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  • Interpretação de Texto pode ser uma grande dificuldade para alguns estudantes, e mais ainda quando o idioma do texto não é o que se domina. Por isso, o Hora do Enem da semana traz um conteúdo focado na interpretação de texto de língua espanhola, além de dicas de como dominar elementos que contribuem para alcançar a nota mil da redação.

    O programa conta também com o retorno de professores de Biologia e Geografia para resolver questões de provas dos anos anteriores e mostrar o passo a passo de cada uma.

    Confira a programação de 24 a 28 de junho.

    Segunda-feira, 24 de junho: O professor Mick Xavier relembra o que há de mais importante sobre os conteúdos de Grandezas Proporcionais e Média Aritmética. Para isso, ele resolve a questão 142 do caderno azul do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018; e a questão 138 do caderno azul da 2ª aplicação do Enem 2016.

    Terça-feira, 25: Migração e Cartografia são os temas que o professor Tiago de Deus aborda, trazendo o passo a passo das questões 14 e 15 do caderno azul da segunda aplicação do Enem 2015. 

    Quarta-feira, 26: Interpretação de Texto de Língua Espanhola é o conteúdo destacado pelo Professor Carlos Belém, que revê as questões 94 e 95 do caderno azul da segunda aplicação do Enem 2018.

    Quinta-feira, 27: o professor Fabrício Pinheiro relembra os principais tópicos de Taxonomia e de Fluxo de Matéria e Energia. Ele resolve as questões 48 e 90 do caderno azul da segunda aplicação do Enem 2015.

    Sexta-feira, 28: tudo o que você precisa saber sobre agentes interventores, com o Professor Raphael Torres. Ele revela como o domínio desse elemento contribui no desenvolvimento de uma redação nota mil.

    O Hora do Enem é transmitido de segunda a sexta-feira, às 7h, 13h e 18h. Todos os episódios estão disponíveis no portal da TV Escola, no aplicativo e no canal da emissora no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da TV Escola

  • Os incidentes relacionados à aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011 estão circunscritos aos alunos do Colégio Christus, em Fortaleza. Não há qualquer indício seguro de que tenha havido também envolvimento dos alunos do cursinho pré-vestibular da mesma instituição, ou de alunos de outras instituições de ensino da capital cearense. Mas se a Polícia Federal chegar a uma conclusão distinta, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) poderá ampliar o número de provas canceladas e, da mesma forma, oferecer a esses estudantes a oportunidade de refazer a prova nos dias 28 e 29 de novembro.

    Estas foram as principais afirmações que a professora Malvina Tuttman, presidente do Inep, fez na tarde desta segunda-feira, 31, em entrevista coletiva no auditório do Banco Central, em Fortaleza.

    “Estamos confiantes na decisão do juiz da 1ª. Vara da Justiça Federal do Ceará. Fornecemos todos os esclarecimentos e subsidiamos a Justiça Federal. Agora cabe a ela decidir”, disse Malvina. “Queremos tranquilizar a todos os estudantes e suas famílias no sentido de que nossas alegações são fortes e o nosso convencimento é de que o problema está restrito apenas a um grupo de alunos de um colégio em Fortaleza” – destacou a presidente do Inep.

    Ela também reforçou o argumento de que a decisão do Inep foi técnica e pedagógica. “Não queremos punir os estudantes do Colégio Christus, pois temos certeza de que eles não tiveram nenhum envolvimento. Por isso, estamos oferecendo a eles a possibilidade de refazer a prova, sem custos. Do mesmo jeito que procedem os organizadores de exames similares em todo o mundo”, disse.  “Mas, se a Polícia Federal concluir que alunos do cursinho pré-vestibular da instituição também tiveram acesso às apostilas, poderemos ampliar o universo de provas canceladas.”

    A professora Malvina manteve também um encontro com os delegados da Polícia Federal em Fortaleza que investigam os acontecimentos. “Para nós é importante saber como as escolas estão trabalhando os valores éticos com seus alunos. A questão não se localiza no Enem. Sua aplicação foi perfeita. O que importa é verificar até que ponto esta competitividade comercial pode ter afetado o comportamento e os valores dos estudantes.”

    Malvina Tuttman reiterou também que a aplicação da prova, elaborada com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), nos dias 28 e 29 de novembro, não favorece nem prejudica nenhum dos candidatos. “A prova mede o mesmo nível de conhecimento e pode ser comparada no tempo.” Ela lembrou o caso das enchentes em 2009, no Espírito Santo, e dos alunos que foram prejudicados por erros de impressão em 2010. “Todos fizeram a prova e ninguém reclamou que a prova estava mais fácil ou mais difícil. Até porque não estava. Calibrada pela TRI, as provas tem o mesmo nível de dificuldade.”

    Finalmente, com relação ao Banco Nacional de Itens, a professora Malvina Tuttman reafirmou que o número de itens divulgado (20 mil para todos os exames e seis mil exclusivamente para o Enem) são suficientes e seguros para a aplicação das duas provas previstas para 2012.

    Assessoria de Comunicação Social

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    União apresenta argumentação à Justiça contra cancelamento


  • Os aprovados no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos fora do país (Encceja) 2017 estão entre os estudantes com direito à gratuidade na edição de 2018 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O pedido de isenção, que teve o prazo prorrogado, deve ser feito até o próximo domingo, 15 de abril, na Página do Enem 2018, disponível no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação.

    Para garantir o direito à isenção na taxa de inscrição, é necessário que o estudante tenha sido aprovado na modalidade do ensino médio e obtido proficiência habilitadora de certificação na área de conhecimento em que se inscreveu no exame.

    Esta é a primeira vez que os aprovados no Encceja têm direito à gratuidade na taxa de inscrição. Além deles, o direito à isenção no Enem 2018 contempla três outras categorias de candidatos:

    Concluintes do ensino médio em escola da rede pública declarada ao Censo da Educação Básica; Estudantes com renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio (Lei nº 12.799/2013) que tiver cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou na condição de bolsista integral na rede privada;Quem declarar estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica por ser membro de família de baixa renda, e estiver inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

    Confira a Página do Enem 2018. O Inep preparou um tutorial explicando o passo a passo para a solicitação da isenção da taxa. Clique aqui para acessar esse material.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Cada um no seu ritmo. Uns calmos, outros apressados. Jovens mães com seus bebês, o senhor de cabelos brancos, o estudante que saltava porque tinha um pé machucado, o outro que chegava em cadeira de rodas, o que esqueceu a caneta preta, a precavida que levava quatro na bolsa e o que vinha logo atrás, com um saco cheio de jujubas. Cada um com suas particularidades e seus pequenos truques para aliviar a ansiedade e aguentar o esforço de quatro horas e meia de exame. Mas todos que atravessam o portão naquele local de provas, em Brasília, estavam focados no mesmo objetivo: obter uma boa nota de desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Neste sábado, 3, estudantes do Distrito Federal e de 22 estados que não participaram do Enem de 2016, realizado em 5 e 6 de novembro, por causa das ocupações de instituições de ensino, puderam fazer as primeiras provas da segunda aplicação. “Achei horrível o adiamento das provas, chorei bastante e sofri durante uma semana porque estava emocionalmente preparada”, disse Eduarda Adão, 18 anos, aluna do Colégio Militar de Brasília. Ela pretende usar a nota do Enem para tentar vaga no curso de psicologia na Universidade de Brasília. Com o adiamento das provas, ela aproveitou para rever os resumos e resolver a prova que não pôde fazer em novembro.

    Para segurar a ansiedade, a jovem trazia na bolsa chicletes, um lanchinho, água e quatro canetas esferográficas na cor preta. “Sou precavida”, avisou. Os candidatos tiveram quatro horas e meia para as provas deste sábado, 3, primeiro dia da segunda aplicação, referentes a ciências humanas, da natureza e suas tecnologias. “É para dar energia”, explicou Eduardo Menezes Gomes, 17 anos, que carregava um saco cheio de jujubas de todas as cores. É a terceira vez que ele faz o Enem. “Mas agora não é mais treino, é pra valer”, diz o estudante, que terminou o ensino médio em uma escola particular e quer usar a nota para disputar vaga no curso de engenharia mecatrônica.

    Redação ─ No domingo, dia 4, os estudantes terão cinco horas e meia, uma hora a mais por conta da redação. “Eu gostei muito do tema da intolerância religiosa do Enem que não pude fazer porque a UnB estava ocupada”, comentou Marcela Antunes, 18 anos, aluna do Centro de Ensino Médio 1 do Paranoá, cidade do Distrito Federal. “Mas nossa professora de redação da escola é muito boa, e treinamos temas relacionados ao negro e à obesidade”, acrescentou a estudante, que vai tentar vaga em biologia.

    Amiga de Marcela, Cléia Alves, 17 anos, não se importou com o adiamento do Enem. “Aproveitei que tinha mais tempo para estudar funções orgânicas, em química, e história do período do Brasil colonial e da era Vargas”, disse.

    A estudante Eduarda, prevenida, levou quatro canetas de cor preta e pretende usar a nota do Enem para tentar vaga no curso de psicologia (foto Mariana Leal/MEC)

    Sentada num meio-fio, num canto à sombra do sol forte de meio-dia, Edinalva Conceição Cavalcante, 45 anos, uma baiana indígena, descendente da etnia taxá, nem se dava ao direito de ficar nervosa. “Não estudei nada e estou aqui com a cara e a coragem”, contou. Ela mora numa reserva indígena em área de preservação ambiental próxima ao Setor Habitacional Noroeste, em Brasília, onde vivem 130 indígenas de cinco etnias: tuxá, fulni-ô, cariri-xocó, guajajara e xucuru. Edinalva trabalha como cuidadora de uma idosa de 91 anos. Há dois anos, terminou o ensino médio ─ frequentou aulas em turma da educação de jovens e adultos. Ela sonha em estudar engenharia florestal por ter interesse na preservação ambiental das áreas indígenas no Brasil.

    Próximo a Edinalva, também acomodada no meio-fio, de guarda-chuva aberto, Adriana Pereira de Souza, de 20 anos, aguardava a abertura do portão. “Esperava chuva, mas serviu para o sol”, comentou. É a segunda vez que ela tenta o Enem. “Ano passado, morava em Tapiramutá, interior da Bahia, e não pude ir ao local de prova, que ficava em outra cidade”, explicou a candidata, que não tinha dinheiro para o transporte. “Eu me preparei para essa prova por conta própria, estudando pelo site Hora do Enem e assistindo a aulas no Youtube”, disse a jovem, que sonha em fazer fonoaudiologia. “Pode ser até numa faculdade privada porque posso conseguir uma bolsa integral ou um financiamento estudantil.”

    Ao toque da sirene, às 13h, quem ainda estava na iminência de não passar pelo portão apressou os passos. Um casal com um bebê foi o último a entrar. Dois jovens chegaram atrasados. Ela entrou de volta no carro que a levara ao local de aplicação, olhou entristecida para o portão, mas não quis dizer nada aos jornalistas. Outro jovem aproximou-se do portão fechado e, aparentemente, não se abalou muito. Disse que não se importava tanto porque era um Enem para servir de teste.

    Neste domingo, os portões serão abertos ao meio-dia, horário de Brasília.

    Rovênia Amorim
    Assessoria de Comunicação Social 

  • O presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, Paulo Roberto de Oliveira, suspendeu a liminar da Justiça Federal no Ceará que determinava vistas para todas as provas de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011. O magistrado tomou a decisão com base no argumento de que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a União e o Ministério Público Federal (MPF), por meio da Subprocuradoria Geral da República, já haviam celebrado um termo de ajuste de conduta (TAC), se comprometendo a dar vistas a todas as redações do Enem a partir de 2012.

    Paulo Roberto de Oliveira ressaltou ainda: “Salta aos olhos a mais aparente politização das questões relativas ao Enem. Se, de um lado, o exame ainda não ostenta – é fato a se lamentar – a qualidade operacional desejada, de outro não pode ser ignorado o descuido – inexiste palavra mais amena para dizê-lo – com que vem sendo judicialmente combatido”.

    De acordo com o presidente do tribunal, “a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal no Ceará sofreu dois aditamentos, sugerindo que o MPF não sabia o que queria, mas que reconhecidamente queria, perseguindo o resultado – fosse qual fosse – até obtê-lo.”

    Assessoria de Comunicação Social
  • Para o juiz José Vidal Neto, o tema da redação não repete o tema da falsa provaA ação do Ministério Público Federal do Ceará que pedia a suspensão da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 foi derrubada pelo Juiz Federal da 4ª Vara, José Vidal Silva Neto, na tarde desta quarta-feira, 9. Segundo o magistrado, o tema da falsa prova de 2015 não é o mesmo cobrado no Enem deste ano.

    “Embora se assemelhem, em virtude de ambos se referirem ao assunto da intolerância religiosa, diferem em alcance e perspectivas, que não se tocam”, defendeu. José Vidal ressaltou ainda o fato de o tema de 2016 ter viés propositivo, com vistas a exigir que o candidato formule opções e propostas de ação social ou política concreta para combater a intolerância religiosa no Brasil.

    Sobre o candidato flagrado com modelo de redação já preenchido, o juiz defende que o fato não extrapola seus estritos limites individuais, de fato pontual e isolado. “Este específico candidato, de alguma forma ainda não desvendada, conseguiu burlar o sigilo das provas, provavelmente subornando funcionário que teve contato com as provas, tendo conhecimento antecipado do tema da redação, com o que obteve vantagem ilícita em detrimento de todos os demais candidatos”, concluiu. O juiz defendeu que o candidato seja eliminado e que não há nenhuma razão para anular a prova de todos os candidatos que se submeteram corretamente à redação.

    As operações deflagradas no domingo, 6, que revelaram tentativas de fraudar o Enem, são reflexo da ação conjunta entre o Ministério da Educação, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e a Polícia Federal, que estão trabalhando em parceria para garantir a segurança e a lisura do certame.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (RJ e ES), Raldênio Bonifácio Costa, sustou nesta terça-feira, 8, liminares que determinavam ao Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep) a vista antecipada dos espelhos de correção das provas de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012. A decisão do desembargador suspende os efeitos de cem liminares de juízes plantonistas do Rio de Janeiro e mantém a divulgação da correção das provas, apenas para fins pedagógicos, no dia 6 de fevereiro, conforme previsto no termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado pelo Ministério da Educação com o Ministério Público Federal.

    Em sua decisão, Costa recorre ao TAC, segundo o qual o MEC comprometeu-se a liberar as provas de redação para vistas pedagógicas. No mesmo termo, o Ministério Público reconhece que a metodologia de correção da redação do Enem prevê novas aferições quando ocorre disparidade maior que 200 pontos entre as notas finais dadas pelos avaliadores ou maior 80 em cada uma das cinco competências avaliadas. Isso, de acordo com o TAC, supre o recurso por parte dos candidatos.

    Os estudantes que pediram vista antecipada das provas alegam que o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do MEC já teria sido iniciado na segunda-feira, 7 — o Sisu usa as notas do Enem na seleção de estudantes para instituições públicas de educação superior. Segundo o desembargador, não há prejuízo para os candidatos em visualizar as correções após o período destinado ao cadastro no Sisu. O julgador também destacou que o edital do Enem de 2012, publicado em maio do ano passado, em nenhum momento foi questionado.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante afirmou nesta terça-feira, que o MEC continuará recorrendo à Justiça. “A Justiça respeitou o acordo firmado e manteve o cronograma de divulgação das correções da redação do Enem”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social


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    Na correção de 4,1 milhão de redações, 1,76% teve nota zero
    TRF 5ª Região suspende liminares que autorizavam vista antecipada à redação
  • O juiz federal da 22ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Rafael de Souza Pereira Pinto, indeferiu o pedido liminar da ação civil pública de vistas à prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição 2011, proposta pela Defensoria Pública da União. “Não há que se falar em direito subjetivo do candidato à interposição de recurso administrativo, visando à revisão de notas, notadamente caso o edital não contemple tal possibilidade, como é o caso aqui analisado”, entendeu o magistrado.

    Pereira Pinto analisou ainda que o edital do Enem foi publicado há diversos meses, razão pela qual o conteúdo poderia ter sido impugnado. “Não me parecendo razoável que somente agora, após a realização de todas as provas, e às vésperas do encerramento do prazo de inscrição no Sisu, a Defensoria Pública da União venha a Juízo questionar a legalidade de cláusulas editalícias, em relação às quais, é válido acentuar, há muito possuía prévia ciência”.

    O magistrado considerou também a amplitude nacional do exame. “Deveras, não se pode desprezar o fato de que o concurso em apreço revela-se de amplitude nacional, contando com mais de 6 milhões de inscritos..., razão pela qual a possibilidade de franquear vista de provas a todos os participantes, bem assim de oportunizar a interposição de recursos voluntários, constituiria procedimento de difícil viabilização na prática, para além de comprometer severamente o cronograma do Enem ou, ao menos, poderia vir a torná-lo de difícil implementação”.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A juíza Elise Avesque Frota, substituta da 8ª Vara Federal do Ceará, negou o pedido de cancelamento do Enem 2016 protocolado pelo Ministério Público Federal do Ceará. Segundo ela, apesar da diversidade de temas que ocorrerá com a aplicação de provas de redação distintas, verifica-se que a garantia da isonomia decorre dos critérios de correção previamente estabelecidos, em que há ênfase na avaliação do domínio da língua e de outras competências que não têm "o tema" como ponto central. “Essa garantia de mesmo grau de exigência, a meu ver, resta devidamente demonstrada pela sistemática do Enem.” Para o ministro da Educação, Mendonça Filho, a decisão, publicada na tarde de hoje, 03, tranquiliza o Ministério e, ao mesmo tempo, os alunos que se prepararam o ano todo para este momento.

    Segundo a juíza, a dimensão do Enem, exame único realizado em um país de tamanho continental como o Brasil, obriga a adoção de medidas para adequação a situações que inevitavelmente acontecem e interferem na dinâmica prevista, principalmente em decorrência de casos fortuitos ou de força maior. A manifestação voluntária do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ilustrou situações dessa natureza - a prova do "ENEM Presídios"; enchentes em Santa Catarina em 2015; falta de energia elétrica nos municípios de Escada (PE), Extremoz (RN) e Manaus (AM) em 2014 - que motivaram a realização de provas diversas dentro do mesmo certame, mas com a garantia do mesmo grau de exigência.

    O MPF do Ceará alegou que a decisão de mudar a data do Enem para os alunos cujas provas seriam realizadas em escolas ocupadas, o que totaliza 2,2% dos inscritos, “não se afigura razoável (sob o prisma da segurança pública e jurídica), e tampouco isonômico (sob o aspecto da impossibilidade de manutenção de critérios de igualdade na aplicação das provas) a decisão do MEC, órgão da União, e do Inep de manterem o calendário de provas para os próximos dias 5 e 6 de novembro, em prejuízo ou em benefício dos estudantes que terão de se submeter a outras provas nos dias 3 e 4 de dezembro”.

    De acordo com a decisão da juíza, “O próprio MPF admite que, quanto aos critérios de correção das provas, o MEC adota a Teoria da Resposta ao Item (TRI), que, por não contabilizar apenas o número total de acertos no teste, levando em conta também outros parâmetros, permite estimar a habilidade de um candidato a partir de um conjunto de itens. Isso permitiria manter um nível de dificuldade aproximado em diferentes provas de múltiplas escolhas, com a possibilidade de elaboração de provas diferentes para o mesmo exame.” O questionamento estendeu-se à prova de redação, ao que a decisão aponta.

    Em manifestação espontânea apresentada pelo Inep, foi esclarecido que a realização de provas do Enem em datas diferentes para atendimento de situações excepcionais não é inédita. “Todos os anos, em todas as edições do Enem, são elaborados e aplicados dois tipos de provas com temas de redações diferentes, uma delas regular e uma edição extra que é aplicada para as pessoas privadas de liberdade (presidiários, nas unidades prisionais, e adolescentes e jovens em conflito com a lei que cumprem medidas socioeducativas, nas unidades de internação) e, em casos de eventuais contingências, como alagamentos, falta de energia em locais de aplicação, entre outros.”

    A isonomia do Enem está garantida na correção das provas e não no tema da redação, no entender da juíza Elise Frota (Foto: Diego Rocha/MEC)Segundo o Inep, a decisão tomada pelo Ministério da Educação, de alterar a data de aplicação das provas do Enem para os alunos diretamente afetados por conta dos movimentos estudantis de ocupação de unidades escolares em vários estados da federação, não se configura, em hipótese alguma, como uma operação realizada sem critérios ou parâmetros. “Trata-se, por outro lado, de um procedimento previamente planejado e executado minuciosamente, com vistas a garantir a máxima isonomia entre aqueles que realizam, anualmente, as provas do Enem regular; do Enem prisional, bem como para aqueles que, por conta de fatores intervenientes, não puderam ser submetidos ao exame nas datas estipuladas em edital", explica no documento.

    A juíza pontuou ainda, em sua decisão, a explicação do Inep sobre o rigoroso processo de escolha e padronização dos locais para realização das provas e a impossibilidade de haver alteração em curto espaço de tempo. “A seleção dos locais de prova obedece a um procedimento padronizado e rigoroso que demanda pesquisa, visita e análise”, afirma o Inep.

    Na avaliação da juíza, “a complexidade do procedimento de seleção dos locais de prova para aplicação do Enem – exatamente visando assegurar o princípio da isonomia invocado pelo MPF – demonstra a inexistência de tempo hábil para que houvesse a substituição dos locais sujeitos a ocupação”. Ainda em sua avaliação, “estender a decisão de alteração de datas para realização das provas para todos os 8.627.195 estudantes importaria graves danos, notadamente prejuízo financeiro na ordem de R$ 776 milhões, consoante apuração apresentada pelo Inep, considerando o custo unitário por aluno de R$ 90,00. A alteração de datas dos aproximadamente 191 mil estudantes já importará em prejuízo aproximado de R$ 17 milhões; atraso de todo o cronograma do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e das universidades que utilizam o Enem como instrumento de ingresso; coincidência com vestibulares de pelo menos 18 entidades Brasil afora, prejudicando uma grande gama de estudantes”, concluiu.

    Conheça o pedido de suspensão do exame

    Conheça a íntegra da decisão da juíza Elise Avesque Frota

    Assessoria de Comunicação Social

  • Pela quarta vez, o MPF do Ceará tem indeferido o seu pedido de suspensão da aplicação das provas do Enem 2016 (Foto: Arquivo/MEC)

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e a Advocacia Geral da União (AGU) obtiveram mais uma decisão favorável contra as repetidas tentativas do Procurador da República Oscar Costa Filho de prejudicar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016. Nesta sexta-feira, 2, o juiz federal substituto da 8ª Vara Federal, Ricardo Cunha Porto, indeferiu o pedido de suspensão da aplicação das provas do Enem 2016. Esta é a quarta decisão desfavorável ao procurador este ano em relação ao Exame.

    O magistrado afirmou ter convicção de que o princípio isonômico não foi ofendido em razão da ocorrência no Enem do ano em curso de duas provas de redação com temas diversos, não se justificando, nem de longe, a sua declaração de nulidade.

    “Esse fato decorreu de caso fortuito já que parte dos prédios onde as provas do Enem se realizariam foi ocupada por estudantes imaturos e, em alguns casos, vândalos. A prevalecer o entendimento acerca da ofensa ao princípio isonômico, como requer o ilustre representante do MPF – que sempre agiu com denodo e preparo no seu mister – não haveria a possibilidade de um aluno fazer prova de ‘segunda chamada’, por exemplo”, deferiu o juiz federal.

    O magistrado alega ser muito comum, nos dias atuais, que o aluno do ensino médio e do ensino superior faça prova de segunda chamada por ter, por algum motivo, deixado de fazer a prova da data aprazada. “Essa circunstância, no Brasil e no mundo, nunca foi objeto de questionamento com base em ofensa à igualdade. Nos dias atuais, no Século XXI, é plenamente possível e viável, através de técnicas pedagógicas, o estabelecimento em prova de conteúdo diverso do mesmo grau de dificuldade configurado na prova de primeira chamada”, defendeu.

    Segunda instância – Em outro processo, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) também indeferiu o pedido de liminar do Ministério Público Federal para suspender os efeitos da prova de redação do Enem de 2016. A decisão partiu do desembargador federal convocado Ivan Lira de Carvalho e foi divulgada nesta quinta-feira, 1º de dezembro.

    Segundo Ivan Lira de Carvalho, o elemento surpresa necessário para a realização da prova com isonomia entre candidatos foi mantido, não existindo nos autos, em princípio, motivos suficientes para a suspensão dos efeitos da prova de redação do Enem 2016.

    A ação que pedia a suspensão dos efeitos da prova de redação do Enem 2016 já tinha sido indeferida pelo titular da 4ª Vara Federal do Ceará, juiz federal José Vidal da Silva. O MPF recorreu da decisão de primeira instância, com o objetivo de obter reversão dos seus efeitos.

    Polícia – As declarações do procurador da República do Ministério Público Federal no Estado do Ceará de que vai estender o pedido de suspensão da redação para todas as provas objetivas foram esclarecidas pela Polícia Federal em documento enviado à presidência do Inep nesta quinta-feira, 1º de dezembro.

    No ofício nº 004076, a Polícia Federal informou que o inquérito policial relacionado à operação Embuste tramitou na Delegacia de Polícia Federal em Montes Claros (MG). Já a operação Jogo Limpo ainda tramita na Superintendência da Polícia Federal no Maranhão.

    O ofício destaca que informações decorrentes das operações ensejaram a instauração de outros dois inquéritos policiais, iniciados com a prisão em flagrante, na Superintendência Regional no Ceará. Um desses procedimentos foi encaminhado à Justiça Federal daquele estado.

    “As investigações decorrentes dos flagrantes cingem-se a eventos específicos e o deslinde total e final de todos os fatos em apuração se darão com as conclusões decorrentes das operações Embuste e Jogo Limpo”, afirmou o diretor-geral da Policia Federal Leandro Daiello Coimbra.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep 

  •  O desembargador federal Ivan Lira de Carvalho, do Tribunal Regional (TRF) da 5ª Região, indeferiu na quinta-feira, 1º de dezembro, pedido apresentado pelo procurador Oscar Costa Filho, do Ministério Público Federal (MPF) no Ceará, para anular a prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado nos dias 5 e 6 de novembro último. De acordo com o magistrado, o tema da prova dissertativa deste ano não é o mesmo que apareceu em imagem de prova falsa divulgada em 2015 pelo Ministério da Educação, ao desmentir vazamento.

    Após as provas da primeira aplicação, o procurador Oscar Costa Filho acionou a Justiça com a alegação de que o tema da redação do Enem de 2016 seria praticamente o mesmo que aparece na imagem divulgada pelo MEC para desmentir vazamento de prova, com o tema Intolerância Religiosa no Século 21. O pedido foi negado pelo titular da 8ª Vara Federal do Ceará, juiz federal José Vidal da Silva, mas o MPF entrou com o recurso, agora indeferido.

    O MEC assegura aos estudantes que fizeram o Enem em novembro último que eles não serão prejudicados pela tentativa de fraude na prova de redação (foto: Isabelle Araújo/MEC)

     “Como bem afirmou o magistrado de primeiro grau, a mera menção a assunto assemelhado ao exigido no Enem de 2016 em prova falsa, divulgada em 2015, não implica, nem de longe, que tenha havido uma violação do sigilo do exame de seriedade suficiente para comprometer todo o resultado do certame”, disse o desembargador, em sua decisão. “O elemento-surpresa necessário para a realização da prova com isonomia entre os candidatos foi mantido.”

    Em sua conclusão, Ivan Lira de Carvalho acrescentou: “Apesar de os temas partirem do mesmo assunto, eles apresentam abordagens diferentes. A intolerância religiosa no Brasil apresenta peculiaridades e/ou características próprias, não se manifestando, necessariamente, da mesma forma que nas demais partes do mundo”.

    O procurador Oscar Costa Filho é o mesmo que tentou cancelar a prova do Enem de 2016, antes de sua realização, em 5 e 6 de novembro, e teve o pedido negado pela Justiça. Ele também divulgou, na quinta-feira, parte do inquérito da Polícia Federal sobre as fraudes no exame que ainda está em fase de investigação e solicitou o cancelamento das provas realizadas este ano.

    O MEC garante que o Enem está preservado, que houve um fato isolado, que não vai prejudicar milhões de brasileiros com relação a uma tentativa de fraude. Foi uma ação isolada, identificada pela Polícia Federal, que atuou de forma articulada com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pela realização do exame.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Tribunal Regional Federal da 5ª Região revogou na tarde de segunda-feira, 19, liminar que autorizava o acesso à prova de redação e respectivos espelhos de correção do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) deste ano simultaneamente à publicação dos resultados individuais. A decisão foi tomada pelo presidente em exercício do tribunal, desembargador federal Edilson Pereira Nobre Júnior, que atendeu pedido da União e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

     

    Na semana anterior, o Juízo da 3ª Vara Federal do Ceará, com base em pedido formulado pelo Ministério Público Federal naquele estado, concedera a liminar, agora revogada, que determinava a liberação dos espelhos em todo o território nacional a partir da edição deste ano do exame.

     

    De acordo com Nobre Júnior, no entanto, qualquer alteração no calendário previamente estipulado compromete um dos propósitos da realização do Enem — o uso dos resultados individuais obtidos como mecanismo de acesso à educação superior, tendo em vista o calendário das seleções. Nobre Júnior destacou na decisão que a liminar da 3ª Vara Federal implica grave lesão à ordem pública às vésperas de realização do processo seletivo em discussão.

     

    Tal processo, segundo o desembargador, envolve o interesse de aproximadamente sete milhões de estudantes e impõe à administração providência materialmente irrealizável, que é a exibição das provas de redação e de seus respectivos espelhos de correção simultaneamente à publicação do resultado individual.

     

    No pedido de suspensão da liminar, a União e o Inep alegaram a inviabilidade de atendimento da exigência e destacaram a existência do termo de ajustamento de conduta firmado entre o Ministério Público Federal e o Inep, homologado pelo Poder Judiciário. O termo de ajustamento estabelece, desde o Enem do ano passado, o direito de vistas de provas a todos os participantes, com recursos de ofício, como caráter meramente pedagógico, após a divulgação dos resultados.


    Assessoria de Comunicação Social do Inep, com informações do TRF da 5ª Região

  • Foi divulgada nesta sexta-feira, 20, decisão favorável ao Ministério da Educação no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5). A decisão mantém a obrigatoriedade dos 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como pré-requisito de seleção para o Ciência sem Fronteiras.

    A decisão do TRF-5 esclareceu que os critérios de seleção do Enem só poderiam ser modificados pelos administradores, no caso o MEC, a Capes e o CNPq.

    O governo federal não abre mão do Enem como o principal critério de seleção de candidatos a bolsas de estudo no programa Ciência sem Fronteiras, uma vez que esse exame não é apenas um indicador de qualidade para o ensino médio, mas também um instrumento de política pública que pretende maior democratização do acesso ao ensino superior. Além disso, o Enem também passou a ser utilizado pelas instituições estrangeiras como parâmetro de qualidade  para a aceitação e alocação dos estudantes brasileiros em seus cursos. 


    Assessoria de Comunicação Social


  • Luiz Elias trocou um cursinho pelas aulas na própria escola. E passou em primeiro lugar para engenharia civil na Ufal (Arte: ACS/MEC)Ser aprovado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é o sonho de muitos jovens que cursam o ensino médio. Para que seus alunos tenham maiores chances de boas notas no exame, a escola Pedro Joaquim de Jesus, da cidade de Teotônio Vilela (AL), de pouco mais de 40 mil habitantes, criou um laboratório de estudos – o Lab Enem, no contraturno escolar. A iniciativa garantiu a aprovação de mais de cem jovens, sendo 44 deles em instituições públicas.

    Luiz Elias da Silva Filho, de 15 anos, é um dos aprovados. O estudante passou em primeiro lugar no curso de engenharia civil na Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Ele chegou à escola Pedro Joaquim de Jesus no terceiro ano do ensino médio e logo ingressou no laboratório e nos preparativos para o Enem, deixando de lado até mesmo a ideia de tentar um cursinho no turno contrário do colégio.

    “Eu gostei muito da didática”, observa o estudante. O professor de física mostrava assuntos de matemática, física, química, às vezes até de biologia. Professor de humanas, se ele começasse a falar sobre preconceito racial, aí ele ia falar sobre o preconceito racial na história, a distribuição geográfica da população e qual a relação disso com as etnias e assim sucessivamente. Além das questões que os professores passavam em sala, a gente recebia uma apostila com questões para responder em casa e também de exames anteriores”, conta Luiz Elias.

    Para quem acha que não tem chances, o estudante mostra que todos podem conseguir. “É um sentimento de satisfação, e também pensar que não é a questão de impossível. É simplesmente planejar o que você vai fazer”, disse. Ele afirma que nunca deixou de sair com os amigos ou de praticar esportes. “Só que eu separava um tempinho para revisar os assuntos. Se você desanimar, se você não passou de primeira e desanimar, aí a situação vai piorar. É melhor, se você não passou de primeira, ver qual foi o erro e tentar evoluir”, aconselha.

    O estudante, que aguarda o início das aulas na universidade, se prepara agora para ser um dos voluntários do Lab Enem.

    Projeto – Idealizadoras da proposta, a diretora Maria de Fátima Pimentel Gomes e a coordenadora pedagógica Anna Carolina de Melo Vasco observaram um salto na aprovação dos alunos desde a sua criação, no ano passado. Para Maria de Fátima, as aulas organizadas no contraturno são uma oportunidade para que os estudantes não desistam da vida acadêmica e superem as dificuldades encontradas na pequena cidade do agreste alagoano.

    “Temos uma proposta e uma vontade de que os alunos saiam do ensino médio para a faculdade. Então, temos que colocar nesses meninos o sonho de ir para uma faculdade, de ter uma profissão, de mudar a história de vida deles e sair da vulnerabilidade”, relata a diretora. Para conseguir atender a todos os 1.978 alunos, que moram tanto na cidade como na zona rural, o Lab Enem faz simulados para estudantes do primeiro e segundo ano; exercícios e reforço do conteúdo e redação para os concluintes do ensino médio.

    Para a coordenadora pedagógica, Ana Carolina, que também é ex-aluna da escola, o método tem agradado as turmas e reunido professores voluntários, que auxiliam na rotina de estudos. “Ver as narrativas que melhor se adequassem aos alunos, a partir dos simulados, ver as dificuldades, fraquezas, pontos fortes, e também focar mais nas dificuldades deles e assim por diante. Este ano a procura foi bem maior e espero que a empolgação inicial deles continue até a prova do Enem”, diz.

    Os alunos são acompanhados também depois do exame, para que não percam prazos e conheçam quais as opções existentes, por meio do Ministério da Educação, para ingresso na universidade. Depois da divulgação do resultado do último Enem, a coordenadora pedagógica juntou novamente os alunos. Deste vez, para explicar como funcionam o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, preparou um esquema especial para atender as candidatas ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que são lactantes. O objetivo é garantir tanto o direito à amamentação das crianças como o tratamento isonômico para todos os candidatos ao exame. Do total de 16.898 atendimentos específicos que serão realizados em todo o país, 7.920 são para lactantes.

    A solicitação para o atendimento específico foi feita durante a inscrição para o Enem. As mães poderão deixar as salas de provas para amamentar seus filhos acompanhadas por um fiscal. Além disso, os acompanhantes das lactantes permanecerão em uma sala próxima, junto a outro fiscal. Caso haja mais de um acompanhante no mesmo local, eles permanecerão juntos na mesma sala.

    “A amamentação é um dos atos mais importantes que a mulher pode fazer por seu filho. É um período sagrado. E o Enem é um exame inclusivo; por isso, a nossa preocupação com a inclusão e o bem-estar de todos os participantes”, observa a diretora de Gestão e Planejamento do Inep, Eunice Santos. Não há limites de vezes para as mães saírem da sala. Contudo, não será concedido tempo adicional na prova. Portanto, caberá a elas se organizarem para conciliar a realização do exame com a amamentação.

    Eunice lembra ainda que as participantes devem ficar atentas para não descumprirem nenhum item do edital e acabarem desclassificadas. Especialmente, elas não podem manter nenhum tipo de diálogo com os acompanhantes. E, para garantir a segurança do certame, passarão por detector de metais todas as vezes que precisarem sair e voltar para as salas de aplicação das provas.

    “A dica que damos para todos os participantes é manter a tranquilidade. Mais que uma prova, o Enem é uma oportunidade de projetar um futuro, com a certeza que tudo foi preparado de forma muito profissional e considerando a peculiaridade de cada participante”, conclui a diretora.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou o edital do Exame Nacional do Ensino Médio para pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 2. As provas serão realizadas em 12 e 13 de dezembro. Os órgãos de administração prisional e socioeducativa que desejarem indicar unidades para aplicação do exame deverão assinar termo de adesão até 13 de outubro. As instituições indicadas também devem firmar o termo no mesmo período.

    Cada unidade prisional ou socioeducativa indicada terá um responsável pedagógico com acesso ao sistema de inscrição e suas funcionalidades. O profissional será responsável por realizar e acompanhar as inscrições; determinar a sala de provas dos candidatos; transferir participantes entre as unidades, se for o caso, dentro do prazo previsto; e excluir participantes que tiverem sua liberdade decretada.

    O responsável pedagógico também deverá acessar os resultados obtidos pelos participantes e pleitear sua participação no Sisu e em outros programas de acesso à educação superior. Além disso, deverá divulgar as informações sobre o exame aos participantes.

    Inscrições – O Inep receberá as inscrições para o Enem PPL entre 9 e 20 de outubro. Os participantes com mais de 18 anos de idade poderão utilizar o desempenho no exame como mecanismo único, alternativo ou complementar de acesso à educação superior. Já os participantes menores de 18 anos, considerados treineiros – que fazem as provas para conhecer o processo –, só poderão utilizar os resultados individuais no exame para autoavaliação de conhecimentos.

    A adesão ao exame pode ser feita no portal do Inep.

    Acesse o edital do Enem PPL 2017.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Os estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 já podem conferir o resultado individual, pela internet. O resultado individual apresenta o desempenho do participante nas quatro provas objetivas — ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologia; linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias —, além da nota da redação.

    A nota das provas objetivas é calculada com base na teoria de resposta ao item (TRI) — permite que provas diferentes tenham o mesmo grau de dificuldade. A aplicação da teoria é frequente em avaliações e testes de múltipla escolha aplicados em diversos países. Para o cálculo das médias de proficiência, são considerados parâmetros como dificuldade, discriminação e acerto ao acaso e a coerência nas respostas.

    O estudante deve consultar o resultado na página eletrônica do Enem. É necessário informar o CPF, ou o número de inscrição, e a senha. Em caso de esquecimento, a senha pode ser recuperada no próprio sistema eletrônico, com a informação do CPF. Ela será enviada ao estudante por e-mail ou mensagem SMS.

    Mais informações sobre o exame são encontradas na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep)

    Assessoria de Imprensa do Inep

    Saiba mais sob os critérios das notas do Enem
  • Os mais de 2,5 milhões de estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 já têm acesso ao boletim de desempenho. Ao entrar no sistema, o aluno encontra as cinco notas do exame e pode compará-las com a média nacional, por faixa e gráficos. As notas são as mesmas publicadas em janeiro deste ano, agora disponíveis em outro modelo de arquivo (.PDF).

    O estudante tem como verificar o desempenho em cada área do conhecimento (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias), além da redação. Para visualizar o boletim, é necessário informar o número do CPF e a senha, gerada no momento da inscrição no Enem, no ano passado. Caso o estudante tenha esquecido a senha, pode recuperá-la pelo sistema que gera o boletim.

    As notas foram calculadas por meio da teoria de resposta ao item (TRI). A média dos concluintes regulares nas provas objetivas é de 500 pontos. Para a redação, de 601,5, em uma escala até mil. O critério de correção da redação não foi alterado.

    O aluno tem acesso ao boletim individual de resultados pela página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • A partir desta segunda-feira, 12, diretores de escolas, professores, estudantes, pais e pesquisadores podem consultar as médias obtidas pelos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, por estabelecimento de ensino. Participaram das provas mais de 3,2 milhões de estudantes. Entre eles, 1 milhão de concluintes do ensino médio regular. Os resultados são calculados a partir do desempenho dos alunos concluintes.

    Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, a divulgação das médias do Enem por escola é um elemento de mobilização pela melhoria da qualidade do ensino, por auxiliar professores, diretores e demais dirigentes educacionais na reflexão crítica sobre o processo educacional da escola, além de subsidiar políticas educacionais.

    No uso dos resultados, deve se observar que, para algumas escolas, o número de participantes foi pequeno — uma reduzida taxa de participação torna a nota média pouco representativa do conjunto de estudantes da escola. Note-se também que mesmo para as escolas com alta taxa de participação, pode não estar representado o desempenho médio que a instituição de ensino obteria caso todos os estudantes tivessem feito as provas, considerado o caráter voluntário do exame.

    Grupos— Uma novidade na divulgação deste ano é a divisão das unidades de ensino em quatro grupos. As do grupo um, com notas médias dos alunos concluintes do ensino médio regular por escola com mais de 75% de taxa de participação; grupo dois, com notas médias por escola com mais de 50% até 75% de taxa de participação; grupo três, com participação de 25% até 50% de estudantes; grupo quatro, com menos de 25% de taxa de participação.

    No sistema de divulgação do exame, é possível verificar ainda as médias de todas as escolas do Brasil, por modalidade de ensino, com resultados apresentados para o ensino médio regular, educação de jovens e adultos e as duas etapas em conjunto. Também estão disponíveis as médias separadas das quatro áreas objetivas avaliadas no exame, a da redação e a geral — prova objetiva mais redação. (Assessoria de Comunicação Social)

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  • Estão liberadas para consulta pela internet as médias obtidas pelos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009, por escola. Quase 2,6 milhões de estudantes fizeram as provas. Tiveram as médias divulgadas as unidades de ensino com mais de dez alunos.

    Os resultados são calculados a partir do desempenho dos alunos concluintes. É possível verificar as médias de todas as escolas do Brasil por modalidade de ensino, com resultados apresentados para o ensino médio regular, para a educação de jovens e adultos e para as duas etapas em conjunto. São divulgadas as médias separadas das quatro áreas objetivas avaliadas no exame, a da redação, a das provas objetivas e a geral — prova objetiva mais redação.

    O número de escolas de ensino médio regular com alunos que participaram do Enem aumentou de 24.253 em 2008 para 25.484 em 2009. Dentre as 27.306 escolas constantes do censo escolar de 2009 que oferecem o ensino médio regular, 93% tiveram a participação de alunos concluintes no exame. A variação mais significativa ocorreu no número de escolas que oferecem apenas a modalidade de educação de jovens e adultos — apresentaram aumento de 16% em relação a 2008.

    Organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o Enem de 2009 foi aplicado em 5 e 6 de dezembro. Foram avaliadas as áreas de conhecimento de ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias, além da redação. A divulgação das médias do exame é elemento de mobilização em favor da melhoria da qualidade do ensino. A iniciativa auxilia professores, diretores e demais dirigentes educacionais na reflexão sobre problemas e soluções no âmbito da escola, a partir da avaliação do desempenho dos alunos em cada área de conhecimento.

    Assessoria de Imprensa do Inep

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