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  • A aula inaugural do mestrado profissional voltado aos servidores do Ministério da Educação foi realizada nesta terça-feira, 26, em Brasília. A pós-graduação, na área de educação profissional e tecnológica, é fruto de uma parceria da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) com 18 institutos federais de educação profissional, ciência e tecnologia. O curso tem como objetivo a produção de conhecimento e o desenvolvimento de produtos por meio da formação dos servidores.

    A titular da Setec, Eline Santos, destaca a importância da formação continuada. “A turma especial do MEC é importante porque é quem está trabalhando a política de educação profissional e pode contribuir de uma maneira mais sistêmica dentro da rede federal”, salienta.

    A turma é formada por 20 servidores do quadro de carreira do MEC, aprovados em processo seletivo, dos quais 12 são vinculados à Setec. O curso tem duas linhas de pesquisa: práticas educativas em educação profissional e tecnológica, e gestão e organização do espaço pedagógico em educação profissional e tecnológica.

    Essa é a segunda turma do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT). Na primeira, lançada em fevereiro deste ano, mais de 400 pessoas participaram, sendo metade da rede federal de educação profissional e tecnológica e metade da comunidade em geral.

    Rony Freitas, coordenador do ProfEPT e professor do Instituto Federal do Espírito Santo, também defende a importância do mestrado profissional para o desenvolvimento de políticas de educação tecnológica. “Temos servidores de carreira envolvidos nas discussões. Isso vai facilitar os diálogos do MEC com as instituições, com a rede federal, a partir do momento em que as pessoas conhecem mais profundamente as bases teóricas que ajudam a gerir a educação profissional no Brasil”, prevê. 

    O mestrado tem a duração de dois anos e será coordenado pelo Instituto Federal do Espírito Santo. As aulas serão realizadas na sede do MEC, a cada 15 dias, e serão ministradas por professores de todos os 18 institutos federais parceiros.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Despertar a curiosidade e o interesse de crianças e jovens para a educação por meio de estudos espaciais é o principal objetivo do ciclo de palestras e oficinas do curso de formação continuada sobre astronomia, astronáutica e ciências espaciais realizado pelo Ministério da Educação em parceria com o programa Mais Educação e a Secretaria de Educação do Sergipe. O evento reuniu em Aracaju, de 11 a 13 últimos, mais de 90 professores dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas.

    O curso de formação, com duração de três dias, foi elaborado para fortalecer a educação digital por meio da exploração de recursos do Portal do Professor. A temática espacial permite abordagens interdisciplinares e contribui para o conhecimento escolar, sobretudo nas áreas científicas.

    “O curso proporcionou aos professores um olhar mais crítico sobre conteúdos significativos nas áreas de física, química, matemática e ciências”, disse a professora Jeane Caldas. “Os ministrantes conseguiram com muita competência articular teoria e prática por meio das oficinas de construção de foguetes, bem como experimentos, observações do espaço e a construção de uma proposta de intervenção pedagógica para as escolas.”

    Os professores participantes do curso elaboraram projeto para aplicar nas escolas em que trabalham. “Esse foi o grande diferencial. Assim, chegando a suas escolas, eles poderão coletivamente discutir, melhorar, ampliar, ajustar a realidade e, consequentemente, obter bons resultados em suas ações”, salientou Jeane.

    Outras nove edições do curso estão previstas ainda para este ano. A próxima vai acontecer em Porto Alegre em agosto. Os professores interessados devem procurar a secretaria de educação do estado.

    O Portal do Professor reúne recursos digitais específicos sobre a temática espacial, com sugestões de aulas, recursos multimídia, links e conteúdos da Agência Espacial Brasileira, entre outros. Em 2010, o MEC lançou, no Portal do Professor, a página temática Astronomia, Astronáutica e Ciências Espaciais na Escola. Em pouco tempo, tornou-se a segunda página com maior número de acessos do portal, com registros de consultas em mais de 100 países.

    Uma equipe de professores de educação básica e superior com formação na área espacial produz conteúdos exclusivos para a página e atua como ministrante do curso de formação continuada.

    Paula Filizola

    Matéria republicada com alteração de informações.
  • Cerca de 60 mil professores, dos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Bahia, inscreveram-se para o curso da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores de Educação Básica, que começa em fevereiro de 2006.


    A ação integra o programa Pró-Letramento – Mobilização pela Qualidade da Educação, que tem o objetivo de fortalecer a formação continuada de professores que pretendem aprimorar o aprendizado da leitura, da escrita e da matemática nas séries iniciais do ensino fundamental. No próximo ano o Pró-Letramento será estendido para todo o país.


    O programa é desenvolvido pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), em parceria com universidades públicas e comunitárias que integram a Rede Nacional de Formação Continuada e com adesão dos estados e municípios.


    Tutores
    – Na segunda-feira, 31, a SEB encerrou as inscrições para o curso de formação de tutores no Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Bahia. Há 1.100 inscritos, que, a partir de fevereiro, vão ministrar o curso para os 60 mil professores. 

    Sonia Jacinto

  • Cursos oferecidos pelo Ministério da Educação, presenciais e a distância, ajudam os professores a adotar métodos inovadores e a acompanhar a evolução das tecnologias educacionais (foto: João Bittar/MEC – 4/4/10)Há 17 anos no magistério, Maria Célia Martins Fernandes participa com frequência de cursos para aperfeiçoar os conhecimentos e tornar as aulas mais dinâmicas. Formada em letras, com experiência no ensino de língua portuguesa no ensino médio, a professora de Rosário Oeste, no centro-sul de Mato Grosso, exerce desde 2011 a função de coordenadora pedagógica na Escola Estadual Professora Elizabet Evangelista Pereira.

    Maria Célia tem participado de cursos promovidos pelo Centro de Formação dos Profissionais da Educação Básica (Cefapro) de Diamantino (MT), principalmente aqueles relacionados ao uso de novas tecnologias. “Os avanços tecnológicos são muitos, e nós, professores, precisamos estar atualizados”, diz a professora, que já concluiu, entre outros, os cursos de tecnologia na educação: ensinando e aprendendo com as tecnologias da informação e comunicação (Tics) e de elaboração de projetos (Pitec) do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado) do Ministério da Educação.

    “Como estou na coordenação pedagógica, tenho usado esses conhecimentos também para a formação dos profissionais da minha escola” diz Maria Célia. Segundo ela, vários recursos estavam disponíveis, mas eram pouco aproveitados. A partir das aulas sobre o uso das tecnologias e do incentivo para que fossem adotadas por todos, o agendamento tornou-se uma necessidade.

    De acordo com Maria Célia, que tem pós-graduação em mídias na educação e em ensino de língua portuguesa e literatura, os cursos ajudam os professores a desenvolver metodologias inovadoras e até a dar suporte aos alunos que dele necessitem na preparação de trabalhos. “Esses conhecimentos servem para melhorar a qualidade das aulas e também o aprendizado dos alunos”, destaca a professora, que cursa especialização em coordenação pedagógica. Ela diz que as aulas ficaram mais atrativas e houve melhora na aprendizagem. “Aqueles alunos que não demonstravam interesse passaram a trabalhar mais em grupo, a pesquisar e a ter mais participação nas aulas”, diz. “Faltava, na realidade, a capacitação dos professores, e isso foi suprido com os cursos oferecidos.”

    Demanda— Responsável pelos cursos do ProInfo Integrado no Cefapro de Diamantino, o professor Osvaldo Rodrigues de Sousa adianta que a procura pelas aulas, ministradas a distância, é grande. Elas são oferecidas a todos os profissionais envolvidos com a construção do conhecimento e não apenas aos professores. “Em razão disso, temos um planejamento anual de formação, pois não conseguimos atender toda a demanda”, revela. Há 23 anos no magistério, Osvaldo tem licenciatura em letras e pós-graduação em informática na educação.

    Além de Diamantino, outros 11 municípios de Mato Grosso têm unidades do Cefapro, o que facilita a formação descentralizada, mais próxima do local de trabalho do professor. Criados pela secretaria estadual de educação, em 1997, os Cefapros contam com salas de aulas, biblioteca, midiateca, acervo de fitas gravadas da TV Escola, microcomputadores, equipamentos audiovisuais e professores especialistas. “Nesses centros trabalham professores formadores de cada área do conhecimento bem como de áreas especificas, como educação indígena, educação do campo e educação especial”, explica Josimar Miranda Ferreira, coordenadora de formação e avaliação dos Cefapros.

    Esses professores desenvolvem diversas ações de formação continuada, sejam específicas da política estadual, como o projeto Sala de Educador, executado pelas escolas da rede estadual de ensino sob acompanhamento e orientação dos Cefapros, sejam propostas pelo governo federal, como os programas Proinfo Integrado e Proinfantil e o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. O conteúdo dos cursos de formação é definido com as escolas, de modo a atender as particularidades de cada uma.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor
  • A professora Ana Valéria participa de curso de extensão: “A busca pela qualificação profissional está cada vez mais presente na vida do professor” (foto: arquivo da EM Frei Eugênio)A professora Ana Valéria Lucas faz parte de um grupo de educadores que participa de curso de extensão promovido pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). Com carga horária de 120 horas e duração de dois anos, o curso aborda conteúdos de língua portuguesa e de matemática. O grupo de professores atua nos três primeiros anos do ensino fundamental da rede pública de Uberaba, no Triângulo Mineiro.

    “O pacto vai proporcionar um leque de ideias a serem trabalhadas em sala de aula, permitindo ao professor inovar nas aulas e incentivar os alunos a aprender a ler e a escrever com clareza”, diz Ana Valéria. Ela dá aulas a alunos de segundo ano na Escola Municipal Frei Eugênio, no mesmo município. Segundo a professora, as aulas contribuirão para aprimorar o trabalho, pois darão a ela a oportunidade de conhecer novas formas de alfabetização. “Unindo a teoria à prática em sala de aula, os alunos sairão ganhando, adquirindo novos conhecimentos”, destaca.

    Professora há três anos, com formação em magistério, Ana Valéria sempre busca novos conhecimentos e diferentes estratégias para aplicar com os alunos. Ela já participou de congressos e cursos, como os oferecidos pelo Pró-Letramento – Mobilização pela Qualidade da Educação, programa de formação continuada de professores das séries iniciais do ensino fundamental (primeiro ao quinto ano) para melhoria da qualidade da aprendizagem da leitura, escrita e matemática.

    “A busca pela qualificação profissional está cada vez mais presente na vida do professor”, enfatiza. “Buscando não só conhecimento, como também a realização pessoal, o professor trabalhará com mais disposição e dedicação e ainda desenvolverá seu trabalho de forma mais inovadora.”

    Qualidade— Também em Uberaba, a professora Samara de Sousa Sena Costa, da Escola Municipal Professor José Geraldo Guimarães, é outra participante das aulas do pacto. Há 14 anos no magistério, frequentadora de cursos e congressos, ela considera essa participação imprescindível, não só pela capacitação e melhoria das atribuições profissionais, mas para oferecer, principalmente, ensino de qualidade aos estudantes.

    Com formação em magistério, ela dá aulas a alunos do terceiro e do sétimo anos do ensino fundamental. Samara já participou de cursos oferecidos pelos programas nacionais de tecnologia educacional (ProInfo) e de incentivo à leitura (Proler) e também pelo Pró-Letramento.

    De acordo com a professora, as aulas contribuíram para o desenvolvimento de seu trabalho. “Pude trocar sugestões e experiências com colegas e levar práticas proveitosas para a sala de aula”, avalia. Ela acredita que os cursos do pacto serão ainda mais úteis para o trabalho no dia a dia com os estudantes.

    Reforço— Na visão da diretora do Departamento de Formação Continuada da Secretaria de Educação e Cultura do município, Jane Luce Araújo, a prioridade na formação dos educadores dos anos iniciais do ensino fundamental reforçará a garantia dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças. Ela confia que assim será possível alcançar melhora significativa nos resultados das avaliações sistêmicas.

    Compromisso conjunto assumido pelo governo federal, Distrito Federal, estados e municípios, o pacto tem o propósito de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do terceiro ano do ensino fundamental.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor
  • Com a Escola da Terra, professores de escolas quilombolas passarão a receber formação continuada e recursos didático-pedagógicos para melhor desempenhar a atividade profissional (foto: Geyson Magno/MEC – 2/6/11)Professores de todo o país que lecionam em escolas no campo e quilombolas receberão, a partir deste ano, formação continuada e recursos didáticos e pedagógicos para desenvolver as atividades docentes. As ações para esses educadores estão descritas na Portaria nº 579, de 3 de julho de 2013, do Ministério da Educação, que cria a Escola da Terra.

     

    Os recursos para a formação dos professores provirão do MEC, mas a execução das atividades caberá a estados, Distrito Federal, municípios e instituições públicas de educação superior. Para que os docentes tenham acesso aos cursos, os gestores das secretarias de Educação, além das instituições públicas, devem aderir à Escola da Terra.

     

    A quantidade de recursos a serem investidos pelo governo federal nas ações vai depender das adesões. A liberação das verbas, segundo a portaria, será feita sem necessidade de convênio, acordo ou contrato.

     

    A Escola da Terra compreende quatro ações:

     

    • Formação continuada e acompanhada de professores que trabalham com estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental em escolas multisseriadas no campo e em escolas quilombolas, além dos assessores pedagógicos, que terão a função de tutores

    • Oferta de material didático e pedagógico

    • Monitoramento e avaliação

    • Gestão, controle e mobilização social

     

    Todos os educadores e tutores passarão por curso de aperfeiçoamento, com carga horária mínima de 180 horas. A formação compreende um período de frequência no curso, denominado tempo-universidade, e outro para as atividades realizadas em serviço (escola-comunidade), acompanhado por tutores. A qualificação dos docentes será de responsabilidade das instituições públicas de educação superior que aderirem à Escola da Terra.

     

    A produção e a oferta do material didático e pedagógico — jogos, mapas, recursos para alfabetização, letramento e matemática — ficarão a cargo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que também garantirá a remuneração, por meio de bolsas, do coordenador estadual e do tutor responsáveis pelo acompanhamento e orientação dos educadores durante a formação.


    Piloto — Em 2013, sete universidades federais foram selecionadas para participar de projeto-piloto da Escola da Terra, em quatro das cinco regiões do país. De acordo com Antônio Lídio Zambom, coordenador-geral de políticas de educação no campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, o projeto distribuirá 7,5 mil vagas. A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) terá 1,5 mil. As da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA), de Pernambuco (UFPE), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Minas Gerais (UFMG) e do Maranhão (UFMA), mil vagas cada uma.

     

    Para que a formação tenha início, segundo Antônio Lídio, é fundamental que as secretarias de Educação providenciem a adesão.  Os recursos para o projeto-piloto constam do orçamento deste ano. Para todas as unidades federativas, os cursos estão previstos para 2014. Dados da Secadi indicam que há cerca de 50 mil escolas multisseriadas e quilombolas distribuídas em todo o território nacional. O número de professores que precisam de formação será informado ao MEC pelos gestores das escolas nos estados, municípios e Distrito federal. A Escola da Terra é uma das ações do Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo) do MEC.

     

    A regulamentação, a ser publicada, da Portaria nº 579/2013 tratará dos prazos de adesão, valor das bolsas e transferência de recursos. A Portaria do MEC nº 579/2013 foi publicada no Diário Oficial da União do dia 3 último, seção 1, páginas 11 e 12.


    Ionice Lorenzoni

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB) apresenta nesta quarta-feira, 20, em Brasília, o Programa de Formação Continuada de Professores do Ensino Fundamental em Língua Portuguesa e Matemática (Gestar). Criado em 2001, o programa era dirigido às redes de ensino das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A partir de agora, pode receber a adesão das redes de todo o país. O programa será apresentado aos dirigentes municipais das capitais e das cidades com mais de 163 mil habitantes.


    No encontro, técnicos da SEB farão um histórico do Gestar e apresentarão as metodologias e os conteúdos ministrados em língua portuguesa e matemática. As secretarias estaduais de educação da Bahia e de Tocantins farão relatos de suas experiências com o programa. A ficha de adesão dos municípios pode ser preenchida durante o encontro.


    O Gestar é um programa de formação continuada, na modalidade semipresencial. De 2001 a 2003, atuou na formação de professores dos anos iniciais do ensino fundamental — primeiro ao quinto. Em 2004, a formação estendeu-se aos professores das séries finais — sexta à nona.


    Da criação até o fim de 2007, o programa foi coordenado pelo Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola). Este ano, passou a integrar o sistema nacional de formação de profissionais da educação básica e o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e foi estendido às redes de ensino fundamental público de todo o país, sob a coordenação da SEB.


    Ionice Lorenzoni

  • Professores de todo o país ainda têm tempo para se inscrever nos cursos de formação continuada disponíveis na Plataforma Freire. As pré-inscrições estarão abertas até segunda-feira, 8. Em seguida, os gestores municipais e estaduais terão prazo até o fim do mês para validar as inscrições. As aulas de alguns cursos devem ter início ainda neste semestre.

    Os educadores, que devem lecionar em escolas públicas de educação básica, podem se candidatar em até três cursos de curta duração e especialização oferecidos pelo Ministério da Educação em parceria com universidades, escolas técnicas, estados e municípios. Estão abertas 354.952 vagas, distribuídas em 26 estados.

    Os cursos foram propostos a partir de desafios indicados por gestores de 5.182 municípios, em outubro e novembro do ano passado, na própria Plataforma Freire. Cada desafio — baseado nas metas do Plano de Ações Articuladas (PAR) — gerou uma lista de cursos correspondentes que ajudam a sanar a dificuldade ou a alcançar o objetivo de cada rede de ensino.

    Se o gestor, por exemplo, quis dar ênfase à alfabetização de crianças até oito anos de idade, os professores da rede têm, agora, acesso a cursos de ensino da língua portuguesa para os anos iniciais e de formação para mediadores de leitura. Caso ele tenha optado por garantir uma educação de qualidade nas escolas rurais, a opção para os professores do estado ou município, no sistema, são as inscrições em cursos de educação do campo e ambiental.

    “Os desafios escolhidos pelos gestores foram identificados a partir do diálogo com as próprias escolas”, explica Marcelo Soares, diretor de políticas de formação, materiais didáticos e tecnologias da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC. Segundo ele, a intenção do ministério é organizar a oferta de formação continuada, considerados o projeto político-pedagógico das escolas e a realidade das redes públicas de ensino.

    Sistema — A Plataforma Freire é um sistema desenvolvido pelo MEC por meio do qual o professor se inscreve em cursos oferecidos pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica. Há cursos de formação inicial e continuada, presenciais e a distância, em diversas áreas.

    Podem se inscrever professores com formação específica para o magistério no nível médio (técnico ou normal) e aqueles com licenciatura ou pedagogia. Os cursos de formação continuada têm carga horária entre 40 e 300 horas. Os educadores também podem se inscrever em cursos de especialização. São 22.426 vagas em 24 estados. Detalhes da oferta podem ser consultados na Plataforma Freire.

    Letícia Tancredi



  • Instituições públicas federais de educação superior podem participar do Programa Nacional de Formação e Certificação de Diretores Escolares. Os editais de chamada pública da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação foram publicados nesta quarta-feira, 13. O prazo vai até 27 de maio próximo.

    As instituições podem se credenciar para concorrer no eixo de formação ou no de certificação. No primeiro, serão escolhidas instituições aptas a coordenar e executar os processos de formação continuada dos diretores de escolas públicas de educação básica por meio de cursos de extensão a distância. O segundo edital prevê a aplicação de processos avaliativos para certificação inicial e avançada dos diretores em exercício.

    Uma das modalidades previstas no edital de formação é o curso em nível de aperfeiçoamento, com 180 a 200 horas e duração estimada de seis meses. Essa categoria é voltada para o diretor escolar e também para os candidatos à função de direção escolar.

    Os diretores em exercício aprovados em exame de certificação inicial pelo programa devem fazer um curso de nível de atualização — segunda modalidade a ser ofertada pelas instituições credenciadas pelo edital. Nesse caso, a carga horária deve ser de 100 a 120 horas, com duração estimada da formação de quatro meses.

    O edital de certificação estabelece dois processos a serem realizados pelas instituições. A certificação inicial, que pode ser pleiteada por diretores escolares ou candidatos à função de direção de escola, e a certificação avançada, somente para diretores escolares em exercício e que tenham sido aprovados na anterior.

    A certificação inicial será obtida por meio de exame com questões de múltipla escolha e abertas. Já a avançada, com análise e avaliação de portfólios elaborados a partir de orientações recebidas nos cursos de extensão em nível de atualização do programa.

    Experiência — Um dos pré-requisitos para participar dos certames é que as instituições tenham experiência acumulada na coordenação e execução de cursos de formação continuada para diretores escolares ou equipes gestoras escolares. Outra condição é que só concorram em um dos editais.

    Os detalhes da documentação a ser encaminhada ao MEC constam dos editais da SEB nº 39/2016, que torna pública a chamada de credenciamento das instituições interessadas em participar do eixo de formação do programa, e nº 40/2016, sobre o credenciamento das instituições interessadas em participar do eixo de certificação do mesmo programa, publicados no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 13.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

  • O Ministério da Educação vai selecionar instituições federais de educação superior interessadas em formar professores e profissionais de educação básica na temática de direitos humanos e diversidade. Edital lançado pela pasta vai selecionar quatro projetos de formação continuada, em nível de aperfeiçoamento, com foco na prevenção e combate à violência, ao preconceito e à discriminação no ambiente escolar. As instituições têm até o dia 30 para se inscreverem. Cada projeto receberá até R$ 300 mil.

    Podem apresentar propostas as universidades federais, os institutos federais de educação, ciência e tecnologia e os centros de educação tecnológica (Cefets). Para participar do edital, é necessário que as instituições tenham aderido ao Pacto Universitário de Educação em Direitos Humanos e constituído comitê gestor. A adesão e instituição do comitê podem ser feitas diretamente na página do Pacto.

    Para a seleção dos projetos serão consideradas duas linhas temáticas: Educação em direitos humanos ou Bullying e violência, preconceito e discriminação. Os recursos poderão ser utilizados para despesas com bolsa e custeio.

    “O projeto trata da questão do respeito à diversidade, do combate às violências, ao bullying e às discriminações. Ele é montado estrategicamente para que seja bem assimilado pelos cursistas, mas para que tenha repercussão e impacto na escola e no sistema de ensino”, explica Daniel Ximenes, diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania do MEC.

    Caberá às secretarias de educação a indicação das escolas, professores e demais profissionais da educação que vão participar dos cursos nas instituições formadoras. É necessária a presença de, pelo menos, um gestor escolar e um professor da mesma escola.

    Público – Cada projeto deverá atender 250 inscritos divididos em até cinco polos de atendimento. As turmas deverão ser compostas, preferencialmente, por profissionais que estejam atuando em sala de aula. Os projetos de conclusão de curso deverão ser voltados para a própria escola onde o profissional trabalha. Propostas de cursos e as dúvidas podem ser tiradas por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..  

    Pacto Universitário - O Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos é uma iniciativa conjunta do Ministério da Educação e do Ministério da Justiça e Cidadania para a promoção da educação em direitos humanos na educação superior.

    Aberta à adesão das instituições de educação superior e de entidades apoiadoras (EAs), a ação tem o objetivo de superar a violência, o preconceito e a discriminação, e promover atividades educativas de promoção e defesa dos direitos humanos nas instituições educacionais.

    Acesse o edital do projeto de formação continuada em direitos humanos.

    Mais informações estão disponíveis na página do Pacto.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O reconhecimento do estudante como protagonista do processo educativo está entusiasmando a juventude do Maranhão, a ponto de muitos jovens deixarem as ruas para voltarem à escola. Foi o que aconteceu, por exemplo, no Centro de Ensino Oscar Galvão, com 1.300 alunos do ensino médio no município maranhense de Pedreiras, a 280 km da capital maranhense. Um projeto de artes desenvolvido pelos estudantes levou-os a procurar e resgatar antigos colegas para participar de uma peça teatral e das atividades escolares. O sucesso do espetáculo foi tanto que os alunos tiveram de fazer duas apresentações da peça para a comunidade. Outro projeto, desta vez de espanhol, chegou a mobilizar os estudantes de escolas vizinhas.

    A poucos quilômetros do Oscar Galvão, o CE Olindina Nunes Freire foi palco de um projeto de educação ambiental em que os estudantes se movimentaram para despertar na comunidade a consciência da importância do combate à poluição. Até roupas foram customizadas pelos jovens, com bolsos especiais para lixo reciclável, a fim de serem transformadas em instrumentos nessa luta.

    Para a pedagoga Maria José Medeiros de Souza, professora de sociologia na rede estadual do ensino do Maranhão e formadora regional do Pacto Nacional de Fortalecimento do Ensino Médio (Pnem), o aumento da proximidade entre professores e estudantes e o protagonismo dos jovens, em decorrência do pacto, estão levando a comunidade para dentro da escola.

    “Tínhamos perdido muitos alunos para o tráfico e, na medida em que os estudantes se compreenderam como sujeitos da aprendizagem, ficaram mais soltos, mais entusiasmados, a escola pública começou a estar viva”, diz ela. “Ao perceberem isso, os jovens quiseram voltar à escola para participar desse movimento.”

    João Pedro, aluno do CE Newton Belo, do município de Trizidela do Vale, vizinho a Pedreiras, confirma: “Em um ano de escola, nunca fui ouvido. Depois do pacto do ensino médio, em três meses houve três reuniões para nos ouvirem.”

    Planejamento – “O que se percebe é que, antes, a escola não tinha uma cultura de planejamento participativo”, afirma a pedagoga Leila Lopes Pereira, de Imperatriz, município a 636 km de São Luiz. “A partir da formação dada pelo pacto, os professores perceberam a importância da contribuição das outras áreas de conhecimentos para suas áreas, o que a linguagem agrega à matemática, por exemplo, ou o que as ciências da natureza acrescentam às ciências humanas.” Segundo ela, o impacto do Pnem se reflete também nas sete escolas indígenas localizadas na região, das etnias Krikati, Gavião e Guajajara, que já adotam práticas pedagógicas do programa.

    Professora de português e artes do CE Edson Lobão, na periferia de Imperatriz, Eró Cunha acredita que a formação dos docentes de sua geração foi falha, porque totalmente compartimentada. Apenas agora, com o Pnem, os professores foram orientados a se comprometer e a buscar caminhos para a solução de problemas, para garantir o direito de aprendizagem dos alunos, a estreitar a relação com a comunidade e a oferecer uma educação integral. “O que houve foi uma mudança no nosso olhar, uma visão mais humanizada dos nossos alunos, e a compreensão de que ele é protagonista nesse processo, não um mero receptáculo de uma educação com ênfase apenas no conteúdo”, conclui ela.

    Com ela concorda Karina Costa, coordenadora pedagógica da Unidade Integrada Haydée Chaves, em São Luís. “O pacto quebrou o paradigma de que formação é só teoria”, afirma. “Hoje, discutimos e buscamos soluções para os problemas, e traçamos as diretrizes da prática docente para melhoria do ensino. Quem ganha com isso é o aluno”.

    O processo formativo na escola e a articulação entre os conhecimentos das diferentes áreas como prática pedagógica foram debatidos hoje pelos cerca de 850 professores e profissionais da educação que participam do 3º Seminário Estadual da Formação Continuada no Âmbito do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, que se realiza, desde a última terça-feira, 30, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O encontro se encerra às 19h desta quinta, 2 de julho.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:
    Professores maranhenses abrem debate sobre formação continuada
    Pacto fortalece ensino médio e provoca reviravolta no Maranhão

  • Cerca de 1.800 professores de escolas do campo e de comunidades quilombolas das redes estaduais e municipais de educação básica vão concluir, no primeiro semestre deste ano, cursos de formação continuada pelo programa Escola da Terra, do Ministério da Educação. O objetivo é promover o aperfeiçoamento do ensino, com foco na realidade local, nas zonas rurais do país. Ceará, Alagoas, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Rio Grande do Sul serão os próximos estados contemplados com a iniciativa até julho de 2019.     

    No Rio Grande do Norte, 188 professores finalizaram, nesta sexta-feira, 22, o curso de formação continuada, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e com a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC/RN). Para Josélia Cardoso, professora do município de Santa Cruz há 31 anos, o programa a ajudou no aprimoramento, bem como inovação da prática pedagógica, pois trabalha mais a realidade do aluno na região.

    “O que mais me chamou a atenção foi o aprendizado sobre agroecologia. Isso será muito importante para nossa comunidade. Espero que outras edições aconteçam e que sejamos contemplados”, afirmou a professora. A iniciativa está em sua terceira edição no Rio Grande do Norte e já contemplou 638 professores de escolas do campo no estado.

    À frente do programa, o secretário de Modalidades Especializadas de Educação, Bernardo Goytacazes de Araújo, destaca que o intuito do projeto é que os conhecimentos adquiridos possam ser aplicados em benefícios à comunidade local, na geração de emprego e renda, na manutenção das pessoas no campo e na melhora da qualidade de vida nessas regiões.

    Goytacazes afirma também que já há uma parceria em andamento com a UFRN e a secretaria estadual para estender o curso de formação aos professores do ensino médio, além da construção de uma Escola da Terra com ensino técnico no estado.

    “Buscamos identificar as necessidades de ensino nessas regiões, como quais cursos técnicos são mais adequados à demanda da comunidade rural. Focamos no fortalecimento de conhecimentos em empreendedorismo e tecnologias aplicadas para garantir o melhor aproveitamento das disciplinas e conhecimentos ministrados”, explica o secretário. O programa já contemplou 22 mil professores de escolas do campo e comunidades quilombolas de 23 estados do país.

    Formação – A Escola da Terra é um programa do Ministério da Educação para a formação continuada de professores em serviço em escolas do campo. Todas as atividades formativas são realizadas por universidades públicas, mediante adesão. Em 2013, o MEC selecionou sete universidades federais para participar de um projeto-piloto da Escola da Terra, em quatro das cinco regiões do país, com 7,5 mil vagas: universidades federais do Amazonas (Ufam), da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA), de Pernambuco (UFPE), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Minas Gerais (UFMG) e do Maranhão (UFMA).

    Entre os principais objetivos do programa estão a melhoria das condições de acesso, permanência e aprendizagem dos estudantes do campo e quilombolas em suas comunidades, por meio do apoio à formação de professores que atuam nas turmas dos anos iniciais do ensino fundamental. A intenção é fortalecer a escola, compostas por estudantes de variadas idades, como espaço de vivência social e cultural. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • As pré-inscrições para cursos de formação continuada, que se encerrariam nesta segunda-feira, 8, foram prorrogadas e devem ser feitas até o dia 28. Professores da rede pública podem concorrer em até três cursos de curta duração e especialização oferecidos pelo Ministério da Educação em parceria com universidades, escolas técnicas, estados e municípios.

    Estão abertas 354.952 vagas em 26 estados. Há cursos presenciais e a distância em diversas áreas, como educação em direitos humanos, diversidade, relações étnico-raciais, mediadores de leitura, uso de computador na escola, além de outros em disciplinas básicas, como matemática e língua portuguesa.

    A professora Adenilda Borges, 53 anos, 24 de magistério, fez a pré-inscrição na Plataforma Freire para o curso de cem horas — já completou o básico, de 40 horas. Formada em pedagogia e professora de turmas do primeiro ao quinto ano da Escola Municipal José Marcelino, em Cachoeiro de Itapemirim (ES), ela busca o aperfeiçoamento. “As crianças e os jovens estão muito interessados em usar o computador para os estudos. É uma ferramenta muito ampla, que pode servir de fonte de pesquisa, de inovações, além de ser uma motivação para melhorar o desempenho”, explica.

    Podem se inscrever professores que tenham formação específica para o magistério em nível médio (técnico ou normal) e aqueles com licenciatura ou formados em pedagogia. Os cursos têm carga horária entre 40 e 300 horas. Os educadores também podem se inscrever em cursos de especialização. São 22.426 vagas em 24 estados.

    Detalhes sobre oferta e número de vagas são encontrados na Plataforma Freire. A pré-inscrição deve ser feita pela internet. Mais informações pelo telefone 0800-616161, ramal 4.

    Assessoria de Imprensa da Seed
  • O Pró-Letramento - Mobilização pela Qualidade da Educação - é um programa de formação continuada de professores para a melhoria da qualidade de aprendizagem da leitura/escrita e matemática nos anos/séries iniciais do ensino fundamental.
    O programa é realizado pelo MEC, em parceria com universidades que integram a Rede Nacional de Formação Continuada e com adesão dos estados e municípios. Podem participar todos os professores que estão em exercício, nas séries iniciais do ensino fundamental das escolas públicas.

    O Pró-Letramento funcionará na modalidade semipresencial. Para isso, utilizará material impresso e em vídeo e contará com atividades presenciais e a distância, que serão acompanhadas por professores orientadores, também chamados tutores. Os cursos de formação continuada oferecidos pelo programa têm duração de 120 horas com encontros presenciais e atividades individuais com duração de 8 meses.
    Os objetivos do Pró-Letramento são:

    • oferecer suporte à ação pedagógica dos professores dos anos/séries iniciais do ensino fundamental, contribuindo para elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem de língua portuguesa e matemática;
    • propor situações que incentivem a reflexão e a construção do conhecimento como processo contínuo de formação docente;
    • desenvolver conhecimentos que possibilitem a compreensão da matemática e da linguagem e de seus processos de ensino e aprendizagem;
    • contribuir para que se desenvolva nas escolas uma cultura de formação continuada;
    • desencadear ações de formação continuada em rede, envolvendo Universidades, Secretarias de Educação e Escolas Públicas dos Sistemas de Ensino.


    O Pró-Letramento prevê uma estrutura organizacional que funciona de maneira integrada. São parceiros: o Ministério da Educação, as universidades da Rede Nacional de Formação Continuada e os sistemas de ensino.

    Funções

    -Ministério da Educação
    O MEC, por meio da SEB, é o coordenador nacional do programa. Para isso, elabora as diretrizes e os critérios para organização dos cursos e a proposta de implementação. Além disso, garante os recursos financeiros para a elaboração e a reprodução dos materiais, e a formação dos orientadores/tutores.

    - Universidades (Acesse a lista)
    A parceria com as universidades é formalizada por convênio. As universidades que integram a Rede Nacional de Formação Continuada nas áreas de alfabetização/linguagem e de matemática são responsáveis pelo desenvolvimento e produção dos materiais para os cursos, pela formação e orientação do professor orientador/tutor, pela coordenação dos seminários previstos e pela certificação dos professores cursistas.

    - Sistemas de Ensino
    A parceria com os sistemas de ensino é formalizada com assinatura de um termo de adesão. As secretarias de educação têm a função de coordenar, acompanhar e executar as atividades do programa.

    Contato:
    Secretaria de Educação Básica
    Diretoria de Apoio a Gestão Educacional
    Telefone: 0800 61 61 61 opção 6
    Email:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

  • Resolução CD/FNDE Nº 24, de 16 de agosto de 2010



  • ProfessorOrientador de Estudos / Tutor
    Deve ser um professor ou coordenador concursado da rede pública de ensino com formação em nível superior (pedagogia, letras, matemática) ou com curso normal (magistério, nível médio).  Cada professor orientador/tutor trabalhará, no máximo, com duas turmas de 25 professores e receberá uma bolsa.


    Professor Cursista
    Deve estar vinculado ao sistema de ensino e trabalhar em classes das séries iniciais do ensino fundamental e participar de reuniões com o tutor para discutir os textos lidos, retomar as atividades realizadas e planejar futuras ações.
          

    Coordenador-Geral
    O coordenador-geral é um profissional da Secretaria da Educação com a função de acompanhar e dinamizar o programa, na instância de seu município; participar das reuniões e dos encontros agendados pelo MEC e/ou pelas universidades; prestar informações sobre o andamento do programa no município; subsidiar as ações dos tutores; tomar decisões de caráter administrativo e logístico; garantir condições materiais e institucionais para o desenvolvimento do programa.

  • O programa oferece formação inicial a distância a professores em exercício nos anos/séries finais do ensino fundamental ou ensino médio dos sistemas públicos de ensino. O Pró-Licenciatura ocorre em parceria com instituições de ensino superior que implementam cursos de licenciatura a distância, com duração igual ou superior à mínima exigida para os cursos presenciais, de forma que o professor-aluno mantenha suas atividades docentes.

     

    O objetivo é melhorar a qualidade de ensino na educação básica por meio de formação inicial consistente e contextualizada do professor em sua área de atuação. O programa toma como ponto de partida a ação do professor na escola em que desenvolve seu trabalho, de forma que sua experiência do dia a dia sirva de instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica.

     

    Para participar, as secretarias estaduais e municipais devem aderir ao programa. O professor interessado precisa estar em exercício há pelo menos um ano, sem habilitação legal exigida para o exercício da função (licenciatura). A formação é gratuita e os professores selecionados pelas instituições de ensino superior para ingresso no curso recebem bolsa de estudos. O programa é desenvolvido no âmbito da Universidade Aberta do Brasil.

     

    Contatos

  • E-mail:
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  • Cursos de formação continuada oferecidos pela rede pública de estados e municípios ajudam os professores a elaborar projetos criativos, com aulas mais atraentes para os alunos da educação básica (foto: arquivo da UEB Rubem Teixeira Goulart) Há dez anos, a legislação brasileira determina como obrigatória a inserção das relações etnorraciais nos currículos da educação brasileira. Cursos de formação continuada oferecidos pelas redes de educação de estados e municípios ajudam os professores da educação básica a elaborar projetos criativos sobre o tema.

    “O preconceito morre com o conhecimento, que gera frutos belíssimos em sala de aula, a começar com o nascimento da tolerância”, ensina a professora Fátima de Castro, que leciona artes na Unidade de Educação Básica Rubem Teixeira Goulart, em São Luís, Maranhão. Há três anos, ela inclui estudantes do sétimo ao nono ano do ensino fundamental no projeto pedagógico Cultura Afro-brasileira na Sala de Aula. São ações multidisciplinares que envolvem, principalmente, pesquisas.

    A inserção do ensino de história e da cultura afro-brasileira e africana na grade curricular da escola começou em 2005, com a formação continuada para professores e gestores. A diretora, Ana Célia Peixoto Lopes, fez o curso e passou a orientar os professores quanto à importância de destacar as questões etnorraciais em sala de aula.

    “Tínhamos dificuldades na gestão de sala de aula por problemas de preconceito entre os alunos”, afirma. “Isso acabou quando os próprios alunos foram estimulados a buscar informações. Hoje, não precisamos mais impor respeito entre eles.”

    Visita— A transformação na escola começou com a visita a uma comunidade quilombola no povoado de Filipa, na zona rural de Itapecuru-Mirim, a cerca de duas horas da capital maranhense. Formada há mais de cem anos, a comunidade tem ruas de terra batida, casas de taipa com telhado de palha e mantém a tradição do tambor de crioula, dança de origem africana em louvor a São Benedito. Os descendentes dos escravos sobrevivem da pesca e da produção artesanal de farinha de mandioca.

    O Centro de Cultura Negra do Maranhão calcula em 527 as comunidades quilombolas no estado. “Os alunos foram até o quilombo da Filipa, e os moradores de lá visitaram a escola para ensinar a técnica de fazer sabonetes de babaçu”, conta a diretora. A oficina e as histórias de luta da comunidade quilombola sensibilizaram os alunos. “Essa aproximação trouxe conhecimento e gerou respeito, pondo fim ao preconceito.”

    Legislação— O curso de formação para a rede pública municipal em São Luís foi ministrado à época por Ilma Fátima de Jesus, hoje coordenadora-geral de educação para as relações étnico-raciais do Ministério da Educação. Segundo ela, os cursos de formação continuada são importantes e devem ser cumpridos pelas redes de ensino, em conformidade com a legislação brasileira. A Lei nº 10.639, de 9 de janeiro 2003, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educacional Nacional) tornam obrigatória a inclusão no currículo da educação básica da temática da história e da cultura afro-brasileira.

    “À época em que muitos professores da educação básica se formaram não havia orientação para a inserção de conteúdo afro-brasileiro nas diretrizes curriculares. Atualmente, as universidades devem incluir essas questões nos cursos de formação de professores”, explica a professora. Segundo Ilma, os cursos de formação continuada ajudam a discutir agendas para melhorar a educação.

    No curso, são traçadas estratégias para tornar as aulas mais interessantes para os alunos. “É preciso leva informação para a sala de aula, e há muito desconhecimento da contribuição africana na formação da nossa identidade, da exclusão dos negros, da contribuição de vários escritos negros para a literatura”, exemplifica Ilma. Em 2010, ela publicou o livro Educação das Relações Étnico-Raciais, que reúne sugestões de abordagens dessa temática para os anos iniciais e finais do ensino fundamental. A publicação contém textos, imagens, atividades, glossário e sugestões de livros, filmes, músicas e sites para os professores.

    Origens— Em 2011, a professora Fátima, apaixonada pela temática, foi convidada a fazer palestra em Brasília sobre projeto cultural afro-brasileiro na 1ª Conferência Nacional do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) do Ministério da Educação. “Não sou descendente de africanos, mas tenho identificação com as cores, os adereços, com a cultura afro”, diz Fátima, que já visitou o Museu AfroBrasil, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. “Quero levar mais conhecimentos sobre nossas origens africanas para a sala de aula”, diz. “Todos nós herdamos muito. Todos têm pilão, peneira em casa. Isso é cultura incorporada.”

    O Museu AfroBrasil, fundado em 2004, é visitado por professores de escolas públicas de todo o país. A cada ano, em outubro, é oferecido curso gratuito para docentes. “É um museu de história da afro-brasilidade. Ele resgata todo esse conhecimento que ficou na atmosfera brasileira, nas artes, na memória e na história”, diz o diretor, Emanoel Araújo.

    Segundo Araújo, o museu ajuda os professores a descobrir momentos da história do Brasil que não estão em livros e que foram importantes para a formação da identidade nacional. Ele cita, por exemplo, a participação dos negros na Guerra do Paraguai [1864-1870], na expulsão dos holandeses [século 17], e na Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo.

    “Ainda há muita desinformação, e muitos professores saem daqui impressionados porque descobrem que há muito o que estudar”, afirma a pedagoga e antropóloga Ana Lúcia Lopes, coordenadora curatorial da instituição. “O museu oferece essa visão ao mudar a chave de leitura da história do Brasil.”

    “O desconhecimento dessa riqueza histórica é o que consolida o preconceito e a discriminação”, conclui a professora Fátima.

    Rovênia Amorim

    Saiba mais no Jornal do Professor
  • Professores que lecionam a língua inglesa nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio em escolas públicas da rede estadual de Pernambuco fizeram, até março, metade do curso de formação continuada. O curso foi solicitado ao Ministério da Educação pela secretaria de educação do estado no Plano de Ações Articuladas (PAR), em 2008, para atender 50 professores, mas apenas 38 se inscreveram.

    A atualização tem 120 horas, sendo 80 horas presenciais, desenvolvidas em quatro módulos, e 40 horas de atividades a distância realizadas nos intervalos dos módulos. A formação é ministrada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), do Paraná, uma das 19 instituições de ensino superior da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica do MEC.

    De acordo com a coordenadora da formação em inglês pela UEPG, Rosemaria Belim Motter, nos encontros presenciais de dezembro de 2008 e de março deste ano, que somam 40 horas, os professores revelaram um interesse surpreendente pelo curso. Um dos motivos, explica, é que o grupo tem a primeira oportunidade de atualização desde que entrou na rede pública. “Eles não perdem nenhum momento do curso, perguntam, têm sede de conhecimento”. A outra surpresa da coordenadora foi a participação dos professores nas atividades a distância. A troca de e-mails com a coordenação e entre eles revela que são dedicados e que estão usando esse tempo para tirar dúvidas e trocar informações, diz Motter.

    O penúltimo encontro presencial será de 16 a 18 deste mês, com duração de 20 horas. O curso será encerrado em maio com as últimas 20 horas presenciais e a entrega dos certificados de formação continuada em língua inglesa expedidos pela Universidade Estadual de Ponta Grossa.

    O currículo apresenta uma visão de como o Brasil concebeu o ensino da língua estrangeira, os métodos utilizados, os materiais disponíveis; como ensinar a escrita, a leitura e a fala; quais habilidades o professor precisa desenvolver para ensinar, como corrigir erros dos alunos e como avaliar o aprendizado deles.

    Como apoio às atividades, os cursistas receberão no encontro de abril CDs e DVDs produzidos pelo Centro de Formação Continuada, Desenvolvimento de Tecnologia e prestação de serviços para as redes públicas de ensino (Cefortec) da UEPG. Os materiais, explica Motter, trazem uma abordagem crítica, na linha do pensamento de Paulo Freire.

    Ionice Lorenzoni
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