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  • A forma de articulação dos diversos setores governamentais brasileiros envolvidos no combate à fome será relatada no encontro em Brasília (Foto: Arquivo/FNDE)Começa nesta terça-feira, 29, e vai até sexta-feira, 2 de julho, em Brasília, o Encontro de Conselheiros de Segurança Alimentar e Nutricional da América Latina e Caribe. No evento, será relatada a experiência do Brasil na elaboração de políticas de segurança alimentar, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

    Organizado pela oficina regional da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no Chile e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o encontro faz parte do projeto Fortalecimento a Programas de Alimentação Escolar no Âmbito da Iniciativa América Latina e Caribe sem Fome 2025. Estarão presentes aproximadamente 30 conselheiros estrangeiros, representantes de países como Bolívia, Colômbia, El Salvador, Guatemala e Nicarágua.

    A coordenadora do projeto no Brasil, Najla Veloso, explica que os participantes estrangeiros conhecerão a forma de articulação dos diversos setores governamentais brasileiros envolvidos no combate à fome e na busca da segurança alimentar, como os ministérios da Educação, das Relações Exteriores, do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

    “Queremos mostrar a ampla inserção da experiência brasileira, já que grande parte desses países carece de leis que sustentem políticas específicas no campo da segurança alimentar”, afirma Najla. Para ela, é fundamental a sensibilização do poder legislativo de cada país para assegurar a continuidade dessas políticas.

    Visitas— O encontro prevê visitas a municípios com experiências bem sucedidas de alimentação escolar. Na manhã de quarta-feira, 30, os conselheiros conhecerão o projeto Educando com a Horta Escolar, em Valparaíso de Goiás (GO), município do Entorno do Distrito Federal. Na tarde de sexta-feira, 2 de julho, em Brazlândia, cidade-satélite do Distrito Federal, verão de perto o modelo de compras públicas de alimentos da agricultura familiar para uso na merenda escolar.

    Mais informações na página eletrônica do FNDE.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Representantes dos 59 novos municípios participantes do Educando com a Horta Escolar ouviram nesta quinta-feira, 23, apresentações de experiências bem-sucedidas do projeto. As palestras sobre as boas práticas ocorreram durante o 2º Encontro Nacional do projeto, que segue até amanhã, no hotel Naoum, em Brasília.

    No município gaúcho de Bagé, que participou do projeto-piloto em 2005, 14 escolas e 5.549 alunos continuam envolvidos nas atividades de aprendizagem interdisciplinar, conscientização sobre o meio ambiente e educação nutricional realizadas em torno das hortas. De 2005 a 2006, quando a secretaria municipal de educação recebeu apoio financeiro e técnico do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o projeto foi implantado em dez escolas.

    “A partir de 2007, tudo ficou por conta do município. Mesmo assim, conseguimos ampliá-lo e pretendemos chegar ao total de 20 escolas atendidas até o fim deste ano”, disse Olga Maria Simões de Llano, coordenadora local do projeto. Durante sua apresentação, reiterou que a participação de toda a comunidade escolar é primordial para trazer bons resultados. Afirmou ainda que a reeducação alimentar decorrente do projeto ajudou a diminuir o número de casos de anemia entre os estudantes.

    Parcerias – Em Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, até 2008, o projeto só contemplava nove escolas. “Queremos alcançar ainda este ano todas as 25 escolas do município, inclusive na zona rural, e aprovar uma lei que obrigue os próximos gestores a tocar o projeto”, disse o secretário municipal de educação, Mauro Pires. “A parceria com outras secretarias municipais e o envolvimento da sociedade nas gincanas de recolhimento de garrafas PET para cercar os canteiros são essenciais para nosso sucesso.”

    Participante da primeira expansão do Horta Escolar, em 2008, Carinhanha (BA) também quer estendê-lo às 36 escolas que formam a rede municipal, adiantou a coordenadora pedagógica Maria de Fátima Costa de Souza. Em Formosa (GO), a meta é dobrar o número de escolas participantes, de cinco para dez, até o fim do ano. A ampliação será possível graças a parcerias com órgãos governamentais, como a Secretaria de Agricultura de Goiás e a Embrapa, comerciantes e empresários.

    O relato das experiências bem-sucedidas foi uma injeção de ânimo em Maria Rosalina da Silva Lima, coordenadora de educação ambiental do projeto em Manacapuru, município amazonense a 80 quilômetros de Manaus. “Já estamos fervilhando a cabeça com ideias sobre como fazer o projeto funcionar”, afirmou. Ela conta que vai adaptar o Educando com a Horta Escolar às cinco escolas da zona urbana que já possuem hortas, além de implantá-lo em outras cinco escolas da zona rural.

    Aprendizado – Voltado para alunos do ensino fundamental da rede pública, o Educando com a Horta Escolar é um projeto desenvolvido pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar, graças a uma parceria entre o FNDE e a FAO. Consiste na formação de hortas em escolas e no aprendizado interdisciplinar a partir dela. A montagem dos canteiros já é uma oportunidade para que os professores repassem conteúdo de diferentes disciplinas para os estudantes. Como os canteiros são normalmente cercados com garrafas PET ou pneus, os alunos são ensinados sobre decomposição de materiais e a importância da preservação do meio ambiente. Também calculam a área e o volume dos canteiros, aprendendo matemática na prática e de forma lúdica. O aprendizado sobre nutrição modifica seus hábitos alimentares, influenciando suas famílias.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Representantes de Bolívia, El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua participaram em Brasília, nesta segunda-feira, 18, da aula de abertura do curso Programas Sustentáveis de Alimentação Escolar como Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional. A capacitação resulta de parceria entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

    A proposta do curso é oferecer a gestores latino-americanos uma visão ampla e detalhada do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A partir da realidade de cada país, os gestores devem aplicar os novos conhecimentos no desenvolvimento e aprimoramento da política pública de seus países.

    Na aula de abertura, a nutricionista Albaneide Peixinho, coordenadora geral do Pnae, apresentou a política de cooperação técnica do FNDE. Segundo ela, o curso mostra aspectos positivos e desafios do programa e compartilha experiências com outros países.

    O curso terá 40 horas de aulas presenciais e 160 de estudos a distância. A programação de formação dos gestores estrangeiros será desenvolvida em quatro dias e inclui saídas de campo e visitas a hortas escolares.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Plano Nacional de Alimentação Escolar é o tema principal da delegação brasileira




    Reunião do Comitê de Segurança Alimentar da FAO (Foto: Maria Fernanda Bittencourt/MEC)


    O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é o tema principal da delegação brasileira no Comitê de Segurança Alimentar da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma, nesta semana. O evento começou nesta segunda-feira, 14 de outubro, e vai até sexta, 18.

    As ferramentas digitais de monitoramento do PNAE, recentemente implementadas no Brasil, serão o foco da fala das representantes do Ministério da Educação (MEC) — Maria Fernanda Bittencourt, secretária-executiva adjunta — e do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE) — Karine Santos, diretora de Ações Educacionais —, vinculado ao MEC e executor do programa. A participação será na quinta-feira, 17.

    As decisões tomadas no Comitê de Segurança Alimentar Mundial da FAO formam a base das recomendações oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU), que devem orientar as políticas públicas do tema em todas as nações signatárias.

    O PNAE é reconhecido pelo Comitê como modelo de política pública a ser seguida por outros países. É por essa razão, segundo Maria Fernanda, que o Brasil tem uma posição estratégica nele. “O plenário do Comitê é a instância maior de difusão dos dados mais recentes sobre nutrição e alimentação no mundo. Por isso, estamos aqui”, disse.

    Karine Santos explicou que sempre é grande a expectativa a participação do MEC e do FNDE por conta da posição de liderança do PNAE na cooperação internacional com outros países. “É dentro desse cenário que vamos apresentar as ferramentas inovadoras do monitoramento da alimentação escolar, o que deve ser recebido com muito interesse pela FAO e todas as nações que estão por aqui”, afirmou.

    Também integra a delegação brasileira o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Na abertura do evento, nesta segunda-feira, Mandetta declarou que o Brasil não está mais no Mapa da Fome, mas o governo monitora a situação constantemente.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE


    15/10/2019 - MEC e FNDE participam do Comitê de Segurança Alimentar Mundial da FAO - Fotos: Maria Fernanda Bittencourt/MEC

  • O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é um dos exemplos de política pública eficaz de combate à fome, de acordo com relatório divulgado nesta terça-feira, 16, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O documento Estado da insegurança alimentar no mundo 2014, publicado por aquela instituição, estima que 805 milhões de pessoas sofrem de fome no mundo, mas mostra também que esse número diminuiu em mais de 100 milhões na última década.

    De acordo com a FAO, o Brasil está entre os países que tiveram melhor desempenho na redução do número de famintos. Em 1990, 14,8% dos brasileiros passavam fome, percentual que caiu para 1,7%, conforme o relatório. Com esse índice, o Brasil sai do Mapa Mundial da Fome, que inclui países em que o problema afeta pelo menos 5% da população.

    “O Brasil não só superou a meta, estabelecida no ano 2000, de reduzir pela metade o percentual de pessoas desnutridas até 2015, como bateu a meta em números absolutos, o que é mais complicado, pois houve crescimento da população”, afirma Adoniram Sanches, oficial de Segurança Alimentar da FAO para América Latina e Caribe.

    O relatório aponta o Pnae como um dos pilares da política de segurança alimentar e nutricional no Brasil. Criado em 1955, o programa serve refeições diariamente a 43 milhões de estudantes da educação básica – número de pessoas equivalente a toda a população da Argentina. “A alimentação escolar é um programa fundamental no combate à insegurança alimentar e ainda contribui para melhorar o aprendizado dos alunos, além de promover hábitos alimentares saudáveis, o que impacta positivamente na saúde dos estudantes”, diz a coordenadora-geral do Pnae, Albaneide Peixinho.

    O Centro Municipal de Educação Infantil Alcina Maria de Carvalho, em Trindade (GO), é uma das escolas que ajudaram o Brasil a superar a fome. Lá, são fornecidas cinco refeições diárias a alunos de até cinco anos.

    “Quando as crianças estão bem alimentadas elas dormem melhor, prestam mais atenção nas aulas, têm um melhor aprendizado e ficam até mais calmas”, afirma a diretora, Romilda Ferreira Barbosa Freire.

    O Programa Nacional de Alimentação Escolar ainda abrange ações de educação alimentar, incentivando hábitos saudáveis de alimentação, e ajuda a agricultura familiar. Do total de recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) por meio do Pnae, pelo menos 30% devem ser destinados à compra direta de agricultores familiares. Essa determinação também reforça o desenvolvimento local, já que grande parte dos recursos investidos na aquisição da alimentação escolar fica no próprio município.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse o documento Estado da insegurança alimentar no mundo 2014(em inglês)

  • A Universidade Federal de Viçosa (UFV) vai dar apoio a programas de desenvolvimento agrícola da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) na América Latina e na África. A participação da universidade mineira foi selada durante reunião da Cúpula Mundial de Segurança Alimentar, em Roma, no domingo, 15.


    O acordo prevê a participação de cientistas da UFV em programas e projetos de cooperação técnica da FAO nas áreas de ensino, pesquisa e extensão voltados para a produção agrícola sustentável e para a segurança alimentar em países africanos de língua portuguesa e na região da América Latina. A participação da UFV, única universidade latino-americana a integrar o sistema FAO de combate à fome, é conseqüência do pioneirismo da instituição em atividades de ensino, pesquisa e extensão relacionadas à produção agropecuária. Relatório da organização internacional destaca os avanços da política de segurança alimentar do governo brasileiro.


    “A UFV é referência mundial em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para a agricultura tropical e meio ambiente”, salienta o reitor da instituição, Luiz Cláudio Costa. “Estamos prontos para dar as respostas que o mundo precisa no momento. Por isso, fomos chamados a participar.”


    Segundo dados da FAO, mais de um bilhão de pessoas passam fome no mundo, a maioria em países que serão muito afetados pelo aquecimento global. As mudanças climáticas e a crise econômica mundial ocorrida este ano já incluíram mais 105 milhões de pessoas nas estatísticas da fome. Mais informações pelo telefone (61) 2022-8225.

    Assessorias de Imprensa da Sesu e da UFV

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