho aos professores e fortalecer a assistência estudantil”, disse o ministro.

     

    O sistema de educação superior do país conta hoje com 6,7 milhões de estudantes universitários de graduação e pós-graduação — aumento de 150% em relação a 2003. Além das vagas na rede pública, mais de 1,1 milhão foram ocupadas por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudos em instituições particulares a estudantes de baixa renda.

     

    O desafio para os novos reitores, segundo o ministro, é a aplicação da Lei de Cotas (Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012). Ela estabelece que metade das vagas em universidades federais seja ocupada, até 2015, por estudantes provenientes de escolas públicas. Para Mercadante, as universidades precisam desenvolver programas de acolhimento e tutoria pedagógica para que esses estudantes se mantenham na universidade.

     

    José Edílson de Amorim, que assume a reitoria da Universidade Federal de Campina Grande, é licenciado, mestre e doutor em letras e desenvolve atividades docentes na área de literatura brasileira e de teoria literária, na graduação e na pós-graduação.  Amorim participou, em 2002, da criação da UFCG. Foi presidente do Colégio Estatuinte, que elaborou o estatuto da universidade, e eleito vice-reitor nos dois últimos mandatos.

     

    Na Universidade Federal de Ouro Preto, Marcone Jamilson Freitas Souza é professor associado do Departamento de Computação. Tem graduação em engenharia metalúrgica pela própria Ufop e obteve títulos de mestre e doutor em engenharia de sistemas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na Ufop, atuou como diretor do Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, pró-reitor de graduação e pró-reitor-adjunto de pós-graduação, além de coordenador dos programas de Iniciação Científica e Ciência sem Fronteiras.


    Diego Rocha

     

     

  • O reitor Mauro Del Pino, doutor em educação, assume a UFPel (foto: Letícia Verdi/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou a grande demanda por ensino superior no país ao empossar os novos reitores das universidades federais de Pelotas (UFPel), Mauro Augusto Burkert Del Pino, e do Rio Grande (Furg), Cleuza Maria Sobral Dias. Durante a cerimônia, na tarde desta segunda-feira, 7, em Brasília, o ministro destacou a importância da educação na redução das desigualdades sociais e econômicas.

    “A desigualdade social no Brasil está no acesso à educação” disse. “Temos de reverter isso, da pré-escola à pós-graduação.”

    O reitor Mauro Augusto Burkert Del Pino é professor adjunto da Faculdade de Educação da UFPel e integra o Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da instituição gaúcha. Mestre e doutor em educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Del Pino já exerceu o cargo de secretário municipal de Educação em Pelotas e dirigiu a Faculdade de Educação da universidade. Já publicou livros e periódicos científicos nas áreas de trabalho, formação profissional, política e gestão educacional.

    A reitora Cleuza Dias, também doutora em educação, vai comandar a Furg (foto: Letícia Verdi/MEC)A reitora Cleuza Maria Sobral Dias é graduada em pedagogia pela própria Furg, mestre e doutora em educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande Sul, com estágio de doutoramento na Universidade de Aveiro, em Portugal. É também professora associada do Instituto de Educação da Furg. A nova reitora atua na graduação em pedagogia e nos programas de pós-graduação em educação ambiental e educação, além de orientar dissertações e teses na área de formação de professores e educação de jovens e adultos. Já publicou artigos científicos, livros e capítulos sobre esses temas.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou esta semana, em Brasília, a reitora da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Valéria Heloisa Kemp, e apresentou o novo reitor da Universidade Federal de Tocantins (UFT), Márcio Antônio da Silveira, empossado em 15 de junho último. Mercadante destacou que ambas as universidades são jovens e ressaltou a importância da expansão com qualidade da educação superior no Brasil.

    “Esse esforço na última década resultou na criação de mais de 250 mil vagas nas universidades e na contratação de 40 mil professores”, disse o ministro. Ele lembrou ainda que estão sendo criadas outras quatro universidades federais e 47 câmpus universitários.

     

    A expansão cumpriu papel importante no desenvolvimento da UFSJ, como destacou a nova reitora. “O processo de expansão deu condições à UFSJ de fortalecer a oferta de cursos nas áreas de engenharias, de saúde e de ciências agrárias; na graduação, na pós-graduação e em seus desdobramentos em pesquisa e inovação tecnológica”, afirmou. Hoje, a UFSJ conta com seis câmpus.

     

    Valéria Heloisa Kemp graduou-se em psicologia pela Universidade Fumec, em Belo Horizonte, tem mestrado em filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais e é doutora em psicologia social pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Foi pró-reitora de extensão e vice-reitora da UFSJ.

     

    Empossado em junho, o reitor Márcio Antônio da Silveira, apresentado à comunidade acadêmica durante a solenidade em Brasília, ressaltou a necessidade de se reduzir as assimetrias entre as regiões do país. “As diferenças regionais, hoje, se mostram um obstáculo para o desenvolvimento das universidades da região Norte”, explicou. Silveira disse contar com o apoio do MEC para diminuir as diferenças.

     

    Mestre em genética e melhoramento de plantas e doutor em agronomia pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), Silveira atuou como pró-reitor de pesquisa e pós-graduação desde o início das atividades da UFT, em 2004. Ele trabalha há 20 anos com pesquisa no estado. Tem ainda formação na área de agronomia, com ênfase em melhoramento vegetal.


    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • Das 95 instituições participantes do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação, as universidades federais do Ceará, do Rio de Janeiro e do Piauí registraram maior número de inscrições. A Universidade Federal do Ceará participou desta edição com a oferta de 4.197 vagas e recebeu 171.915 inscrições; a do Rio de Janeiro ofereceu 4.707 vagas e teve 138.020 inscrições, e a do Piauí recebeu 129.163 inscrições para as 5.954 vagas oferecidas.

    Os cursos que registraram maior procura foram os de análise e desenvolvimento de sistema, do Instituto Federal de São Paulo, com 21.935 inscrições; ciência e tecnologia, das universidades federais do ABC e Rural do Semi-Árido, com respectivamente 19.751 e 18.667 inscrições; pedagogia na Universidade Federal do Piauí, 15.358 inscrições, e administração, na Universidade Federal Rural de Pernambuco, com 14.062.

    Encerrado o período de cinco dias de inscrições, o Sisu registrou, às 23h59 de quinta-feira, 12, o total de 3.411.111 inscrições, feitas por 1.757.399 candidatos — cada estudante teve o direito de fazer até duas opções de cursos e de instituições.

    Nesta edição do Sisu, são oferecidas 108.552 vagas em 3.327 cursos de 95 instituições públicas de ensino superior. O número de inscritos superou em 62% o registrado no processo do primeiro semestre de 2011, quando 1.080.194 pessoas concorreram às vagas oferecidas.

    A unidade da Federação que registrou o maior número de inscrições foi o Rio de Janeiro, com 381.721. Na sequência vieram Minas Gerais, 367.259; São Paulo, 292.742; Ceará, 243.311; Rio Grande do Sul, 233.324; Bahia, 214.597, e Pernambuco, 193.652.

    Assessoria de Comunicação Social


    Acesse a lista de instituições participantes do Sisu

    Acesse a lista de instituições, por curso e número de inscrições

  • A partir do próximo ano, a nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será a única forma de ingresso em todos os cursos de graduação da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em reunião realizada na quarta-feira, 19, o Conselho Acadêmico de Ensino (CAE) da instituição decidiu também aderir ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação.

    Desde 2009, a UFBA usa o Enem como prova de seleção para bacharelados interdisciplinares — humanidades, saúde, artes e ciência e tecnologia. No vestibular deste ano, a instituição adotou a nota do Enem para a primeira fase dos cursos de progressão linear — licenciatura, bacharelado e formação profissional, tradicionalmente oferecidos —, mas manteve processo seletivo próprio para a segunda etapa.

     

    Os cursos que requerem comprovação de habilidade específica podem ter avaliação adicional, o que ainda será analisado pela instituição. O processo seletivo da UFBA pelo Sisu será especificado em edital a ser publicado oportunamente.

     

    Chamada — O Sisu seleciona estudantes, com base nas notas obtidas no Enem, para o preenchimento de vagas em instituições públicas de educação superior. Na próxima terça-feira, 25, termina o prazo para os convocados na primeira chamada da edição deste segundo semestre providenciarem a matrícula na instituição que os selecionou. Caso não façam a matrícula perdem a vaga.

     

    Os selecionados com base na segunda opção de curso ou que não atingirem a nota mínima em nenhum dos dois cursos escolhidos no momento da inscrição podem permanecer no sistema e aguardar a segunda chamada, em 1º de julho. Nesse caso, os convocados farão a matrícula no período de 5 a 9 do mesmo mês.

     

    Quem não for convocado em nenhuma das duas chamadas deve aderir à lista de espera, entre 1º e 12 de julho. A convocação dos selecionados, de acordo com o cronograma, ocorrerá em 17 de julho.

     

    Nesta segunda edição de 2013, a oferta chegou a 39.724 vagas em 1.179 cursos, oferecidos por 54 instituições de educação superior públicas integradas ao sistema. As inscrições foram encerradas no dia 14 último.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ao ser empossado por Mercadante, o reitor Marcus David disse que entre suas prioridades à frente da UFJF está a de criar condições de permanência, na universidade, de alunos vindos de segmentos que antes não tinham acesso ao ensino superior (foto: Isabelle Araújo/MEC)“A Universidade tem de buscar parcerias”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na quarta-feira, 6, ao falar sobre os desafios de gestão das universidades federais. Em cerimônia no Ministério da Educação, Mercadante deu posse ao novo reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcus Vinícius David.

    O ministro destacou iniciativas de instituições de educação superior que recorrem à captação alternativa de recursos. “Em algumas universidades, 5% dos recursos vêm de um fundo doado de forma voluntária por ex-alunos e administrado pelo conselho universitário”, disse. Para Mercadante, a medida ajuda a construir o que está faltando e atrai recursos na forma de parcerias.

    Eleito reitor para os próximos quatro anos, David diz ter papel importante, como gestor, na definição de prioridades. “Obras que precisam de continuidade, como a construção de um hospital universitário, e o término da obra de um novo campus, em Governador Valadares”, enumerou. Para as deliberações, David afirmou que, além de planejamento, recorrerá à decisão colegiada e à participação da comunidade universitária.

    Formado em economia pela UFJF e doutor em administração pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), também em Minas Gerais, David tem em seu currículo a gestão de vários cargos na área de administração pública. A assinatura do termo de posse foi acompanhada pela vice-reitora eleita, Girlene Silva, parentes, ex-reitores e professores da UFJF que estão colaborando com o MEC na linha de frente da construção da Base Nacional Comum Curricular (BNC).

    “Criar condições de permanência na universidade de alunos vindos de segmentos que antes não tinham acesso ao ensino superior e trabalhar o processo de formação de professores é um desafio de todas as universidades”, disse o novo reitor. “Fico muito orgulhoso de ver tantos professores (da UFJF) trabalhando nesse projeto (BNC) junto ao MEC.”

    Ao longo da última década, a Universidade Federal de Juiz de Fora passou de 34 cursos de graduação para 88. O número de vagas aumentou de 3,8 mil para 4,6 mil; as matrículas, de 10.990 para 17.113 no período. Na pós-graduação, o total de alunos, que era de 174, hoje está em 2.029, entre mestrandos e doutorandos.

    Assessoria de Comunicação Social 

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