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  • A eficiência energética das edificações brasileiras é o tema de mostra itinerante que pode ser visitada, até sexta-feira, 16, no saguão térreo dos anexos do Ministério da Educação. Trata-se de material do projeto Transformação do Mercado de Eficiência Energética no Brasil (Projeto 3E), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), e financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF).  

    Por meio de quatro totens interativos, o público tem acesso aos conceitos e programas de eficiência desenvolvidos em edificações públicas e particulares. São mostradas alternativas criadas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 2 milhões de toneladas de carbono, de forma a proporcionar economia de até 4 milhões de megawatts-hora (MWh) de eletricidade nos próximos 20 anos.

    Exibida em diferentes prédios públicos do Distrito Federal, a mostra itinerante seguirá, posteriormente, para o Rio de Janeiro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Na montagem das partes do corpo humano expostas na Feira de Ciência e Tecnologia, os estudantes usaram material reciclável que eles próprios recolheramOs visitantes da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2010, em outubro último, em Brasília, certamente ficaram impressionados com a exposição de partes do corpo humano. Em cores vivas, lá estavam coração, pulmões, boca e língua, entre outros órgãos. A exposição foi montada no estande do Centro Educacional Adventista Milton Afonso (Ceama) pelos próprios alunos.

    “Todos os experimentos apresentados foram feitos de material reciclável, como papel, plástico, latas, sucata de computadores, fios, tubos e conduítes”, explica o professor Flávio Franco Nascimento, coordenador pedagógico de turmas do sexto ano do ensino fundamental até o ensino médio na escola brasiliense. Os materiais eram levados para a escola pelos alunos, depositados em recipientes próprios, nas salas de aula, e recolhidos uma vez por semana pelos professores. “A escola entrou no clima da sustentabilidade durante todo o ano”, diz Nascimento.

    “Os alunos prepararam os experimentos, com nossa supervisão, no turno oposto ao das aulas regulares”, relata o professor de biologia Maximiliano Rinco Lopes. O material a ser exposto foi selecionado pelos próprios estudantes. “Os trabalhos nos ajudaram a colocar em prática nossas aulas e contribuíram para a Semana de Ciência e Tecnologia”, destaca Lopes, que dá aulas a turmas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental e do ensino médio.

    Segundo o coordenador pedagógico, a área de ciência e tecnologia é valorizada no Ceama não apenas por meio da infraestrutura oferecida — há um laboratório amplo e equipado —, mas pelo estímulo das aulas práticas de química, biologia, física e matemática, entre outras disciplinas, além de projetos coletivos e interdisciplinares. “Isso também é feito em nossas capacitações coletivas ou por área do conhecimento”, afirma. “Damos condições e preparamos nossos professores para o ofício prático de lecionar.”

    Os estudantes têm contato com o laboratório em aulas especiais desde o primeiro ano do ensino fundamental até o terceiro do ensino médio. “Sempre que possível, uso o laboratório em minhas aulas, experimentando a teoria na prática”, diz o professor Maximiliano. “Os alunos gostam das aulas práticas e participam sem restrições, colocando a mão na massa.”

    O laboratório também abriga oficinas especiais, como a de robótica, e o Clube de Ciências. Criado, em 2009, o clube é um ponto de encontro de estudantes interessados em ciências. “O objetivo é despertar nos sócios o interesse pela pesquisa e pelo conhecimento científico, além de desenvolver habilidades, ao relacionar os conteúdos teóricos vistos na sala de aula com a prática, através de ações ligadas ao meio onde estão inseridos”, salienta Nascimento.

    Participam do clube estudantes a partir do quinto ano do ensino fundamental. A maior parte é formada por alunos do nono ano e do primeiro ano do ensino médio.

    Em funcionamento há 40 anos, o Ceama reúne cerca de 650 alunos, da educação infantil ao ensino médio, na unidade de ensino da 611 Sul (Plano Piloto). Além das aulas práticas, os estudantes participam de atividades diversas, como projetos de desenvolvimento sustentável e de meio ambiente — recolhimento de pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, latas, garrafas, e papel —, em parceria com empresas da cidade. Eles também fazem visitas a órgãos e entidades da Universidade de Brasília, como os museus de astronomia, botânica e geofísica, e a empresas de reciclagem.

    Fátima Schenini

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  • Um exemplar da primeira edição do livro Assucar, de Gilberto Freyre, é a grande estrela da exposição que pode ser vista na Fundaj (Foto: Divulgação/Fundaj)

    Recife, 15/3/2019 – Ao completar 70 anos, a Fundação Joaquim Nabuco, com sede em Recife, inicia, nesta sexta-feira, 15, uma série de comemorações. A instituição celebra 40 anos do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), 119 anos do criador Gilberto Freyre e 80 anos de seu livro Assucar. A primeira festividade será a Exposição Assucar, cuja abertura, às 10h, será na data de nascimento do autor, considerado um dos mais importantes sociólogos do século 20.

    A exposição, disponível para visitação gratuita na sala Mauro Mota da Fundaj Casa Forte, homenageia a obra e resgata a sociologia do açúcar, item que faz parte de nossa história. “Como teríamos sido sem o açúcar? Nunca vamos saber. Mas sabemos como foi com ele”, destaca a antropóloga do Muhne, Ciema Mello, responsável pela curadoria da exposição.

    Segundo Ciema, o homem do Nordeste foi formado pelo açúcar e, desde o cafezinho com bolo no fim da tarde, até um majestoso bolo de casamento, existe uma função social na iguaria. E para uma maior experiência dos prestigiadores do evento, haverá, logo após a abertura, uma mesa no quintal do casarão com comidas tradicionais, cujas receitas estão no livro. No cardápio, desde doces de Chica, filha de Lia de Itamaracá e assídua na Fundação Joaquim Nabuco, até tapioca feita na hora. Os doces serão de batata, banana em rodelas, de leite, de jaca e passa de caju. Terá também munguzá e o clássico queijo do reino. Já o chefe Tito Fernandes vai trazer o cachorro quente caipira, feito com linguicinha, molho de vinho tinto e mel de engenho.

    Ambientação - O açucarado universo do livro de Gilberto Freyre foi recriado na exposição para materializar a cultura açucareira do século passado. Pelo menos 150 peças do Museu do Homem do Nordeste foram reunidas, como pinças de açúcar, açucareiros, enfeites de papel crepom simulando suspiros, jogos de louça, prataria e toalhas de cetim. “A exposição se esforça para reproduzir o tom da obra, que é um tom de convivialidade do açúcar. É um ritual cotidiano brasileiro”, afirma Ciema.

    A grande estrela, o livro de Gilberto, ganha destaque no centro da mesa com um exemplar da primeira edição. Ciema explica que, há 80 anos, não existia uma antropologia da alimentação. Freyre foi precursor tanto na predição da especialidade quanto na divulgação de receitas. “Algumas delas, na época, eram mantidas em segredo, como o famoso Souza Leão. Ele divulgou três receitas que membros da família revelaram em primeira mão.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, participa nesta quinta-feira, 16, em Brasília, da abertura da exposição fotográfica Um Olhar Sobre a Educação. O dia a dia de escolas públicas de educação básica, de institutos federais de educação, ciência e tecnologia e de universidades federais é mostrado em 40 fotos da autoria de João Bittar e Geyson Magno. Para captar a diversidade da educação brasileira, os dois profissionais percorreram as regiões Nordeste, Sudeste e Sul.

    João Bittar, paulistano, 40 anos de profissão, trabalhou no jornal Folha de S.Paulo e nas revistas Veja, Exame e IstoÉ. Participou de publicações contra a ditadura militar e foi editor de fotografia em diversos veículos de comunicação. É professor de fotojornalismo, autor e editor de livros sobre o tema.

    Geyson Magno, natural de Caruaru, Pernambuco, começou a fotografar profissionalmente em 1993, em jornais do estado. Trabalhou também para editoras e agências de notícias nacionais e internacionais. Participou de diversas exposições coletivas e individuais. Entre elas, Encourados (2006), Postais do Brasil (2005), Vamos a La Playa (1994) e 10x3 (1993). É, também, coordenador de fotografia da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco.

    A exposição Um Olhar Sobre a Educação será aberta às 19h, no térreo do edifício-sede do Ministério da Educação.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia do Centro-Oeste estão juntos em exposição de trabalhos na 3ª Jornada de Produção Científica da região. Este ano, a jornada faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que será encerrada no domingo, 24, em Brasília.

    No estande compartilhado, uma sala foi destinada à apresentação oral de trabalhos científicos, exposição de fotos e distribuição de material. Uma das atrações é a trilha adaptada para pessoas com deficiência visual. Todos os visitantes podem passar pela experiência, com os olhos vendados e os pés descalços. Montado para despertar a sensibilidade de quem o percorre, o caminho reúne elementos da natureza e objetos.

    Após o percurso, o visitante é convidado a testar algumas sensações e adivinhar objetos, frutas e sementes por meio do tato. “O objetivo do projeto é promover a inclusão social”, explica o estudante Eliote Melo, do instituto federal de Brasília. “A pessoa é colocada no lugar do deficiente visual; assim, ela passa pela experiência usando os sentidos.”

    A massoterapeuta Andréa Vasconcelos admite que a experiência não foi fácil. “Nós sentimos mais dificuldade do que as pessoas com deficiência”, disse. “Por não enxergar, elas devem ter mais habilidades no tato, no olfato.”

    Para a estudante Nayara Correia, 12 anos, a trilha sensitiva não foi tão difícil. “Achei interessante porque aguça os sentidos do tato”, salientou. “Não achei tão difícil de reconhecer.”

    Participam da exposição os institutos federais Goiano, de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Brasília. A 7ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia teve início na quarta-feira, 20, em Brasília e em outras 300 cidades brasileiras, com o tema Ciência para o Desenvolvimento Sustentável. O encontro reúne projetos desenvolvidos em diversas áreas do conhecimento relacionados à sustentabilidade.

    Assessoria de Imprensa da Setec e do Instituto Federal de Brasilia
  • Ao reunir arte, artesanato e design nordestinos na exposição Nordeste Mix, o Museu do Homem do Nordeste (Muhne) celebra seus 38 anos. A mostra, que poderá ser visitada na Sala Mauro Mota até 4 de fevereiro de 2018, será inaugurada nesta sexta-feira, 21. O Muhne, localizado na avenida 17 de Agosto, 2187, Casa Forte, no Recife, é vinculado à Fundação Joaquim Nabuco e ao Ministério da Educação.

    Com curadoria da antropóloga Ciema Mello e do museólogo Maximiliano Roger, ambos do Muhne, a exposição pretende discutir a representação da região Nordeste por meio de sua cultura material. A identidade visual e expografia são assinadas pelo designer Pedro Henrique de Oliveira.

    Dos quadros de José Patrício à arte popular de Nuca da Tracunhém passando por nomes como o do fotógrafo Josias Benício, os pintores Chico da Silva e Bajado, o artista urbano Jota ZerOff, o artesão Mestre Cunha e outros criadores, peças da arte popular e objetos utilitários – como o raspa coco e a cuscuzeira – dividem o mesmo espaço que peças de designers contemporâneos como Sérgio Matos, Pedro Henrique, Eudes Mota. Assim, a Nordeste Mix mescla arte, artesanato e design em um verdadeiro exercício de antropologia da memória que dispensa hierarquias, classificações rígidas e tipologias.

    “Nenhum objeto é insignificante e dentro do Museu do Homem do Nordeste objetos aparentemente invisíveis são muito mais importantes do que parecem”, explica a curadora Ciema Mello. “É um museu que tem uma particular afeição pelo homem comum. Não estamos interessados em heróis e sim nas pessoas que estão todos os dias na rua, que pegam ônibus, que entram na fila do supermercado. São elas que criam a diversidade e a originalidade da cultura nordestina.”

    “Precisamos levar em conta os acervos contemporâneos que estão surgindo com a expansão do Nordeste”, observa Silvana Araújo, coordenadora geral do Muhne. “Quando tratamos de memória, sobretudo a coletiva, é importante incorporarmos acervos da comunidade, trazê-las para dentro do museu.”

    “O museu busca refletir da maneira mais contemporânea possível esse homem do Nordeste que ele carrega no nome e a Nordeste Mix é uma forma de percorrer esse sentimento de retratar a região Nordeste em processo, uma região que está sempre andando, viva, pulsando e não só o Nordeste que está lá atrás, parado, estagnado”, conclui Silvana Araújo. Na ocasião da inauguração, haverá performance surpresa protagonizada por Pedro Henrique de Oliveira e o lançamento do Manifesto Mix Regionalista.

    Museu – Fundado em 1979 pelo sociólogo Gilberto Freyre na ocasião dos 30 anos da Fundação Joaquim Nabuco, o Museu do Homem do Nordeste é ligado à Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundaj. Um dos mais importantes museus antropológicos do Brasil, é oriundo da fusão de três outros museus: o Museu de Antropologia, do então Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, inaugurado em 1958; o Museu de Arte Popular, criado em 1955, pertencente ao Governo do Estado de Pernambuco; e o Museu do Açúcar, originalmente vinculado ao extinto Instituto do Açúcar e do Álcool, cujo acervo foi incorporado à Fundação em 1977.

    Hoje, o Museu do Homem do Nordeste reúne um acervo de aproximadamente 15 mil peças de caráter histórico, etnográfico e antropológico, que conduz à compreensão da formação histórico social da região Nordeste, bem como dos modos de vida e aspectos ligados à cultura dos grupos étnico-sociais que compuseram e compõem a atual região Nordeste. Parte desse acervo pode ser visto na exposição de longa duração, que foi renovada em março de 2017. O Museu do Homem do Nordeste constitui-se, hoje, num vasto campo de pesquisa histórico social, étnico cultural e étnico histórico.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundaj

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