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  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco promove campanha de arrecadação de donativos e participa de outras iniciativas de auxílio aos municípios atingidos pelas enchentes ocorridas em junho no estado. Além disso, vai oferecer cursos de qualificação profissional para os trabalhadores atingidos, em parceria com os serviços nacionais da indústria (Senai) e do comércio (Senac).

    O instituto apresentará projetos pedagógicos de cursos de capacitação ao Ministério do Trabalho e Emprego. Se as propostas forem aprovadas, os trabalhadores poderão participar do programa Bolsa de Qualificação, que oferecerá uma bolsa no valor do seguro-desemprego, que varia de acordo com os três últimos salários recebido pelo trabalhador.

    O programa Bolsa Qualificação surgiu para atender trabalhadores de usinas de cana-de-acúcar ociosos no período de entressafra. As usinas apresentavam projetos de cursos de qualificação dos trabalhadores, que recebiam as bolsas. Agora, o benefício será estendido às vítimas das enchentes.

    Mais informações na página eletrônica do instituto.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Dentro do pacote de liberações do Ministério da Educação para construção e recuperação de escolas e creches atingidas pelas enchentes de 2017 em Pernambuco, dois novos municípios foram beneficiados. Nesta sexta-feira, 12, o ministro Mendonça Filho anunciou a construção de duas escolas, por um valor total de R$ 2,6 milhões, sendo uma delas em Barra de Guabiraba e a outra em São José da Coroa Grande.

    “Muitos municípios da região foram atingidos pelas chuvas fortes do ano passado e, naquela ocasião, se gerou um compromisso de que haveria uma ação de socorro a essas cidades”, lembrou Mendonça Filho. “Ficamos com a responsabilidade de apoiar financeiramente os municípios para recuperar escolas e de reconstruir as escolas que não tivessem mais condições de atender a população do ponto de vista educacional”, completou o ministro.

    Ambas substituirão instituições de ensino que tiveram suas estruturas condenadas e estavam localizadas em áreas de risco. As novas escolas terão seis salas de aula e capacidade para atender 360 alunos em dois turnos.

    No caso de Barra de Guabiraba, outras oito escolas municipais que foram atingidas pelas enchentes serão reformadas. As obras ainda estão em fase de licitação, mas o valor estimado para execução é de R$ 966,3 mil. Todos os recursos serão repassados via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “Estamos honrando e tirando do papel o nosso compromisso de ajudar na recuperação das escolas e construção de novas unidades educacionais. Em alguns meses, a comunidade vai ser contemplada com uma escola que vai atender as crianças de Barra de Guabiraba”, afirmou Mendonça Filho.

    O prefeito de Barra de Guabiraba, Wilson Madeiro, destacou a importância dessa nova escola para o município. “A gente fica muito feliz de conquistar esses investimentos para o nosso município. Barra de Guabiraba é uma cidade carente e que precisa realmente alavancar o crescimento da educação”, explicou o prefeito.

    Ministro da Educação liberou recursos para construção e recuperação de escolas atingidas pelas enchentes de 2017, nos municípios de Barra de Guabiraba e São José da Coroa Grande (Foto: Diego Dubard/MEC)

    Mendonça Filho reforçou que quando se investe em educação, o país está investindo, na verdade, no futuro. “Não há país no mundo, estado ou município, que possa se desenvolver sem ter a educação como base. A base da transformação de qualquer país é a educação”.

    Heroína – Durante o evento em São José da Coroa Grande, uma pequena de apenas 8 anos chamou a atenção. Rivânia Rogéria dos Ramos Silva ficou conhecida nacionalmente depois de salvar os livros da escola. A foto da menina em cima de uma jangada abraçada à bolsa viralizou na internet. “A escola era boa, mas foi tomada pela enchente. Com essa reforma, eu quero que a escola fique bonita e arrumada, como era antes, com vários professores ensinando as crianças”, disse a menina.

    Já o prefeito de São José da Coroa Grande, Jaziel Gonçalves Lages, popularmente conhecido como Pel Lages, se mostrou animado com a construção da nova escola no município. “É uma satisfação muito grande para nós de São José da Coroa Grande receber esses investimentos para podermos construir uma escola com o padrão do MEC”, elogiou o prefeito.

    O MEC está liberando recursos para obras de construção e recuperação de escolas atingidas pelas enchentes para os municípios que apresentaram projetos e cumpriram os requisitos legais estabelecidos pelo FNDE.

    Ao todo, 88 obras foram empenhadas pelo FNDE, autarquia vinculada ao MEC, para atender o estado de Pernambuco no que tange às instituições de ensino atingidas pelas cheias do ano passado. Destas, seis são referentes à construção de novas escolas e 82 dizem respeito a projetos de reformas e recuperação, totalizando um valor de R$ 30.391.601,52 repassados pelo MEC.

    Essas obras são distribuídas em 15 municípios, sendo eles Amaraji, Barra de Guabiraba, Barreiros, Belém de Maria, Caruaru, Catende, Gameleira, Palmares, Primavera, Quipapá, Ribeirão, Rio Formoso, São José da Coroa Grande, Sirinhaém e Xexéu. As fortes chuvas de maio de 2017 levaram 28 municípios pernambucanos a decretar situação de emergência.

    Para prestar auxílio e garantir aos estudantes desses municípios a regularidade do ano letivo, em 9 junho de 2017, o MEC liberou R$ 30 milhões do FNDE, destinados a recuperar a estrutura física de escolas e creches e para aquisição de equipamentos, mobiliários e livros para as escolas atingidas pelas chuvas em Pernambuco.

    Em 24 de julho, 40 obras já haviam sido validadas, para 11 municípios, sendo cinco construções e 35 reformas de escolas e creches, o que totaliza R$ 22,7 milhões. Atualmente, são 88 obras validadas e empenhadas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Escolas como a do município alagoano de Rio Largo, afetadas pelas enchentes de junho, serão visitadas por especialistas nas áreas de infraestrutura e de pedagogia (arquivo MEC)Uma força-tarefa estará em Alagoas nesta segunda-feira, 13, para fazer uma radiografia das escolas públicas dos municípios mais atingidos pelas enchentes de junho. O trabalho se estenderá até o dia 25. O estado tem 15 municípios em situação de calamidade e quatro em estado de emergência. No levantamento da situação escolar (LSE), serão apurados dados sobre a estrutura física das unidades de ensino, mobiliário, equipamentos e material pedagógico.

    A força-tarefa é formada por técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e dos estados do Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. “As equipes são formadas por especialistas nas áreas de infraestrutura — engenheiros e arquitetos — e de pedagogia”, explica Olga Bento, coordenadora do levantamento no FNDE.

    Além de visitar as escolas para conferir a situação de cada uma, a força-tarefa orientará técnicos alagoanos sobre a inclusão de informações no sistema on-line do LSE.

    A partir de junho de 2011, o levantamento da situação escolar será pré-requisito para que estados e municípios firmem convênios com o FNDE e recebam recursos do governo federal. Assim, os demais municípios do estado devem fazer o diagnóstico até os primeiros meses de 2011.

    Reunidas em um banco de dados central, as informações sobre a situação escolar dos municípios auxiliam a gestão educacional nas localidades atingidas. Com as deficiências e as prioridades de cada unidade de ensino explícitas e acessíveis aos gestores, é possível definir as políticas públicas. O sistema também ajuda o FNDE a verificar a real necessidade de recursos de cada rede pública de educação.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Estudantes que vivem em Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo e demais municípios atingidos pelas inundações no estado do Rio de Janeiro receberão bolsas de assistência estudantil do Ministério da Educação. A condição é terem sido selecionados para cursos de educação superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ou para obtenção de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni). A assistência equivale a ajuda de custo de R$ 350 por mês.

    Além da assistência estudantil, o MEC, em parceria com o Ministério das Comunicações e operadoras de telefonia, oferece acesso gratuito à internet, em lan houses das cidades afetadas pelas enchentes, para que os estudantes possam fazer a inscrição no Sisu — o prazo vai até quinta-feira, 20. Além desses pontos, todos os campi dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia do Rio de Janeiro e Fluminense e do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio de Janeiro liberaram o acesso à internet aos estudantes. Na região fluminense afetada pelas enchentes, 9,5 mil estudantes fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujas notas são usadas no processo de seleção do Sisu.

    Em Teresópolis, os estudantes têm acesso liberado na Avenida Oliveira Botelho 87, Bairro Alto. Em Nova Friburgo, na rua Alberto Braune, 224. Em Petrópolis, no campus do Cefet, prédio do antigo fórum, no centro da cidade. Todos os pontos foram instalados no domingo, 16.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão realiza campanha de arrecadação de donativos para as vítimas das enchentes no estado, que já chegam a mais de 300 mil pessoas, entre crianças, jovens, adultos e idosos, desabrigadas em 40 municípios.

    A ação do instituto chega à sociedade maranhense, no dia 22 de maio, com a realização do Festival da Solidariedade, no campus Monte Castelo, em São Luís, nos turnos da manhã, tarde e noite.

    Neste dia, haverá inicialmente uma concentração nas salas de aula, coordenada por professores do instituto, com momentos de reflexão sobre as mudanças climáticas, causadas por problemas ambientais, gerados pelo homem e soluções possíveis. Em seguida começará a atividade artística, com apresentações musicais, mostra de vídeos, teatro, capoeira, poesias e torneios esportivos.

    O evento será aberto à sociedade e cada participante contribuirá com um quilo de alimento não perecível ou dois litros de água mineral. A meta do grupo de servidores e alunos é arrecadar pelo menos dez toneladas de donativos. Tudo que for arrecadado será repassado para o Exército Brasileiro fazer a distribuição para as vítimas das enchentes.

    “É nossa obrigação fazer alguma coisa neste momento tão difícil para milhares de pessoas, que diariamente vivem em condições precárias e agora perderam tudo”, afirma o reitor do instituto federal, José Costa.

    A campanha começou internamente, com um grupo de servidores e alunos passando nas salas de aula e nos departamentos para pedir doações, como água potável, roupas, alimentos, colchonetes e material de higiene. Agora acontece em todos os campi do instituto e no Núcleo Avançado de Alcântara.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
  • Reunião no Recife teve a presença do presidente da República, Michel Temer, e do ministro da Educação, Mendonça Filho, entre outras autoridades, para definir plano de ação emergencial voltado às cidades atingidas pelas enchentes em Alagoas e Pernambuco (Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem)As escolas estaduais e municipais atingidas pelas enchentes em Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Sul vão receber apoio do Ministério da Educação para recuperação de estrutura física e de equipamentos que tenham sido danificados pelas chuvas. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, em reunião com o presidente da República, Michel Temer, e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, no domingo, 28, no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, para discutir apoio às vítimas das enchentes.

    Nesta terça-feira, 30, o MEC enviará equipes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para os três estados para visitar as escolas atingidas pelas enchentes e dimensionar os estragos nas estruturas físicas e nos equipamentos.

    Serão duas equipes em Alagoas, quatro em Pernambuco e duas no Rio Grande do Sul. As equipes devem se integrar aos técnicos municipais e estaduais para fazer o levantamento das escolas atingidas pelas enchentes, principalmente na estrutura e espaço físico. As chuvas já atingiram 18 cidades em Alagoas, 23 em Pernambuco e 12 no Rio Grande do Sul. O FNDE já informou a presença das equipes aos prefeitos.

    “Com o apoio do presidente Temer, asseguramos a liberação de recursos emergenciais para recuperar as escolas atingidas nos dois estados”, afirmou o ministro, ao ressaltar que a orientação às equipes do FNDE é de agilizar o levantamento nas escolas, para que as aulas sejam retomadas o mais breve possível e as crianças e jovens não sejam prejudicadas.

    Na visita a Pernambuco, o presidente Temer assegurou a liberação de recursos emergenciais para apoiar as vítimas das enchentes, a partir de um levantamento que será feito junto aos estados e aos municípios atingidos, para dimensionar os estragos e o tamanho da ajuda necessária.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação anunciou nesta terça-feira, 8, a liberação de R$ 12,9 milhões para obras de reconstrução e recuperação de escolas e creches de municípios alagoanos atingidos pelas enchentes deste ano. Ao todo, 47 obras foram validadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia ligada ao MEC. Serão realizadas 40 reformas e sete novas construções, beneficiando mais de 15 mil estudantes.

    “Muitas escolas terão, a partir de agora, recursos para recuperação da estrutura física. Em alguns casos específicos, vamos construir novas unidades de pré-escola e creche, justamente para restabeler o funcionamento da rede de educação no estado de Alagoas e, também, em Pernambuco, que já foi contemplado com recursos”, explicou o ministro da Educação, Mendonça Filho.

    De acordo com o ministro, as obras são importantes para dar continuidade ao calendário escolar em Alagoas. “Desde o começo, enviamos equipes do FNDE para fazer o levantamento da situação dessas cidades. Agora, liberamos os recursos e daremos todo o apoio aos municípios”, garantiu. 

    As obras contemplam seis cidades alagoanas: Barra de Santo Antônio, Jacuípe, Maceió, Marechal Deodoro, Pilar e São Luís do Quitunde. Além das reformas a serem feitas nas estruturas já existentes afetadas pelas chuvas, novas escolas e creches serão construídas para substituir aquelas que estão com as estruturas condenadas ou localizadas em áreas de risco. Os recursos serão administrados pelos próprios municípios.

    “Essas obras são importantes para dar continuidade ao calendário escolar em Alagoas”, afirmou o ministro, ao assinar a liberação dos recursos nesta terça-feira, 8 (Foto: Luís Fortes/MEC)

    O ministro do Turismo, Max Beltrão, destacou o empenho do governo federal para recuperar as áreas atingidas pelas chuvas em Alagoas e em Pernambuco. “A educação tem pressa, os alunos não podem esperar. Nós queremos que os alunos de imediato possam estar nas escolas com as condições perfeitas para que possam aprender”, disse.

    Em junho deste ano, o ministro anunciou a liberação de um orçamento de R$ 18 milhões do FNDE destinado à recuperação da estrutura física de escolas e creches e à aquisição de equipamentos, mobiliários e livros das instituições prejudicadas pelas chuvas em Alagoas. Em todo o estado, 27 municípios foram afetados e decretaram situação de emergência. Os demais 21 municípios que estiverem nessa condição poderão ser contemplados à medida que suas demandas forem analisadas e validadas pelo FNDE.

    O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintela Lessa, lembrou o compromisso do governo federal em atender as vítimas das chuvas, por meio da liberação de recursos para ajuda humanitária e, agora, para a reconstrução da infraestrutura prejudicada. “A terceira fase é fundamental, a de prevenção, que todos nos empenhamos a resolver”, ressaltou.

    Já o chefe de gabinete do FNDE, Rogério Lot, que representou o presidente da autarquia, Silvio Pinheiro, destacou a rápida ação para verificar a situação das áreas afetadas pelas chuvas. “Enviamos duas equipes do FNDE juntamente com equipes das secretarias de educação e também dos municípios atingidos. Fizemos um grande trabalho de olhar as estruturas dessas escolas e o impacto no mobiliário”, lembrou. O senador alagoano Benedito Lira também participou da cerimônia. 

    Assessoria de Comunicação Social 


  • Para auxiliar os municípios de Alagoas afetados pelas enchentes ocorridas em maio, o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou nesta quinta-feira, 8, a liberação de R$ 18 milhões para reconstrução de escolas públicas no estado. Os recursos serão repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a maior parte poderá ser acessada, diretamente, pelas prefeituras.

    “Vamos inverter a priorização da disponibilização de recursos; em vez de destinarmos o maior volume para o governo do estado, vamos fazer com que R$ 12 milhões estejam disponíveis para os municípios, já que temos 27 municípios afetados”, disse o ministro, durante assinatura da ordem, ocorrida no Palácio da República dos Palmares, sede do governo de Alagoas, em Maceió. Os outros R$ 6 milhões serão aportados pela secretaria estadual de educação.

    De acordo com Mendonça Filho, o ministério optou por colocar o valor à disposição de Alagoas antes mesmo que surgisse pedido do estado, para minimizar prejuízos aos estudantes. “Procuramos um caminho mais rápido. Em vez de esperarmos as demandas, uma a uma, de municípios e do estado, preferimos disponibilizar um volume total de recursos necessários à normalização do sistema de educação alagoano”, explicou.

    Para receber os recursos, as prefeituras e o estado terão que apresentar um plano de trabalho, junto à comprovação dos danos provocados pelas chuvas nas escolas. O documento pode incluir obras de recuperação das estruturas físicas, aquisição de equipamentos, mobiliários e livros para bibliotecas.

    O governador de Alagoas, Renan Calheiros Filho, agradeceu o empenho do governo federal e a disposição do Ministério da Educação em ajudar os municípios necessitados. “O que precisamos é que o governo federal demonstre o que está fazendo. Por isso, ministro, sua presença aqui é fundamental e o posicionamento do FNDE também”, ressaltou. Renan Filho informou, também, que nas escolas estaduais prejudicadas pelas chuvas, os recursos serão destinados, sobretudo, à compra de equipamentos, carteiras escolares e mobiliário, uma vez que parte da reforma será feita pelo estado.

    "Estamos empenhados na reconstrução das estruturas, com a compra de livros e a recuperação das escolas”, afirmou o ministro (Foto: Rafael Carvalho/MEC)Instituto – Ainda na capital alagoana, o ministro Mendonça Filho anunciou a liberação de R$ 193 mil para cerca de 420 estudantes do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) atingidos direta ou indiretamente pelas enchentes e que se encontram em situação de vulnerabilidade temporária. Cada aluno receberá R$ 230 reais por dois meses. O objetivo é garantir acesso e permanência em sala de aula dos jovens nos campi de Maceió, Rio Largo, Murici e Marechal Deodoro.

    O benefício faz parte da prerrogativa da política de assistência estudantil do Programa de Auxílio Permanência (PAP), quando aponta necessidades como moradia, transporte, alimentação e outros. "Estamos empenhados na reconstrução das estruturas com a compra de livros e a recuperação das escolas e, ao mesmo tempo, garantindo a permanência dos estudantes em sala de aula. Esse é o nosso compromisso desde as primeiras notícias da tragédia que atingiu mais uma vez Alagoas", salientou o ministro.

    Mendonça Filho lembrou que, ao longo da última semana, técnicos do FNDE estiveram em municípios afetados pelas enchentes para avaliar a dimensão dos danos causados a escolas e creches. Alagoas possui, atualmente, 27 cidades em estado de emergência: Atalaia, Barra de Santo Antônio, Cajueiro, Capela, Chã Preta, Colônia Leopoldina, Coruripe, Coqueiro Seco, Igreja Nova, Japaratinga, Joaquim Gomes, Maceió, Marechal Deodoro, Murici, Paulo Jacinto, Paripueira, Pilar, Quebrangulo, Rio Largo, Satuba, São Luiz do Quitunde, São Miguel dos Campos, Santa Luzia do Norte, Jacuípe, Jundiá, Viçosa e União dos Palmares.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Escola destruída em município de Alagoas: estado terá R$ 122 milhões para recuperação das unidades de ensino básicoOs estados de Pernambuco e Alagoas vão receber ajuda financeira, no valor total de R$ 249 milhões, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para recuperar escolas públicas atingidas pelas enchentes de junho. As resoluções do FNDE nº 22 e nº 23, publicadas no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 6, garantem repasse emergencial de recursos às secretarias de educação dos dois estados, por meio do Programa Especial de Recuperação da Rede Física Escolar Pública.

    Pernambuco vai receber recursos de R$ 127 milhões para reconstruir 29 escolas e reformar outras 326, em 37 municípios, de acordo com levantamento do governo estadual. Nelas estudam cerca de 38 mil alunos da educação básica.

    Alagoas terá R$ 122 milhões, destinados a 19 municípios. A secretaria de educação aponta cinco escolas destruídas e outras 12 que exigem reformas. Entre as unidades de ensino municipais, 105 precisam de recursos para a recuperação. Elas atendem 42 mil alunos.

    Os cálculos dos repasses levam em conta a quantidade de escolas municipais e estaduais em cada localidade sob situação de emergência ou em estado de calamidade pública, o número de matrículas nessas unidades, de acordo com o censo escolar, e os danos ocorridos. A transferência da verba pelo FNDE será automática, em parcela única. A aplicação cabe às secretarias de educação dos dois estados. Elas devem apresentar à Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação um plano em até 20 dias após a efetivação do crédito na conta. No caso de investimentos em infraestrutura — reforma ou reconstrução de escolas, aquisição de mobiliário e de equipamentos —, as secretarias devem apresentar cronograma ao FNDE.

    O programa de recuperação das escolas foi criado por medida provisória, em junho último, para prestar assistência financeira à reconstrução, reforma, adequação e reequipamento de escolas das redes públicas municipais e estaduais afetadas por desastres naturais. A proposta é fazer as unidades de ensino voltarem a funcionar normalmente e, assim, assegurar o prosseguimento do ano letivo.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira as resoluções nº 22 (Alagoas) e nº 23 (Pernambuco) do FNDE

  • Maceió — O Ministério da Educação vai liberar todos os recursos necessários para a reconstrução das escolas estaduais e municipais em Alagoas. A garantia foi dada nesta sexta-feira, 9, pelo secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim Fernandes. Ele esteve no estado para vistoriar as áreas atingidas pelas enchentes de junho e reuniu-se com o governador Teotônio Villela, com o secretário estadual de educação, Rogério Teófilo, prefeitos e secretários municipais de educação.

    As estimativas preliminares indicam a necessidade de recursos de R$ 34 milhões para as escolas estaduais e de R$ 44 milhões para as municipais. O MEC aguarda a finalização dos levantamentos para a edição de medida provisória que libere os recursos. O dinheiro será repassado de forma direta para conta específica da secretaria da educação estadual, sem a exigência de documentação prévia, para acelerar o procedimento. “A transferência direta encurta os prazos”, explica Paim.

    Na quinta-feira, 8, o secretário-executivo do MEC sobrevoou as áreas atingidas e percorreu as ruas do município de Murici, onde viu escolas, casas e creches destruídas. Entre as escolas atingidas está a Juvenal Lopes Ferreira, que tinha mil alunos.

    Levantamento do governo estadual aponta cinco escolas destruídas e outras 12 que exigem reformas. Mais de dez mil alunos estão sem local para frequentar as aulas. Entre reconstrução e reforma, necessitam de recursos 105 escolas municipais, que atendem 42.185 alunos. Quatro municípios alagoanos já decretaram estado de emergência e outros 15, de calamidade.

    Medidas — Entre as medidas anunciadas estão a criação de comitê de gestão para as obras de reconstrução das escolas, formado por integrantes das secretarias estadual e municipais de educação; da Universidade Federal de Alagoas; do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas; do Ministério Público e de outros órgãos.

    Audiência pública marcada para o dia 16 definirá o modelo de construção a ser usado na recuperação das escolas. Técnicos do MEC estudam um método modulado, semelhante ao das unidades de pronto atendimento (Upas) do Ministério da Saúde. “A audiência pública é importante para dar transparência ao processo e definir o método mais rápido e com menor custo para as reformas”, explica Paim.

    Além do critério de menor tempo e menor custo, outras especificações, como a durabilidade, estarão em debate. Os municípios ficarão responsáveis por definir os terrenos para a reconstrução, em locais diferentes daqueles atingidos, para evitar novos alagamentos.

    Rodrigo Dindo
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