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  • O projeto de construção de 50 escolas indígenas na região do território etnoeducacional do Rio Negro, no Amazonas, e as diretrizes para a política nacional de construção de escolas indígenas foram debatidos nesta terça-feira, 6, no Ministério da Educação. Participaram do encontro representantes da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    O objetivo da reunião foi apresentar os conceitos e metodologias referentes aos projetos de construção de escolas, conforme as realidades socioculturais e geográficas dos povos e comunidades indígenas. A intenção é que aqueles que trabalham diretamente com os povos indígenas auxiliem os arquitetos do FNDE – autarquia responsável pela execução das obras – na elaboração do projeto arquitetônico das unidades.

    Na avaliação da diretora de Políticas de Educação do Campo, Indígena e para as Relações Étnico-raciais do MEC, Rita Potiguara, a troca de experiências contribuirá para o processo de construção de escolas indígenas. “Sabemos que será uma experiência importante, que desencadeará no desenvolvimento de políticas de infraestrutura escolar específica para as comunidades indígenas de todo o país, resultando na melhoria da qualidade da educação”, afirma.

    As 50 escolas atenderão a diversas comunidades localizadas nos municípios de Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos e São Gabriel da Cachoeira, todos no Amazonas. As primeiras unidades terão o apoio do Exército para a construção e devem começar a ser entregues no início de 2018. Serão substituídas as escolas já existentes, mas que não têm sede própria. Muitas funcionam em locais como igrejas ou centros comunitários.

    Renato Sanches, arquiteto e indigenista da Funai, explica que a principal reivindicação dos professores indígenas é pela construção com materiais duráveis e resistentes, já que as comunidades atuais costumam se manter mais fixas nos locais em que habitam. “Nosso papel é ser o intermediador entre os indígenas e a nossa arquitetura; é o que chamo de arquitetura do diálogo”, aponta.

    De acordo com Rudybert Von Eye, coordenador de Desenvolvimento e Infraestrutura do FNDE, muitas comunidades são polos que recebem crianças e professores de outras localidades. “É na discussão com cada uma das comunidades que a gente consegue levantar como tem que ser aquela construção”, ressalta.

    A diretora de Políticas de Educação do Campo, Indígena e para as Relações Étnico-raciais do MEC, Rita Potiguara, acredita que a troca de experiências contribuirá para o projeto (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    Escolas – Este ano, o MEC iniciou a discussão sobre uma nova política de construção de escolas indígenas, em razão do atual déficit. Muitas unidades em funcionamento não têm prédio próprio ou estão em situação precária. A construção das escolas é uma determinação do ministro Mendonça Filho, após visita a São Gabriel da Cachoeira, em dezembro de 2016, durante a etapa regional da 2ª Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena (Coneei).

    Em 18 de junho, o grupo volta a São Gabriel da Cachoeira para a validação do projeto com os indígenas que participaram da concepção dos trabalhos. Depois de prontas, as novas unidades serão entregues aos municípios, que têm a prerrogativa de oferecer o ensino fundamental.

    O projeto respeita a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que determina que a elaboração de políticas para os povos indígenas devem contar a participação de seus representantes. De acordo com o Censo Escolar de 2015, o Brasil tem 3.085 escolas indígenas, com 285.303 estudantes e 20.238 professores.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Para auxiliar os municípios de Alagoas afetados pelas enchentes ocorridas em maio, o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou nesta quinta-feira, 8, a liberação de R$ 18 milhões para reconstrução de escolas públicas no estado. Os recursos serão repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a maior parte poderá ser acessada, diretamente, pelas prefeituras.

    “Vamos inverter a priorização da disponibilização de recursos; em vez de destinarmos o maior volume para o governo do estado, vamos fazer com que R$ 12 milhões estejam disponíveis para os municípios, já que temos 27 municípios afetados”, disse o ministro, durante assinatura da ordem, ocorrida no Palácio da República dos Palmares, sede do governo de Alagoas, em Maceió. Os outros R$ 6 milhões serão aportados pela secretaria estadual de educação.

    De acordo com Mendonça Filho, o ministério optou por colocar o valor à disposição de Alagoas antes mesmo que surgisse pedido do estado, para minimizar prejuízos aos estudantes. “Procuramos um caminho mais rápido. Em vez de esperarmos as demandas, uma a uma, de municípios e do estado, preferimos disponibilizar um volume total de recursos necessários à normalização do sistema de educação alagoano”, explicou.

    Para receber os recursos, as prefeituras e o estado terão que apresentar um plano de trabalho, junto à comprovação dos danos provocados pelas chuvas nas escolas. O documento pode incluir obras de recuperação das estruturas físicas, aquisição de equipamentos, mobiliários e livros para bibliotecas.

    O governador de Alagoas, Renan Calheiros Filho, agradeceu o empenho do governo federal e a disposição do Ministério da Educação em ajudar os municípios necessitados. “O que precisamos é que o governo federal demonstre o que está fazendo. Por isso, ministro, sua presença aqui é fundamental e o posicionamento do FNDE também”, ressaltou. Renan Filho informou, também, que nas escolas estaduais prejudicadas pelas chuvas, os recursos serão destinados, sobretudo, à compra de equipamentos, carteiras escolares e mobiliário, uma vez que parte da reforma será feita pelo estado.

    "Estamos empenhados na reconstrução das estruturas, com a compra de livros e a recuperação das escolas”, afirmou o ministro (Foto: Rafael Carvalho/MEC)Instituto – Ainda na capital alagoana, o ministro Mendonça Filho anunciou a liberação de R$ 193 mil para cerca de 420 estudantes do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) atingidos direta ou indiretamente pelas enchentes e que se encontram em situação de vulnerabilidade temporária. Cada aluno receberá R$ 230 reais por dois meses. O objetivo é garantir acesso e permanência em sala de aula dos jovens nos campi de Maceió, Rio Largo, Murici e Marechal Deodoro.

    O benefício faz parte da prerrogativa da política de assistência estudantil do Programa de Auxílio Permanência (PAP), quando aponta necessidades como moradia, transporte, alimentação e outros. "Estamos empenhados na reconstrução das estruturas com a compra de livros e a recuperação das escolas e, ao mesmo tempo, garantindo a permanência dos estudantes em sala de aula. Esse é o nosso compromisso desde as primeiras notícias da tragédia que atingiu mais uma vez Alagoas", salientou o ministro.

    Mendonça Filho lembrou que, ao longo da última semana, técnicos do FNDE estiveram em municípios afetados pelas enchentes para avaliar a dimensão dos danos causados a escolas e creches. Alagoas possui, atualmente, 27 cidades em estado de emergência: Atalaia, Barra de Santo Antônio, Cajueiro, Capela, Chã Preta, Colônia Leopoldina, Coruripe, Coqueiro Seco, Igreja Nova, Japaratinga, Joaquim Gomes, Maceió, Marechal Deodoro, Murici, Paulo Jacinto, Paripueira, Pilar, Quebrangulo, Rio Largo, Satuba, São Luiz do Quitunde, São Miguel dos Campos, Santa Luzia do Norte, Jacuípe, Jundiá, Viçosa e União dos Palmares.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou nesta segunda-feira, 24, em Catende, na Mata Sul de Pernambuco, a autorização de obras de reconstrução e recuperação de escolas e creches, no valor de R$ 22,7 milhões, para os municípios atingidos pelas enchentes deste ano. Ao todo, são 40 obras validadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia ligada ao MEC. Serão realizadas 35 reformas e cinco novas construções, beneficiando mais de 18 mil estudantes.

    “Disponibilizamos cerca de R$ 30 milhões para recuperação de escolas, creches e pré-escolas e, também, construção de novas unidades. Os municípios não contemplados hoje devem apresentar seus projetos ao FNDE para receberem os recursos disponibilizados. É importante o governo federal se fazer presente e que atenda às necessidades da população, das crianças e dos jovens. E é isso que estamos fazendo", declarou Mendonça Filho. 

    Desses recursos, R$ 10,2 milhões serão liberados para as prefeituras municipais e R$ 12,4 milhões para a Secretaria de Educação do Governo de Pernambuco. Com a liberação, 11 municípios do estado serão beneficiados em obras em escolas e creches. São eles: Barreiros, Caruaru, Catende, Palmares, Primavera, Quipapá, Ribeirão, Rio Formoso, São José da Coroa Grande, Sirinhaém e Xexéu. Em Pernambuco, 28 cidades tiveram situação de emergência decretada devido às fortes chuvas neste ano.

    O prefeito de Catende, Josibias Cavalcanti (PSD/PE), fez questão de agradecer a presença de Mendonça Filho e enalteceu a preocupação do ministro com a população do município, que tanto precisa de educação. “O ministro chega a Catende para nos visitar, com a mão estendida, o coração largo e a mente aberta, cheia de sabedoria, porque atender aos que necessitam é a prova mais clara de sabedoria”, disse.

    O ministro também anunciou a distribuição de 3,6 mil livros para as escolas (Foto: Luís Fortes/MEC)

    No município de Catende, os recursos de R$ 9 milhões contemplaram a construção de duas novas escolas, com 12 salas de aula em casa; duas reformas de escolas e uma reforma de creche. O município vai executar duas reformas e a construção de uma nova escola e o governo do estado, uma reforma de escola e a construção de uma nova unidade de ensino. Com a liberação dos recursos, cerca de 3,220 mil alunos serão contemplados.

    Parceria – Em 9 de junho deste ano, o ministro anunciou a disponibilização de um orçamento de R$ 30 milhões do FNDE destinados à recuperação da estrutura física de escolas e creches e à aquisição de equipamentos, mobiliários e livros das instituições atingidas. Os outros 17 municípios que tiveram a situação de emergência decretada no estado poderão ser contemplados à medida que as demandas forem analisadas e validadas pelo FNDE.

    A deputada estadual Priscilla Krause (DEM/PE) elogiou a parceria entre municípios, prefeituras e MEC, para que as obras pudessem ser autorizadas o mais rápido possível. “Os municípios aqui presentes conseguiram entregar ao ministério um projeto pronto para refazer as suas escolas. E, muito brevemente, estaremos aqui para inaugurar esses equipamentos de grande importância não apenas para o futuro do nosso estado, mas para o futuro do nosso país”, declarou.

    Ainda em 9 de junho, o ministro anunciou a liberação de recursos para a assistência a 1.278 estudantes do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) que foram atingidos, direta e indiretamente, pelas chuvas e estão em situação de risco. Cada aluno foi beneficiado com R$ 230 durante dois meses. Os recursos somaram R$ 587 mil. A liberação dos recursos foi baseada na prerrogativa da Política de Assistência Estudantil e no Programa de Benefício Eventual, quando se apontam as necessidades provenientes de situação de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.

    Também nesta segunda-feira, 24, o ministro fez a entrega simbólica de livros para as escolas atingidas pelas chuvas nos municípios de Palmares e Ribeirão. Os dois municípios receberão 3,6 mil livros para atender cinco escolas, beneficiando alunos do primeiro ao nono ano do ensino fundamental. Em Ribeirão, duas escolas receberão 2.225 livros – Escola Municipal Dulce de B. e Silva e Escola Municipal Henrique de B. e Silva. Já em Palmares, três escolas receberão 1.375 livros – Escola Municipal Glaura de Barros Lins, Escola Municipal Jayme de Castro Montenegro e Escola Municipal Camivouzinho.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ministro Mendonça Filho e prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto, de Salvador, discutem novas obras no município (Foto: Ascom/Prefeitura de Salvador)

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, teve uma audiência com o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, nesta segunda-feira, 24, para tratar de novos investimentos na capital baiana. A expectativa é de que sejam iniciadas neste ano as construções de novas creches e escolas no município, além de obras e coberturas de quadras esportivas instaladas em unidades de ensino.

    “O encontro foi bastante positivo, até porque temos uma boa parceria com a gestão municipal. Analisamos o quadro do município e nos colocamos à disposição para ampliar a oferta de creches e melhorar a infraestrutura das escolas em Salvador”, destacou Mendonça Filho.

    O encontro também serviu para tratar da prestação de contas de exercícios anteriores à gestão do atual prefeito, entre os anos de 2008 e 2012, e que até hoje estão impactando na construção de novas obras e em repasses ao município. O Ministério da Educação, só por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), deverá transferir a Salvador cerca de R$ 14,1 milhões neste ano. “Estamos concluindo uma análise e brevemente teremos boas notícias para o município, como a retomada da construção de obras paralisadas, como creches”, completou o ministro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para combater o bullying, não basta cuidar da vítima; também é preciso dar atenção aos agressores. A afirmação é do psiquiatra Roberto Borges, que atua na prevenção desse tipo de violência. O médico avalia que os agressores também podem ser vítimas de abusos em ambientes fora da escola – muitas vezes, situações vividas no núcleo familiar, por exemplo, levam a criança ou jovem a transferir o comportamento para o ambiente escolar.

    Para Roberto Borges, é necessário identificar todos os que participam desse tipo de violência, além de agressor e vítima. “É muito importante levar em conta o papel dos espectadores: se o autor do bullying não encontrar uma plateia que ache graça nas atitudes que ele está tendo com a vítima, provavelmente, ele irá ficar sem graça e não irá repetir a agressão”, ressalta.

    De acordo com o médico, é comum que as vítimas de violência nas escolas desenvolvam quadros depressivos e ansiosos. Por isso, defende a importância de um tratamento conjunto entre psiquiatra e psicólogo. “Isso resulta em melhora da autoestima e age na restauração da capacidade da vítima em enfrentar o problema”, afirma.

    Em casa, os pais devem proporcionar um ambiente seguro para os filhos se sentirem confiantes, segundo orienta Borges. “Já os professores têm um papel importante na prevenção. Eles devem observar com atenção o comportamento dos alunos, dentro e fora de sala de aula, e perceber se há quedas bruscas individuais no rendimento escolar”, sugere.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Escola destruída em município de Alagoas: estado terá R$ 122 milhões para recuperação das unidades de ensino básicoOs estados de Pernambuco e Alagoas vão receber ajuda financeira, no valor total de R$ 249 milhões, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para recuperar escolas públicas atingidas pelas enchentes de junho. As resoluções do FNDE nº 22 e nº 23, publicadas no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 6, garantem repasse emergencial de recursos às secretarias de educação dos dois estados, por meio do Programa Especial de Recuperação da Rede Física Escolar Pública.

    Pernambuco vai receber recursos de R$ 127 milhões para reconstruir 29 escolas e reformar outras 326, em 37 municípios, de acordo com levantamento do governo estadual. Nelas estudam cerca de 38 mil alunos da educação básica.

    Alagoas terá R$ 122 milhões, destinados a 19 municípios. A secretaria de educação aponta cinco escolas destruídas e outras 12 que exigem reformas. Entre as unidades de ensino municipais, 105 precisam de recursos para a recuperação. Elas atendem 42 mil alunos.

    Os cálculos dos repasses levam em conta a quantidade de escolas municipais e estaduais em cada localidade sob situação de emergência ou em estado de calamidade pública, o número de matrículas nessas unidades, de acordo com o censo escolar, e os danos ocorridos. A transferência da verba pelo FNDE será automática, em parcela única. A aplicação cabe às secretarias de educação dos dois estados. Elas devem apresentar à Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação um plano em até 20 dias após a efetivação do crédito na conta. No caso de investimentos em infraestrutura — reforma ou reconstrução de escolas, aquisição de mobiliário e de equipamentos —, as secretarias devem apresentar cronograma ao FNDE.

    O programa de recuperação das escolas foi criado por medida provisória, em junho último, para prestar assistência financeira à reconstrução, reforma, adequação e reequipamento de escolas das redes públicas municipais e estaduais afetadas por desastres naturais. A proposta é fazer as unidades de ensino voltarem a funcionar normalmente e, assim, assegurar o prosseguimento do ano letivo.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira as resoluções nº 22 (Alagoas) e nº 23 (Pernambuco) do FNDE

  • Objetivo:Atender as bibliotecas das escolas da rede pública de ensino, com obras de referência que ampliem a compreensão de professores e estudantes sobre as temáticas da diversidade, inclusão e cidadania e atendam ao desafio de promover o desenvolvimento de valores, práticas e interações sociais.

    Ação:
    Prevê a disponibilização de obras de referência, elaboradas com base no reconhecimento e na valorização da diversidade humana, voltadas para estudantes e professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. Essas obras devem contribuir para a formação de uma cultura cidadã e a afirmação de valores que se oponham a todo tipo de preconceito, discriminação e exclusão. Foram estabelecidos nove temas que contemplam as especificidades de populações que compõem a sociedade brasileira: indígena; quilombola; campo; educação de jovens e adultos; direitos humanos; sustentabilidade socioambiental; educação especial; relações étnico-raciais e juventude. Para 2013 os acervos serão formados com até 45 títulos, englobando todos os temas. A estimativa de distribuição é de 85 mil acervos para 60 mil escolas, correspondendo a aproximadamente 3,8 milhões de livros.

    Como Acessar:
    Todas as escolas públicas cadastradas no censo escolar realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) são atendidas pelo programa sem necessidade de adesão.

    Documentos:
    Resolução/CD/FNDE nº 7, de 20 de março de 2009
    Edital PNBE TEMÁTICO 2013/FNDE nº 1/2012.


    Contatos:
    Coordenação Geral de Políticas de Educação do Campo
    Diretoria de Politicas de Educação do Campo, Indígena para as Relações Étnico-Raciais
    Esplanada dos Ministérios – Bloco L Anexo I Sala 402
    CEP: 70.047-900  - Brasília/DF
    Telefones: 55 61 2022 9302/9011
    Fax: 55 61 2022 9009
    E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

  • Respeitar os mais velhos e aumentar a autoestima dos idosos. Foi por meio dessas diretrizes que nasceu o projeto De Geração para Geração, desenvolvido em uma escola pública do município de Indaial, em Santa Catarina.

    O projeto social promove troca de experiências entre crianças e idosos em escola, além de aumentar a autoestima dos idosos.

    Malvina Ribeiro é assistente social e vive em Indaial, cidade catarinense com menos de 70 mil habitantes. Até o ano passado, desenvolvia atividades como agente de saúde do município. Foram nove anos dessa experiência marcada pelo convívio com a comunidade.

    Um dia, percebendo o desânimo de uma das colegas, já veterana no grupo, ela teve uma ideia: envolvê-la em uma atividade nova que lhe desse a oportunidade de falar sobre seus aprendizados. A troca passou a acontecer com as crianças, que também passavam pela unidade de saúde local.

    “A gente viu o benefício dessa interação de uma idosa e uma pessoa mais jovem. Aí, resolvemos levar isso para comunidade. Ter esse olhar diferenciado para comunidade, procurar esses idosos que estavam se sentindo desvalorizados em casa. Resolvemos levar eles na escola para terem essa interação com as crianças”, afirmou Malvina Ribeiro.

    Maria Terezinha Batista, que foi motivada por Malvina a investir nessa relação com os pequenos, virou parceira e uma das idealizadoras do projeto social. “Muitas crianças não sabem o que é um sapo, o que é uma enxada, o que é um ninho de passarinho com ovos. Eles não sabem como plantar uma planta, como colher. São essas coisinhas que a gente está contando para eles”, disse.

    Agora, uma vez por mês, os idosos visitam a escola e trabalham algum tema com os alunos. As crianças ensinam lições de informática e também ajudam no uso do celular. Já os idosos levam objetos antigos, relatam histórias de vida e da época de estudantes, quando o professor era considerado parte da família.

    Saiba mais – O projeto De Geração para Geração é o tema da edição desta sexta-feira, 24 de maio, do programa Trilhas da Educação, da Rádio MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • - Sinopses estatísticas do Inep – Educação básica

    - Sinopses estatísticas do Inep – Educação superior

  • Maceió — O Ministério da Educação vai liberar todos os recursos necessários para a reconstrução das escolas estaduais e municipais em Alagoas. A garantia foi dada nesta sexta-feira, 9, pelo secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim Fernandes. Ele esteve no estado para vistoriar as áreas atingidas pelas enchentes de junho e reuniu-se com o governador Teotônio Villela, com o secretário estadual de educação, Rogério Teófilo, prefeitos e secretários municipais de educação.

    As estimativas preliminares indicam a necessidade de recursos de R$ 34 milhões para as escolas estaduais e de R$ 44 milhões para as municipais. O MEC aguarda a finalização dos levantamentos para a edição de medida provisória que libere os recursos. O dinheiro será repassado de forma direta para conta específica da secretaria da educação estadual, sem a exigência de documentação prévia, para acelerar o procedimento. “A transferência direta encurta os prazos”, explica Paim.

    Na quinta-feira, 8, o secretário-executivo do MEC sobrevoou as áreas atingidas e percorreu as ruas do município de Murici, onde viu escolas, casas e creches destruídas. Entre as escolas atingidas está a Juvenal Lopes Ferreira, que tinha mil alunos.

    Levantamento do governo estadual aponta cinco escolas destruídas e outras 12 que exigem reformas. Mais de dez mil alunos estão sem local para frequentar as aulas. Entre reconstrução e reforma, necessitam de recursos 105 escolas municipais, que atendem 42.185 alunos. Quatro municípios alagoanos já decretaram estado de emergência e outros 15, de calamidade.

    Medidas — Entre as medidas anunciadas estão a criação de comitê de gestão para as obras de reconstrução das escolas, formado por integrantes das secretarias estadual e municipais de educação; da Universidade Federal de Alagoas; do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas; do Ministério Público e de outros órgãos.

    Audiência pública marcada para o dia 16 definirá o modelo de construção a ser usado na recuperação das escolas. Técnicos do MEC estudam um método modulado, semelhante ao das unidades de pronto atendimento (Upas) do Ministério da Saúde. “A audiência pública é importante para dar transparência ao processo e definir o método mais rápido e com menor custo para as reformas”, explica Paim.

    Além do critério de menor tempo e menor custo, outras especificações, como a durabilidade, estarão em debate. Os municípios ficarão responsáveis por definir os terrenos para a reconstrução, em locais diferentes daqueles atingidos, para evitar novos alagamentos.

    Rodrigo Dindo
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