Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

  • Estudantes de licenciatura em letras-inglês do Instituto Federal de Brasília participaram de desafios que envolviam a matemática (Foto: Luís Fortes/MEC)
    O estande do Ministério da Educação na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), em Brasília, tem diversas atrações para pessoas de todas as idades. As atividades, gratuitas, vão de desafios para serem resolvidos por estudantes dos institutos federais a oficinas de brigadeiro e pipoca gourmet, e uso de impressora 3D. O evento vai até domingo, 29, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade.

    No estande do MEC são desenvolvidas atividades durante todo o dia, promovidas pelas secretarias de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), de Educação Básica (SEB) e de Educação Superior (Sesu). O governo do Distrito Federal tem levado estudantes das escolas da rede pública para participarem das ações, que incluem ainda palestras, oficinas e demonstrações de novas tecnologias.

    Uma das inovações apresentadas é um veículo aéreo não tripulado para captura de imagens para uso na agricultura. Luiz Fernando Gomes, mestrando em engenharia aplicada e sustentabilidade no Instituto Federal Goiano (IF Goiano), esclarece que o drone é utilizado para fazer o mapeamento de áreas monitoradas pelos pesquisadores. O objetivo é identificar pragas nas plantações para combatê-las o quanto antes, de preferência com uso de tecnologias menos agressivas do que os defensivos agrícolas tradicionais. “Funciona como um raio-X, que consegue identificar as plantas sadias e as que estão passando por algum estresse, provocado por alguma uma doença ou deficiência nutricional”, explica.  

    A estudante de licenciatura em letras-inglês do Instituto Federal de Brasília (IFB) Fernanda Santos Teixeira, de 19 anos, conta que antes de chegar ao evento sabia apenas que participaria de um desafio. Ela e seus colegas fizeram parte do 5º Desafio de Projetos IFB, que busca soluções para questões da área da educação por meio do uso de tecnologias.

    Os alunos se disseram assustados ao descobrir que o projeto teria que ter alguma relação com a matemática – tema central da SNCT –, mas não pensaram em desistir. “Está sendo uma experiência muito diferente, muito interessante. Foi um salto muito grande para a gente, como estudantes da licenciatura”, conta Fernanda. Os jovens tiveram a ideia de um projeto que aumentasse a participação dos estudantes em sala de aula e os estimulasse, a partir da criação de uma rede social, na qual alunos e professores estivessem em situação de igualdade para debater e estudar os temas das aulas.

    Renê Lima, um dos instrutores do desafio, explica que foram trabalhadas as questões práticas de como pensar um problema e desenvolver uma solução. “Eles mergulharam no contexto da educação do país, pensaram sobre todos os problemas, aplicaram essas técnicas e saíram de lá com um resultado, com uma proposta de trabalho”, detalha.

    Semana – O evento, que começou na segunda-feira, 23, tem como objetivo aproximar a ciência e tecnologia da população, ao promover oficinas, palestras, exposições e jogos que congregam centenas de instituições, a fim de realizar atividades de divulgação científica em todo o país.

    Coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), essa edição da SNCT tem como tema A matemática está em tudo. No estande do MEC, além dos projetos inovadores dos institutos federais, são apresentados trabalhos de alunos e professores de universidades federais e de escolas públicas de educação básica.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Sistema informatizado foi apresentado em evento realizado na Universidade Federal do Rio Grande

     


    Alunos da Universidade Federal do Rio Grande apresentam o sistema durante Hackathon da Saúde (Foto: Divulgação/Ebserh)


    Regular de forma inteligente e informatizada o funcionamento de leitos em hospitais. Foi pensando assim que alunos de graduação e pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande desenvolveram o Regula HU, software intuitivo que não apenas regula os leitos como também gera uma série de informações importantes: tempo de ocupação, custos da internação e momento da alta.

    O sistema promete emitir alertas de pendências para as equipes assistenciais e tem a possibilidade – ainda a ser avaliada – de integração com sistemas como o Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU), o que facilitaria o acesso às informações de todos os leitos em apenas uma tela. Desde 2009, o aplicativo apoia a padronização das práticas assistenciais e administrativas dos hospitais universitários federais e permite a criação de indicadores nacionais.

    Entre as vantagens do Regula HU estão:

    • Automação de processos manuais;
    • Otimização e segurança no fluxo de comunicação;
    • Visibilidade dos processos;
    • Indicadores para a central de custos;
    • Maior qualidade na assistência ao paciente e;
    • Agilidade na execução de tarefas.

    A tecnologia foi destaque no 1º Hackathon da Saúde da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao MEC, promovido pelo Hospital Universitário de Rio Grande (HU-Furg) de 18 a 21 de outubro. Com o tema “Trilhando Caminhos da Inovação para a Saúde”, o evento reuniu, na fase final, oito propostas com soluções para a área de Atenção à Saúde do HU-Furg.

    Segundo a diretora de Tecnologia da Informação da Ebserh, Simone Scholze, eventos como o Hackathon são positivos e estimulam inovações na Rede Ebserh. “Nosso intuito é dar cada vez mais espaço para iniciativas como essa, que podem ser incorporadas em todos os hospitais e trazer grandes benefícios ao serviço público”, destacou.

    Além de soluções na área de regulação de leitos, foram apresentadas propostas para agendamento de consultas em articulação com o gestor de saúde, rastreamento de prontuários, controle de acesso e unificação de dados, acompanhamento das cirurgias em tempo real e monitoramento dos pacientes internados.

    Para o gerente de Atenção à Saúde do HU, Fábio Lopes, os trabalhos apresentados são interessantes e passíveis de serem implantadas. “Iremos analisar todas as contribuições para implantar melhorias em nossa gestão, trazendo inovação e qualificação ao trabalho que realizamos”, observou.

    Ebserh – A empresa foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh


  • O veículo, idealizado para ser máquina sustentável, foi construído a partir de materiais que iriam para o lixo (Arte: ACS/MEC)Quatro estudantes do ensino médio aceitaram o desafio lançado durante a feira de ciências da Escola de Referência em Ensino Médio Regina Pacis, em Santa Cruz da Baixa Verde, sertão de Pernambuco, e desenvolveram um projeto ousado. Com materiais oriundos principalmente do lixão, os jovens criaram um carro movido a energia solar. O trabalho concorre a prêmio no 2º Torneio Virtual de Ciências, promovido pelo Espaço Ciência, museu interativo vinculado ao governo pernambucano, em parceria com o Jornal do Commercio.

    A história conjunta de Alex de Souza, Gustavo Ramos, Carlos Daniel da Silva e Pedro Henrique Diniz começou há um ano, quando a professora de geografia Kilma Ramos propôs a criação de uma máquina sustentável. Ela conta que os meninos tiveram dificuldade no início, especialmente para coletar o material necessário. Ainda assim, não desistiram da ideia.

    A solução foi pedir doação de materiais, de objetos que virariam lixo. “Eles começaram a pegar material nas oficinas; a placa foi emprestada e os outros materiais, os meninos saíram pegando. Foram ao lixão pegar pneu para colocar no carrinho”, lembra a professora.

    A Escola Regina Pacis atende sete turmas de ensino médio e tem cerca de 250 alunos em regime semi-integral. Gustavo Ramos é um dos idealizadores do projeto e afirma que nem ele, nem os colegas tinham conhecimentos prévios de mecânica, mas que isso não foi empecilho.

    “A gente fez o chassi, colocou as rodas e a caixa de direção. Foi feito por mim mesmo, de forma artesanal. A caixa de direção não era de carro mesmo, era tudo coisa criada, e na hora. O carrinho funcionava, mas com muita dificuldade”, diz Gustavo, ao explicar que, para participar do concurso, o grupo precisou fazer melhorias no carro. “Neste mês agora, o melhorei mais, porque a mecânica era muito ‘grosseira’. A gente ajeitou para o motor ter mais força e andar melhor”.

    Para elaborar o projeto do carro totalmente movido a energia solar, os estudantes usaram um motor de 50 cilindradas, que permite que o carro alcance velocidade entre 5 e 7 quilômetros por hora. Na visão de Gustavo, ainda é preciso melhorar a autonomia e a potência. “Precisamos colocar um motor maior, com mais potência e com muito mais modernidade. Esse que temos é motor pequeno. O que queremos colocar é para rodar 24 horas ligado; não dá problema, não esquenta e não queima”, ressalta.

    Existem carros híbridos movidos a gasolina e a energia elétrica, simultaneamente. Mas o veículo criado pelos estudantes anda apenas com energia solar, mesmo em dias nublados. Isso faz com que não dependa de gasolina, nem de bateria. “É só a energia do sol. Mesmo nublado, com quase ‘zero’ de luz, ele ainda carrega, porque a nossa placa solar é fotovoltaica profissional. Ela dá até 25 volts em pico de sol, por volta de meio-dia, e depois disso vai caindo. O mínimo dela é de 11 volts e, mesmo assim, ainda carrega a bateria”, elucida Gustavo.

    O jovem, que pretende cursar engenharia mecatrônica, conta que o projeto é de baixo custo, viável e totalmente sustentável. “Não é caro, daria para ser feito por grandes empresas e funciona como um carro normal, se fizer uma mecânica bem profissional. Hoje em dia, a gasolina está muito cara, e esse é um carrinho que não polui”, conclui.

    Desde a primeira vez que foi exposto, o projeto despertou a curiosidade da comunidade escolar da cidade. Kilma Diniz conta que muitos estudantes acharam “inacreditável” e queriam dar uma volta no veículo. “Até alunos de outras escolas quiseram vir para ver o carro deles”, lembra a professora.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Compartilhar experiências de sucesso é o objetivo do 1º Congresso Internacional de Gestão da Inovação no Setor Público (Cigisp), de 15 a 17 de abril, em Brasília. As inscrições, gratuitas, já podem ser feitas na página eletrônica do evento.

    “A proposta do encontro é mexer com os gestores da educação e de outros setores, incentivá-los a fazer a diferença”, destaca Wagner Vilas Boas de Souza, secretário-executivo adjunto do Ministério da Educação. Segundo ele, o congresso tem três pilares: a premiação dos vencedores do Prêmio Ideia – Desafio da Sustentabilidade, de boas práticas de redução de gastos com água e energia elétrica nas instituições federais de educação superior; o lançamento de cartilha com ideias inovadoras relacionadas à sustentabilidade também nas redes federais e a divulgação de casos de sucesso.

    O Cigisp consistirá em um fórum para apresentação, discussão e promoção das inovações no setor público. Na sessão principal serão mostrados os casos de destaque, apresentados por gestores e pesquisadores líderes em seus campos de atuação. Na sessão de workshops, haverá debates e exposições de trabalhos.

    Organizado pelo Ministério da Educação, em parceria com a Universidade Federal de Lavras (Ufla) e com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), o encontro terá logo na abertura a entrega do Prêmio Ideia. Ao todo, 13.452 pessoas cadastradas apresentaram 18.277 propostas referentes à busca de soluções para a redução dos gastos com água e energia elétrica nas instituições federais de ensino.

    A Universidade Federal do Piauí (UFPI) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) foram as duas instituições vencedoras. Participaram representantes das 63 universidades federais e das 41 instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    Inscrições e mais informações na página do 1º Cigisp na internet.

    Letícia Tancredi

  • Como parte da prioridade que o ministro Renato Janine pretende conferir à inovação da educação, será realizado nesta terça-feira, 23, em Brasília, uma reunião para formação de um grupo de trabalho nacional, que deverá mapear a busca por experiências inovadoras em educação básica no país e formular diretrizes para políticas públicas nessa área.

    O grupo é composto por educadores de referência nacional, sob a coordenação da assessora especial do MEC, a socióloga Helena Singer. O objetivo é criar uma rede que envolva representantes de todas as regiões do país, escolas, universidades, centros de pesquisa e organizações da sociedade na pesquisa, divulgação e fortalecimento das propostas de inovação nas práticas escolares.

    O grupo discutirá a possibilidade de um chamamento, que pode ser feito por edital, para anunciar a busca pela inovação em educação básica. Outra proposta é a criação de indicadores que mostrem resultados, não só divulgando, mas incentivando a reprodução de experiências positivas.

    “O ministro tem dito que educação compreende três coisas ao mesmo tempo: inclusão, qualificação e criatividade, e é necessário que essas iniciativas dialoguem”, diz a assessora. Ela observa ainda que é importante criar novas experiências em educação, fortalecendo a reprodução das que já existem.

    Para caracterizar o que é uma experiência inovadora em educação – e orientar as pesquisas – Helena Singer aponta critérios. Um deles é a utilização de novas tecnologias. “A escola tem de ter perspectivas que reconheçam os estudantes como autores, não simplesmente usuários, mas produtores de cultura e conhecimento”, afirma a socióloga.

    Outros critérios para definir inovação nas ações educativas são o desenvolvimento integral, que inclui os aspectos ético, afetivo, social e cultural; a associação do direito de aprender à garantia dos direitos básicos; a mediação de conflitos pelas próprias instituições escolares, com ambiente acolhedor, solidário e educativo, e a produção de cultura em seus territórios, por meio de atividades e eventos que envolvam a comunidade.

    Ana Cláudia Salomão


  • Estão abertas até 30de setembro próximo as inscrições para a quarta edição do Prêmio Inovação em Gestão Educacional. Podem concorrer experiências desenvolvidas por órgãos municipais gestores da educação. Elas devem estar em vigência e implantadas há pelo menos 18 meses, além de já ter apresentado resultados.

    Realizado a cada dois anos, o prêmio identifica e divulga experiências municipais bem-sucedidas por meio do Banco de Experiências em Gestão do Laboratório. Desde a primeira edição, em 2006, foram distinguidas 30 iniciativas. Para este ano, está prevista a premiação de mais dez experiências. Do total de experiências inscritas, 20 serão pré-selecionadas para avaliação in loco. Os contemplados receberão placas e certificado, participarão de encontro formativo para compartilhar experiências e terão palestras ligadas ao tema da gestão educacional.

    Os dirigentes municipais podem inscrever até quatro experiências, uma para cada área temática do prêmio:

    Gestão pedagógica — Relacionada ao planejamento e à organização do sistema educacional do município e das unidades escolares quanto ao gerenciamento de recursos e à elaboração e execução de projetos pedagógicos.

    Gestão de pessoas — Relacionada ao uso de métodos e técnicas que envolvam a formação e o desenvolvimento dos profissionais, bem como ao incentivo à participação em decisões políticas e técnicas e valorização de mérito.

    Planejamento e gestão — Relacionada ao uso de métodos e técnicas de gestão pública na educação do município.

    Avaliação e resultados educacionais — Relacionada ao desenvolvimento e ao uso de instrumentos e de tecnologias de avaliação e de monitoramento dos processos e resultados educacionais do município e seu uso na orientação em tomadas de decisões de gestão e de práticas educativas.

    “É necessário reconhecer e incentivar as boas iniciativas dos gestores municipais que modifiquem positivamente a realidade local e permitir que outros municípios e a sociedade conheçam essas experiências”, destacou o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa.

    Educação integral— Coordenadora pedagógica da secretaria de Educação de Campinas, São Paulo, Eliana Souza e sua equipe foram premiados na categoria Gestão de Pessoas, com o projeto Formação, Currículo e Avaliação: Trabalho Coletivo para a Educação Integral”. O trabalho foi implementado em 2008 para ampliar a participação dos professores em cursos de formação continuada por meio das horas-projeto — horas remuneradas de trabalho docente.

    Segundo Eliana, a socialização de experiências inovadoras é positiva. “O prêmio contribui para podermos conhecer outras experiências, aplicadas em diferentes contextos e realidades do Brasil”, salientou.

    Assessoria de Comunicação Social

    Matéria republicada com acréscimo de informações


  • Com o tema Inovação e Empreendedorismo, o 10º Connepi deve receber mais de 3 mil pessoas (Foto: Divulgação/Connepi) Mais de três mil pessoas são esperadas no 10º Congresso Norte–Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi), que começa nesta segunda-feira, 30, em Rio Branco, Acre. O evento, realizado anualmente pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e pelo Ministério da Educação, terá como anfitrião, este ano, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac).

    O tema escolhido para o 10º Connepi é Inovação e Empreendedorismo. Da programação constam exposições de artigos científicos, palestras, mesas-redondas, minicursos e apresentações culturais. O empreendedorismo e as tecnologias inovadoras serão atrações do Desafio de Ideias e da Mostra Tecnológica, espaços nos quais os institutos federais de todo o Brasil vão expor o que têm desenvolvido em pesquisas aplicadas.

    Desde o início do ano, o Ifac tem se preparado para realizar o Connepi, maior evento sediado pela instituição acriana em seus cinco anos de história. “Tivemos o empenho e o comprometimento de servidores e também dos nossos alunos, que atuarão como voluntários no apoio”, disse a reitora Rosana Cavalcante dos Santos, presidente da comissão organizadora. “Sentimo-nos honrados em receber pessoas de todo o Brasil para este grande evento.”

    O congresso será encerrado na quinta-feira, 3 de dezembro, com um show musical. O 10º Connepi tem o apoio do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal (Conif), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Caixa Econômica Federal, da Eletrobrás, do governo do Acre, da prefeitura de Rio Branco e da Universidade Federal do Acre (Ufac).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia estão autorizados conceder bolsas de pesquisa, desenvolvimento, inovação e intercâmbio a estudantes, professores e pesquisadores externos ou de empresas. As bolsas de intercâmbio devem ser concedidas no âmbito de programas e projetos institucionais que envolvam a troca de experiência ou o conhecimento em ações de ensino, pesquisa aplicada, extensão ou inovação.

    A autorização, constante de portaria da Secretaria de Educação Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação publicada nesta segunda-feira, 24, visa a fortalecer a atuação dos institutos federais no apoio ao desenvolvimento socioeconômico local e regional por meio de ações de pesquisa aplicada e de extensão tecnológica articuladas com instituições do setor produtivo.

    Podem ser beneficiários das bolsas:

    • Servidores públicos federais, estaduais, distritais ou municipais ativos ou inativos, civis ou militares, pertencentes ao quadro de pessoal da administração direta, autárquica ou fundacional.
    • Empregados ou funcionários ativos vinculados a empresas públicas ou particulares nacionais ou internacionais que tenham cooperação com instituto federal.
    • Estudantes matriculados em cursos de formação inicial e continuada, cursos técnicos, de graduação ou de pós-graduação.
    • Profissionais autônomos ou aposentados de comprovada capacidade técnica relativa ao objetivo do projeto ou programa.

    A seleção dos beneficiários, sob a responsabilidade dos institutos, será feita por meio de edital ou chamada pública. As bolsas serão classificadas segundo critérios de função e responsabilidade dos beneficiários nos projetos e programas, nas modalidades gestor de programa, gestor de projetos, coordenador de projeto, pesquisador, extensionista, colaborador externo, estudante e intercambista.

    A Portaria nº 58/2014 da Setec, que autoriza a concessão das bolsas pelos institutos federais, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 24.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Entre os dias 20 e 23 de junho de 2017, os cinco polos de inovação dos institutos federais marcaram presença na maior feira da cadeia produtiva de exploração de petróleo e gás do país, a Brasil Offshore, em Macaé, no Rio de Janeiro. Os polos, que também são credenciados pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), participaram do estande do MEC na feira, promovendo reuniões e encontros de negócios para parcerias com a indústria em projetos de inovação. 

    Com foco no desenvolvimento de produtos e processos inovadores para atender à demanda do setor produtivo, estiveram no evento os diretores, servidores e alunos vinculados aos polos Campos dos Goytacazes, do Instituto Federal Fluminense (IFF); Formiga, do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG); Fortaleza, do Instituto Federal do Ceará (IFCE); Salvador, do Instituto Federal da Bahia (IFBA); e Vitória, do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). Realizada a cada dois anos, a feira teve cerca de 550 marcas expositoras, 53 mil visitantes e movimentou R$ 250 milhões em investimentos, de acordo com a organização. 

    Parcerias – No Espaço do Conhecimento, uma das áreas da feira dedicada à troca de conhecimento e experiências, o coordenador-geral de Planejamento, Orçamento e Gestão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Paulo Leão, apresentou um balanço das ações de inovação do ministério e as perspectivas para o incremento de novas parcerias e capacitação dos servidores e estudantes da rede para o desenvolvimento de pesquisa aplicada.

    Ainda este ano, três novos polos nos institutos federais serão credenciados pela Embrapii, em atendimento à chamada 01/2017. “Vamos continuar batalhando para que mais instituições de ensino sejam credenciadas e, junto com isso, promover ainda mais a inovação na nossa Rede”, afirmou Leão. 

    Visibilidade – Destacando a ação conjunta dos polos, o gerente de Oportunidades de Negócios do Polo de Inovação Campos dos Goytacazes, Rodrigo Martins Fernandes, lembrou: “A presença em um evento deste porte proporciona visibilidade das parceiras entre os institutos federais e as empresas e facilita a prospecção ativa para a realização de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação  (PD&I)”. 

    Um dos diferenciais dos polos de inovação dos institutos federais é a participação de estudantes dos cursos técnicos, superiores e de pós-graduação nos projetos. “Isso contribui muito na formação dos alunos, na mão de obra qualificada para o mercado e no contato com as empresas, agregando competências para aumentar a competitividade e o empreendedorismo”, afirmou Martins Fernandes. 

    Os visitantes da feira puderam conhecer uma parte dos projetos e parcerias que os polos e os institutos federais realizam com a exposição de produtos tecnológicos desenvolvidos por professores, alunos e empresas incubadas. Um deles foi a Estação Meteorológica Aerotransportável (EMA), equipamento para registro de dados meteorológicos a partir da elevação por drones, que fornece parâmetros para avaliação atmosférica, produzido pelo Centro de Referência em Sistemas Embarcados e Aeroespaciais (CRSEA), vinculado ao polo do IFF.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações das assessorias do Polo de Inovação Vitória e da Setec/MEC

  • O Ministério da Educação prorrogou, até 11 de novembro, o prazo final para inscrição na chamada pública Inovação e Criatividade na Educação Básica. A chamada pública visa identificar, reconhecer e mapear iniciativas educacionais que fujam do modelo tradicional, com o objetivo de divulgar essas experiências. O ministério pretende, a partir delas, criar uma política pública que fomente a inovação e a criatividade, estimulando escolas e organizações a colocar em prática concepções de educação que rompam com o padrão tradicional e criem modelos que formem os alunos em uma perspectiva de desenvolvimento integral.

    “É uma chamada pública para instituições que já praticam a inovação na gestão, na metodologia, na relação com a comunidade, na articulação entre os diversos setores para garantia dos direitos das crianças e jovens. Instituições escolares e não escolares podem se inscrever”, afirma a educadora e assessora especial do MEC Helena Singer, que coordena o grupo de trabalho nacional criado para implementar o projeto. Além do grupo de trabalho nacional, existem outros oito grupos regionais, encarregados de discutir a inovação e criatividade nas dimensões da gestão, currículo, metodologia e do próprio ambiente escolar e identificar experiências inovadoras nos diferentes estados brasileiros.

    Outra intenção da chamada pública é dar visibilidade a experiências de todas as regiões brasileiras. “Tenho certeza absoluta de que existem outras experiências com grupos interessantes, engajados e envolvidos precisando ser também reconhecidos para ter força política e sustentar seus projetos”, destaca Helena Singer.

    A chamada pública é aberta para escolas públicas e particulares, além de organizações não escolares, como ONGs. As inscrições podem ser feitas por meio da página https://criatividade.mec.gov.br até o dia 11 de novembro. A previsão é que o resultado seja divulgado em 11 de dezembro e o mapa das iniciativas esteja pronto já no começo de 2016.

    Assessoria de Comunicação Social

  • No Congresso Internacional de Gestão de Inovação da Educação do Setor Público (Cigisp), que termina nesta sexta-feira, 17, em Brasília, o presidente da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), Gleisson Cardoso Rubin, apresentou um balanço das duas décadas do Prêmio Enap de Inovação de Gestão Pública. Ele revela que Ministério da Educação é o órgão federal que mais inscreve projetos inovadores, seguido do Ministério da Saúde.

    Como primeira colocação no concurso, o MEC tem o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), em 2009, e o Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Simec), em 2008. Mas o convívio com o prêmio vem de muito antes. Em 1998, foi o vencedor com o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

    Em 2013, porém, o segundo lugar ganhou mais visibilidade. Enem – da Crise em 2009 ao Novo Modelo de Monitoramento de Processos e Gestão de Riscos. Consolidado a cada ano, com previsão de 10 milhões de participantes em 2015, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) precisa de um projeto que neutralize ainda mais os perigos. “O exame assume proporções imensas, não é processo trivial, daí a importância dessa forma de monitoramento”, diz o presidente da Enap.

    Vencedores — Além do lançamento da 20ª edição, o Concurso de Inovação na Gestão Pública Federal, promovido pela Enap, divulgou no início deste mês a classificação dos dez projetos vencedores de 2014, que podem ser conferidos na página do prêmio na internet.

    Ao longo dos anos, dentre as iniciativas ganhadoras estão projetos de notoriedade. Entre eles, em 2001, o de Compras Governamentais, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que põe à disposição dos cidadãos avisos de licitação, contratações, execução de processos e negociações. No ano seguinte, o do Portal da Transparência, da Controladoria-Geral da União, que dá acesso a informações sobre a aplicação de recursos e sobre fiscalização.

    Valorização — Um dos objetivos do concurso é a valorização de serviço e dos servidores públicos. “Os trabalhos não são fruto de consultores contratados, mas de equipes de servidores”, esclarece Rubin.

    O prêmio, que também tem como objetivos a melhoria dos serviços prestados aos cidadãos e a disseminação de soluções inovadoras, tem marcado caráter social — as instituições que inscrevem a maioria dos projetos são ligadas a essa área.

    Leia também:
    Ministro pede o fim de desperdícios para que educação possa contar com mais recursos
    Vencedora de prêmio, UFPI vai ampliar projetos sustentáveis

  • O Ministério da Educação (MEC) foi premiado por três iniciativas de inovação na gestão pública federal em concurso promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

    A Enap selecionou dez iniciativas e a classificação destas ações será anunciada na próxima terça-feira (16), às 14h, no auditório do Ministério do Planejamento no 14º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal. A solenidade também marca os lançamentos do 15º Concurso Inovação e do livro contendo o relato das práticas premiadas em 2009.

    As ações premiadas do MEC são: “Acompanhamento da frequência escolar de crianças e adolescentes em vulnerabilidade (condicionalidade em educação do Programa Bolsa Família)”, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad); o “Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)”, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); e o “Sistema e-Mec: reinvenção processual da educação superior em três dimensões da gestão pública – jurídica organizacional e tecnológica”, da Secretaria de Educação Superior.

    Além de valorizar o trabalho de servidores públicos comprometidos com o alcance de melhores resultados, a premiação concedida pela Enap, em parceria com o Ministério Público, estimula a adoção de iniciativas para a melhoria dos serviços públicos. Em 2009, o Concurso Inovação recebeu 131 inscrições válidas.

    Os cinco primeiros lugares são premiados com visitas técnicas a França, a Espanha e ao Canadá e cursos técnicos no Japão; os demais vencedores recebem vagas nos cursos da ENAP de Especialização em Gestão Pública e de Desenvolvimento Gerencial.

    Todos os integrantes das equipes selecionadas recebem certificados, o livro com os relatos das ações vencedoras, publicações da Enap, o Selo Inovação e a divulgação da prática no Banco de Soluções, veiculado em https://inovacao.enap.gov.br.

    O Concurso Inovação conta com o apoio das embaixadas da Espanha e França, da Cooperação Espanhola, da Escola Canadense do Serviço Público, da Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional e da Agência de Cooperação Internacional do Japão. Nas 14 edições realizadas desde 1996, 1.309 iniciativas se inscreveram e 301 práticas foram premiadas.

    Assessoria de Comunicação Social da Enap


  • Escolas e organizações que procuram o desenvolvimento integral do estudante serão referência para o MEC (Ilustração: ACS/MEC)O Ministério da Educação anuncia neste sábado, 5, em São Paulo, a chamada pública Inovação e Criatividade na Educação Básica. O objetivo é conhecer a extensão, a distribuição geográfica e o perfil da inovação e da criatividade na educação básica brasileira e fortalecer as organizações que têm propostas pedagógicas inovadoras. As organizações identificadas pelo MEC como inovadoras e criativas passarão a ser referência para a educação básica e divulgadas pelo Ministério.

    A chamada pública busca a criação das bases para uma política pública de fomento à inovação e à criatividade na educação básica, que estimule as escolas, instituições e organizações que ousaram romper com os padrões educacionais tradicionais para criar uma nova escola que forme cidadãos integrais. Podem participar as escolas públicas de educação básica das redes públicas estaduais, distrital e municipais; escolas privadas de educação básica; associações, organizações sociais e organizações da sociedade civil que atuam na educação de crianças, adolescentes e jovens, e instituições educacionais comunitárias, filantrópicas e confessionais que atuam com crianças, adolescentes e jovens.

    De acordo com Helena Singer, assessora especial do Ministério da Educação, o objetivo é encontrar experiências que favoreçam a inovação e a criatividade na educação básica, não apenas a educação escolar formal e acadêmica. “Estamos em busca de organizações que procuram o desenvolvimento integral do estudante, não só o acadêmico e intelectual, mas também o desenvolvimento ético, afetivo, social e cultural”, disse. “Nós esperamos encontrar as experiências inovadoras e criativas do Brasil, tanto em escolas e quanto em instituições educativas não escolares, como centros da criança e do adolescente e centros de educação ambiental”, afirmou.

    Segundo Helena Singer, é importante que as instituições percebam que para garantir os direitos básicos dos estudantes o direito de aprender não está dissociado dos outros direitos humanos. “Estamos procurando a inovação em alguns aspectos específicos, nas novas tecnologias, numa perspectiva que reconhece que os estudantes são autores hoje em dia; as escolas que reconhecem que os estudantes são produtores de cultura e conhecimento”, concluiu.

    A chamada busca reconhecer a inovação e a criatividade na educação nas áreas de gestão, currículo, ambiente escolar, métodos e estratégias pedagógicas, e articulação com outros agentes. O prazo para inscrição de experiências vai até 23 de outubro.

    Acesse a página da consulta pública

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • O ministro da Educação, Rossieli Soares, destacou que a a inovação é um dos grandes pilares de desenvolvimento para o país. (Foto: André Nery/MEC)

    A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) receberá R$ 20 milhões de recursos do Ministério da Educação para a manutenção de programas executados em parceria com o MEC. A Embrapii faz parte de um rol de empresas que mantém contrato de gestão com o órgão. O montante já estava previsto no Orçamento de 2018.

    O objetivo da liberação é potencializar a força competitiva da indústria e da educação brasileira por meio de investimentos em pesquisas, desenvolvimento e inovação. O ministro da Educação, Rossieli Soares, destacou que a pasta enxerga a inovação como um dos grandes pilares de desenvolvimento para o país. “A educação precisa inovar, encontrar modelos que tirem os alunos da mesmice e que os coloquem em posição de discutir, de encontrar caminhos para o futuro”, enfatizou o ministro.

    De acordo com Rossieli, a Embrappi é uma das financiadoras dos institutos federais e de outras instituições que impulsionam a educação com modelos de inovação necessários para o país. “Vivemos em um mundo cada vez mais com necessidade de inovação e de tecnologia. Esses dois pilares só se desenvolvem com educação. Não tem nenhum país que seja de ponta em inovação e tecnologia que não tenha partido do princípio que a educação é a mola propulsora para isso”, ressaltou Rossieli.

    A assinatura do aporte foi realizada durante solenidade de entrega do Grande Colar da Ordem do Mérito Industrial da Confederação Nacional das Indústria (CNI), realizada nesta terça-feira, 30, em Brasília. 

    Embrapii – A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial é uma organização social resultante de contrato entre o Ministério da Educação e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que repartem igualmente a responsabilidade pelo seu financiamento.

    Sua missão é apoiar instituições em selecionadas áreas de competência, para que executem projetos de desenvolvimento de pesquisa tecnológica para inovação, em cooperação com empresas do setor industrial. A Embrapii atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação participa, em São Paulo, nesta quinta-feira, 10, do São Paulo Innovation Summit 2017 (Spin2017), evento que promove a troca de experiências entre Brasil e Israel, com foco em tecnologia. O objetivo é estimular negócios entre os dois países, que possibilitem o desenvolvimento de tecnologia brasileira. O secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone, fará uma palestra sobre inovação na graduação.

    São cerca de mil participantes, entre empresários e investidores brasileiros e israelenses, além de representantes governamentais. Estarão em foco temas como realidade virtual aumentada, inteligência artificial e veículos autônomos, entre outros.

    De acordo com o secretário, o convite para que o MEC participe do evento se deve à relevância da pasta na discussão da formação de recursos humanos para inovação no país. E é sobre isso que ele vai tratar em sua palestra.

    “Será em torno de inovação na graduação e suas contribuições para formar recursos humanos que tenham as características adequadas, especialmente as chamadas soft skills, relacionadas com o mundo da criatividade e da inovação”, explica.

    Soft skills são atributos que vão além do conhecimento técnico. Passam por competências que permitem melhor interação com os outros e boa capacidade para enfrentar desafios, como por exemplo, inteligência emocional, criatividade e flexibilidade.

    O secretário espera bons resultados do evento. “Vai ser uma aproximação com a comunidade israelense que lida com tecnologia e inovação. O que, certamente, nos favorece para firmar convênios, conhecer formas de organização bem-sucedidas e intercambiar boas práticas”, prevê.

    O evento acontece das 8h30 às 18h, no Clube Hebraica, em São Paulo. A palestra do secretário Paulo Barone será a partir das 14h, no painel Inovação na Educação Superior no Brasil – Oportunidades e Desafios, que compõe a chamada sessão setorial de debates.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A chamada pública Inovação e Criatividade na Educação Básica, do Ministério da Educação, lançada em setembro e encerrada em 11 de novembro, recebeu 690 inscrições de experiências de todas as regiões do Brasil. A iniciativa teve o objetivo de identificar, reconhecer e mapear ações educacionais que fujam do modelo tradicional, com o objetivo de divulgar essas experiências.

    A partir dessas experiências inovadoras, o MEC pretende desenvolver políticas públicas de fomento à inovação e criatividade, estimulando escolas e organizações a colocar em prática concepções de educação que rompam com o padrão tradicional e criem modelos que formem os alunos em uma perspectiva de desenvolvimento integral.

    “Recebemos experiências de todas as regiões. São inovações na gestão, na metodologia, na relação com a comunidade, na articulação entre os diversos setores para garantia dos direitos das crianças e jovens”, explicou a educadora e assessora especial do MEC Helena Singer, que coordena o grupo de trabalho nacional criado para implementar o projeto.

    Além do grupo nacional, existem outros oito grupos regionais, encarregados de discutir a inovação e criatividade nas dimensões da gestão, currículo, metodologia e do próprio ambiente escolar, além de identificar experiências inovadoras nos diferentes estados brasileiros. Os grupos de trabalho estão avaliando as experiências inscritas e a previsão é que o resultado seja divulgado em dezembro.

    Acesse outras informações na página Inovação e criatividade na educação básica

    Assessoria de Comunicação Social

  • Acompanhado do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Fernando de Magalhães Furlan; do senador Cristovam Buarque; do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Panzera, e de Gianna Cardoso Sagazio, representante da CNI, Mercadante analisa o cenário das ciências no Brasil (Foto: João Neto/MEC) Um dos grandes desafios do Brasil, oitava economia do mundo, é criar um modelo institucional que reúna um conjunto de políticas capazes de impulsionar o investimento em ciência, tecnologia e inovação. A análise foi feita pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta terça-feira, 8, durante abertura do Seminário Internacional Estratégias Legislativas para o Investimento Privado em Ciência, Tecnologia e Inovação, promovido pelo Senado Federal.

    Mercadante comemorou o crescimento do país em relação à produção científica nos últimos anos, tendo alcançado a 13ª posição mundial. “Nossa curva de crescimento não é tão acentuada quanto a da China, mas está nesse parâmetro. Ou seja, estamos produzindo cada vez mais do ponto de vista da ciência e em algumas áreas importantes já disputamos posição de liderança.”

    De acordo com o ministro, considerando o total de investimentos em pesquisa e desenvolvimento no país, o setor privado responde por 46%, enquanto na China chega a 75%. “Esse baixo investimento reflete uma baixa cultura de inovação das nossas lideranças empresariais, que entendem muitas vezes que inovar é comprar uma máquina pronta e não pensar novos produtos e novos processos,” ressaltou. Para o ministro, o modelo atual da relação entre Estado e setor privado não tem fomentado a inovação.

    Um exemplo de liderança brasileira citada pelo ministro está na agricultura, onde o trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), das universidades e dos pesquisadores levaram o Brasil a ser o terceiro maior produtor e exportador agrícola e o país que na última década mais aumentou o excedente exportável de alimentos. “Tudo isso é possível porque é um setor que possuí grande capacidade tecnológica, de pesquisa e inovação.”

    Contudo, afirmou, o mesmo cenário não é visto no setor privado que, para ele, precisa investir mais em tecnologia e inovação. O nível de investimento público brasileiro é de 0,61% do PIB, segundo os dados da Unesco. A média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 0,69% do PIB. “O problema central do Brasil não está no esforço que o estado brasileiro está fazendo em investimento em pesquisa e desenvolvimento. O problema fundamental é que o investimento privado é muito baixo”, afirmou.

    A programação do seminário, que é promovido pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado Federal, prossegue até a quarta-feira, 9.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ciência sem Fronteiras pode ser instrumento de inovação

  • O Ministério da Educação abriu inscrições até 21de setembro para o recebimento de propostas de aplicativos educativos para tablets, que tenham por objetivo enriquecer o currículo dos alunos, bem como contribuir para a formação continuada dos professores.

    De acordo com o edital publicado no Diário Oficialda União, o aplicativo deve ser totalmente gratuito para o usuário, funcionar no sistema operacional Android 4.0 e ficar hospedado na loja virtual Google Play. Os aplicativos inscritos devem estar redigidos em língua portuguesa, ou traduzidos para o português do Brasil. Também serão aceitos aplicativos educativos nos idiomas inglês e espanhol, desde que sejam aplicativos de cursos dos respectivos idiomas.

    Os aplicativos podem ser desenvolvidos para quatro áreas diferentes. A primeira delas é de enriquecimento curricular, voltada para as diferentes etapas da educação básica. Há também duas áreas voltadas para a capacitação dos professores e por fim, uma área para desenvolver aplicativos acessíveis para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades-superdotação.

    Em 23 de setembro, haverá a instalação de um comitê técnico, que avaliará as propostas inscritas. A homologação dos resultados será publicado no DOU em 22 de novembro. O prazo para recursos vai de 25 de novembro a 2 de dezembro. Os resultados finais sairão em 10 de dezembro.

    Experiência – O professor Rony Claudio de Oliveira Freitas, do Instituto Federal do Espírito Santo, desenvolveu um aplicativo de matemática baseado no Material Dourado, criado pela educadora italiana Maria Montessori, utilizado para ensinar conceitos de número e operações aritméticas nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

    Segundo ele, a intenção é transformar o processo de aprendizagem de matemática em algo interativo e lúdico. Rony explica que o professor pode utilizar o aplicativo como forma complementar ao que já realiza em sala de aula com os materiais tradicionais. Ele pretende também criar um software para que o professor possa acompanhar o desenvolvimento da atividade nesse aplicativo, fornecendo dados sobre o desempenho dos alunos, o tempo gasto, e a trajetória de resolução.

    A criação do aplicativo é fruto da continuação da pesquisa de mestrado do professor Rony, intitulada Um Ambiente para Operações Virtuais com o Material Dourado. A pesquisa de mestrado resultou em um software. Em 2012, o docente participou de um edital de incentivo a projetos de pesquisa do campus Vitória do Instituto Federal do Espírito Santo, em que foi contemplado e recebeu apoio financeiro para o projeto Um aplicativo para Android como potencializador da aprendizagem de conceitos de número e operações aritméticas. A parte técnica do aplicativo foi desenvolvida por José Alexandre Macedo, estudante do mestrado em Informática da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O aplicativo é gratuito e pode ser baixado no Google Play.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da assessoria de comunicação social do Instituto Federal do Espírito Santo

    Confira o edital, na íntegra, e a retificação do cronograma


  • Para Mendonça Filho, a Faculdade Cesar Educação será exemplo da educação inovadora de que o país precisa (Foto: Rafael Carvalho/MEC) A Faculdade Cesar Educação, vinculada ao Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), da capital pernambucana, teve sua homologação realizada nesta segunda-feira, 18, depois de receber autorização do Ministério da Educação na semana anterior. Durante a cerimônia, o ministro Mendonça Filho lembrou que “o Brasil tem um potencial gigante” e que “é preciso promover algumas mudanças para que o país possa avançar”.

    O ministro observou que “o Brasil não pode ficar perdendo o bonde da História” e fez um paralelo com Israel: “Eles têm 8 milhões de habitantes e 6 mil startups [empresas iniciantes, com tecnologia inovadora, pequeno capital e futuro incerto, geralmente no ambiente da internet], enquanto o Brasil, com mais de 200 milhões de habitantes, conta com apenas 4 mil.”

    “Nosso foco, no MEC, é o investimento em inovação e educação de elevada qualidade”, disse Mendonça. “Temos uma sociedade criativa e inteligente, que só precisa de estímulo, de iniciativas que promovam o desenvolvimento desse potencial”, declarou.

    Referência – A nova faculdade ficará sediada no Porto Digital, e terá funcionamento em tempo integral com os cursos de design e de computação. De acordo com o diretor geral da faculdade, Sérgio Cavalcanti, “o objetivo é estender o know-how que a instituição já tem em setores da economia criativa para a educação voltada especificamente a novos negócios”.

    Atualmente, o Cesar, que é referência no desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação (TIC), desenvolve know-how para setores do mercado como a indústria, e oferece mestrado profissional de artefatos digitais. Com a Faculdade Cesar Educação, o Centro de Estudos passará a desenvolver esse know-how em educação. De acordo com Sérgio Cavalcanti, inicialmente serão abertas cem vagas, sendo 50 para cada curso, e a previsão é de que as aulas tenham início no primeiro semestre de 2018, podendo começar ainda em 2017.

    A proposta é oferecer uma grade programática baseada em conceitos como inovação e empreendedorismo. As aulas de disciplinas específicas serão realizadas pela manhã, no caso de design, e à noite, no da computação. Já no período da tarde, alunos dos dois cursos vivenciarão os mesmos conteúdos juntos, promovendo a discussão com foco no desenvolvimento de soluções criativas.

    “A educação não pode ser partidária, não pode ser ideológica. Ela pertence ao povo e é uma pauta da sociedade que precisa ser muito bem liderada por todos que tenham efetivamente compromisso com a reversão de um quadro social ainda muito adverso dentro da realidade brasileira”, concluiu o ministro Mendonça Filho.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ao participar da abertura do Cigisp 2015, o ministro Janine Ribeiro salientou que o país, ao economizar recursos em despesas correntes, pode investir na educação: “Essa agenda vai além do político, vai para a agenda da vida” (foto: Isabelle Araújo/MEC)O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, defendeu nesta quarta-feira, 15, o fim da tolerância com o desperdício na administração pública. “Temos de mudar a concepção e saber que os recursos economizados em despesas correntes são mais recursos para investir na educação”, disse, ao participar do Congresso Internacional de Gestão de Inovação da Educação no Setor Público (Cigisp). “Esta agenda vai além do político, vai para a agenda da vida.”

    Aberto também nesta quarta-feira, o Cigisp de 2015, organizado pelo Ministério da Educação, em parceria com a Universidade Federal de Lavras (Ufla) e com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), visa a compartilhar experiências bem-sucedidas nas áreas de inovação e sustentabilidade. O encerramento está previsto para sexta-feira, 17.

    Entre as iniciativas destinadas a melhorar o uso de recursos, Janine Ribeiro destacou o Prêmio Ideia – Desafio da Sustentabilidade, de boas práticas de redução de gastos com água e energia elétrica nas instituições federais de educação superior. Ele anunciou o lançamento de cartilha com ideias inovadoras relacionadas à sustentabilidade também nas redes federais de ensino e a divulgação de casos bem-sucedidos.

    Eficiência — O ministro também assinou portaria que determina a órgãos e unidades da administração direta e indireta do Ministério da Educação a integração de esforços para o desenvolvimento de ações destinadas à melhoria da eficiência no uso racional dos recursos públicos. Entre os objetivos da portaria estão promover a sustentabilidade ambiental, econômica e social na administração pública; melhorar a qualidade do gasto público pela eliminação do desperdício e pela melhoria contínua da gestão dos processos; incentivar a implementação de ações de eficiência energética nas edificações públicas; estimular ações para o consumo racional dos recursos naturais e bens públicos; garantir a gestão integrada de resíduos pós-consumo, com a destinação ambientalmente correta; melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho; reconhecer as melhores práticas de eficiência na utilização dos recursos públicos, nas dimensões de economicidade e socioambientais; compartilhar experiências práticas de sucesso, instruir, disseminar e promover o desenvolvimento de processos inovadores relacionados à educação e à administração pública em geral.

    Prêmio — O primeiro dia do Cigisp também contou com a entrega dos prêmios do Desafio da Sustentabilidade, iniciativa do Ministério da Educação, por meio da Subsecretaria de Planejamento e Orçamento (SPO). A consulta pública teve mais de 18 mil ideias inscritas.

    Entre as instituições da rede federal, foram classificadas em primeiro lugar — prêmio de R$ 3 milhões — a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). A Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) ficaram com o segundo lugar em suas respectivas categorias e receberão R$ 1 milhão cada um. Os prêmios devem ser investidos na implementação de projetos de sustentabilidade.

    Entre os participantes pessoa física, o prêmio de primeiro lugar do desafio Como Reduzir os Gastos com Consumo de Água nas Instituições Federais de Ensino? ficou com Fábio Rocha Barbosa, professor doutor da UFPI, na área de engenharia elétrica. No desafio Como Reduzir os Gastos com Consumo de Energia Elétrica nas Instituições Federais de Ensino?, o vencedor foi Lucas Cruz Sousa, estudante de engenharia elétrica da UFPI.

    Assessoria de Comunicação Social

Fim do conteúdo da página