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  • No último dia de inscrições para a segunda edição de 2017, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) registrou, às 12h desta quinta-feira, 1º, 854.380 inscritos e 1.638.876 inscrições para as 51.913 vagas ofertadas em todo o país. Os candidatos podem se inscrever até as 23h59. No total, 63 instituições, entre universidades federais, estaduais e institutos federais, estão oferecendo 1.462 cursos de graduação em todo o país.

    O Sisu é o ambiente virtual criado pelo MEC para selecionar estudantes a vagas em instituições públicas de educação superior. Para participar do processo seletivo, o candidato deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2016 com nota superior a zero na redação. Ao acessar o sistema, basta informar o número de inscrição e senha de cadastro no Enem. Podem ser feitas até duas opções de cursos.

    A segunda edição do Sisu será realizada em uma única chamada. A divulgação do resultado está prevista para 5 de junho, mesma data em que será aberta a lista de espera. A matrícula deverá ser efetuada entre os dias 9 e 13 do mesmo mês.

    Para se inscrever, o candidato deve acessar a página eletrônica do Sisu.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Carlos Erlan (E) com um amigo, em Tianjin: “Espero obter conhecimentos que ajudem no desenvolvimento de projetos para melhorar a vida das pessoas” (foto: arquivo pessoal)Interessados em robótica e em energias renováveis, os estudantes de engenharia mecânica Carlos Erlan Olival Lima e Alan Henrique Vasconcelos, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI), vivem em Tianjin, na China. Bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras, eles fazem parte de um grupo de 243 brasileiros que optaram por universidades daquele país asiático.

     

    Até setembro de 2014, Carlos e Alan, que estudam o mandarim, dialeto padrão em Pequim, continuarão a morar em Tianjin, uma das cinco maiores cidades da China, a cerca de 120 quilômetros de Pequim. Na universidade local, eles fazem estágio linguístico, pré-requisito para a graduação-sanduíche. Vencido o período de aprendizado do mandarim, ambos seguirão para Pequim. Na capital chinesa, vão estudar em instituições diferentes. Carlos irá para o Instituto de Tecnologia; Alan, para a Universidade de Ciências e Tecnologia. O gosto pelo desafio, a disposição de conhecer outras tecnologias, povos e culturas e a amizade ligam os jovens estudantes.

     

    De acordo com a coordenadora institucional, no IFPI, dos programas Ciência sem Fronteiras e Inglês sem Fronteiras, Áurea Regina do Nascimento Santos, o câmpus Teresina Central do instituto enviou quatro alunos de engenharia mecânica à China. Além de Carlos e Alan, foram José Oliveira Neto e Ivan de Sousa Soares.


    Cientista — Nascido em Bacabal, município de 101 mil habitantes no centro-norte do Maranhão, Carlos Erlan Olival Lima, 24 anos, escolheu inicialmente Portugal para concorrer a uma bolsa do Ciência sem Fronteiras, mas foi parar na China. “Meu inglês era terrível”, diz. Daí a primeira razão para escolher Portugal.

     

    A segunda razão foi a oportunidade de se aprofundar na área principal de seus estudos, já que seu orientador no IFPI conhecia um professor de robótica na cidade do Porto. No entanto, Portugal deixou temporariamente de fazer parte do Ciência sem Fronteiras. O estudante passou então a ler tudo sobre a China e a conversar com colegas de turma sobre a possiblidade de fazer uma experiência radical.

     

    “Fiquei encantado pela cultura (milenar) da nação”, afirma. “A China é o país que mais investe em pesquisas na área de energias renováveis e também está se tornando uma grande potência na área da robótica, minhas duas áreas de interesse, e planejo ser cientista.”

     

    O que parecia uma aventura hoje é realidade. E pelos próximos nove meses, o mandarim ocupará o dia de Carlos Erlan. “O mandarim tem cinco tons. Se um tom não for pronunciado corretamente, o chinês não conseguirá entender”, diz. Ele cita ainda a dificuldade com os caracteres, totalmente diferentes da forma de pronúncia. Assim, a necessidade de revisão dos estudos é constante. “Para conseguir ler um texto em chinês, precisamos ter aprendido pelo menos mil caracteres”, diz o estudante, que está no curso há três meses.

     

    Sobre a forma de se comunicar no cotidiano, Carlos Erlan se socorre com o inglês, falado pela maioria dos alunos chineses na Universidade de Tianjin. Uma opção é a mímica. “Chineses com mais de 30 anos não falam nada de inglês, daí o recurso”, observa.

     

    Além de estudar a língua, principal obrigação, Carlos Erlan participa do desenvolvimento de um projeto de robótica. “Com a equipe de Tianjin, estou começando desenvolver projetos na área de robótica aérea”, afirma. “No Brasil, eu trabalhava apenas com robótica terrestre e cheguei a participar do sul-americano de robótica. Fiquei na sexta colocação entre 20 competidores.”

     

    Em 2014, quando iniciar a graduação-sanduíche, o estudante vai cursar engenharia mecatrônica, área na qual conseguiu a vaga em razão de trabalhos realizados durante a graduação no IFPI. “Espero obter conhecimentos na área de robótica que ajudem no desenvolvimento de projetos para melhorar a vida das pessoas”, diz. “Esse deve ser o verdadeiro dever do engenheiro: desenvolver tecnologias que tornem o mundo um lugar melhor para se viver.”

     

    Na China, ele terá acesso a laboratórios de qualidade e a equipamentos de última geração. Assim poderá trabalhar em projetos que não poderia desenvolver no IFPI.


    Especial— Mergulhado no cotidiano chinês, Alan Henrique Vasconcelos, 26 anos, natural de Coroatá, município de 62,1 mil habitantes no leste do Maranhão, constatou que não é invisível. “Os chineses sempre vêm pedir para tirar uma foto, perguntar de onde somos. É gratificante estar aqui”, garante. Para Alan, a China é um lugar especial não apenas pela história, mas pela culinária exótica, a cultura, a arquitetura e, claro, o cidadão, que é tímido, mas acolhedor.

     

    Alan Henrique (D) com o também estudante brasileiro Ivan de Souza, busca na China a evolução acadêmica, profissional e pessoal: “Decidi que era nesse lugar que eu gostaria de passar um período” (foto: arquivo pessoal)Na fase de adaptação, o estudante diz ter estranhado a culinária, muito diferente da brasileira. Ele também teve problemas de comunicação, pelo desconhecimento do idioma. Hoje, essas dificuldades estão superadas. “Sinto muita saudade, de tudo mesmo, principalmente da família, mas pretendo ficar até o fim”, afirma. “Tenho certeza de que isso vai favorecer nossas vidas lá na frente.”

     

    Ainda no Brasil, Alan se perguntava por que a China cresce tanto e quais os efeitos desse crescimento nas instituições acadêmicas. Na busca de respostas, percebeu que universidades e estudantes chineses ganhavam com o crescimento. Então, resolveu arriscar.  “Eu buscava uma evolução não apenas acadêmica e profissional, mas pessoal. Decidi que era nesse lugar que eu gostaria de passar um período.”

     

    No momento, Alan estuda o mandarim, que considera muito difícil, principalmente a escrita. Ele tem se dedicado, pois em um ano assistirá às aulas na língua daquele país. Na engenharia, sua opção é a área de energias renováveis. “Admiro muito essa busca por fontes de energia limpa, que não prejudiquem os ecossistemas”, diz. Ele já estudou a matéria no Brasil, mas em Tianjin ainda não teve contato. “Estou ansioso pelo curso, mas tenho de passar por etapas para alcançar o objetivo, que é chegar à Universidade de Ciências e Tecnologia de Pequim.”


    Programa — Em execução desde 2011, o programa Ciência sem Fronteiras concedeu até agora 60 mil bolsas de estudos a brasileiros em instituições de educação superior de aproximadamente 40 países. Desse conjunto de bolsas, 48 mil atendem estudantes com a graduação-sanduíche — o universitário cursa matérias de sua área no período de 12 meses e retorna ao Brasil para concluir o curso.

     

    Para participar do programa, o estudante deve ter nota mínima de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), conhecimento da língua do país de destino e comprovar bom desempenho na graduação. O bolsista tem garantidos todos os custos da viagem, o pagamento das mensalidades da universidade no exterior, alojamento, alimentação e curso para melhorar o domínio do idioma do país.


    Ionice Lorenzoni

  • Estudantes de Medianeira, município a 580 quilômetros de Curitiba, podem concorrer a 316 vagas em oito cursos de graduação que a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFTPR) abre naquela cidade. As vagas são oferecidas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que recebe inscrições até domingo, 19.

    Entre os cursos oferecidos pelo campus de Medianeira, quatro são da área de engenharia — ambiental, de alimentos, de produção e elétrica. Assim como o município paranaense, de 41,8 mil habitantes (dados do Censo de 2010), centenas de cidades pequenas e médias do país abrem oportunidades de graduação em instituições públicas por meio do Sisu. Das 27 unidades da Federação, 19 têm universidades ou institutos federais de educação, ciência e tecnologia com oferta de vagas nesta edição da seleção unificada.

    A UFTPR é, entre todas as instituições públicas, a que abriu mais vagas no processo seletivo para o segundo semestre de 2011. São 3.310, distribuídas em campi de 12 cidades. O campus de Cornélio Procópio, a 440 quilômetros de Curitiba, é outro exemplo de oportunidade para estudantes moradores de pequenas cidades. Lá, a UTFPR abriu 242 vagas em seis cursos de graduação. A cidade tem 46,9 mil habitantes.

    No Ceará, o instituto federal, com sua política de interiorização dos cursos, abriu 1.430 vagas em 44 cursos distribuídos entre 13 cidades. No campus de Iguatu, município a 380 quilômetros de Fortaleza, o instituto oferece 25 vagas no curso de irrigação e drenagem, 30 para licenciatura em química (noturno) e 25 para o bacharelado em serviço social (noturno). O município tem 96,5 mil habitantes.

    Para o segundo semestre deste ano, o Sisu abre 26.336 vagas, distribuídas entre 19 universidades federais e quatro estaduais, 23 institutos federais e dois centros de educação federal e tecnológica. As inscrições devem ser feitas até domingo, 19, pela internet. Para concorrer, o estudante precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010.

    Todas as informações para a inscrição estão na página eletrônica do Sisu.


    Ionice Lorenzoni
  • Professores de 22 estados têm até sábado, 29, para fazer a pré-inscrição nos cursos presenciais de graduação oferecidos pela Plataforma Freire. São oferecidas 29.546 vagas em cursos de primeira e segunda licenciaturas. As aulas terão início no segundo semestre.

    Podem se candidatar professores da rede pública estadual e municipal que precisam fazer a primeira licenciatura ou aqueles que já tenham graduação, mas não adequada à área em que atuam. Há oferta de cursos em diversas áreas do conhecimento, como matemática, química, informática, física, filosofia, pedagogia e artes.

    Para o professor que vai concorrer pela primeira vez, é necessário fazer o cadastro na plataforma, pela internet. Depois de seguir os procedimentos indicados na página eletrônica, deve criar um currículo, etapa importante no processo para que as gestões municipais e estaduais conheçam a formação acadêmica e profissional de cada candidato. Se o professor pretende fazer a pré-inscrição pela segunda vez, terá de atualizar o currículo e indicar o curso que pretende fazer.

    A partir de 1º de junho, a secretaria estadual ou municipal de educação a que o professor estiver vinculado analisará e validará a pré-inscrição. Na última etapa, ele participará de um processo seletivo da instituição de educação superior que oferece o curso.

    Detalhes sobre oferta e número de vagas estão disponíveis na página eletrônica da Plataforma Freire. Na mesma página deve ser feita a pré-inscrição. Mais informações pelo telefone 0800-616161, ramal 4.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • Inscrição


    A inscrição deve ser feita junto às missões diplomáticas brasileiras ou repartições consulares. A data é definida pelo Ministério das Relações Exteriores.

    Pré–seleção

    Realizada pelas missões diplomáticas brasileiras, que encaminham a relação dos candidatos ao Ministério das Relações Exteriores.

    Nesta etapa, é necessária a apresentação dos seguintes documentos: declaração de compromisso, histórico escolar e declaração de conclusão do nível de ensino correspondente ao ensino médio e comprovante de capacidade econômica dos pais ou responsáveis. Os documentos, com exceção da declaração de compromisso, devem ser autenticados em consulado brasileiro. É necessária a aprovação no Celpe-Bras, para os candidatos ao PEC-G.

    Processo Seletivo

    Os candidatos de países que não aplicam  o CELPE-BRAS, após a Seleção do  PEC-G serão submetidos ao curso de português para estrangeiros e ao exame CELPE-BRAS (apenas uma vez) no  Brasil. A certificação no exame de proficiência em língua portuguesa é condição fundamental para o ingresso na Instituição de Ensino Superior e no Programa de Estudantes-Convênio de Graduação.

    Seleção Final

    A Divisão de Temas Educacionais DCT/MRE e a Coordenação-Geral de Relações Estudantis SESu/MEC, assessoradas por uma comissão indicada pelo Fórum de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras; Fórum das Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais e Fórum Nacional dos Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis nos termos da Portaria SESu/MEC Nº 510, de 21 de agosto de 2006, fazem a seleção final, em Brasília. Os resultados são divulgados pelas missões ou representações diplomáticas.
  • Criado há 6,5 anos, o Programa Universidade para Todos (ProUni) já formou 174,5 mil jovens e custeia os estudos, com a oferta de bolsas, de outros 464,5 mil. Desse grupo de formados, 324 são médicos; 40,5 mil concluíram uma licenciatura; 23,4 mil obtiveram diplomas de administradores.

    De acordo com o secretário de educação superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, o ProUni associa qualidade, excelência e inclusão. O secretário destaca que nos processos seletivos a procura pelo ProUni rivaliza com a do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona estudantes para as instituições federais de ensino superior.

    No primeiro semestre deste ano, 1,08 milhão de candidatos concorreram à vagas do Sisu e 1,04 milhão, do ProUni. Chama a atenção, segundo Costa, que no primeiro semestre, de 1,04 milhão estudantes, 508,9 mil optaram por disputar vagas na graduação apenas pelo ProUni. “Eles poderiam ter feito o Sisu porque atenderiam os critérios; isso mostra a relevância social do programa”, disse.

    Na avaliação do secretário, além de promover a inclusão de jovens de uma classe social mais vulnerável, o ProUni é responsável por uma transformação cultural importante. “Vários desses alunos são os primeiros membros de suas famílias, em muitas gerações, que têm diploma de ensino superior”, salientou. “Isso gera um impacto muito grande na família e na comunidade.”

    O ProUni também faz parte do conjunto de ações do governo federal destinado a abrir as portas do ensino superior a mais quatro milhões de jovens. A meta está estabelecida no Plano Nacional de Educação (PNE) para 2011-2020, em análise no Congresso Nacional — Projeto de Lei nº 8.035/2010. “Para alcançar esse objetivo vamos precisar da participação dos setores público e privado”, disse o secretário.

    Diplomados — A médica Fátima, a administradora Nathalia, a advogada Antonia e o profissional de sistemas de informação José Ricardo fazem parte do grupo de 174,5 mil bolsistas do ProUni já graduados.

    Fátima Lacerda Brito de Oliveira, 25 anos, conseguiu bolsa integral do ProUni no segundo semestre de 2005 e terminou a graduação em junho último, na Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte (CE). Ela aguarda o registro profissional do Conselho Regional de Medicina do Ceará para ingressar no Programa Saúde da Família ou trabalhar em hospital de Juazeiro do Norte, onde reside. “Aqui, o Saúde da Família tem carência de médicos, e eu pretendo conseguir uma vaga assim que sair meu registro”, disse Fátima. Daqui a dois anos, ela pretende iniciar a residência médica em ginecologia.

    Nathalia Carvalho de Brito, 24 anos, cursou administração de empresas no campus Candelária da Faculdade de Natal (FAL). Em 2007, quando iniciou o curso, Nathalia pagou as mensalidades e fez o Enem. No ano seguinte, conseguiu a bolsa do ProUni. Formada em 2010, ela atua como trainee em uma empresa de engenharia e pretende ser efetivada. Natural de Goianinha (RN), Nathalia revela que conseguiu concluiu o curso porque obteve a bolsa integral. “O ProUni me ajudou muito porque meus pais só conseguiam pagar meu aluguel, alimentação e transporte”, destacou.

    A advogada Antonia de Almeida Furtado, 58 anos, cursou direito com bolsa integral do ProUni na Faculdade Estácio, em Fortaleza. “A bolsa foi uma glória”, garantiu Antonia, que terminou o ensino médio e ficou 32 anos sem estudar até ingressar no curso, em 2006. O desafio, agora, é passar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e exercer a profissão. Ela pretende fazer mestrado em direito internacional. “Meu sonho é conseguir outra bolsa para me especializar em Portugal.”

    José Ricardo Tenório de Freitas, 23 anos, cursou sistemas de informação na Faculdade Estácio, em Maceió. Terminou o curso em dezembro de 2010, trabalha na área de formação e faz especialização em engenharia de software. “Nunca tive dúvida sobre a área de trabalho”, afirmou Freitas. “O desafio era pagar o curso, e o ProUni me ofereceu a oportunidade.”

    Números — Os dez cursos que mais formaram profissionais com bolsas do ProUni, com base em dados da Secretaria de Educação Superior (Sesu), são os de administração (23.429 graduados); pedagogia (13.856), direito (11.263), enfermagem (7.737), ciências contábeis (7.454), educação física (5.822), gestão de recursos humanos (4.589), fisioterapia (3.785), ciências biológicas (3.355) e farmácia (2.876). No conjunto, os cursos de licenciatura formaram 40.514 jovens.

    Ionice Lorenzoni


    Conheça o ProUni
  • O Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Educação (CNE) esclarecem que a proposta de criação do segundo ciclo de formação para os cursos de graduação em medicina não inclui estudantes de outras áreas da saúde.

     

    A proposta destina-se exclusivamente a estudantes que ingressarão em cursos de graduação em medicina a partir de 2015. O texto, constante da Medida Provisória nº 621/2013, será avaliado pelo Congresso Nacional e regulamentado pelo CNE.


    Assessoria de Comunicação Social

  • A revalidação de diploma de graduação expedido por estabelecimentos estrangeiros é regulamentada pela Resolução CNE/CES nº 01, de 28 de janeiro de 2002, alterada pela Resolução CNE/CES nº 8, de 4 de outubro de 2007, as quais dispõem o seguinte:
    1. São competentes para processar e conceder a revalidação de diplomas de graduação as universidades públicas que ministrem curso de graduação reconhecido na mesma área de conhecimento ou em área afim.

    •    1.1.  O processo de revalidação de diplomas de graduação inicia-se com a homologação dos documentos relativos ao curso na Embaixada / Consulado brasileiro do país onde o estudante fez sua graduação;

    2. Solicitação de requerimento de revalidação na universidade pública escolhida:

    •    2.1. O processo de revalidação de diploma de graduação tem início, em cada instituição, no período correspondente ao seu calendário escolar;

    •    2.2. O processo de revalidação será fixado pelas universidades quanto aos seguintes itens:


    I – prazos para inscrição dos candidatos, recepção de documentos, análise de equivalência dos estudos realizados e registro do diploma a ser revalidado;

    II – apresentação de cópia do diploma a ser revalidado, documentos referentes à instituição de origem, histórico escolar do curso e conteúdo programático das disciplinas, todos autenticados pela autoridade consular. Aos refugiados que não possam exibir seus diplomas e currículos admitir-se-á o suprimento pelos meios de prova em direito permitidos.

    •    2.3. O aluno poderá pagar uma taxa referente ao custeio das despesas administrativas;

    3. Para o julgamento da equivalência, para efeito de revalidação de diploma, será constituída uma comissão especial, composta por professores da própria universidade ou de outros estabelecimentos, que tenham qualificação compatível com a área do conhecimento e com o nível do título a ser revalidado;

    3.2. Caso haja dúvida quanto à similaridade do curso, a comissão poderá determinar a realização de exames e provas (prestados em Língua Portuguesa) com o objetivo de caracterizar a equivalência;

    3.3. O requerente poderá ainda realizar estudos complementares, se na comparação dos títulos, exames e provas ficar comprovado o não preenchimento das condições mínimas;

    4. O prazo para a universidade se manifestar sobre o requerimento de revalidação é de seis meses, a contar da data de entrada do documento na instituição;

    4.2. Da decisão caberá recurso, no âmbito da universidade, no prazo estipulado em seu regimento;

    4.3. Esgotadas as possibilidades de acolhimento ao pedido de revalidação pela universidade, caberá recurso à Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE).


  • Experiências bem-sucedidas em países como Inglaterra e Suécia serviram de inspiração para o governo federal propor mudanças na grade curricular dos cursos de graduação de medicina. De acordo com a Medida Provisória nº 621/2013, que institui o programa Mais Médicos, lançado na segunda-feira, 8, os estudantes que a partir de 2015 ingressarem em cursos de medicina, tanto em instituições públicas quanto particulares, terão novo período de formação, com a inclusão de um segundo ciclo para atuação na atenção básica e nos serviços de urgência e emergência da rede pública de saúde. A regulamentação caberá ao Conselho Nacional de Educação (CNE).

     

    Na Inglaterra e na Suécia, os recém-formados precisam passar por um período de treinamento no serviço público, com autorização provisória, antes de exercer a profissão com o registro definitivo. No Reino Unido, os cursos de medicina variam de cinco a seis anos. Após esse período, os estudantes inscrevem-se para um período de dois anos no Foundation Programme, implementado em 2005 para dar experiência geral aos recém-formados, antes de eles escolherem a área na qual pretendem obter a especialização.

     

    “Estamos trazendo uma experiência revolucionária de formação de médicos que a Inglaterra iniciou e outros países adotaram”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Isso melhora o serviço de saúde para o povo e permite humanizar o médico.”


    Assim como no modelo britânico, a proposta brasileira prevê, durante o período adicional de experiência no Sistema Único de Saúde (SUS), que os alunos obtenham autorização provisória para exercício da medicina. Ao longo dos dois anos, estarão vinculados à instituição de ensino e receberão bolsa do governo federal. Como a supervisão do segundo ciclo estará respaldada por recursos federais, os estudantes de escolas particulares devem ficar isentos do pagamento de mensalidade.

     

    Caso o estudante de medicina escolha uma opção de especialização na área de atenção básica, os dois últimos anos do curso no SUS podem ser aproveitados como uma das etapas da residência ou da pós-graduação.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Ministério da Saúde

     

    Confira a Medida Provisória nº 621, de 8 de julho de 2013

  • O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira, 3, o resultado da primeira chamada pública de pré-seleção de municípios para implantação de cursos de graduação em medicina por instituições particulares de educação superior. A iniciativa faz parte do esforço do governo federal, no âmbito do programa Mais Médicos, para ampliar o número de vagas de graduação. Devem ser criadas aproximadamente três mil vagas nos cursos.

     

    Os 42 municípios pré-selecionados receberão visitas in loco de comissão de especialistas para verificação da estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes. O município não selecionado pode apresentar recurso fundamentado por parte do gestor municipal, no prazo de até cinco dias corridos a contar da data da publicação da portaria que traz a relação dos pré-selecionados.

     

    Edital publicado em outubro último estabeleceu três etapas de caráter eliminatório para a pré-seleção dos municípios. A primeira previa a análise da relevância e da necessidade social da oferta de curso de medicina. Na segunda, foi analisada a estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes no município, com base em dados do Ministério da Saúde. A terceira consistiu na análise de projeto de melhoria da estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde no município.

     

    Para ser considerado habilitado, o município teve de firmar termo de adesão, com o compromisso de oferecer a estrutura de serviços, ações e programas de saúde necessários para a autorização de funcionamento do curso, a ser ofertado por instituição particular autorizada pelo Ministério da Educação.

     

    O processo de inscrições foi realizado on-line, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). Mais de 200 prefeituras buscaram o acesso o sistema. Dessas, 154 finalizaram formalmente o processo e encaminharam a documentação à análise do MEC, que deferiu 42 propostas. Estão representados 13 estados das cinco regiões do país.

     

    A Portaria nº 646/2013, da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC, com a relação dos municípios pré-selecionados para implantação de cursos de medicina por instituições particulares, foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 3.


    Assessoria de Comunicação Social

  • A primeira edição do programa Inglês sem Fronteiras selecionou 5,5 mil estudantes de 40 universidades federais para fazer cursos de inglês nos núcleos de línguas (NucLi) dessas instituições. Presenciais e gratuitos, os cursos começam nesta segunda-feira, 20. A presença do universitário na sala de aula é condição para garantir a vaga.

    O vice-presidente do núcleo gestor do Inglês sem Fronteiras do Ministério da Educação, Waldenor Barros Moraes Filho, também coordenador do programa na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), lembra aos universitários que não conseguiram vaga nesta edição que o próximo processo seletivo será aberto no dia 31 próximo e se estenderá até 13 de fevereiro. Serão 10 mil vagas nos núcleos de línguas de 43 instituições federais. Desse total de universidades credenciadas, apenas três não formaram turma para essa primeira edição do programa.

    Para concorrer, o candidato deve observar os requisitos:

    • Ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas.

    • Ser estudante participante e ativo no curso My English, on-line, níveis 2, 3, 4 ou 5, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas.

    • Ter concluído até 90% do total de créditos da carga horária do curso.

    Os cursos abordam o desenvolvimento de habilidades linguísticas e a preparação para exames internacionais de certificação de fluência em língua inglesa. A carga horária estabelece quatro aulas de 60 minutos em pelo menos dois encontros na semana, em locais e horários definidos pela universidade ofertante. A duração dos cursos varia de 30 a 120 dias.

    Aproveitar a oportunidade é o conselho do professor Waldenor Moraes Filho aos universitários. Ele explica que a formação tem qualidade, supervisionada pelos cursos de letras das instituições. “Cabe ao estudante traçar sua meta e se preparar para as possibilidades de intercâmbio em instituições estrangeiras de excelente qualidade”, diz.

    Desafio — Com a abertura de 900 vagas para o Inglês sem Fronteiras, a UFU recebeu 979 inscrições, selecionou 702 estudantes e formou 40 turmas para os cursos que começam nesta segunda-feira. O coordenador do programa na instituição explica que a UFU abriu turmas em horários que possibilitam ao estudante combinar a frequência às aulas de graduação ou pós-graduação com o estudo da língua.

    Encontrar horário livre em cursos de graduação como os de engenharias, que têm carga horária semanal de 34 a 36 horas, ou medicina, de 40 horas semanais, foi um desafio da instituição, explica Waldenor. “Para garantir a presença dos estudantes, abrimos turmas de inglês em horários diferentes, das 11h30 às 13h30, das 7 às 8 horas, das 17 às 19 horas e aos sábados, de manhã e à tarde”, salienta. A jornada semanal mínima é de 4 horas.

    Mais informações sobre o Inglês sem Fronteiras na página do programa na internet.

    Ionice Lorenzoni

    Confira as universidades federais que contam com núcleos de línguas

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