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  • Projeto baseado em O Mágico de Oz ajudou professoras de escola catarinense a trabalhar conteúdos com crianças de cinco e seis anos A inesquecível história da menina Dorothy, que vai parar na fantástica Oz, após a passagem de um tornado, foi o tema escolhido pela professora Patrícia Machado de Freitas, de Florianópolis, para o desenvolvimento de projeto com alunos da educação infantil. O Mágico de Oz: Descobrindo as Surpresas da Estrada de Tijolos Amarelos, colocou Patrícia entre os vencedores da quarta edição do Prêmio Professores do Brasil.

    Depois de assistir ao filme, de 1939, com a atriz norte-americana Judy Garland (1922-1969) no papel de Dorothy, Patrícia teve a idéia de aproveitar o tema com seus 25 alunos, de cinco e seis anos de idade, no Núcleo de Educação Infantil Maria Salomé dos Santos. As crianças assistiram ao filme e a um desenho animado em DVD e ouviram a história do livro, escrito em 1900 por L. Frank Baum.

    A construção da identidade individual e coletiva, por meio da escrita do nome, a exploração das características físicas das crianças e adultos, as diferentes moradias e tipos de construções existentes, os fenômenos da natureza — ciclones, furacões e tornados — e suas consequências para a população foram alguns dos conteúdos trabalhados durante o desenvolvimento do projeto. Além disso, houve o resgate de sentimentos e valores como amor, amizade, coragem e sabedoria, relacionados aos amigos da Dorothy — o espantalho (cérebro), o leão (coragem) e o homem de lata (coração).

    O projeto foi realizado durante todo o ano letivo. Algumas atividades, como a escolha do nome do espantalho, envolveram os 120 estudantes de toda a escola. Patrícia contou com a colaboração de Sílvia Montiel e Geórgia Flores. “As contribuições dessas duas parceiras vieram somar, multiplicar nossas ações no sentido de fazer uma prática pedagógica transformadora”, disse a professora. (Fátima Schenini)


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  • Secretário-executivo do MEC esteve em Florianópolis (SC) (Crédito: ACS/MEC).A mobilização nacional da Educação para o combate ao mosquito Aedes Aegypti, realizada nesta sexta-feira, 19, em todo o país, contou com a participação de várias autoridades federais. Em Florianópolis, Santa Catarina, o Ministério da Educação foi representado pelo secretário-executivo, Luiz Cláudio Costa, que viu a iniciativa da Escola Básica Herondina Medeiros Zeferino.

    O representante do MEC participou de um momento de perguntas e respostas com cerca de 300 crianças da escola. “A ideia é ter os alunos como aliados da Educação para alertarem mãe, pai, familiares e vizinhos sobre como prevenir o mosquito e evitar entulhos que podem servir de criadouros de larvas”, disse o secretário.

    Durante o evento, Luiz Cláudio Costa conheceu uma iniciativa chamada “Vigilante mirim”, onde as crianças ajudam a combater o mosquito. Breno Martins, de 11 anos, aluno da escola, fez um discurso aos colegas sobre a importância da mobilização.

    Em Salvador, Bahia, o secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase), Binho Marques, acompanhou um grupo de estudantes do Colégio Estadual Helena Matheus. Os alunos recitaram poema com versos sobre dicas de como “não ficar doente” de Zika.

    Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o secretário da Educação Básica, Manuel Palacios, acompanhou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. A mobilização ocorreu em duas escolas, a municipal Senador Rachid Saldanha Derzi e o Centro de Educação Infantil José Eduardo Martins. As crianças foram convidadas a se juntar ao “exército” de combate ao Aedes aegypti, levando informações aos pais para ajudar o Brasil a acabar com esse mosquito.

    Já o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marcelo Feres, em uma ação integrada com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), participou da Mobilização Nacional da Educação Zika Zero no Instituto Federal de Brasília (IFB), campus de Samambaia, no Distrito Federal. Ao lado do ministro Valdir Simão, ele se reuniu com os alunos dos cursos de Design de Móveis e Controle Ambiental.

    A mobilização nacional da Educação conta com o apoio dos militares para as visitas às escolas e palestras aos alunos. Trata-se da quarta fase da operação do Ministério da Defesa para contribuir com o combate ao Aedes aegypti. A primeira ocorreu entre os dias 29 de janeiro a 4 de fevereiro, com a erradicação dos focos de mosquito nas unidades militares. A segunda foi realizada no último dia 13, com a mobilização nacional e o emprego de 220 mil militares em 428 municípios. E, na terceira fase, entre os dias 15 e 18 de fevereiro, 55 mil militares atuaram em cerca de 290 municípios, por meio do combate direto aos focos e de visitas às escolas.

    Pós-mobilização – Considerando a necessidade de cuidado permanente com a erradicação dos criadouros do mosquito, o MEC promoverá iniciativas para que o tema continue em discussão no ambiente escolar. Uma das ações será a inclusão das atividades de combate e prevenção nos Termos de Compromisso dos municípios com o Programa Saúde na Escola (PSE), executado em parceria entre o MEC e o Ministério da Saúde e voltado aos estudantes da educação básica, gestores e profissionais de educação e saúde, estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

    Além disso, está prevista a inclusão do tema do combate ao Aedes aegypti na edição de 2016 do Prêmio Professores do Brasil, iniciativa que reconhece, divulga e premia o trabalho de professores de escolas públicas de todo o país, que contribuem para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem nas salas de aula. Na edição de 2015, 11.812 professores de escolas públicas participaram da concorrência. Será, ainda, produzido material didático voltado especificamente ao tema para distribuição nas escolas.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Florianópolis – Saber como resolver problemas de infra-estrutura e ter ajuda para elaborar o seu Plano de Ações Articuladas (PAR) são algumas das expectativas de mais de 500 secretários municipais de educação de Santa Catarina e Paraná, que se reúnem a partir da noite desta segunda-feira, 2, em Florianópolis. A reunião, que terá duração de cinco dias, faz parte dos 11 encontros que o Ministério da Educação, em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), organiza para dar uma visão geral dos programas relacionados com a educação básica aos novos gestores municipais.



    Investir na infra-estrutura de escolas de educação infantil é a preocupação de Marcos Aurélio, secretário municipal de educação de Joinville (SC). “Minha maior dificuldade é atender a demanda da educação infantil”, revela. Para o dirigente, a reunião será fundamental por permitir o encontro entre os técnicos do MEC e os gestores. “Mesmo encontrando todas as informações no portal do ministério, nada substitui o contato direto”, explica Aurélio.



    Já para Christiane Campelo, secretária municipal de educação de Guairaçá (PR), distante 282 km de Curitiba, a preocupação é com os prazos e o funcionamento das ações do MEC. “Acabei de assumir o cargo após um intervalo de 8 anos, então preciso me informar sobre tudo”, revela. A secretária explica que seu antecessor não elaborou o PAR e sanar as dúvidas sobre a criação do plano é uma de suas expectativas.



    Essa é a mesma preocupação da secretária municipal de educação de Taió (SC), Rozi de Souza. “Acabei de assumir o meu mandato e preciso buscar informações sobre o Plano de Ações Articuladas”, diz. O município, que possui um Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 3,8 – abaixo da média nacional de 4,2 – ainda não elaborou o plano e a meta é investir em formação de professores. “Queremos quebrar os paradigmas do professor em relação às novas tecnologias”, explica Souza.



    Desde o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em abril de 2007, todas as ações do MEC estão atreladas à elaboração do PAR. O PAR é o planejamento da política de educação dos municípios até 2011.



    O encontro dos secretários acontece até o dia 6 de março, no Hotel Praiatur, localizado na Praia dos Ingleses, em Florianópolis.

     

    César Oliveira

     

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