Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Pessoas com mais de 18 anos podem fazer o Enem para obter o certificado de conclusão do ensino médio (foto: Wanderley Pessoa)A oportunidade de conseguir o certificado de conclusão do ensino médio, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é oferecida a quem não teve a oportunidade de concluir o curso na forma tradicional. Portanto, cidadãos com mais de 18 anos podem fazer o exame também para obter a certificação nessa etapa do ensino. Para isso, devem indicar, no momento da inscrição, que farão as provas especificamente para conseguir o certificado.

    Para fazer o Enem com esse objetivo não é necessário ter frequentado escola regular ou a educação de jovens e adultos. Basta ter 18 anos completos, como determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional — Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. O candidato à certificação fará as mesmas provas dos estudantes que buscam vaga na educação superior pública.

    Desde 2009, as médias do Enem podem ser usadas para obter o certificado de conclusão da escolarização básica. Desde então, foi extinta a aplicação do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) no Brasil para o nível médio.

    A pontuação exigida para o candidato obter o documento será definida pelas instituições certificadoras — secretarias estaduais de educação, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e centros federais de educação tecnológica (Cefets) — que firmaram acordo de cooperação técnica com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Estão credenciadas mais de 350 instituições, com unidades em todas as 27 unidades da Federação.

    A escolha da instituição certificadora, a critério do candidato, deve ser feita no momento da inscrição no Enem, pela internet. A indicação independe do local de residência. Para concluir a certificação, as instituições que firmaram o acordo de cooperação técnica devem publicar, no Diário Oficial da União, ou no do estado em que têm sede, a relação com os nomes e dados dos candidatos aprovados.

    Em 2010, cerca de 110 mil pessoas com mais de 18 anos concluíram o ensino médio ao fazer o Enem.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • Responsável pedagógico de cada unidade prisional e socioeducativa deve acompanhar os trâmites do exame

    O Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade e Jovens sob Medida Socioeducativa (Enem PPL) registrou 46.163 inscritos. O maior número de inscrições veio de São Paulo — 15.826 —, seguido por Minas Gerais — 4.959. As provas serão realizadas nos dias 10 e 11 de dezembro.

    Os participantes do Enem PPL que já terminaram ou vão concluir o ensino médio neste ano poderão utilizar o desempenho no exame para acesso à educação superior. Já os que não cursam ou não concluirão o ensino médio no ano letivo de 2019 só poderão utilizar os resultados individuais do exame para autoavaliação de conhecimentos.

    Responsável pedagógico  O diretor de Gestão e Planejamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Murillo Gameiro, lembra que o responsável pedagógico de cada unidade prisional ou socioeducativa tem a função de acompanhar todos os trâmites do exame, desde a inscrição até o resultado.

    “Para minimizar imprevistos no exame, o responsável pedagógico deve determinar também onde será a sala de provas dos participantes; a transferência entre as unidades, quando necessário, dentro do prazo previsto; e excluir aqueles que tiverem sua liberdade decretada”, elencou.

    O responsável pedagógico terá acesso aos resultados obtidos pelos participantes e pleiteará o acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e em outros programas de educação superior, se for o caso. Além disso, deverá divulgar as informações sobre o exame aos participantes.

    Enem PPL – O exame é constituído de redação e de quatro provas objetivas com 45 questões de múltipla escolha. No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias. A aplicação terá cinco horas e meia de duração, contadas a partir da autorização do aplicador para o início das provas. No segundo dia, serão aplicadas as provas de ciências da natureza e matemática. A aplicação terá cinco horas de duração.

    Acesse o edital do Enem PPL

    Saiba mais sobre o Enem

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) firmou convênio com o Inep nesta sexta-feira, 13


    A lista de instituições de ensino superior portuguesas que aceitam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) cresceu. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) firmou nesta sexta-feira, 13 de março, acordo interinstitucional com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), localizado no norte de Portugal. Agora, 49 instituições portuguesas que usam os resultados do Enem para acesso à educação superior.

    Confira a lista de instituições portuguesas que aceitam as notas do Enem

    O IPVC oferece cursos de graduação, com grau técnico e licenciaturas, em agronomia, educação, tecnologia e gestão de ciências empresariais, tecnologia e gestão de saúde e desporto e lazer. A instituição tem cerca de 5 mil estudantes e 275 docentes.

    Para o presidente do Inep, Alexandre Lopes, a adesão de mais uma instituição mostra como a iniciativa é bem recebida nas instituições portuguesas. “Temos muito a aprender com essa troca de experiências, que permite ao Inep conhecer melhor as práticas portuguesas, além de ser uma porta para conhecer o modelo educacional europeu. Já o estudante brasileiro que vai estudar em Portugal volta com o título e também com uma experiência de vida”, destacou Lopes.

    O presidente do IPVC, Carlos Manuel da Silva Rodrigues, disse que destacou a importância da parceria com o Inep para a internacionalização da instituição portuguesa. “Quanto mais internacional for uma instituição de ensino, mais cosmopolita ela também será. Não oferecemos apenas uma formação técnica. A convivência com o diferente também forma o cidadão. Por esse motivo, temos muito interesse em ampliar nossa internacionalização. Nosso foco são os países de língua portuguesa”, afirmou o presidente do IPVC.

    O acordo foi assinado presencialmente na sede do Inep, em Brasília. Além dos presidentes do instituto brasileiro e do IPVC, a vice-presidente do IPVC, Ana Paula Vale, também participou da assinatura.

    Enem Portugal – Ao celebrar o acordo com o Inep, a instituição portuguesa passa a ter acesso facilitado aos resultados dos estudantes que buscam vaga em seus cursos. Cada instituição define as regras e os pesos para uso das notas.

    As instituições de ensino superior portuguesas signatárias de convênio são responsáveis pela comunicação oficial com os candidatos admitidos em seus cursos sobre essas regras. Os convênios interinstitucionais não envolvem transferência de recursos e não preveem financiamento estudantil pelo governo brasileiro.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017 passará a ser realizado em dois domingos seguidos e não mais no formato atual, concentrado em um único final de semana. A mudança segue sugestões da consulta pública realizada entre 18 de janeiro e 17 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC.

    O resultado da consulta foi divulgado nesta quinta-feira, 9, pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, em entrevista coletiva na sede do MEC. Mais de 600 mil pessoas – em grande parte professores, gestores, alunos e pais – participaram da pesquisa. Desse total, 63,70% optaram pela aplicação da prova em dois dias e não em apenas um.

    A escolha pelos domingos consecutivos foi feita por 42,3% dos entrevistados. Do restante, 34,1% queria que o Enem fosse em um domingo e na segunda-feira seguinte, que passaria a ser feriado escolar, e 23,6%, no formato atual (sábado e domingo).

    Com a alteração, é atendida também a reivindicação de estudantes que têm por costume guardar os sábados por razões religiosas de acabar com o “confinamento” de cinco horas ao qual eram obrigados a se submeter – acessavam o local de prova no mesmo horário que os demais e esperavam até as 19h (o pôr do sol) para começar a fazer o exame.  

    Segundo o ministro Mendonça Filho, as mudanças vão ao encontro da missão do MEC. “Vamos atender aos jovens que ficam muito cansados com a maratona de dois exames seguidos e, ao mesmo tempo, a uma demanda histórica de sabatistas, que viviam uma situação desumana, com enorme desgaste físico e emocional”, frisou.

    Outra novidade é que o Enem deixará de servir para certificação de nível educacional. Essa função passará a ser exclusiva do Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), em parceria com estados e municípios. “Oferecemos um exame próprio com dupla certificação, tanto para o ensino fundamental, com 16 anos, quanto para o médio, acima de 18”, informou a presidente do Inep, Maria Inês Fini.

    O Enem seguirá dividido por área de conhecimento, mas a redação passará para o primeiro dia, juntamente com as questões de linguagem; código e suas tecnologias; e ciências humanas e suas tecnologias, com duração de 5h30. No segundo dia, serão realizadas as provas de matemática e ciências da natureza e suas tecnologias, com tempo total de 4h30.

    Resultados – Outra mudança é que não haverá mais a divulgação dos resultados do Enem por escola, reivindicação antiga de especialistas e profissionais da educação. O MEC entende que se trata de uma avaliação única e exclusiva do desempenho do estudante e que não serve para fazer ranking entre as instituições.

    “Isso produzia um desserviço, uma desinformação. Não vamos transformar o Enem em instrumento de propaganda falsa para as escolas”, disse Mendonça Filho. O ministro lembrou que, para avaliar as escolas, já existe o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), desenvolvido pelo Inep para o diagnóstico da qualidade de ensino de cada unidade escolar, a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.

    Isenção – A isenção da taxa de inscrição permanece garantida para concluintes do ensino médio de instituições públicas e pessoas contempladas pela Lei nº 12.799/2013. No entanto, houve modificações no sistema atual. A comprovação terá que ser mais completa, com informações, no ato da inscrição, do Número de Identificação Social (NIS), que permitirá uma busca automática sobre o candidato.

    Os dados serão cruzados com o Cadastro Único do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS). “Vamos combater a fraude, o uso indevido por parte de pessoas que, a rigor, têm renda elevada e não deveriam se utilizar desse mecanismo, destinado aos mais pobres. Teremos mais controle contra informações falsas, que pressupõem até o cometimento de crime,” afirmou o ministro.

    Computador – Do total de participantes da consulta pública, 70,1% se manifestou contra a utilização do computador durante o Enem. “Foi uma surpresa para nós. Imaginávamos o contrário, pela própria tendência dos jovens, mais ligados às inovações tecnológicas. De um lado há sempre o receio sobre a segurança e, de outro, em relação ao novo, mas eu acho que é só uma questão de tempo para que o computador seja uma realidade no exame”, concluiu Mendonça Filho.

    O MEC já definiu as datas do próximo Enem: 5 e 12 de novembro deste ano. O edital com as normas do exame será publicado no Diário Oficial da União até 10 de abril e o período de inscrições vai de 8 a 19 de maio. 

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:
    Mudanças anunciadas na aplicação do exame atendem ao resultado da consulta pública

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será usado exclusivamente para o acesso à educação superior. A novidade foi anunciada nesta quarta-feira, 18, pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, durante coletiva para a divulgação dos resultados do Enem de 2016 e anúncio de outras mudanças. A mudança valerá já para a próxima edição do exame.

    Com a mudança, o exame deixa de ser instrumento de certificação de ensino médio para maiores de 18 anos. A partir de agora, essa atribuição será do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que hoje é direcionado a estudantes do ensino fundamental em idade irregular (a partir de 16 anos). Dos 8,6 milhões de inscritos no último Enem, cerca de 1,2 milhão queriam somente a certificação do ensino médio e poucos mais de 7,7% deles conseguiram a nota mínima.

    “Não dá mais para aplicar uma avaliação tão abrangente, que exige mais do que o necessário, àqueles que têm objetivos distintos, impondo um ônus para quem não pensa no ensino superior”, disse. “A gente vai buscar algo mais enquadrado na demanda e estender aos apenados nas penitenciárias, assunto que levei à presidente do STF [Supremo Tribunal Federal], ministra Carmem Lúcia.”

    O Enem, assim como o Encceja, é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O resultado final do Enem de 2016 divulgado nesta quarta-feira, 18, aponta para um dos piores desempenhos na história do exame, especialmente em linguagens, com quase mil notas zero e um único candidato a atingir a nota máxima, acertando entre 800 e 900 questões. 

    “O desempenho em todas as áreas está absolutamente estagnado. Não estamos conseguindo que nossos alunos do ensino médio aprendam mais desde 2008”, informou a presidente do Inep, Maria Inês Fini. Segundo ela, o Enem não foi criado para certificar o ensino médio e usava o Encceja como matriz para uma dupla função, que incluía o acesso às universidades. O fim dessa duplicidade pode ajudar nos próximos resultados.

     “Tudo isso reflete aquilo que a gente tem colhido nos principais mecanismos de avaliação, como o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb)”, avaliou o ministro Mendonça Filho. Para ele, a educação básica no Brasil não apenas estagnou, mas piorou. “Precisamos de reformas estruturais rumo a uma educação de qualidade, valorizando o professor e o conteúdo oferecido aos alunos. O projeto do Novo Ensino Médio, em tramitação no Congresso Nacional, tem também esse objeto”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai possibilitar ao estudante o reconhecimento de conclusão de curso, em substituição ao Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). A medida já valerá para este ano. O Encceja passa a ser usado apenas para a certificação de conclusão do nível fundamental.


    O interessado na certificação deve se inscrever no Enem e fazer as provas exatamente como os demais estudantes. Quando obtiver o boletim individual de desempenho, terá de buscar o reconhecimento na secretaria estadual de educação. A idade mínima para pleitear a certificação por meio do Enem é de 18 anos.


    As inscrições no Enem de 2009 vão até sexta-feira, dia 17, às 23h59, e devem ser feitas na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). As provas, marcadas para 3 e 4 de outubro, vão abranger as áreas de linguagens e códigos, ciências da natureza, matemática e ciências humanas. O exame terá quatro provas objetivas de múltipla escolha, com 45 questões cada uma, e redação.


    O Inep baseará a pontuação mínima para a certificação na escala de proficiência do Enem deste ano, a ser apresentada em breve. No entanto, cabe às secretarias de educação definir os critérios de uso das notas do exame. As secretarias são também responsáveis pela emissão dos documentos de conclusão do ensino médio.


    O estudante que fizer o Enem receberá o boletim individual de resultados a partir da segunda quinzena de janeiro de 2010, pelos Correios, no endereço indicado na inscrição. Poderá, também, conferir o resultado, na mesma época, na página eletrônica do Inep. O boletim do Enem somente atesta o grau de conhecimento do estudante. Portanto, não vale como documento de certificação.


    Com a certificação obtida na secretaria de educação de sua região, o participante do Enem pode pleitear vagas oferecidas por instituições de educação superior e por cursos profissionalizantes pós-ensino médio. Assim, não haverá mais necessidade de realização de duas provas (Encceja e Enem) para ingresso em um curso superior. Algumas instituições usarão o Enem como critério único para a seleção. Outras adotarão o exame apenas como primeira fase, como parte da nota ou apenas para preenchimento das vagas remanescentes.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá aplicação digital a partir de 2020. No primeiro ano da novidade, a aplicação ocorrerá em modelo piloto. A implantação do Enem Digital será progressiva, com início no próximo ano e previsão de consolidação em 2026. Nada muda para os participantes inscritos em 2019.

    As primeiras aplicações digitais serão opcionais. Os participantes poderão escolher, no ato de inscrição, pela aplicação piloto no modelo digital ou pela tradicional prova em papel. No primeiro ano de teste, o modelo digital será aplicado para 50 mil pessoas em 15 capitais do país.

    "[O Enem Digital] é o futuro que se abre", disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub. "Depois de 100 anos de provas sendo realizadas no papel, a educação brasileira aponta para o futuro e vai abrir processo para fazer o Enem em uma versão digital", continuou. As declarações foram dadas em entrevista à imprensa na sala de atos da Pasta na manhã desta quarta-feira, 3 de julho

    Com essa nova versão, por meio de computador, o governo federal pretende realizar o exame em várias datas ao longo do ano, por agendamento. A aplicação permanecerá em dois domingos, nos dias 11 e 18 de outubro, e os resultados serão divulgados de forma conjunta.

    "Em 2020, teremos três aplicações do Enem: o Enem digital, para 50 mil pessoas, a regular em papel e a reaplicação", explicou o presidente do Inep, Alexandre Lopes.Este último caso é voltado para candidatos prejudicados por algum problema logístico ou de infraestrutura durante a realização da prova digital. Eles terão direito à reaplicação, que ocorrerá em papel.

    Há também uma economia com a impressão de papel e um ganho para o meio ambiente. Somente em 2019, mais de 10,2 milhões de provas serão impressas para o Enem. Os custos da aplicação superam R$ 500 milhões para os mais de 5 milhões de participantes confirmados na edição.

    Do ponto de vista técnico, o Enem Digital vai permitir a utilização de novos tipos de questões com vídeos, infográficos e até a lógica dos games. Também será possível aplicar o Enem em mais municípios.

    Mudança progressiva – O Enem Digital será implantado gradualmente. A aplicação será em papel, como nas demais 21 edições do exame, e haverá a aplicação regular e a reaplicação.

    O Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) já se prepara para a aplicação piloto em 2020, com o desenvolvimento/aquisição da plataforma digital e desenho da aplicação a partir de dados coletados pelo Censo Escolar. Em 2021, serão realizadas duas aplicações digitais, em datas distintas, agendadas previamente, também opcionais. A edição servirá como aprimoramento do piloto. Permanecem a aplicação regular e a reaplicação em papel.

    De 2022 a 2025, o Enem Digital seguirá sendo aprimorado. A previsão do Inep é realizar até quatro aplicações digitais, em datas distintas, com agendamento prévio e ainda opcional para os participantes.

    Em 2026, a versão em papel para de ser distribuída e o exame só será em formato digital. A consolidação do modelo digital será marcada por diversas aplicações regulares ao longo do ano, por agendamento, em todo o país, e reaplicação também em modelo digital.

    Capitais – Confira as capitais que receberão a prova em formato digital em 2020:

    • Belém (PA);
    • Belo Horizonte (MG);
    • Brasília (DF);
    • Campo Grande (MS);
    • Cuiabá (MT);
    • Curitiba (PR);
    • Florianópolis (SC);
    • Goiânia (GO);
    • João Pessoa (PB);
    • Manaus (AM);
    • Porto Alegre (RS);
    • Recife (PE);
    • Rio de Janeiro (RJ);
    • Salvador (BA);
    • São Paulo (SP).

    Confira a apresentação feita pelo Inep.

    03/07/2019 - Coletiva de Imprensa – ENEM 2020

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Teoria de Resposta ao Item (TRI) é utilizada para obter os resultados, que serão divulgados em 17 de janeiro

    Está chegando a hora de conferir as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulga nesta sexta-feira, 17 de janeiro, os resultados da última edição do exame. Para saber o resultado final, porém, não basta apenas somar o número de questões acertadas.

    O Inep adota a Teoria de Resposta ao Item (TRI) para chegar à nota final. Esta, em cada uma das quatro áreas de conhecimento, é calculada a partir de uma escala, que é como uma régua que mede o nível de conhecimento do participante.

    O desempenho médio dos candidatos encontra-se no meio dessa régua, os 500 pontos. Dessa forma, as questões da prova ocupam uma posição diferente, de acordo com o nível de dificuldade. Nesse sentido, as perguntas situadas abaixo de 500 têm um nível de dificuldade menor para a maioria dos estudantes; as acima de 500, maior.

    O método busca priorizar a coerência no desempenho dos estudantes. Se alguém acerta as questões mais difíceis, mas erra aquelas consideradas fáceis, provavelmente "chutou" as respostas. Por isso, terá uma nota inferior à de um estudante que acertou o mesmo número de questões consideradas mais fáceis, mas errou as mais complexas. Assim, duas pessoas que fizeram a mesma edição do Enem e tiveram número igual de acertos podem ter notas diferentes.

    A aplicação da TRI é frequente nas avaliações que utilizam testes de múltipla escolha aplicados em diversos países. No Brasil, a TRI é usada desde 1995 nas provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que mede o desempenho de estudantes do ensino fundamental e médio e a própria educação básica, e desde 2009 é utilizada no Enem, com o objetivo de garantir a comparação das notas do exame em diferentes aplicações.

    Redação – A nota da redação não é calculada pelo TRI. Os textos são corrigidos um a um por mais de 5 mil avaliadores. Destes, cada um recebe até 200 redações por dia, com o compromisso de analisar mais de 150 textos a cada três dias. A cada 50 redações, o corretor recebe duas já avaliadas por uma equipe de especialistas, que serão usadas para analisar o desempenho do corretor.

    Todas as redações são avaliadas por dois professores em plataforma online, com texto sem identificação. Cada um desconhece a nota atribuída pelo outro. Se a discrepância das notas for superior a 100 pontos, no total, ou 80 pontos em uma das cinco competências avaliadas, um terceiro professor fará a correção. A nota final da redação é a média aritmética das duas notas totais que mais se aproximam.

    A redação do Enem 2019 avalia cinco competências:

    • domínio da escrita formal;
    • desenvolvimento do tema em estilo dissertativo-argumentativo;
    • relacionar, organizar e interpretar informações e argumentos em defesa de uma opinião;
    • conhecimento de mecanismos linguísticos para construir a argumentação;
    • elaboração de proposta de intervenção para o problema proposto, com respeito aos direitos humanos.

    A nota máxima prevista é 1.000. Textos com até sete linhas ou que fogem ao tema estão entre os critérios para zerar a redação.

    Enem – O exame é composto por quatro provas objetivas, totalizando 180 questões, e uma redação. No próximo dia 17 o participante terá acesso à nota da redação (que varia de zero a 1000) e à pontuação de cada uma das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode ser feito por qualquer pessoa, mas para participantes com menos de 18 anos na data da primeira prova e que concluirão o Ensino Médio em anos seguintes ao da aplicação do Exame existem algumas particularidades. Os “treineiros”, como comumente são chamados os participantes que se enquadram nessas duas condições e fazem o Exame para uma auto-avaliação, têm suas notas divulgadas 60 dias depois dos participantes regulares. Isso ocorre porque eles não podem ingressar na Educação Superior e, portanto, não precisam ter suas notas calculadas antes das inscrições para o Sisu, Prouni, Pronatec e Fies.

    O que caracteriza um participante “treineiro” está descrito no item 1.10 do edital do Enem 2017. Só é “treineiro” aquele que, concomitantemente, é menor de 18 anos e concluirá o Ensino Médio após o ano letivo 2017. A regra leva em consideração a Lei nº 9394, de 20/12/1996, segundo a qual o participante com idade menor de 18 anos e que não concluiu o Ensino Médio não pode ingressar na Educação Superior.

    Já o participante maior de 18 anos e que não concluiu o Ensino Médio não é considerado “treineiro”, pois poderá realizar outro exame (no nível estadual ou municipal) para conseguir a certificação do Ensino Médio e, assim, ingressar no Ensino Superior por meio de processo seletivo que utilize o resultado do Enem.

    Assessoria de Comunicação Social do INEP

  • Durante toda a semana, os alunos que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 terão a oportunidade de estudar um conteúdo novo a cada dia. De segunda a sexta-feira, em diferentes horários, a TV Escola transmite o programa Hora do Enem.

    A pouco mais de quatro meses para as duas datas do exame de 2018, que este ano acontece em 4 e 11 de novembro, o Hora do Enem tem uma semana recheada de jogos, entrevistas, música, explicações e revisões de questões em matemática, história, artes, física e redação.

    Na segunda-feira, 23, é dia de se aprofundar na matemática. O professor Alexandre Azevedo resolve a questão 161 do Caderno Azul do Enem 2017, sobre função do segundo grau. O programa traz ainda o professor do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) Emanuel Carneiro, que explica a diferença entre matemática pura e aplicada e desafia Land Vieira para um jogo.

    História é o tema do programa de terça-feira, 24. Uma das mais importantes historiadoras brasileiras, Lilia Moritz Schwarcz, bate um papo com Land sobre história nacional. A questão 79 do Caderno Azul do Enem 2017 sobre história antiga será desvendada pelo professor Erick Carvalho.

    Já na quarta-feira, 25, os alunos poderão se deliciar com o programa sobre artes. A professora Malu Costa analisa a questão 21 do Caderno Azul do Enem 2017 sobre vanguardas. Para completar, confira um papo com a violoncelista Kely Pinheiro. Nascida em uma comunidade em Niterói (RJ), ela conta como conquistou uma vaga em Berklee, nos Estados Unidos, uma das melhores universidades de música do mundo.

    A física domina a programação da quinta-feira, 26. Teorema do impulso é o assunto da questão 99 do Caderno Azul do Enem 2017, resolvida pelo professor Rafael Vilaça. O programa traz ainda uma entrevista com a física Janaína Ribeiro Soares, da Universidade Federal de Lavras. Ela conta sobre o prêmio que recebeu da Unesco por sua pesquisa com nanomateriais.

    Para finalizar a semana, a tradicional aula de redação das sextas-feiras. O professor Raphael Torres fala tudo sobre um elemento fundamental para a estrutura de um texto nota mil: a coesão.

    Hora do Enem é um programa exibido na TV Escola de segunda a sexta, às 7h, 13h e 18h, ou a qualquer momento no portal da emissora, no aplicativo e no canal do YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As equipes que atuarão na logística do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão trabalhando desde já para que tudo aconteça de acordo com o planejamento. Nesta segunda-feira, 29, foi realizada no Ministério da Educação a segunda reunião de alinhamento e acompanhamento do Enem, quando os agentes envolvidos na operação expuseram o progresso do trabalho que estão desenvolvendo.

    Estiveram presentes no encontro os responsáveis pelo consórcio de aplicação da prova, o responsável pela gráfica vencedora da licitação, o representante dos Correios, além de toda a equipe técnica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem. Cada parte relata como está a contratação de pessoal e como acontecerá a logística pela qual estão responsáveis.

    A presidente do Inep, Maria Inês Fini, que liderou os debates do encontro, acredita que a reunião trará bons resultados ao exame, que acontece em 5 e 6 de novembro. “O relato do encaminhamento de todas as providências é bastante positivo. Estamos em franca atividade, fazendo todo o possível com as equipes internas e externas de colaboradores para que os nossos jovens possam comparecer no dia do exame e demonstrar tudo aquilo que sabem”, comentou. Este ano, o exame conta com 8.627.194 inscritos.

    Estão previstas mais três reuniões, em 30 de setembro e em 14 e 28 de outubro. O primeiro encontro aconteceu em 21 de julho.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

    Escute:

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está novamente percorrendo o Brasil com o objetivo de garantir a aplicação padronizada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todo o país. Neste fim de semana, 22 e 23 de setembro, serão capacitadas as equipes que atuarão no Exame em Minas Gerais, Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Paraná e São Paulo.

    Serão capacitados 556 coordenadores municipais, coordenadores de local de aplicação e assistentes em Belo Horizonte; 740 em Fortaleza; 500 em Curitiba; 1.103 no Rio de Janeiro; 276 em Natal, e 328 em São Paulo. Em alguns estados a capacitação está ocorrendo em mais de um fim de semana. O Enem 2018 será realizado em 4 e 11 de novembro em 1.725 municípios brasileiros. O Inep se prepara para aplicar o exame para 5.513.684 participantes.

    Nesta edição, a capacitação presencial tornou-se regionalizada. Isso significa que os coordenadores de local de aplicação de cidades localizadas a até 105 km do polo de capacitação também recebem as instruções sobre como aplicar o exame de forma padronizada pelos instrutores do consórcio aplicador, formado pela Fundação Cesgranrio e Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Antes, os próprios coordenadores municipais, após receberem a capacitação do Inep, realizavam o treinamento em suas cidades de atuação. A capacitação presencial é uma das etapas de preparação dos cerca de 500 mil envolvidos com a aplicação das provas do Enem. Com oito horas de duração, a programação inclui vídeos, dinâmicas, simulações e exercícios para reforçar as regras e os procedimentos de aplicação, padronizados em todo o Brasil. 

    Todos que atuam no Enem também precisam passar por uma capacitação na modalidade a distância, que exige rendimento mínimo de 50%. A história do Enem nos últimos 20 anos é o tema condutor que guia a capacitação deste ano. No dia do exame os coordenadores de local de aplicação ainda capacitam os chefes de sala, aplicadores e fiscais. A plataforma EaD está disponível desde agosto.

    Segurança - Os operadores logísticos e de segurança do Enem 2018, de todas as regiões brasileiras, também estão sendo capacitados desde agosto. A iniciativa visa habilitar os colaboradores envolvidos na operação de segurança para a realização do exame e padronizar as ações. Neste sábado, 22, serão capacitadas 74 pessoas das equipes das regiões Sul e Sudeste, também em Belo Horizonte. Serão capacitados representantes do Sistema Integrado de Gestão de Ativos de Segurança (Sigas), dos convênios celebrados entre o Inep e as Secretarias de Segurança Pública (SSP), das diretorias regionais dos Correios, além dos coordenadores dos Centros Integrados de Comando e Controle Estadual (CICCE) e dos coordenadores estaduais das instituições aplicadoras. Todas as capacitações são acompanhadas por servidores da Diretoria de Gestão e Planejamento do Inep, representantes do Ministério da Defesa, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

    Perfil – Dos 5.513.684 inscritos em todo o Brasil, 59% são mulheres. A faixa etária mais representativa é a dos participantes que têm de 21 a 30 anos (27,8%), 17 anos (17%) e 18 anos (15,9%). A maioria dos inscritos, 58,7%, já concluiu o ensino médio e 29,7% está cursando a última série em 2018. Os chamados treineiros, participantes que fazem o Enem para autoavaliação, representam 10,6% dos inscritos. Ao todo, 63,8% dos participantes estão fazendo o Enem com todos os custos pagos pelo governo federal.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Sobre as diversas manifestações face a um possível adiamento das datas de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, em suas versões impressa e digital, incluindo nota divulgada à imprensa pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece:

    • A edição anual do Enem é um longo e complexo processo, que compreende diversas etapas. Envolve os participantes, sejam aqueles que estão concluindo o ensino médio, sejam aqueles que já possuem o diploma; a importante parceria com as Secretarias de Educação dos estados e municípios; os órgãos de segurança federais e estaduais; o Exército; as instituições de ensino superior públicas e privadas; bem como os Correios e o consórcio aplicador.
    • O Inep entende que o Enem é uma das políticas públicas de educação mais importantes, a ser prestada anualmente, pois, além de avaliar o ensino médio, significa a porta de entrada ao ensino superior para milhões de brasileiros. Por esse motivo, o Inep está buscando garantir sua execução adequada, não apenas para cumprir com seu dever institucional, mas, principalmente, para não prejudicar mais ainda a sociedade brasileira. Inclusive, com o Enem Digital é oferecida à sociedade mais de uma aplicação durante o ano.
    • Para que haja a execução do Enem, é preciso cumprir com as diversas etapas que antecedem a data de aplicação do exame, como a elaboração da prova, os pedidos e a análise de isenção da taxa de inscrição, a efetivação da inscrição, a impressão, a logística e a distribuição, além de todos os subprocessos associados a essas grandes etapas. Por isso, a publicação dos editais do Enem 2020 é fundamental neste momento, de modo a garantir à sociedade que a concretização dessa política pública seja preservada e para que seja dado início, pelo Inep, à preparação e à viabilidade de execução desta edição do Enem.
    • O Inep confia no excelente diálogo que possui não apenas com o Consed, mas também com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com o Conselho Nacional de Educação (CNE) e com demais entidades que representam o ensino superior público e privado, baseado no respeito mútuo, no bom senso e no propósito de engrandecer a educação no Brasil.
    • Não houve, até o presente momento, manifestação formal ao Inep por parte do Consed. No entanto, o Instituto reforça possuir um diálogo sempre aberto junto às mais diversas entidades e à sociedade em geral, destacando que todas as sugestões e críticas apresentadas são muito importantes para o aprimoramento de suas atividades. O Inep garante que cada uma delas será avaliada e discutida, sempre buscando o que seja melhor para a educação brasileira.

    Entenda a importância da publicação do edital do Enem 2020 clicando aqui.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) comunica que, em virtude da atual situação em que se encontra o Colégio Alub, de Brasília (DF), os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 que fariam as provas na unidade Guará terão seu local de prova alterado para o Centro Educacional Nº 04 do Guará. A substituição da unidade de ensino é uma forma de evitar dúvidas e insegurança dos participantes alocados na referida instituição.

    A alteração no local de prova não acarretará em prejuízo aos participantes, uma vez que o Centro Educacional Nº 04 do Guará possui a mesma configuração da instituição substituída. A medida envolve 412 inscritos, que serão comunicados da mudança por e-mail e telefone, além de terem seu local de prova alterado no Cartão de Confirmação da Inscrição, disponível na Página do Participante e no aplicativo do Enem.

    As demais unidades do Colégio Alub não estavam na lista de locais de aplicação de provas do Enem 2019.

  • Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, ficaria orgulhoso de saber: a Escola de Referência em Ensino Médio Barão de Exu ficou em quinto lugar na classificação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por Escola. Com o resultado, divulgado no mês passado, a escola deu orgulho à cidade de aproximadamente 35 mil habitantes, localizada no sertão pernambucano, terra natal do compositor.

    “É o trabalho de uma grande equipe. São professores, servidores administrativos, coordenadores, enfim, muita gente que vem trabalhando em prol da melhoria da qualidade de ensino”, afirmou Prociana Ferreira da Silva, diretora da escola. “Quando vimos esse resultado, foi muito gratificante. A escola, na verdade, é uma comunidade, com pais e a população envolvida. Foi um orgulho geral.”

    A instituição obteve a colocação no grupo das escolas com mais de 90 alunos, dos quais mais de 80% tenham cursado todo o ensino médio no local, além de ter nível socioeconômico baixo ou muito baixo.

    De acordo com a diretora, o sistema de avaliação interdimensional desenvolvido na escola permitiu a melhoria no desempenho. “Isso auxilia o trabalho de todos os professores. É importante para o aluno se conhecer, entender seu papel dentro do meio social e como são construídas as relações em geral”, explicou. Todos os anos, cada aluno é convidado a desenvolver seu projeto de vida. Com o material, é possível conhecer pessoalmente cada um dos 480 alunos e direcionar o aprendizado.

    Wilton Carvalho, de 16 anos, prepara-se para o Enem incluindo os estudos em sua rotina diária e também nos fins de semana. “Gosto muito do ambiente, dos professores; eles nos ajudam a construir o futuro”, diz o estudante, que mora com o pai, agricultor aposentado.

    Além das matérias normais, os alunos aprendem dança, esportes e oficinas de arte, que vão do cordel às artes cênicas. Em 2014, cerca de 70 alunos da Escola Barão de Exu foram aprovados no vestibular de universidades públicas e também na rede particular de ensino.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Duas escolas do Ceará obtiveram os melhores resultados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre as unidades de grande porte da rede pública de ensino. As escolas Padre João Bosco de Lima, em Mauriti, e Deputado Cesário Barreto Lima, em Sobral, foram, respectivamente, as mais bem pontuadas entre as instituições públicas do último exame. Para essa classificação, foram considerados como critérios ter mais de 90 alunos, dos quais mais de 80% tenham cursado todo o ensino médio na escola, e nível socioeconômico baixo ou muito baixo.

    Instituição com melhor resultado, a Escola Padre João Bosco de Lima, que recebe 432 alunos, é a maior e mais moderna de Mauriti, município (45,8 mil habitantes) a 516 quilômetros de Fortaleza. De acordo com o diretor da escola, Júlio César Matos, a qualidade não é apenas do conteúdo ministrado em sala de aula, mas da parceria entre professores, alunos e família.

    Matos ressaltou que os professores também acompanham o estudante além da vida acadêmica, como também na vida social e familiar, e isso contribui para que os alunos permaneçam na escola, com baixo índice de evasão escolar. “A escola promove a formação continuada dos professores para que eles discutam problemas relacionados à aprendizagem dos alunos, como fazer para melhorar o desempenho de cada um”, explicou. “O Enem comprova se o aluno tem a aprendizagem adequada ou ainda precisa de melhoras.”

    Para o exame, a escola investe na motivação dos estudantes, ao mostrar como o Enem pode ser a forma de entrada para a educação superior. “E também como uma forma de avaliação para o próprio aluno, para que ele saiba como está em cada área do conhecimento”, afirmou o diretor.

    Segunda – A segunda instituição mais bem pontuada, a Escola Deputado Cesário Barreto Lima, em Sobral (199,7 mil habitantes), a 210 quilômetros de Fortaleza, também atribui o sucesso à participação da família, professores e outras instituições no desenvolvimento do aprendizado. Com 425 alunos do ensino médio, a escola tem um projeto de estudo de grupo, no qual os alunos que precisam melhorar as notas em determinada disciplina estudam juntos, com o acompanhamento dos professores.

    Para a aluna Aldenora Alves Oliveira, 17 anos, os bons resultados têm relação com o trabalho em equipe de professores e alunos para ajudar os estudantes com maior dificuldade no aprendizado. “Cada turma é acompanhada por um professor. Ele conversa com os alunos que têm mais dificuldade”, disse. “Tem também o projeto de monitoria, em que os próprios alunos que se destacam em certas disciplinas ajudam os outros.”

    Na preparação para o Enem, a instituição de ensino realiza avaliações bimestrais, nos moldes da prova nacional. “Montamos um provão, o mais semelhante possível ao Enem, com questões formuladas por nossos professores, usando os mesmo critérios do Enem e questões de provas antigas”, explicou o diretor da escola, Fábio Braga. “A partir dos resultados, fazemos uma avaliação interna do desenvolvimento dos alunos.”

    Esforço – Para o coordenador de avaliação e acompanhamento da educação da Secretaria de Educação do Ceará, Rogers Mendes, os resultados obtidos pelas duas escolas representam o grande esforço das unidades de ensino para garantir as oportunidades de acesso ao conhecimento escolar e ao ensino. “O Ceará vem investindo fortemente no sucesso dos alunos no ensino médio”, salientou. “Os resultados do Enem 2014 devem-se ao compromisso de gestores e educadores de acreditar nos estudantes e apoiá-los em todos os seus desafios, sejam sociais, acadêmicos ou profissionais.”

    Mendes também destacou a importância de se comparar escolas com características similares de oferta e público para que não haja o risco de os dados serem analisados de forma descontextualizada. “Mostrar boas médias, em comparação com escolas de todo o Brasil nas mesmas condições de funcionamento, torna evidentes os esforços da nossa rede, voltados para o fortalecimento da educação pública de qualidade”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:
    Escola do sertão pernambucano tem boa classificação no exame
    Banda serve como incentivo a alunos em escola de Sergipe

     

  • A escolha dos locais das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um processo complexo e demorado, como informa Maria Inês Fini, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “Primeiro, são realizadas visitas, pela empresa aplicadora contratada pelo Inep, aos potencias locais de aplicação do exame a fim de identificar as edificações e suas características”, explica. Este ano, serão mais de 16 mil locais, o que torna esse processo não apenas complexo, mas demorado. “Mesmo nas escolas que foram desocupadas ontem [sexta-feira, 4], não daria tempo de refazer todo o processo. Estarmos com tudo pronto, mantendo o mesmo nível de segurança para os estudantes, na tarde deste sábado.” 

    Este ano, devido a ocupações de alguns locais de provas, aproximadamente 3% dos inscritos farão o exame nos dias 3 e 4 de dezembro. Mais de 8 milhões e 300 mil estudantes fazem a prova do Enem neste fim de semana.

    Um dos critérios de maior relevância é conduzir às salas de prova prioritariamente os participantes que receberão o atendimento especializado, considerando as normas de acessibilidade da ABNT/NBR 9050 – acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, em acordo com a Lei 10.098/2000 e Decreto 5.296/2004, utilizando, preferencialmente, a rede pública federal, adaptada a esse tipo de atendimento e, ainda, devendo ser justificados os casos de não alocação dos participantes em conformidade com a referida norma.

    Após o início do processo, após as visitas, são encaminhados relatórios comprobatórios de visita in loco ao Inep e, posteriormente, uma  base de dados referente à coleta de informações de infraestrutura e acessibilidade de local. Após a consolidação das inscrições no exame são apurados os quantitativos de participantes por município de aplicação e, em seguida, selecionados os melhores locais de aplicação disponíveis na cidade.

    Concluída a fase de seleção dos locais com capacidade suficiente para o atendimento de todos os inscritos, os participantes são distribuídos nesses locais, almejando-se a alocação de modo que realizem as provas mais próximos de seus endereços de residência.

    Ainda, são regras gerais para a distribuição dos participantes do Enem: respeitar o município e unidade da Federação indicados na inscrição pelo participante; distribuí-los num raio de até 30 km do local de sua residência, quando o município da realização da prova selecionado pelo participante no momento da inscrição for o mesmo de seu domicílio; agrupá-los em salas preferencialmente em número múltiplo de quatro, considerando, em média, 40 participantes por sala.

    Além disso, também é necessário evitar a distribuição dos candidatos em prédios próximos a locais em que ocorram eventos e manifestações públicas, tais como festas, jogos ou feiras, e agrupá-los na seguinte ordem: 1) por tipo de atendimento: os que necessitam de atendimento especializado devem ser destinados prioritariamente a instituição próxima a sua residência e em com condições físicas adequadas; 2) por ordem alfabética, considerando a distância máxima de 30 km.

    “Também é utilizado o CEP para subsidiar a localização dos inscritos em locais de provas nas regiões dos municípios onde é realizada a locação regionalizada ou a regionalização por agrupamento de bairros. Assim, retirar os alunos dos locais já fixados e colocá-los em outro, acaso existente, seria obrigar os estudantes a fazer a prova em locais inapropriados, prejudicando-os na realização da prova e, assim, quebrando a isonomia”, explica a presidente.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A proximidade das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) traz uma série de dúvidas e medos aos estudantes. Além de expressar o desempenho pessoal dos alunos, os resultados do exame definem aprovados e reprovados entre os candidatos a novas vagas nas universidades, gerando pressão ainda maior, muitas vezes por parte dos próprios adolescentes, por boas notas nas provas.

    “O Enem é um processo avaliativo, mas é preciso tirar o peso de cima disso. É claro que os jovens precisam ser preparados do ponto de vista de habilidades, de competências, para que eles tenham as melhores condições para realizar a prova, mas eles não precisam encará-la como uma questão de vida ou morte”, alerta a psicóloga e professora universitária Simone Roballo. Segundo a especialista, muitos jovens têm chegado aos consultórios de psicologia com sintomas psicossomáticos, ou seja, apresentando sinais fisiológicos provocados pela tensão e estresse.

    Simone ressalta que os adolescentes de ensino médio estão numa faixa etária que denota uma transição muito grande. “É uma fase de conflitos e descobertas, que traz junto a pressão pela escolha profissional. Consequentemente, vêm provas importantes, como o Enem e o vestibular. Esse conjunto de situações tende a aumentar a ansiedade”. Ela explica que maus resultados nas provas podem ser causados pela ansiedade que antecede os exames.

    “Não existem receitas prontas”, alerta ela. “O importante é o estudante minimizar todos os efeitos de ansiedade que podem vir a gerar na véspera da prova. Mas, para isso, ele precisa se reconhecer e saber identificar o que lhe gera mais ansiedade. Cada um precisa reconhecer o que o deixa mais confortável.” Atividades como ir ao cinema, nadar, ouvir música podem ser boas fontes de relaxamento. “Procure situações que lhe dão prazer para que você tenha os efeitos negativos da ansiedade controlados”, conclui Simone Roballo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Cartilha traz textos que receberam a nota máxima da redação no ano passado

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Especialistas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) dão uma ajuda para os 5,1 milhões de candidatos que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019. Eles analisaram sete redações que alcançaram a nota máxima, a sonhada nota mil, no exame do ano passado. Os comentários visam auxiliar os estudantes sobre os critérios de avaliação utilizados na correção.

    A análise faz parte da Cartilha do Participante, preparada pelo Inep, para subsidiar as informações sobre a redação do Enem 2019. De acordo com o instituto, os textos “nota mil” contam com as seguintes características:

    • possuem uma proposta de intervenção para o problema apresentado no tema;
    • têm repertório sociocultural produtivo no desenvolvimento da argumentação do texto;
    • respeitam os direitos humanos;
    • apresentam as características textuais fundamentais, como coesão e coerência;
    • demonstram domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa;
    • atendem ao tipo textual dissertativo-argumentativo.

    Em 2018, a redação do Enem teve como tema a “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”. Confira as redações nota mil e os comentários dos especialistas do Inep:

    Redação 1

    Redação 2

    Redação 3

    Redação 4

    Redação 5

    Redação 6

    Redação 7

  • Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014 podem acessar o espelho da correção da redação. Para isto, basta entrar na página do Enem e inserir a senha e o número do CPF. O acesso ao espelho de correção é exclusivamente para vista pedagógica da redação. Com isso, os participantes podem saber qual foi o resultado em cada uma das cinco competências avaliadas e comparar seu desempenho com o dos demais.

    O tema da prova foi Publicidade infantil em questão no Brasil. Ao todo, foram corrigidos 6.193.565 textos. Desses, 250 tiveram nota mil. Em branco, foram entregues 280.903 provas. Outros 248.471 textos foram anulados e, destes, a maioria (217.339) apresentou fuga ao tema.

    As redações foram avaliadas por dois corretores independentes, que atribuíram uma nota de zero a 200 pontos para cada competência. Uma terceira correção foi feita em caso de discrepância maior do que 100 pontos na soma total das competências ou maior do que 80 pontos em uma ou mais competências. Persistindo a discrepância, o texto foi encaminhado para uma banca especial, formada por três membros, que atribuiu a nota final.

    No Enem 2014, foram encaminhadas 2.695.949 redações para um terceiro corretor. A banca de especialistas avaliou 283.746 textos.

    O desempenho é avaliado de acordo com os seguintes critérios: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Acesse a página do Enem para ver o espelho da correção da redação

Fim do conteúdo da página