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  • Roberto Nascimento trabalhava como montador e fez o curso de técnico de móveis no IFB. “O curso abriu portas para mim” (foto: Luís Fortes/MEC)

    Celebrado nesta sexta-feira, 23 de setembro, o Dia do Profissional de Nível Técnico foi estabelecido em 2009, o Ano da Educação Profissional e Tecnológica. Em um país em que a escolha da profissão é geralmente ligada à ideia de ensino superior, a data vem para lembrar que o profissional técnico é necessário à sociedade, além de significar a oportunidade de especialização e emprego para milhões de pessoas que procuram formação.

    Para a professora doutora Cassandra Ribeiro Joye, assessora especial do Núcleo Estruturante da Política de Inovação (Nepi) da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, a formação de profissionais técnicos é essencial para o desenvolvimento do país.

    “A sociedade e a economia não se movem sem esses profissionais, quer seja nos níveis das habilidades mais básicas ou das mais altas”, afirma a professora. “Procura-se flexibilidade, sobretudo para que jovens e adultos produtivos mantenham-se atualizados em suas áreas. Nesse âmbito, a Setec incentiva diferentes formatos, níveis e modalidades formativas”, comentou.

    Apaixonado por marcenaria, o empresário Roberto Nascimento, 31 anos, trabalhava como montador de móveis quando decidiu buscar mais formação. Conseguiu uma vaga no curso de técnico de móveis no Instituto Federal de Brasília (IFB) e se formou em dezembro de 2015. “O curso é excelente, com certeza abriu portas para mim. Hoje em dia é preciso estar antenado com o mercado, com novas tecnologias de serragem e acabamento, então certamente foi um aprendizado que só agregou valor ao meu trabalho”, avalia.

    Ao concluir o curso na instituição federal, Roberto uniu forças com o irmão, José Carlos, para abrir uma empresa de móveis planejados. “Hoje eu tenho meu próprio negócio. A demanda aumentou, até mesmo em relação a projetos personalizados. Antes meu trabalho era todo manual, hoje consigo fazer os desenhos no computador, do jeito que o cliente pede”, comemora. A busca pelo aprendizado se espalhou pela família: José Carlos está tentando uma vaga no curso que o irmão fez, para aprimorar o serviço executado pela dupla.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • No estande do MEC na WorldSkills, o ministro conheceu projetos de inovação desenvolvidos nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia (foto: Bruno Carlos/para o MEC)São Paulo — “Temos de acabar com o preconceito com o ensino técnico; ele não deve ser encarado como uma opção secundária”, afirmou o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, em visita na tarde de quinta-feira, 13, à WorldSkills, no Anhembi Parque, em São Paulo. Na visita, o ministro conheceu o local de competições das 50 ocupações técnicas do mundo do trabalho. Ele também teve encontro com parte da delegação brasileira.

    “A escolha da maioria dos jovens pelo ensino técnico é uma realidade em países desenvolvidos, como Alemanha, Áustria e Japão”, destacou Janine Ribeiro. “Temos de valorizar o ensino técnico, pois ele é uma possibilidade de melhor remuneração ao profissional e de aumento da produtividade do país.”

    O ministro falou ainda sobre o investimento, na última década, do governo federal na expansão da educação profissional. “Entre 1909 e 2003, foram construídas 140 instituições de ensino técnico, e esse número saltou para 562 unidades com a expansão, iniciada em 2004, da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.”

    Acompanharam o ministro o diretor-geral do Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi; o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Belchior Rocha, e o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Feres.

    Inovação — No estande do Ministério da Educação na WorldSkills, Janine Ribeiro conheceu projetos de inovação desenvolvidos por professores e alunos-bolsistas dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Um desses projetos é o motor translúcido, projetado pelo Instituto Federal do Espírito Santo.

    Janine Ribeiro tomou conhecimento do motor translúcido, que por ter componentes transparentes, permite visualizar o funcionamento interno e é usado para fins didáticos (foto: Bruno Carlos/para o MEC)  O motor é construído totalmente com componentes transparentes, o que possibilita visualizar o funcionamento interno. Fruto de oito anos de estudo, já ultrapassou a fase de prototipagem e se tornou produto, comercializado por empresa formada por estudantes do campus de Serra. Por ser translúcido, é usado para fins didáticos. “O motor é comercializado para instituições de ensino que ofertam cursos na área de mecânica, eletromecânica, eletrotécnica e instrumentação, entre outros”, explica o diretor do campus, José Geraldo Orlandi.

    Além do motor, estão expostos projetos de manipulador de soldagem, do Instituto Federal de Santa Catarina; de cafés especiais, do Instituto Federal do Sul de Minas, e de religador de baixa tensão, do Instituto Federal do Ceará.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • O ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a defender a educação básica como o ponto mais importante da pasta. E ressaltou o ensino técnico como forma de desenvolver profissionais e diminuir a evasão escolar.

    Com base na mesma apresentação utilizada na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, o ministro ressaltou a Política Nacional de Alfabetização (PNA) e as diretrizes da atual 

    gestão – a primeira e principal delas: o foco na educação básica.

    “A meta tem que ser o aluno ler e escrever. A meta tem que ser todo jovem que queira fazer o ensino técnico, que possa fazer o ensino técnico. Não pode ser o meio”, disse o ministro. 

    Como exemplo do que deve mudar, Weintraub citou três pontos de evasão escolar: o terceiro e o sexto anos do ensino fundamental e a primeira série do ensino médio.

    As diretrizes da atual gestão do MEC são:

    • foco na educação básica, aprimorando o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb);
    • MEC como indutor da política de educação nacional;
    • gestão técnica orientada à entrega de resultados;
    • construção de um sistema de educação nacional orientado pelo mérito e para o mérito;
    • mais Brasil, menos Brasília;
    • fixação de incentivos para a adoção das melhores práticas nacionais e internacionais de gestão da educação;
    • disciplina, ordem e respeito em todos os espaços da educação, públicos e privados;
    • autonomia universitária ≠ soberania;
    • respeito à liberdade e à diversidade do pensamento;
    • investimento em capital humano para aumentar a competitividade da economia brasileira.

    O ministro da Educação (segundo à esquerda) em café da manhã com jornalistas no MEC (Foto: Luís Fortes/MEC)

    O ministro usa a Coreia do Sul como exemplo do que deu certo. “O primeiro momento foi de alfabetizar as crianças, depois de fazer escolas técnicas e só depois engenheiros”, disse. No Brasil, é o contrário: tem se investido no topo, no ensino superior, antes de cuidar da base.

    Desde 2012, o orçamento para o ensino superior cresceu 83%. Para a educação básica, 10%. Ou seja, para universidades e institutos federais, houve um aumento 8,3 vezes maior no investimento.

    Confira a apresentação 

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • Inauguração da unidade ocorreu na data em que se comemora o Dia do Professor (Foto: André Nery/MEC)

    Goiânia (GO), 15/10/2018 – No Dia do Professor, o estado de Goiás ganha mais uma instituição de ensino. A escola Sesi Senai Jardim Colorado – Professor Hélio Naves foi inaugurada oficialmente na manhã desta segunda-feira, 15, em Goiânia. O evento contou com a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares.

    “Fiz questão de participar da entrega dessa escola, pois acredito que a educação é o principal caminho para a transformação do Brasil, com escolas de qualidade e oportunidades para os jovens brasileiros, que é o que vocês estão dando para toda a cidade de Goiânia”, disse Rossieli Soares.

    O ministro aproveitou a oportunidade para fazer uma homenagem aos professores de todo o país. “Hoje é um dia importante demais para o Brasil. É muito mais importante quando a gente avalia o quanto o professor faz diferença na nossa vida”, afirmou. “É lógico que o aluno sempre tem responsabilidade sobre o que ele vai se tornar, pelo seu esforço, seu caminho, suas escolhas; mas um bom guia, alguém que leva pela mão e dá a oportunidade, sempre ajuda na transformação da nossa vida.”

    Oportunidades – Com capacidade para atender a quase três mil alunos por ano, a nova unidade vai oferecer à população oportunidades no novo ensino médio, com cursos técnicos em eletromecânica, refrigeração e climatização; educação profissional, a partir da iniciação profissional e continuada, habilitação técnica de nível médio e cursos nas modalidades de aperfeiçoamento e qualificação.

    Também serão ofertadas aulas nas modalidades Educação de Jovens e Adultos (EJA), visando à elevação de escolaridade, e Educação Continuada, que compreende a proficiência de trabalhadores nos campos da educação, saúde e segurança, além de competências para o trabalho.

    De grande dimensão e projetada dentro de perspectiva arquitetônica moderna, a nova estrutura do Sesi e do Senai cria expectativa de consolidar-se como uma escola de excelência nas três áreas de atuação em que já se consagrou no mercado – eletromecânica, refrigeração e climatização – e como centro de referência em práticas inovadoras.

    O complexo integrado foi construído em um terreno cedido pela prefeitura de Goiânia. As instalações vão contemplar uma das mais densas regiões da capital, formada por 45 bairros e uma população superior a 200 mil habitantes.

    O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Pedro Alves, disse que essa será uma das maiores escolas Sesi/Senai do Brasil. “Os educadores fazem uma diferença enorme ao Brasil, já que não só multiplicam o conhecimento, mas também inspiram jovens e adultos”, pontuou. “Acreditamos que a educação deve sempre nortear as ações de política pública no país. Esse potencial transformador norteou nossa gestão à frente da Fieg, com investimentos expressivos em educação, sobretudo em construções, reformas, ampliações e adaptações físicas nas unidades escolares.”

    Área industrial – Nessa área de abrangência existem aproximadamente 300 indústrias, a maioria de pequeno porte e microempresas, com elevada demanda por formação profissional, e empreendedores interessados em montar o próprio negócio.

    O diretor de Inovação do Sesi, Paulo Mól Júnior, lembra que, para além da formação do ensino médio, o aluno sairá da nova escola com um certificado profissional. “Essa instituição já nasce inclusiva, no sentido de mostrar mais oportunidades”, destacou. “Essa escola contribuirá decisivamente para uma nova atuação educacional que dará resultados às necessidades da indústria local e contribuirá para o desenvolvimento de toda região.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em todo o Brasil, escolas técnicas formam jovens para o mercado de trabalho nas mais diversas áreas tecnológicas. Eles e suas experiências, dificuldades e conquistas são o tema central de Tecno Pop, a nova série da TV Escola, que estreia nesta terça, 13, em três horários: 7h30, 13h30 e 18h30.

    A dúvida na escolha profissional, as diferentes oportunidades que os institutos federais de educação, ciência e tecnologia oferecem, a rotina dos cursos, as práticas profissionais, sonhos para o futuro e a descoberta de um novo mundo serão apresentados em 13 episódios. Serão mostrados dois institutos a cada episódio.

    Gravada nas cinco regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), Tecno Pop mostra o quadro do ensino técnico no Brasil, a formação dos alunos e o mercado de trabalho nas diversas áreas tecnológicas. Com grande diversidade de sotaques, os estudantes relatam suas experiências e incentivam quem quer ingressar no ensino técnico.

    Vivências – A série traz um diálogo bem-amarrado entre os personagens e entrevistados, que falam na primeira pessoa, dentro dos seus locais de vivência – cidade, escola, casa e trabalho. Os programas acompanham o dia a dia desses grupos, oferecendo um panorama da educação profissional para ser compartilhado com o público. A cada episódio, um aluno tem seu perfil mais destacado, mostrando seu ambiente social, a paisagem local e as relações familiares.

    Tecno Pop traz ainda depoimentos de ex-alunos, que falam das suas experiências durante o curso e seu atual momento profissional. Também participam empresários e outros contratadores, que explicam a opção pela mão de obra técnica, bem como elucidam as potencialidades do campo profissional existente na região, destacando pontos como agricultura, portos, indústria e turismo, entre outros. Especialistas, familiares, professores e gestores completam o quadro.

    Ao longo dos 13 episódios, diferentes eixos são destacados ou se entrecruzam: ambiente e saúde; controle e processos industriais; desenvolvimento educacional e social; funcionamento dos órgãos e leis; gestão de negócios; informação e comunicação; infraestrutura; militar; produção alimentícia; produção cultural e design; produção industrial; recursos naturais; segurança; e turismo, hospitalidade e lazer.

    O uso da tecnologia pelos alunos cria uma rede virtual de conversa que tende a crescer durante a temporada. Afinal, eles vão adicionando novos amigos a cada programa. No primeiro episódio, nesta terça, os personagens são Gyrlaine, Lucas, Bruna, Iago e Michelly, alunos do Instituto Federal de Salgueiro, de Pernambuco. Gyrlaine mora na zona rural e viaja diariamente duas horas para estudar edificações. Já Michelly faz uma visita técnica à hidrelétrica de Furnas, fundamental para seu aprendizado de eletrotécnica.

    Tecno Pop será exibido todas as terças-feiras, às 7h30, 13h30 e 18h30. Os episódios ficarão disponíveis no portal da emissora e no canal da TV Escola no Youtube.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Em artigo veiculado nesta quinta-feira, 5, em vários jornais do país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que o ensino técnico está em festa. Lula comemora a ampliação da rede federal de educação profissional e tecnológica e a democratização do acesso ao ensino superior nas universidades federais.

     

    No texto, Lula destaca a construção, em apenas sete anos, de 214 novas escolas técnicas, contra 140 construídas desde a inauguração da rede federal, em 1909, até 2002.

     

    Serão 500 mil matrículas em 2010, lembra o presidente, para assegurar acesso à educação de qualidade e inserção digna no mercado de trabalho de mais jovens. A ampliação das vagas, ressalta Lula, leva em consideração a realidade local a fim de dinamizar a economia do interior.

     

    Além da ampliação da rede federal de educação profissional e tecnológica, o presidente também comemora a expansão de vagas no ensino superior, com a criação de novas universidades e extensões universitárias e a partir do Programa de Apoio a Planos de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni). O programa já permitiu duplicar o número de vagas de ingresso nas universidades, enfatiza o texto, e leva ensino superior de qualidade ao jovem do interior.

     

    O presidente também destaca a importância do Programa Universidade Para Todos (Prouni) – que concede bolsas de estudo a jovens de baixa renda em instituições privadas de ensino superior – e fala da experiência de vida, em que o ensino técnico foi fundamental para sua formação.

     

    Leia o artigo.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação vai federalizar a Escola Técnica do Alto Jacuí, localizada em Ibirubá, região noroeste do Rio Grande do Sul. O ato ocorre no sábado, 6, às 11h, com a presença do secretário de educação profissional do MEC, Eliezer Pacheco.


    Em 2008, o Ministério da Educação já havia federalizado a escola de Feliz. A partir da federalização, a escola passará a ser uma unidade avançada do Instituto Federal Rio Grande do Sul. Oferecerá cursos gratuitos de agropecuária, sistemas de informação e eletromecânica a mais de 200 alunos. Serão beneficiados 18 municípios.


    Proep - A escola foi construída com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep) e inaugurada oficialmente em julho de 2002. O governo federal destinou R$ 2 milhões para a construção do prédio com salas de aula, biblioteca, área de lazer, padaria experimental e laboratórios. Foram construídos mais de 2,4 mil m² de área.


    A gestão da escola era feita pela Fundação Ibirubense de Educação e Tecnologia. Para tornar possível a federalização, a entidade comunitária doou ao governo federal todo o complexo de mais de 5 mil m² de área, que inclui construções do município, o qual também foi favorável a doação.

    Assessoria de Imprensa da Setec, com informações do campus Sertão do IFRS

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  • Estudantes do ensino médio que não confirmaram matrícula no MedioTec, ou que tenham interesse em ingressar no programa, têm prazo até 31 de julho para se candidatar às vagas remanescentes. Programa do Ministério da Educação, o MedioTec oferece 107.465 vagas em 131 cursos técnicos gratuitos a alunos da rede pública de ensino.

    Uma vez que cada estado tem um calendário próprio, os interessados devem procurar a secretaria estadual de educação, conforme o cronograma e orientações locais. Não há prova seletiva nem são cobradas taxas, e o curso acontece em paralelo com o ensino médio, sempre no contraturno, de forma que, ao concluir os estudos, o aluno também possua o diploma técnico, já estando, portanto, apto a ingressar no mercado de trabalho.

    A oferta dos cursos teve como base tanto um mapeamento de empregabilidade a longo prazo quanto o de demandas regionais. Na página do MedioTec na internet é possível ter acesso à lista completa, com opções como técnicos em eletrônica, logística, segurança do trabalho, química, finanças, rede de computadores, açúcar e álcool, agricultura, agronegócio, guia de turismo, meio ambiente, jogos virtuais, cenografia, dança e teatro. Cada estudante pode se candidatar somente a um curso.

    “É comum os jovens se interessarem muito por cursos ligados à informática, mas é importante que pesquisem sobre outros cursos, vejam as carreiras e ofertas do mercado. Existem muitas áreas com demandas e sem profissional formado”, comentou a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Neves Braga Nascimento.

    Ela falou, ainda, da necessidade de que pais e familiares estejam presentes nesse momento. “A família é fundamental. Muitas vezes o jovem não despertou ainda para o mercado e a família pode mostrar as oportunidades e caminhos possíveis.”

    Os cursos técnicos terão início no segundo semestre. No caso em que as instituições ofertantes de formação técnica estejam localizadas em endereço diferente da escola onde o aluno cursa o ensino médio, será oferecido um auxílio-estudantil para custear despesas de transporte e alimentação. Vale observar que alguns dos cursos são oferecidos na modalidade Ensino a Distância (EaD).

    Vagas – No mapa das vagas, Minas Gerais é o estado que apresenta o maior número de oportunidades dentro do MedioTec. Sozinho, o estado mineiro concentra 19% das vagas oferecidas, algo que se justifica pelo grande número de indústrias e rede técnica. São seis institutos federais e um Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), além de várias escolas técnicas estaduais. O segundo estado com maior número de vagas é Goiás (11.572), seguido de São Paulo (9.525) e Bahia (6.133).

    Acesse a página do MedioTec na internet

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Educação, Mendonça Filho, assinaram nesta terça-feira, 20, a liberação de R$ 850 milhões para duas iniciativas que se inserem no contexto do Novo Ensino Médio. Por meio de uma ação que vai ofertar cursos técnicos concomitantes ao ensino médio, a proposta estimula o protagonismo juvenil, por oferecer a esses estudantes a possibilidade de uma formação técnica ao final dessa etapa de ensino. Ao mesmo tempo, o MEC está liberando recursos para dar início à implementação da política de Escola em Tempo Integral.

    “Os dois projetos aqui apresentados se articulam perfeitamente com a iniciativa mais inovadora no campo da educação, que foi a edição da medida provisória que introduziu mudanças substanciais no ensino médio brasileiro”, destacou Mendonça Filho. Para ele, esta foi uma medida corajosa e sintonizada com os interesses dos jovens brasileiros. “O ensino médio infelizmente se encontra em uma posição vexatória, que compromete fortemente o futuro da nossa juventude.”

    Para Mendonça, a proposta do governo traz mudanças substanciais à educação brasileira e tirará o ensino médio da “posição vexatória” (Foto: Mariana Leal/MEC)

    A proposta do Novo Ensino Médio traz como ações catalisadoras a indução à formação técnica para alunos do ensino médio, o fomento à Escola em Tempo Integral e o estímulo do protagonismo juvenil. A necessidade de qualificação dos jovens é reforçada por pesquisa da Fundação Dom Cabral, segundo a qual 91% das empresas têm dificuldade de contratar profissionais qualificados, 80% consideram a oferta de mão de obra de média a baixa qualidade e metade delas precisa treinar entre 40 e 80% dos novos contratados.

     

    O presidente Michel Temer destacou que educação é a base do desenvolvimento de um país. “Educação é a porta de entrada para a cidadania”, afirmou. “Investir na educação é investir na maior riqueza de um país, que é o seu povo. É construir um Brasil com mais oportunidades e mais justo.” Temer ainda parabenizou a postura de Mendonça Filho à frente do Ministério da Educação. “O Mendonça tem nos trazido novas ideias e quando o faz é com o apoio dos secretários de educação de todo o país”.

    MedioTec – O MedioTec é uma ação do Pronatec que visa à oferta de cursos técnicos simultâneos ao ensino médio para alunos regularmente matriculados nas redes públicas de educação. Serão ofertadas 82 mil vagas incialmente. O objetivo é garantir que o estudante do ensino médio, após concluir essa etapa de ensino, esteja inserido no mundo do trabalho e renda. Para isso, está sendo realizado com parceiros demandantes do Pronatec (como os ministérios e secretarias estaduais de Educação) o mapeamento das necessidades do mundo de trabalho e renda.

    Os cursos ofertados aos alunos estarão dentro desse universo mapeado, proporcionando maior sinergia entre o que o aluno está cursando e o que está sendo demandado. Para garantir que bons profissionais sejam formados, haverá um rigoroso controle da qualidade, monitoramento dos cursos e do indicador de evasão, e uma articulação para que os estudantes, ainda durante o curso técnico, ingressem nas empresas mapeadas, realizando estágios. O recurso dirigido ao MedioTec 2017 é de R$ 700 milhões.

    Integral – Uma das inciativas do Novo Ensino Médio, o Programa de Fomento à implementação da Escola em Tempo Integral, já recebeu adesão de 26 Estados e do Distrito Federal. Essa ação será realizada em duas etapas: no primeiro edital foram ofertadas 263 mil matrículas, e no segundo edital, serão 257 mil. Na ocasião, serão repassados R$ 150 milhões aos estados, de um investimento previsto pelo Governo Federal de R$ 1,5 bilhão, criando 500 mil novas vagas de tempo integral a serem implantadas pelos estados nos próximos anos.

    Para participar do programa, as secretarias estaduais de Educação enviaram ao MEC o termo de adesão e o formulário do plano de implementação, contendo as informações sobre o Plano de Gestão Escolar, Planejamento Pedagógico, Proposta de Plano de Diagnóstico e Nivelamento e o Plano de Participação da Comunidade nas Escolas, conforme exigências estabelecidas pela Portaria nº 1.145, de 10 de outubro de 2016. A admissão dos alunos ocorreu por proximidade da escola pública de origem ou local de moradia. Escolas e regiões de vulnerabilidade social ou com baixos índices sociodemográficos foram priorizadas na seleção.

    Assessoria de Comunicação Social 


  • Com o intuito de integrar as redes estadual de educação básica e federal de ensino técnico profissional, teve início nesta terça, 25, o seminário Desafios e Perspectivas no Itinerário de Formação Técnica e Profissional no Ensino Médio, que prossegue até quarta-feira, 26. Na abertura do evento, promovido pelo MEC, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), o ministro da Educação, Rossieli Soares, apresentou um panorama da educação brasileira a partir de dados relacionados à permanência dos jovens na escola, rendimento e desempenho dos estudantes brasileiros.

    “O Brasil tem apenas 9% das matrículas do ensino médio em educação técnica, enquanto países desenvolvidos têm de 40% a 50%”, destacou o ministro. “O Brasil precisa avançar e dar oportunidade para os jovens também poderem escolher o itinerário formativo técnico e profissional dentro do ensino médio. Esse é um dos grandes desafios para o país. O ensino médio tem que fazer mais sentido para os jovens”.

    A formação técnica e profissional corresponde ao quinto itinerário formativo do Novo Ensino Médio. De acordo com as alterações propostas na Lei nº 13.415, que estabelece as diretrizes e bases da educação brasileira, o currículo do ensino médio passa a ser composto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e por itinerários formativos específicos, serão definidos pelos sistemas de ensino e podem ser optativos para os estudantes.

    O evento reúne secretários estaduais e municipais de educação, além de representantes da Rede Federal de Ensino Técnico e Tecnológico e de entidades ligadas à educação profissionalizante. “Este é um seminário que fala da educação de jovens deste país e nós fizemos o esforço para que fosse organizado de forma integrada e representativa, para que possa contribuir com a construção de um ensino médio mais justo, o que inclui a educação profissional”, ressaltou a secretária da Setec, Kátia Smole.

    Durante o seminário Desafios e Perspectivas no Itinerário de Formação Técnica e Profissional no Ensino Médio, o ministro da Educação, Rossieli Soares, destacou o desafio de criar oportunidades no ensino técnico para os jovens (Foto: Mariana Leal/MEC)

    IFPR - A programação do evento traz, ainda, apresentações de casos bem-sucedidos de implementação do ensino técnico. Uma das experiências levadas ao público é a do Instituto Federal do Paraná (IFPR), que tem trabalhado com uma grade curricular baseada na concepção dos itinerários formativos, presente no texto do Novo Ensino Médio. “Os estudantes se sentem parte do processo de construção do seu aprendizado e isso gera resultados positivos e uma formação mais adequada, porque os conteúdos que eles escolhem contemplam o que é necessário para eles”, explicou o reitor do IFPR, Odacir Antônio Zanatta.

    O reitor também destacou a importância do seminário para a construção de um ensino médio que evolua em questões como melhoria do desempenho dos estudantes e maior permanência dos jovens em sala de aula. “Um evento deste porte tem um significado muito grande e possibilita avanços necessários”, disse. “Temos gargalos que precisamos resolver, e uma oportunidade dessas, que traz pessoas para debater e encontrar soluções, é algo necessário. ” O caso apresentado pelo reitor é aplicado no campus Jacarezinho do IFPR há quatro anos.

    No encerramento do seminário, será fechado um documento com perguntas e respostas para compor um guia de implantação do quinto itinerário para as secretárias estaduais.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação (MEC) liberou R$ 10,7 milhões para serem investidos em educação básica e ensino técnico em Pernambuco. Os recursos serão destinados a seis municípios: Afrânio, Araripina, Bodocó, Dormentes, Petrolina e Serrita.

    O anúncio foi feito em evento em Petrolina, com a presença do ministro da Educação, Abraham Weintraub, nesta segunda-feira, 17 de junho.

    “A crise foi muito severa e agora a gente está conseguindo colocar a casa em ordem devagarzinho. A gente vai pondo a casa em ordem e vai conseguindo priorizar onde vê o maior retorno”, disse o ministro. “Petrolina, no caso, toda a região ao redor, a gente vê como um excelente exemplo para começar”, continuou.

    Para a educação básica, são R$ 7,9 milhões. Os recursos estão divididos da seguinte maneira:

    • R$ 5,7 milhões para Petrolina — R$ 4,34 milhões para construir uma escola e R$ 1,39 milhão para compra de equipamento de climatização para mais de 200 salas de aula;
    • R$ 2,1 milhões, ao todo, para Afrânio, Araripina, Bodocó, Dormentes e Serrita. Serve para compra de mobiliário, equipamentos de climatização, utensílios de cozinha e instrumentos musicais para atividades com os alunos.

    “O que temos aqui que fazer é construir um novo Brasil. É trazer um novo tempo que estamos construindo em Petrolina para as demais cidades pernambucanas, para as demais cidades nordestinas”, disse o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho.

    Ainda há R$ 2,8 milhões para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão de Pernambuco (IF Sertão-PE). São:

    • R$ 200 mil para pagamento de bolsistas do projeto de extensão Academia HackTown — ensino de programação em jogos e robótica;
    • R$ 2,6 milhões para mobiliário e equipamentos para o campus de Ouricuri (R$ 2,1 milhões) e de Petrolina (R$ 500 mil).

    “Esse momento marca o quanto nós estamos avançando com a formação profissional, técnica, científica e tecnológica”, disse a reitora do IF Sertão-PE, Leopoldina Veras.

    Academia HackTown – Vinculada à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura do IF Sertão-PE, a Academia HackTown é um projeto que tem por objetivo estimular os participantes a produzir seus próprios programas, jogos e robôs.

    O projeto é destinado a crianças e adolescentes de 7 a 17 anos matriculados no ensino fundamental. A Academia HackTown usa princípios de raciocínio lógico, matemático e de física. Trata-se de uma ação de extensão do instituto. É gratuita.

    17/06/2019 - Solenidade de Liberação de Recursos para a Educação Básica do Município de Petrolina - Petrolina/PE - Foto: Shismênia Oliveira/MEC

     

    Fundaj – Na viagem a Pernambuco, o ministro também visitou a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), vinculada ao MEC, que tem sede em Recife. A visita foi acompanhada pelo presidente da instituição, Antônio Campos. A posse de Campos aconteceu no último dia 4 de junho, na sede do MEC, em Brasília. O senador Fernando Bezerra (MDB-PE) e a ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) Ana Arraes também participaram da visita.

    De acordo com Weintraub, a Fundaj ser comandada por Antonio Campos é um sinal de que se pode esperar bons frutos da instituição. “É uma instituição com forte bagagem histórica e cultural: um farol para o futuro não só do Nordeste, como para o Brasil”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Até 13 de outubro, estará aberta a consulta pública para propostas de atualização do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), instrumento que disciplina a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio. Referencial normativo específico para subsidiar o planejamento dos cursos dessa área, o CNCT foi criado em 2008 e é atualizado periodicamente para contemplar novas demandas socioeducacionais. 

    O catálogo contém informações como cargas horárias mínimas de cursos; perfil profissional de conclusão; infraestrutura mínima requerida; campo de atuação; atividades associadas à Classificação Brasileira de Ocupações (CBO); normas associadas ao exercício profissional e possibilidades de certificação intermediária em cursos de qualificação profissional, de formação continuada em cursos de especialização e de verticalização para cursos de graduação no itinerário formativo. São dados que ajudam orientar as instituições, bem como os estudantes e a sociedade em geral.

    Com a atualização mais recente, o CNCT vai para sua quarta edição e tem lançamento previsto para 2019. Na terceira edição, lançada em 2014 e ainda em vigor, constam 227 cursos técnicos de nível médio agrupados em 13 eixos tecnológicos: ambiente e saúde, controle e processos industriais, desenvolvimento educacional e social, gestão e negócios, informação e comunicação, infraestrutura, militar, produção alimentícia, produção cultural e design, produção industrial, recursos naturais, segurança, turismo, hospitalidade e lazer.

    Planejamento – “O CNT representa uma importante referência para o planejamento e oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio nos diferentes sistemas de ensino, em todo país”, destaca a diretora de Políticas e Regulação de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Fernanda Marsaro dos Santos. “Por isso, a equipe da diretoria, em conjunto com especialistas, organizou um processo de atualização com ampla divulgação entre as instituições envolvidas, como o Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação, o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e os Serviços Nacionais de Aprendizagem”.

    O cadastro das propostas de atualização de cursos técnicos pode ser feito pelas instituições de ensino públicas e privadas no Sistema de Segurança Digital (SSD), disponível na página eletrônica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC).

    Atualização – Após o período de submissão, serão analisadas as solicitações apresentadas por instituições educacionais, conselhos estaduais e distrital de educação, bem como por conselhos de fiscalização do exercício das profissões regulamentadas e, ainda, por ministérios e demais órgãos públicos diretamente relacionados à respectiva área profissional ou eixo tecnológico.

    As análises serão feitas por especialistas, representantes do Comitê Nacional de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica (Cnpep) e, posteriormente, submetidas ao Conselho Nacional de Educação (CNE), de onde seguirão para um debate, por meio de audiência pública, sobre a incorporação na quarta edição do CNCT.

    “Diante do amplo envolvimento de atores representativos da educação profissional e tecnológica e da sociedade, esperamos que o processo de atualização reflita as necessidades de aprimoramento de sua edição atual, especialmente frente à relevância da formação da técnica e profissiona,l que é um dos itinerários possíveis no Novo Ensino Médio”, conclui a diretora de Políticas e Regulação de Educação Profissional e Tecnológica do MEC.

    Clique aqui para acessar o Sistema de Segurança Digital, onde poderão ser cadastradas as propostas de atualização dos cursos técnicos.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O Ministério da Educação divulgou nesta quinta-feira, 28, a atualização da Plataforma Nilo Peçanha, ambiente virtual de coleta, validação e disseminação dos dados oficiais da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Os dados, referentes a 2018, mostram que foram feitas 964.593 matrículas em 11.159 cursos distribuídos em 647 instituições de todo o país.

    Para o ministro da Educação, professor Ricardo Vélez Rodríguez, a formação de bons profissionais para atuarem em diversos segmentos do mercado é fundamental para a mão de obra técnica e qualificada no país.

    “O fomento à educação profissional vem ao encontro das necessidades da retomada do crescimento econômico. Não há crescimento da produção de bens e prestação de serviços sem que haja os profissionais adequados sendo permanentemente inseridos nessa dinâmica. Empreendedorismo e inovação também são molas propulsoras de desenvolvimento econômico e social. Ambos temas abordados nas instituições de educação profissional”, destaca o ministro.

    Lançada em 2018, a Plataforma é atualizada anualmente com dados oriundos de 647 unidades de ensino em todos os estados do Brasil, distribuídos em 38 institutos federais, 23 escolas técnicas vinculadas a universidades federais, dois centros federais de educação tecnológica (Cefets) e o Colégio Pedro II.

    Para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Alexandro Ferreira de Souza, são muitos os desafios para a educação brasileira, mas os caminhos para superá-los passam pela Rede Federal de ensino.

    “Eu tenho visto a educação profissional e tecnológica como uma possibilidade de trazermos novamente a sala de aula para a realidade. De certa forma, o que a gente sempre teve em relação à educação no Brasil foi uma predominância de um aspecto abundantemente teórico e pouco aplicado do conhecimento. Então, quando a gente pensa na educação profissional e tecnológica, quando a gente pensa na educação feita pela rede federal, a gente percebe justamente essa questão fundamental no conhecimento que é a sua aplicação.”

    O ministro afirmou que empreendedorismo e inovação também são molas propulsoras de desenvolvimento econômico e social (Foto: André Borges/MEC)

    Comparativo - No seu lançamento, em 2018, foram apresentados os dados de 2017. Este mês foi disponibilizada a primeira atualização, com os dados referentes ao ano de 2018, o que já permite fazer comparativos sobre a evolução da rede.

    A Relação Matrículas por Professor (RAP), um dos principais índices de avaliação da eficiência da oferta, alcançou 23,70 no levantamento referente a 2018. O número ultrapassou o que determina o Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece o mínimo de 20.

    Com diversos motivos associados, a evasão escolar é um desafio para a maioria das instituições de ensino. Os dados divulgados mostram avanços: de 2017 para 2018, a taxa de evasão anual diminuiu 4,7 pontos percentuais na Rede Federal, passando de 23,3% para 18,6%.

    Avanços - Essa melhora também está representada no Índice de Eficiência Acadêmica (IEA), que passou de 46,9% para 48,2%. Esse índice avalia o percentual de alunos que concluiu o curso dentro do período previsto e é composto por três outros indicadores: percentual de conclusão, evasão e retenção (indica os alunos que, passado o período previsto para conclusão, ainda seguem no curso).

    Pela legislação, os institutos federais devem ofertar, pelo menos, 50% das suas matrículas para cursos técnicos e 20% para formação de professores. Em 2018, esses percentuais foram de 62,2% e 11,8%, respectivamente.

    A Plataforma também permite visualizar um panorama dos usuários atendido pela rede federal. Do público que declarou sua renda, 57,7% tem renda familiar per capita de até um salário mínimo, e mais da metade desse percentual não passa de meio salário mínimo. Do total de estudantes, 454.410 são mulheres e 510.174, homens.

    Os dados estão disponíveis no endereço https://plataformanilopecanha.mec.gov.br.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Mercadante apresenta os dados do Censo Escolar, acompanhado do presidente do Inep, Luiz Roberto Curi; pelo secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, e pelo secretário de Educação Básica, Manuel Palácios (Foto: Isabelle Araújo/MEC)O Ministério da Educação vai em busca dos jovens de 15 a 17 anos de idade que abandonaram os estudos. A busca ativa será iniciada em abril e contará com mobilização interministerial. A intenção é resgatar 1,6 milhão de alunos que deixaram de frequentar a escola durante o andamento do ano letivo. A novidade foi anunciada pelo ministro Aloizio Mercadante, durante a apresentação do Censo Escolar 2015.

    A maior concentração desses jovens está na área urbana das grandes cidades. “Vamos buscar o apoio das equipes da Saúde da Família, dos Cras (Centro de Referência de Assistência Social) do Bolsa Família, além das secretarias de assistência social e da saúde dos estados e municípios”, adiantou o ministro. A rede será estendida também ao sistema de medidas socioeducativas. O MEC contará ainda com a mobilização de governadores e prefeitos.

    O levantamento do Censo Escolar permitiu saber quais são os municípios e bairros onde esses alunos moram e as escolas onde estudavam. “A estatística não é nova, mas desta vez vamos mergulhar nesse universo. Será um aprendizado”, avaliou Mercadante. Para o ministro, o desafio vai além de chegar à casa desses jovens, é convencê-los de que vale a pena investir nos estudos como uma ponte para um futuro melhor. “É preciso diálogo, entender por que eles deixaram os estudos”, destacou.

    Uma das estratégias do MEC será o investimento no ensino técnico profissional. De acordo com o Censo Escolar 2015, existem hoje 1,9 milhão de estudantes matriculados na educação profissional. Mercadante lembra que a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e o Pronatec a distância podem ser um caminho para aumentar o interesse dos jovens que estão fora da escola.

    Outra medida anunciada pelo ministro será a ampliação de possibilidades de certificação para o ensino médio, que passará a contar com uma avaliação específica, além da solicitação atual por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Em relação ao número de matrículas na educação infantil, o Censo mostra que o segmento de quatro e cinco anos de idade na escola era de 5,5 milhões em 2014. Na faixa etária adequada à pré-escola, essas crianças representam 90% da população. “Estamos muito próximo de atingir a meta”, ressaltou Mercadante.

    A meta 1 do Plano Nacional de Educação (PNE) prevê a universalização, até 2016, da educação infantil na pré-escola para crianças de quatro a cinco anos de idade, e a ampliação da oferta de educação infantil em creches, de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até três anos até o final da vigência do plano, em 2024.

    De acordo com o Censo, existem hoje no Brasil 62,5 mil creches, sendo que 76,3% estão na zona urbana, 59,2% são municipais e 40,7% são privadas – a maior participação da iniciativa privada em toda a educação básica. Nos últimos cinco anos, as matrículas em creche cresceram 47,4% e já atendem a 3 milhões de crianças.

    Apesar do avanço, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam a existência de 3 milhões de jovens entre quatro e 17 anos fora da escola na idade correspondente. Para superar o problema, o MEC firmou no início deste mês acordo com o Ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União, tribunais de contas dos estados e municípios. A medida visa monitorar a utilização dos recursos públicos aplicados em educação. Na prática, o acompanhamento vai permitir uma análise qualitativa do gasto na educação e ajudar os gestores a melhorar a aplicação dos recursos para a área.

    Confira a apresentação do ministro sobre o Censo Escolar

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    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Belo Horizonte (MG), 23/11/2018 – Prestes a completar dez anos, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) amplia sua atuação na região metropolitana de Belo Horizonte com a inauguração, nesta sexta-feira, 23, do novo campus em Ibirité. A solenidade, que contou com a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, foi realizada na sede recém-construída do instituto, no bairro Vista Alegre.

    “O ânimo de receber mais um instituto federal desse porte é enorme”, destacou o ministro. “O potencial de transformação que nós temos é gigante. Olhando para essa criançada de hoje, daqui a alguns anos muitos deles estarão aqui dentro, num instituto federal pensado para o futuro. Este campus está começando da melhor maneira possível, com um projeto visionário, para o desenvolvimento efetivo desta região”.

    Iniciada em 2014, a obra, de 5.453,88 metros quadrados, compreende bloco didático de seis pavimentos com 26 salas de aula, 22 laboratórios, biblioteca, banheiros, salas administrativas, 17 gabinetes de professor, áreas de convivência, estacionamento e jardim. A estrutura tem acessibilidade e conta com instalação de fibra ótica para rede de internet. O campus possui ainda guarita, subestação elétrica, estação de tratamento de efluentes e sistema para captação e aproveitamento de água de chuva. Foram investidos aproximadamente R$ 17,6 milhões em obras e instalações, além de R$ 706 mil em equipamentos para fins didáticos.

    De acordo com o diretor-geral do campus, Oiti José de Paula, a chegada do IFMG a Ibirité, prevista desde 2012, só foi possível com o apoio da prefeitura municipal, que ofereceu como contrapartida ao governo federal o terreno onde o imóvel foi construído. “A prefeitura da época fez tudo o que podia e a atual faz tudo o que pode”, disse.

    Kleber Gonçalves, reitor da IFMG, credita o sucesso do instituto a todos os envolvidos. “Estamos inaugurando nosso 18º campus quando comemoramos dez anos de IFMG”, declarou. “Ao lembrar da construção do IFMG ao longo dos anos, tenho de ressaltar diversas pessoas que foram importantes, como os técnicos e os docentes, sem esquecer os alunos, que são a razão de ser do instituto. Nos seus dez anos, o IFMG se apresenta não somente como uma instituição pública de educação, mas também como um caminho efetivo para transformar vidas.”

    O ministro Rossieli Soares, no descerramento da placa da nova unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais: “Este campus está começando da melhor maneira possível, com um projeto visionário” (Foto: André Nery/MEC)

    Futuro – Com processo seletivo para ingresso de alunos já em andamento, o campus Ibirité vai iniciar o ano letivo de 2019 com oferta de cinco cursos, sendo três técnicos integrados ao ensino médio, nas áreas de automação industrial, mecatrônica e sistemas de energia renovável; o curso superior de engenharia de controle e automação; e o curso técnico concomitante em sistemas de energia renovável, que estará em seu segundo período, pois as aulas começaram em outubro deste ano. A expectativa é de que, na integralização dos cursos, 1,4 mil estudantes frequentem as aulas.

    Atualmente, sete servidores técnico-administrativos trabalham no campus e 22 docentes já estão em atividade parcial. Outros 15 serão contratados via concurso público, com previsão de lançamento de edital ainda em 2018 e nomeação no primeiro semestre do ano que vem.

    Para Rossieli Soares, o futuro da educação do país é o ensino técnico e profissional. “Aquilo que os institutos federais fazem é aquilo que precisamos levar para muito mais gente o Brasil, não só para aqueles que vierem ao instituto federal”, ressaltou. “O Brasil precisa fazer o que outros países fazem há décadas, que é valorizar a educação técnica e a educação profissional. Somos um país em que apenas 8% das matrículas regulares têm educação técnica e profissional efetivamente, ao contrário da Finlândia, que tem a flexibilidade para que 50% dos alunos façam a educação técnica. Nosso país precisa cada vez mais da educação técnica olhando para o futuro, como esse instituto de Ibirité está olhando para a indústria 4.0. É essa a vocação dos institutos federais. Essa verticalização, organização que este campus está criando, deve ser o exemplo para que a gente siga, olhando para a vocação do município, com os pés e os olhos no futuro.”

    IFMG – Criado em 2008, por meio da Lei 11.892, de 29 de dezembro, o IFMG, que tem reitoria instalada em Belo Horizonte, está presente em 18 cidades do estado, nas regiões metropolitana, central, centro-oeste, leste e zona da mata. A instituição, que atualmente oferta 192 cursos para quase 17 mil alunos, foi estruturada a partir da integração dos antigos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) das cidades de Bambuí e Ouro Preto, com a então Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista e as Unidades de Educação Descentralizada, Uneds, de Congonhas e Formiga. Desde então, vem ampliando suas unidades e as oportunidades de capacitação, oferecendo cursos que vão do nível técnico à pós-graduação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Nesta terça-feira, o ministro da Educação, Rossieli Soares, inaugurou as obras de expansão dos campi Vila Velha e Serra, do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES). (Foto: André Nery/MEC)

    O ministro da Educação, Rossieli Soares, inaugurou nesta terça-feira, 18, as obras de expansão dos campi Vila Velha e Serra, do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES). Na ocasião, também foi assinada a liberação de recursos no valor de R$ 1,5 milhão para a aquisição de mobiliário e equipamentos para o campus Vila Velha.

    Rossieli Soares destacou a importância da formação técnica e profissional. “É um caminho muito importante e não é o fim da linha. Nós temos que levar em consideração a eficiência do trabalho realizado pelos institutos. O Brasil precisa acertar mais. E a educação técnica e os institutos federais são certamente um dos caminhos que temos que seguir”, ressaltou o ministro.

    Em Vila Velha, foi inaugurado o Bloco Acadêmico B, que conta com 3 mil metros quadrados e terá capacidade para receber 800 novos estudantes. O espaço compreende salas de aula, laboratórios, miniauditório e a nova biblioteca do campus. Foram investidos cerca de 10 milhões nas obras.

    As atividades no campus tiveram início em 2012. Atualmente, são atendidos cerca de mil alunos, 59 docentes, 45 técnicos administrativos e sete servidores. São oferecidos cursos de formação inicial e continuada (FIC), técnicos integrados ao ensino médio, concomitantes e subsequentes, além de especializações técnicas, cursos superiores e especializações lato e stricto senso. Já no campus Serra foi inaugurado o Bloco 9, que conta com 2,5 mil metros quadrados e vai poder receber 800 novos estudantes. São salas de aula, laboratórios e salas administrativas, enfermaria, serviço social e psicologia distribuídas em dois pavimentos. O investimento foi de cerca de R$ 4 milhões. “Hoje temos uma poderosa rede no Espírito Santo”, ressaltou o governador Paulo Hartung.

    O campus começou suas atividades em março de 2001 e hoje conta com 1.450 alunos, 90 docentes e 68 técnicos administrativos. São ofertados cursos FIC, educação de jovens e adultos, técnicos integrados ao ensino médio, concomitantes e subsequentes, superiores e mestrado profissional.

    História – Embora o IFES tenha sido criado em 2008, a instituição tem mais de 100 anos. Isso porque reúne escolas tradicionais do Espírito Santo, como o campus Vitória, que teve origem na Escola de Aprendizes e Artífices do Espírito Santo, fundada em 1910. Sua estrutura hoje conta com 21 campi e 32 polos de apoio presencial para educação a distância, que oferece quase 300 cursos.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Arapiraca (AL), 26/10/2018 – Na manhã desta sexta-feira, 26, foi inaugurada mais uma unidade do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), o campus de Arapiraca, no agreste alagoano. Presente à solenidade, o ministro da Educação, Rossieli Soares, destacou a liberação de uma verba de R$ 5,75 milhões, sendo R$ 5 milhões à construção do espaço e R$ 750 mil à aquisição de mobiliário para o auditório da instituição.

    “Garantir os investimentos para a educação é sempre importante, e estamos sempre trabalhando muito para isso”, afirmou o ministro. “Priorizar as regiões do Brasil que mais precisam, ir ao encontro das pessoas que mais precisam, é fundamental. O Nordeste e o Norte do país precisam, cada vez mais, ser prioridade, especialmente as nas regiões de seus interiores, que muitas vezes ficam esquecidas”.

    Rossieli ressaltou o papel dos institutos federais espalhados por todo o país. “Eu acredito muito que os institutos federais, Brasil afora, são instituições de excelência, trazem qualificação e preparação para o mercado de trabalho com muita qualidade. As melhores instituições que atualmente podem apoiar desde o ensino médio até a pós-graduação são os institutos federais. Ter uma estrutura adequada fará muita diferença aqui para Arapiraca e para toda a região.”

    Presente ao evento, o governador de Alagoas, Renan Filho, destacou o trabalho feito para a expansão do Ifal no estado. “Eu sempre fui um entusiasta da expansão do Ifal em Alagoas. Conseguimos aprovar esse campus aqui em Arapiraca. Ele já estava funcionando, mas agora, com essa estrutura, 100% pronta, próxima ao centro da cidade, vai dar mais condições para que o Ifal preste aqui um grande serviço, ajude a formar alagoanos para qualificar melhor o nosso povo e a nossa mão de obra e, assim, facilite o acesso ao mercado de trabalho e eleve a produtividade da nossa economia, o que fará, sem dúvida, Alagoas avançar mais rápido.”

    Estrutura – O campus Arapiraca foi implantado em 2010, em uma área de  5.577,39m², com 12 salas de aula, dois laboratórios básicos, oito laboratórios especiais, auditório, biblioteca, teatro de arena, refeitório, área de vivência, quadra poliesportiva coberta, campo de futebol society (grama sintética), estacionamento e uma área verde que deve ser destinada para o cultivo de horta orgânica.

    Atualmente, o campus atende ao município e a cerca de 20 cidades vizinhas. A instituição oferece cursos técnicos integrados de informática e eletroeletrônica durante o dia, além do curso subsequente de eletroeletrônica noturno. Também opera com a pós-graduação de ensino das ciências e matemática e linguagem e práticas sociais. O espaço ainda é polo de cursos a distância de licenciatura de ciências biológicas e letras/português.

    “Essa escola vai crescer verticalmente e vai oferecer cursos de graduação e de pós-graduação, em um ambiente de qualidade, bem instalado e que a população de Arapiraca merecia”, valorizou o reitor do Ifal, Sérgio Teixeira Costa. “Eu só tenho que agradecer a compreensão de vocês, mas chegamos à nossa casa definitiva. Se antes o campus Arapiraca já era uma referência, no estado, imaginem agora, com essa estrutura”, elogiou Sérgio Teixeira Costa.

    Além de pesquisa, o campus de Arapiraca também promove atividades extensão, entre as quais o ProIfal, um reforço aos alunos que pretendem prestar o exame de seleção para um dos cursos técnicos integrados ao ensino médio no Ifal. Estudantes já matriculados na instituição, sob a orientação de professores, dão aulas de português e matemática para cerca de 160 jovens que têm o interesse em fazer a prova.

    No primeiro semestre de 2019, mais 224 vagas para cursos técnicos devem ser preenchidas. Uma das novidades é o novo curso técnico subsequente de logística, além dos novos cursos que devem ser implementados nos próximos anos.

    “Nós estamos inaugurando hoje a melhor escola pública de Alagoas”, disse o diretor-geral da unidade, Fábio Ribeiro. “Todo o investimento feito aqui valeu cada centavo. O campus Arapiraca ainda vai crescer mais, pela importância geográfica, pela importância econômica, pela importância da cidade. Nós teremos o campus ainda maior. Esse é o primeiro prédio, mas ainda teremos uma expansão, onde as vagas serão ampliadas”.

    Histórico – Implantado em 2010, o campus tinha suas atividades regulares na escola municipal Hugo José Camelo Lima, no centro de Arapiraca. Já a parte administrativa e alguns laboratórios funcionavam no prédio alugado pela prefeitura, vizinho à sede do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

    Em 2015 foi iniciada uma reforma na escola e as atividades do campus de Arapiraca foram transferidas para um prédio alugado, também no centro da cidade. A biblioteca e alguns laboratórios permaneceram no espaço alugado pela prefeitura durante esse período. Em março do ano passado, todos os setores do campus foram reorganizados em um único local, no bairro de Ouro Preto.

    Em setembro deste ano foi realizada a primeira atividade oficial da instituição na sede própria, os Jogos Internos do Ifal. Desde então, a instituição funciona na sede permanente, que fica às margens da rodovia estadual AL-110, na saída para Taquarana.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • “Na última década, o orçamento do Ministério da Educação cresceu 205,7%, ao passar de R$ 33,3 bilhões em 2003 para R$ 101,86 bilhões este ano. Apesar dessa ampliação orçamentária, a educação brasileira precisa de ainda mais recursos”. A afirmação foi feita pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na abertura do Fórum Estadão Brasil Competitivo, realizado em São Paulo, nesta terça-feira, 19. O tema em debate foi Educação e Mão de Obra para o Crescimento.

     

    O ministro ressaltou que o Brasil foi o país que mais investiu nos últimos anos em educação, na instância federal, em comparação com os integrantes da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Atualmente, o investimento total do país em relação ao produto interno bruto (PIB) é de 6,1%, enquanto o investimento direto é de 5,3%. Apesar dos avanços dos últimos anos, tais valores representam somente um terço da média dos países da OCDE.

     

    De acordo com os indicadores da educação brasileira apresentados pelo ministro, houve avanços em todas as etapas. Uma das iniciativas de maior destaque é o Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), criado em 2011. As matrículas chegam a quase cinco milhões. Segundo o ministro, o Pronatec representa um grande esforço em direção ao aumento da produtividade e da inovação no Brasil.

     

    O Pronatec é desenvolvido em parceria com diversos ministérios. Mercadante afirmou que o MEC e o Ministério do Trabalho e Emprego estão desenvolvendo um software para melhorar a oferta e a demanda do mercado de trabalho para os alunos do Pronatec. “A ideia é estimular a empregabilidade por meio de um sistema moderno, no qual o aluno se forma no curso e as empresas já buscam o perfil adequado pelo software”, explicou. “Queremos calibrar o Pronatec pela necessidade de cada região.”


    Qualificação — O programa oferece ensino técnico a quem estiver cursando o ensino médio, abre oportunidades de qualificação profissional para o jovem ou adulto que procura melhor formação e oferece cursos a pessoas cadastradas no programa Brasil sem Miséria. Em geral, são oferecidos cursos técnicos de maior duração, que variam de um ano e meio a dois anos, e cursos de qualificação profissional de curta duração, de dois a até seis meses. Todos gratuitos.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Expandir o ensino técnico e tecnológico para jovens de todo o país. Este é o desafio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. Hoje existe a demanda de um mercado que carece de mão de obra especializada, de um lado, e jovens sem formação que precisam de emprego, do outro. É para aproximar esses dois lados que o trabalho com as redes de ensino tem se intensificado. Uma dessas ações consiste na mudança de análise dos dados do Pronatec, que, a partir de agora, em vez de contabilizar números, será avaliado de acordo com o índice de empregabilidade.
    A secretária de Educação Profissional e Tecnológica, Eline Neves Braga Nascimento, é a entrevistada desta semana no programa Educação no Ar, da TV MEC, transmitida pela TV NBR. A entrevista foi veiculada nesta quinta-feira, 22, às 9h10 e terá reprise às 16h10. Na sexta-feira, 23, irá ao ar novamente às 8h e às 19h; no sábado, 24, às 20h, e no domingo, 25, às 13h30.
    “Temos hoje quase dois milhões de jovens que não estão estudando nem trabalhando. Nenhum país pode crescer com essa população à margem do seu desenvolvimento”, afirma a secretária. “É importante que a gente divulgue a educação técnica, atraia esses jovens para essa formação.” Para ela, quanto mais informações sobre as possibilidades que a formação técnica e tecnológica abrem na vida desses jovens, maiores são as chances de atrair esse público para as salas de aula.
    Alcance – A secretária citou o Pronatec Bolsa Formação como exemplo dos diversos programas e ações voltados para o ensino técnico e tecnológico postos em práticas pelo MEC. O programa consiste no financiamento de vagas para formação inicial, continuada e cursos técnicos. Para garantir que esses programas cheguem à população, é feito o levantamento das demandas e localizadas as vagas disponíveis. A partir daí, o MEC faz pactuações com o Sistema Nacional de Aprendizagem, a Rede Federal de Ensino, as redes estaduais e municipais, além das redes privadas, para oferecer os cursos.
    Para o Pronatec estão previstas mudanças, a partir do próximo ano, nos indicadores de acompanhamento. O programa foi desenvolvido utilizando o número de matrículas para medir o seu alcance. O objetivo é que o grau de empregabilidade – o índice de formados que conseguem colocação no mercado de trabalho – seja o novo parâmetro. “Estamos fazendo levantamento dessas informações, cruzando dados dos alunos capacitados e certificados com a inserção no mercado de trabalho. Vamos aprimorar esse acompanhamento e fazer a avaliação desse programa nos últimos anos”, explica Eline.
    Informação – A secretária pondera que muitos jovens se veem obrigados a abandonar os estudos para ajudar no sustento da família. E defende a informação como a melhor estratégia para atrair os jovens. “A divulgação da formação técnica, inclusive da remuneração que ele vai ter depois dessa formação, é fundamental para a gente puxar esse jovem de volta para o mercado de trabalho e para a escola, para que tenham qualificação e uma vida muito mais completa”, defende Eline.
    Ela acredita que o Novo Ensino Médio será muito importante para reduzir a evasão. “Quando a gente trabalhar melhor o ensino médio atrelado ao ensino técnico, quando esse jovem tiver visibilidade de construir seu projeto profissional e pessoal, acredito que a evasão tende a diminuir. É claro que precisamos de outras ações no campo social. Mas a ponte que esse aluno vai fazer com aquilo que ele quer realizar na vida é fundamental”, avalia Eline.

    Assessoria de Comunicação Social

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