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  • Na entrada do estande do MEC um refletor projeta letras que formam palavras ao serem pisadas (foto: Ascom/FNDE)Rio de Janeiro — Com uma expectativa de público de 650 mil pessoas, começou na quinta-feira, 1º de setembro, a 15ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que vai até o dia 11, no Riocentro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste Carioca. A exemplo de anos anteriores, o Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) marcam presença.

    Logo na entrada do estande do MEC, no Pavilhão 4 Verde, um refletor projeta no chão várias letras misturadas. Pisadas, elas formam palavras. Atraídos, crianças e demais estudantes que visitam a área pulam sem parar para descobrir as próximas palavras a serem reveladas. Em outro ponto, um painel permite aos estudantes brincar com nomes de objetos, pessoas, lugares ou o que a imaginação liberar. No mesmo painel, é possível construir um cenário com objetos que formam paisagens, de acordo com a vontade do visitante.

    No auditório, há programação diária, com autores de livros do acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola, distribuídos nas escolas públicas brasileiras. Na quinta-feira, o escritor angolano Ondjaki leu para alunos do Instituto Nossa Senhora da Glória, do município fluminense de Duque de Caxias, o conto Nós Choramos pelo Cão Tinhoso.

    A programação cultural no estande do MEC segue até quinta-feira, 11, com a presença, de manhã e à tarde, de autores de obras infanto-juvenis, como Sônia Travassos e Luciana Savaget, artistas plásticos, como Anna Cláudia Campos, e poetas, como Eucanaã Ferraz.

    A primeira edição da Bienal do Livro do Rio foi realizada em 1983, no Hotel Copacabana Palace, na Zona Sul, em área de mil metros quadrados. Em 1985, o evento foi transferido para São Conrado, também na Zona Sul. Em 1987, chegou ao Riocentro, em área de 15 mil metros quadrados. Hoje, a Bienal do Rio é vista como o acontecimento editorial mais importante do país com edições em anos ímpares.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • (arte: ACS/MEC)O amor pelas pessoas e pelos livros ocupa os dias de uma bibliotecária de Belém há 34 anos. Terezinha Maria de Jesus da Conceição Lima, a Teca Lima, acredita que a leitura oferece às pessoas a possibilidade de adquirir conhecimento, crescer, viajar, relaxar e amenizar o sofrimento. “A leitura é um momento de prazer”, destaca. Ela tem se preocupado em levar os livros até aqueles que estão mais distantes e isolados, como detentos e quilombolas. “Tudo dá certo quando gostamos de pessoas”, diz.

    Funcionária da Biblioteca Estadual do Pará, cedida ao município da capital, Teca trabalha na Biblioteca Pública Municipal Avertano Rocha, no distrito de Icoaraci. E foi ali que ela desenvolveu projeto com moradores de rua, o Tornar Visíveis os Invisíveis, um Desafio Instigante, um dos ganhadores da oitava edição do Prêmio Viva Leitura, iniciativa dos ministérios da Cultura e da Educação, em parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI). Na premiação, entregue em maio deste ano, o projeto foi o vencedor da categoria 1, Biblioteca Viva. Teca o criou em 2014, a partir da observação da parcela da sociedade que inclui pedintes, guardadores de carros e artesãos.

    O trabalho, realizado em parceria com o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), contribuiu para a integração e o reconhecimento da comunidade em relação aos moradores em situação de rua. Segundo Teca, eles gostam de frequentar o espaço da biblioteca, onde não só têm oportunidade de ler e pegar livros emprestados, como de usar o computador e participar dos variados projetos culturais lá desenvolvidos. Um deles é o Boi Literário Paraense, promovido pela biblioteca há mais de 30 anos. Em preparação para a festa, realizada em 24 de junho, com brincadeiras típicas juninas, os homens participaram de oficinas de musicalidade e as mulheres dedicaram-se à personalização de indumentárias e bordados.

    Outra importante atividade promovida pela biblioteca é o Jardim Poético, realizado sempre em abril. Um dia inteiro é dedicado a atrações, como apresentações de banda e coral, além de exposição dos objetos de artesanato feitos pelos moradores de rua.

    Sorte — A biblioteca também apoia os projetos desenvolvidos pelo Centro Pop, como o Auto de Natal e a Paixão de Cristo, e atividades culturais, como o Cinema na Biblioteca, que contam sempre com a participação dos moradores de rua. “Deus me colocou na profissão acertada”, diz a bibliotecária, que tem especialização em organização de arquivos e em gestão pública. Inicialmente, ela sonhava em ser psicóloga. “A leitura tem me surpreendido além do que eu já sei, pois as possibilidades são intermináveis”, diz. “Afinal, é só se permitir deixar acontecer.”

    Teca acredita ter sorte de trabalhar naquele local. “É uma biblioteca dinâmica, atuante, com pessoas que comungam com os meus pensamentos”, afirma. “Tanto que todos os nossos projetos têm sempre a literatura como base para outras linguagens artísticas.”

    Prêmio — O Prêmio Vivaleitura foi o primeiro que Teca obteve em sua carreira, mas ela se sente premiada sempre que empresta um livro, vê que algum leitor conseguiu pesquisar sobre o assunto procurado ou que usuários da biblioteca são aprovados em concursos, entre outros pontos. “Isso, para mim, é um prêmio porque sei que tive uma pequena participação na realização de sonhos.”

    O prêmio recebido, no valor de R$ 25 mil, ajudou a implementar e incrementar o espaço de leitura criado no Centro Pop, com a doação de estantes e obras para o acervo. Os livros foram adquiridos a partir das indicações de assuntos e títulos feitas pelos próprios moradores de rua. Localizado na mesma rua da biblioteca, a quatro quarteirões de distância, o Centro Pop conta com profissionais dedicados a trabalhos como abordagem e triagem de moradores de rua, emissão de documentos e realização de oficinas.

    Fátima Schenini

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  • Em sua 16ª edição, a Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que completa 30 anos, conta com espaço de 55 mil metros quadrados e reúne 950 expositores (foto: culturall.com.br)Com programação literária voltada para crianças, jovens e adultos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) participa a partir desta quinta-feira, 29, da 16ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Como nas edições anteriores, o estande no Riocentro, na Zona Oeste carioca, oferece atrações diversas.

    Para as crianças, foi montado cenário, no pavilhão verde, inspirado no tema Espaço Escola. Elas têm a oportunidade, entre as estantes de livros, áreas de jogos e leitura, de conhecer o mundo de contos e fábulas, e de participar de atividades que envolvem música, literatura, jogos, oficinas de ilustração e narração de história.

    Para jovens e adultos, o estande oferece encontros com autores como Laura Sandroni, Rui de Oliveira e Afonso Romano de Sant’Anna.

    Maior comprador de livros didáticos e de literatura do país, o FNDE usa o espaço na bienal para aproximar o público das atividades desenvolvidas na área da educação brasileira. Em uma tela interativa, os visitantes têm acesso a testes de perguntas e respostas sobre os trabalhos da instituição. Também são expostas as obras adquiridas recentemente e encaminhadas a escolas públicas de todo o Brasil.

    A Bienal do Livro do Rio de Janeiro, em sua 16ª edição, conta com espaço de 55 mil metros quadrados, ocupados por três pavilhões, que reúnem 950 expositores. Nesta edição, que marca os 30 anos do evento, o país homenageado é a Alemanha. Nos 11 dias de evento, haverá intercâmbio cultural entre alunos, professores e autores do Brasil e daquele país.

    Este ano, entre as principais atrações da tradicional feira literária estão renomados autores nacionais e internacionais, como Zuenir Ventura, Maurício de Souza, Thalita Rebouças e os norte-americanos James Hunter e Nicholas Sparks.

    A bienal se estenderá até 8de setembro, aberta à visitação das 9 às 22 horas. Nos fins de semana, a partir das 10 horas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE
  • A bolsa-sanduíche em Portugal rendeu ao brasileiro Bruno Araújo o livro Diálogos Lusófonos em Comunicação e Política. A publicação, em parceria com os professores Liziane Guazina, da Universidade de Brasília (UnB), e Hélder Prior, da Universidade da Beira Interior, de Portugal, tem como objetivo afirmar os estudos em comunicação e política no âmbito do espaço regional lusófono.

    Araújo é bolsista em curso de doutorado na UnB pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação. “Apesar de já termos dado muitos passos nesse sentido, ainda são reduzidos os projetos científicos que apostam nesse tipo de aproximação”, explica Araújo. “Por outro lado, a obra é também uma oportunidade de projeção de vozes críticas que podem estimular espaços de pensamento alternativos aos tradicionais círculos anglo-saxônicos que têm dominado a pesquisa em ambas as áreas. É, por isso, também, um esforço de luta contra-hegemônica e de criação de alternativas.”

    O bolsista da Capes destacou a abordagem interdisciplinar como um dos pontos fortes do trabalho, ao privilegiar pesquisas de natureza comparativa e saberes múltiplos provenientes de diferentes domínios das ciências sociais e humanas. “Compartilho da ideia de que não será possível compreendermos o desempenho dos meios de comunicação e seus impactos sobre a vida social e política sem considerarmos conhecimentos formulados em outras esferas do saber”, diz.

    Estudos — Na UnB, em sua pesquisa de doutorado, Araújo pretende compreender o processo de “mediatização” da corrupção política no Brasil e em Portugal por meio da análise de uma cobertura jornalística específica. Sobre a oportunidade no exterior, o bolsista a analisa como riquíssima, tanto do ponto de vista acadêmico e profissional quanto sob o prisma cultural.

    Nos meses em que esteve em fora, além do trabalho de pesquisa quotidiano, o bolsista também estabeleceu contatos importantes para fortalecer laços em torno de novos projetos de pesquisa que envolvam Brasil e Portugal. “Isso vai diretamente ao encontro dos esforços de internacionalização do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UnB”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Partidas de futebol e shows transmitidos ao vivo para todas as partes do planeta, previsão de chuvas e tornados, visão da Terra a partir do espaço. Isso é astronáutica, ciência que possibilita ao homem viajar pelo espaço e multiplicar os conhecimentos.

    A astronáutica é o tema do 12º livro da coleção Explorando o Ensino, produzida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, com participação da Agência Espacial Brasileira, para professores da educação básica pública. Como a astronáutica é uma ciência que abrange todas as áreas do conhecimento, o livro pode ser utilizado, segundo os autores, por educadores de qualquer disciplina, da física à língua portuguesa, da geografia às artes, da história à biologia.

    “O sonho de viajar ao espaço nasceu com a nossa civilização, mas teve que aguardar séculos para se tornar realidade”, diz a apresentação da obra didático-pedagógica. “Na falta de ciência e tecnologia que pudessem nos auxiliar nessa empreitada, optamos, inicialmente, pelas viagens virtuais, possíveis graças à nossa fértil imaginação”, explicam os autores. As viagens virtuais continuam sem limites, mas na segunda metade do século 20, em 1969, a espécie humana chegou à Lua e registrou o fato para a Terra.

    A obra— Para facilitar as atividades dos professores, o livro está dividido em três capítulos, enriquecidos com imagens e ilustrações. O primeiro capítulo, Rumo ao Espaço, aborda a corrida pela supremacia mundial, robôs no espaço, exploração de Marte, Vênus, Mercúrio e do sistema solar, entre outros temas. O segundo, Terra Descoberta no Espaço, abrange aspectos como cinturões de radiação, atmosfera terrestre, problemas e desafios do lixo espacial. O último capítulo, Novas Fronteiras, descreve temas como a exploração de mundos distantes, volta à Lua e comunicação de Marte. Ao fim de cada capítulo, são indicadas leituras complementares e atividades.

    A coleção começou a ser distribuída pelo Ministério da Educação aos professores em 2004. O 13º volume, que trata de mudanças climáticas, foi produzido em 2009.

    Ionice Lorenzoni


  • Com base em parecer técnico da Secretaria de Educação Básica (SEB), o ministro da Educação, Mendonça Filho, decidiu recolher os 93 mil exemplares do livro Enquanto o sono não vem distribuídos pelo Programa de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) para alunos de primeiro, segundo e terceiro anos do ensino fundamental das escolas públicas. A decisão do ministro é respaldada em parecer técnico da Secretaria de Educação Básica (SEB), que considera a obra não adequada para as crianças de sete a oito anos do ensino fundamental, pela abordagem do tema incesto. O conto "A triste história de Eredegalda" trata do desejo de um rei em casar com a mais bonita de suas três filhas. Diante da negativa, a menina é castigada e termina morrendo de sede. Selecionada no processo PNLD/Pnaic em 2014, na gestão Dilma Rousseff, o livro foi avaliado e aprovado pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, instituição de notório saber e referência nas áreas de alfabetização e literatura no país.

    A partir dos questionamentos feitos por professores e pais de alunos em todo o país acerca do conto "A triste história de Eredegalda", o ministro Mendonça Filho solicitou pareceres técnicos da SEB e da Consultoria Jurídica do MEC. O livro compõe o PNLD/PNAIC, que seleciona obras literárias para contribuir com os processos de alfabetização e letramento de alunos do ensino fundamental das escolas públicas na faixa etária entre seis e oito anos. O PNLD/Pnaic selecionou, em novembro em 2014, no Governo Dilma, seis acervos de obras literárias com 210 títulos. Os livros  foram avaliados por uma equipe composta por doutores e mestres especialistas do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais ‐ UFMG. 

    Inadequação – Após análise, a Secretaria de Educação Básica do MEC concluiu pela inadequação da obra à faixa etária a que se destinou o livro, recomendando o recolhimento e a redistribuição para bibliotecas. “As crianças no ciclo de alfabetização, por serem leitores em formação e com vivências limitadas, ainda não adquiriram autonomia, maturidade e senso crítico para problematizar determinados temas com alta densidade, como é o caso da história em questão”, afirma o parecer, destacando que o texto deve não somente ser adequado às competências linguísticas e textuais do estudante, mas também à sua experiência de vida e aos sentidos que a obra vai produzir no leitor.

    Redistribuição  –  A partir do redesenho do programa Pnaic em Ação 2016, o MEC adquiriu 19 milhões de livros desses seis acervos, com base nos pareceres do Ceale, para atender escolas de ensino fundamental em todo o país, garantindo maior consistência pedagógica ao programa. Do total de 19 milhões de obras, 93 mil unidades foram do livro Enquanto o sono não vem, de José Mauro Brant, que já havia sido adquirido em 2005, no governo Lula. Com o recolhimento da obra das escolas de ensino fundamental, o MEC vai redistribuí-la para uso em bibliotecas públicas em todo o Brasil. A atual gestão do MEC está revendo todo o processo de seleção dos livros didáticos e paradidáticos, visando à melhoria da qualidade da educação brasileira.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A distribuição dos livros é feita diretamente pelas editoras às escolas, por meio de um contrato entre o FNDE e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Essa etapa do PNLD conta com o acompanhamento de técnicos do FNDE e das secretarias estaduais de educação.


    Os livros chegam às escolas entre outubro e o início do ano letivo. Nas zonas rurais, as obras são entregues na sede das prefeituras ou das secretarias municipais de educação, que devem entregar os livros às escolas localizadas nessas áreas.

  • Rio de Janeiro — Uma das atrações culturais oferecidas às crianças que chegam em caravanas escolares à 15ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro é o caldeirão cultural. No estande do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), um contador de histórias atraiu o público infantil. No sábado, 3, Paulo Bi alegrou crianças e adultos com seu avental mágico, do qual saíam as mais inusitadas figuras.

    Muitos não se importaram de se sentar no chão para assistir à apresentação de Bi, que também imitou vozes de animais, personagens de desenho animado, fadas e bruxas. No fim da apresentação, os estudantes ganharam exemplares de livros de contos infantis.

    O público que frequentou o estande no fim de semana foi diferente. No lugar de estudantes uniformizados, jovens e adultos lotaram os corredores e estandes e muitos pais levaram filhos pequenos.

    O estande do MEC e do FNDE terá programação ampla até domingo, 11, no encerramento da Bienal, que se realiza no Riocentro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste Carioca.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE


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  • Ana Farache e seu livro Vivencial: imagens de afeto em tempos de ousadia, primeiro lugar na categoria capa da premiação (Foto: Divulgação)

    Recife, 24/11/2017 – A Editora Massangana foi a grande vencedora do Prêmio da Associação Brasileira das Editoras Universitárias - ABEU 2017, na categoria capa, com o livro Vivencial: imagens do afeto em tempos de ousadia, da fotógrafa Ana Farache. Para a autora, a premiação foi motivo de alegria não só por destacar a Editora Massangana, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e do Ministério de Educação entre as melhores do país, mas também por prestar uma justa homenagem ao Vivencial, um dos grupos teatrais brasileiros mais criativos e irreverentes dos anos 1970. Ana também é coordenadora de cinema da Fundaj.

    A Massangana disputou o prêmio de melhor capa com duas publicações da Editora da Universidade de São Paulo (USP): Visitação do real nos fatos clínicos psicanalíticos, de Carolina Aires Sucheuski, e O adolescente e a internet: laços e embaraços no mundo virtual, de Carla Fernanda Fontana. Os dois trabalhos ficaram, respectivamente, em segundo e terceiro lugar.

    “O reconhecimento pela ABEU da qualidade editorial do livro de Ana Farache é um estímulo tanto para a Editora Massangana quanto para outros autores da Casa”, destaca o coordenador da editora, o jornalista Antônio Magalhães. “Um livro de conteúdo de qualidade e graficamente bem editado vai sempre interessar aos leitores”. A publicação tem apoio do Funcultura, do Governo de Pernambuco.

     A capa traz uma fotografia, já antológica, do ator Pernalonga (Roberto de França, falecido em 2000), em imagem que faz parte de um ensaio produzido em 1979.  "Foi uma grande homenagem para Perna”, valoriza a autora, que divide o prêmio com o designer Jorge Borges, responsável pelo projeto gráfico da publicação. “É uma foto bastante reconhecida e que tem um olhar forte. Passa dignidade e mostra muita força."

    Referência - O acervo de Ana Farache sobre o Vivencial é um dos mais significativos do grupo e tem sido referência e suporte para diversas pesquisas do movimento cultural pernambucano da época. São dezenas de fotografias produzidas entre 1979 e 1983, em película preto-e-branco, com utilização exclusiva da luz natural.

     “Manusear negativos e cópias fotográficas banhadas de prata, selecionar o material e cuidar dos registros repletos de história da cultura pernambucana, a partir do recorte do olhar de Ana Farache, é um privilégio”, resume Renata Victor, coordenadora do curso de fotografia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e curadora de Vivencial: imagens do afeto em tempos de ousadia.

    A crítica de fotografia Simonetta Persichetti, da Faculdade Cásper Líbero (São Paulo), registra, em apresentação no livro: “Ao passarmos pelas imagens de Ana realizadas num período de obscurantismo político, mas de ousadia estética, numa tentativa de sobrevivência, percebemos a importância de seu relato, que, muito mais do que representação de encenações previamente estabelecidas, se transforma em um documento de uma época, quase um diário”. A obra tem ainda apresentações do escritor Jomard Muniz de Britto e depoimentos de ex-integrantes do grupo Vivencial.

    Memória visual – Ana viveu em Olinda (PE) de 1976 a 1990, período em que se dedicou a cobrir a cena cultural da cidade. Além de trabalhar em jornais e emissoras de televisão como fotógrafa, repórter e editora, ela atuou nos grupos de teatro da Unicap (Tucap) e Ponta de Rua. Amiga de vários integrantes do Vivencial, foi particularmente muito próxima de Pernalonga, uma das figuras mais emblemáticas e queridas do grupo.

    A memória visual construída pelo olhar da fotógrafa permite ao leitor um entendimento do fenômeno Vivencial de forma abrangente: não apenas rever pessoas e lugares, mas igualmente perceber características únicas que o grupo assumiu, reunindo figuras das mais variadas tribos, sob a influência da contracultura. São imagens que apresentam as reais condições de existência e de sobrevivência daqueles artistas e do seu tempo.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Dirigentes de cinco entidades nacionais da educação subscreveram, esta semana, uma nota sobre o livro didático Por uma vida melhor, de Heloisa Ramos, distribuído pelo Ministério da Educação para uso em turmas de educação de jovens e adultos nas escolas públicas. No documento, as entidades consideram que as críticas são “infundadas, além de contribuírem para o preconceito e a discriminação social”.

    De acordo com a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Dalila Andrade, que assina a nota conjunta, o debate na mídia se ateve a um capítulo do livro, desprezando o restante da obra.

    No capítulo objeto do debate, explica Dalila, a autora parte da língua falada pelas camadas populares de jovens e adultos que vêm da periferia e da área rural, que é a realidade dos alunos da educação de jovens e adultos, para, depois, dar um salto para a língua culta. “O livro é sábio porque parte do conhecimento real do aluno e o conduz para patamares da norma culta”, explica Dalila.

    Para o diretor de assuntos educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno de Araújo Filho, situar o debate a um capítulo do livro tem mais a ver com disputa do mercado editorial do que para a verdadeira preocupação com o ensino correto da língua portuguesa. A obra Por uma vida melhor, diz ele, foi produzida por uma organização não governamental, analisada e aprovada por especialistas e adotada pelo MEC no Programa Nacional do Livro Didático. Não foi produzida por uma grande empresa do ramo, explica.

    O conteúdo da nota conjunta das entidades é o artigo A fala dos pobres: muito barulho por nada, de autoria da pesquisadora da Anped, Marlene Carvalho.

    Subscrevem a nota a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), a Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae), a Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope), o Centro de Estudos Educação e Sociedade (Cedes) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

    A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) também se manifestou sobre a polêmica envolvendo o livro Por uma vida melhor. A obra, diz a entidade, foi escrita por professores com experiência em educação de jovens e adultos; a seleção para a o Programa Nacional do Livro Didático – educação de jovens e adultos, foi realizada por professores de universidades públicas; a escolha para uso nas escolas foi feita por professores.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia a íntegra da nota da Undime

    Leia a íntegra da nota das entidades

  • A escolha de coleções e de livros para as turmas de educação de jovens e adultos cabe às redes de ensino estaduais e municipais (foto: Wanderley Pessoa)O Ministério da Educação prorrogou para o dia 8 próximo o prazo para a escolha de coleções e livros didáticos de alfabetização e educação de jovens e adultos. O prazo anterior expiraria na segunda-feira, 4. A escolha das obras que serão usadas por educadores e estudantes em 2011 deve ser feita pelo coletivo da escola, que compreende professores, alfabetizadores, coordenadores de turmas e gestores do programa Brasil Alfabetizado.

    A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC lembra que a escolha de coleções e livros cabe a cada rede de ensino, estadual ou municipal. Isso significa que as escolas vão receber do MEC o conjunto de obras que teve maior número de indicações pela rede à qual estão subordinadas.

    Para ampliar a oferta de obras didáticas para a alfabetização e educação de jovens e adultos nas redes públicas de ensino, o MEC lançou em 2009 o Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos (PNLD-EJA), que incorporou o Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA). O objetivo dessa iniciativa do governo federal é garantir que escolas e sistemas públicos de ensino recebam livros didáticos de qualidade. A política do livro compreende avaliação das obras, aquisição e distribuição.

    Confeccionado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o Guia dos Livros Didáticos do PNLD-EJA 2011 apresenta resenhas e a relação de obras e coleções, além de uma série de informações sobre o uso pedagógico do material.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Espaço tem quiz, linha do tempo interativa e tecnologia utilizada no encerramento das olimpíadas Rio 2016 (Foto: Gil Vicente/Fundaj)
    Ao aliar tecnologia e educação, o estande da parceria entre a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e o Ministério da Educação na 11ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco tem atraído muitos estudantes. Em seis dias de evento, mais de 2 mil pessoas já passaram pelo espaço Quiz Interativo, que promove um jogo de perguntas e respostas.

    O local, situado no auditório aberto, virou ponto de encontro para testar os conhecimentos. Ana Katarina, 12 anos, bateu recordes: ela lidera a competição após vencer várias rodadas. "Estou com 12,6 mil pontos, já ganhei várias vezes e quero ganhar mais", comemora.

    As interações do estande vão além do Quiz Interativo. O espaço possui também um túnel repleto de tecnologia, que oferece aos visitantes jogos em telas touch screen, nas quais podem fazer testes e participar do jogo da memória sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Novo Ensino Médio. Quem passa pelo estande da Fundaj pode ainda saber mais sobre fatos marcantes referentes aos 80 anos da implantação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Isso por meio de uma linha do tempo interativa, que muda de ano ao ser deslizada por uma das paredes do túnel.

    Os visitantes também podem navegar por todos os livros já publicados pela Editora Massangana da Fundaj, conferir capas e sinopses das obras com um simples apertar de botões. Ao lado das publicações, os visitantes conhecem mais sobre os diversos produtos da Fundação, por meio de projeções animadas na parede que utilizam a tecnologia video mapping – usada na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. "Estamos alcançando um resultado excelente na tentativa de usar a interatividade como forma de propiciar educação e informação ao público", aponta Leonardo Eduardo, técnico audiovisual e de interatividade do estande.

    Para Marcello Costa, coordenador institucional da Fundaj, responsável pelo espaço na Bienal, o principal feito do estande até o momento é a aproximação do público jovem com as instituições. "Estamos seguindo o movimento do MEC, tirando a ideia de educação engessada, buscando algo mais interativo e moderno, fazendo ainda com que eles conheçam um pouco mais sobre os projetos do MEC e da Fundaj", destacou.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é um dos 350 expositores da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. O evento tem início nesta quinta-feira, 12, e se estenderá até o dia 22, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. O estande do FNDE, com 200 metros quadrados, será palco dos tradicionais encontros de alunos e professores com ilustradores, contadores de histórias e autores.

    Estão previstas palestras sobre os livros distribuídos às escolas públicas da educação básica por meio do Programa Nacional Biblioteca da Escola. “Esse momento de interação entre alunos e autores é extremamente positivo, pois realça a imaginação das crianças e alimenta de novas ideias os escritores”, afirmou o presidente do FNDE, Daniel Balaban.

    A solenidade de abertura, às 10h, no auditório Elis Regina do Anhembi, é reservada a profissionais do mercado editorial. Ainda na quinta-feira, às 18h, o presidente do FNDE fará palestra sobre o processo de seleção, compra e distribuição dos livros didáticos e de literatura.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Confira a programação do FNDE

  • Livro: Pano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica
  • O livro eletrônico Textos Selecionados do Concurso Histórico-Literário Caminhos do Mercosul 2015 – a Floresta Amazônica: Patrimônio da Humanidade está disponível on-line para o público a partir desta sexta-feira, 8. A publicação reúne 32 trabalhos de estudantes do ensino médio de Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai produzidos para o concurso Caminhos do Mercosul de 2015, uma parceria entre o Ministério da Educação, o Mercosul Educacional, entidade que reúne as autoridades em educação do bloco, e a Secretaria de Educação do Amazonas.

    A obra apresenta contos, poesias, ensaios e monografias produzidos por jovens escritores e revela a Amazônia pela ótica da juventude sul-americana. A publicação reúne fatos históricos, culturais e ficção em textos originais e descreve conhecimentos e informações das mais diferentes fontes. É um convite a pensar na existência de uma intimidade longa e antiga entre nossos jovens literatos e pesquisadores e o tema proposto. Com textos em português e espanhol, os autores expõem pesquisas, leituras e experiências sobre a floresta.

    Pela primeira vez, o resultado do concurso Caminhos do Mercosul é liberado em formato eletrônico, disponível como material didático a ser adotado por professores em salas de aula.

    Concurso — O Caminhos do Mercosul é um concurso histórico-literário organizado pelo setor educacional do bloco. As edições, anuais, ocorrem desde 2013, sob a tutela dos países membros e associados, que divulgam e selecionam os trabalhos enviados por estudantes. Os objetivos são os de estimular e fortalecer a identidade regional de jovens do Mercosul, a partir de uma experiência formadora. Nas com viagens de premiação, os participantes, além de buscar o conhecimento, podem vivenciar e apreciar o valor da integração e da diversidade cultural.

    O concurso tem como público-alvo estudantes do ensino médio, na faixa etária de 16 e 17 anos, com bom desempenho escolar e capacidade de convivência com jovens de diferentes culturas e origens. A edição de 2016 será organizada pelo Ministério de Educação e Cultura do Paraguai.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia o livro eletrônico em PDF: Textos Selecionados do Concurso Histórico-Literário Caminhos do Mercosul 2015 – a Floresta Amazônica: Patrimônio da Humanidade

    Leia o livro eletrônico em mobi: Textos Selecionados do Concurso Histórico-Literário Caminhos do Mercosul 2015 – a Floresta Amazônica: Patrimônio da Humanidade

    Leia o livro eletrônico em epub: Textos Selecionados do Concurso Histórico-Literário Caminhos do Mercosul 2015 – a Floresta Amazônica: Patrimônio da Humanidade

    Ouça:

  • Secretários de imprensa e porta-vozes do Planalto contam em livro os bastidores do que viveram ao longo da história. (Foto: Fabiana Carvalho)Bastidores, crises, o dia-a-dia de porta-vozes e secretários de imprensa de presidentes brasileiros são temas do livro No Planalto, com a Imprensa, lançado nessa terça-feira, 14, em Brasília. A relação entre imprensa e governo, nos últimos 50 anos, sob o ponto de vista destes profissionais recupera a história e memórias de pessoas que viveram de perto esta relação delicada entre governo e mídia. Produzido pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco, do Ministério da Educação, a obra reúne os depoimentos de profissionais que atuaram desde o governo de Juscelino Kubitschek, na década de 50, até 2005.

    A cerimônia de lançamento teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Ministro da Educação, Fernando Haddad, e do presidente do Senado e ex-presidente, José Sarney, além de outros ministros, jornalistas e dos próprios ex-secretários de imprensa. No encontro, o presidente destacou a importância histórica que a publicação terá para pesquisadores, jornalistas e sociedade que poderão saber de detalhes do trabalho realizado. “Todos nós sabemos que sem um fluxo de informação não haveria como a sociedade ser bem informada. A assessoria de imprensa trata-se de uma atividade fundamental e deve funcionar de forma institucional e transparente. É fundamental que a imprensa seja livre e independente”, afirmou.

    O presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Fernando Lira, disse que o livro revela o papel do secretário de imprensa. “A evolução da história é gerada de acordo com a versão oficial que é importante, mas este livro permite ao porta-voz contar os bastidores daquilo que viveu.”

    Com organização do ex-secretário de imprensa do governo Lula André Singer e dos jornalistas Mário Hélio Gomes, Carlos Villanova e Jorge Duarte, o livro reúne entrevistas com 24 ex-secretários. O ineditismo e resgate histórico marcam o livro de 987 páginas. Além dos porta-vozes e secretários, foram ouvidas outras 20 pessoas para compor um quadro do período anterior ao de Juscelino Kubitschek. A obra nasceu com o objetivo de resgatar a memória institucional da Secretaria de Imprensa. Na edição das entrevistas, os autores optaram por preservar a fala original dos entrevistados, sem checar as versões, para não fugir da proposta original de preservação de conteúdo histórico. O resultado foi uma coletânea rica em memórias, com revelações inéditas e, em alguns casos, bombásticas, e o desabafo de homens que se incumbiram de ser a ponte entre o governo e a mídia, tendo muitas vezes que lidar com crises e atritos decorrentes da situação.

    Os autores do livro já planejam outros dois projetos: um livro com depoimentos dos ex-assessores internacionais da Presidência da República e outro com entrevistas com os ex-chefes do cerimonial. Há ainda a ideia para a criação de uma coletânea que trará a história dos atos da Secretaria de Imprensa. O objetivo é o mesmo da atual publicação: resgatar a memória institucional que não foi preservada ao longo dos anos de nossa história.

    Adriane Cunha

  • O Ministério da Educação reafirmou nesta terça-feira, 25, a posição absolutamente contrária a qualquer tipo de censura à obra do escritor Monteiro Lobato (1882-1948). Ações propostas no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) e pelo técnico em gestão educacional Antônio Gomes da Costa Neto argumentam que a obra As caçadas de Pedrinho tem conteúdo racista.

    O MEC, baseado em parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), entende que uma nota explicativa nas edições futuras é instrumento suficiente para contextualizar a obra.

    Em reunião nesta terça-feira, 25, em Brasília, proposta pelo ministro Luiz Fux, do STF, com representantes de movimentos de combate ao racismo, os secretários do MEC de educação básica, Cesar Callegari, e de educação continuada, alfabetização, diversidade e inclusão, Cláudia Dutra, defenderam o valor literário da obra de Lobato. Para Callegari, o acesso à informação científica e cultural deve ser preservado. “O MEC defende a plena liberdade de ideias e o acesso dos estudantes a produções culturais e científicas com a mediação de um professor”, afirmou.

    De acordo com Cláudia Dutra, o Ministério da Educação tem trabalhado na formação de professores para a educação etnorracial. “Entre 2006 e 2012, foram formados mais de 139 mil professores, e a demanda da área para os próximos dois anos é de 56 mil profissionais”, disse. “O MEC assumiu o compromisso da expansão dos programas de formação.”

    Os resultados da reunião desta terça-feira serão encaminhados ao ministro Luiz Fux, a quem cabe tomar a decisão sobre o tema.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, visita o estande do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, acompanhado do presidente da autarquia, Gastão Vieira (foto: Rafael Carvalho/MEC)São Paulo, 26/8/2016 — O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse nesta sexta-feira, 26, que é preciso valorizar a leitura nas escolas e nas bibliotecas escolares. A afirmação foi feita durante a abertura da 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, na capital paulista. A edição de 2016 do evento tem como tema Histórias em Todos os Sentidos, com a intenção de apresentar aos visitantes as diferentes narrativas que os livros podem contar.

    Além de participar da cerimônia de abertura da Bienal, o ministro visitou o estande do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que expõe as obras adquiridas por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE). Neste ano, os livros beneficiam mais de 34 milhões de estudantes brasileiros em 121.574 escolas públicas de todo o país. As duas ações ampliam o acesso dos estudantes a livros didáticos e literários, o que gera impacto na aprendizagem e na qualidade da educação.

    As obras adquiridas pelo FNDE por meio do PNLD e do PNBE chegam a 96% da rede pública de ensino, com investimentos que superam R$ 1 bilhão em 2016. “O FNDE é o grande comprador de livros didáticos do Brasil. O Programa Nacional do Livro Didático vai ser fortalecido e valorizado em parcerias com estados e municípios”, salientou o ministro.

    Mendonça Filho também destacou que as políticas públicas de promoção da leitura precisam estar em contato com a realidade dos estudantes brasileiros. “O jovem, hoje, está muito mais ligado ao celular e à leitura a partir de equipamentos do que só ao livro. A indústria do livro acompanha essa tendência e o Ministério da Educação vai buscar, cada vez mais, essa sinergia para que possa estimular a leitura no Brasil”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A importância do professor e do livro para o avanço educacional foi lembrada pelo ministro da Educação, Henrique Paim, na manhã desta sexta-feira, 22, durante a abertura da 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista.

    Na cerimônia, Paim e a ministra da Cultura, Marta Suplicy, assinaram uma portaria com a designação de membros que integrarão o conselho diretivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), que tem por objetivo promover o acesso ao livro à população.

    O ministro ressaltou o despertar tardio para a educação no Brasil, comprovado por meio de números. Em 1980, a população com mais de 25 anos estudava em média 2,6 anos, conforme o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Em 2012, esta média já havia chegado a 7,6 anos de estudos. “O avanço educacional tem que se refletir na política do livro e da leitura, a exemplo de iniciativas como o Programa Nacional Biblioteca da Escola”, afirmou o ministro, lembrando também da Biblioteca do Professor, programa que oferece material de apoio teórico e metodológico aos docentes.

    Conforme Paim, ao estimular nos alunos o hábito pela leitura o professor exerce um importante papel, que deve ser reconhecido. “E o Plano Nacional de Educação aponta para a valorização do professor por meio do tripé remuneração, carreira e formação”, completou.
    A 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo começou nesta sexta-feira, 22, e vai até 31 deste mês, com a participação de 480 expositores. Durante o evento, os promotores esperam 800 mil visitantes interessados em literatura, cultura, diversão, gastronomia e negócios.

    Unifesp – À tarde, o ministro da Educação visitou as novas instalações do Instituto de Ciência e Tecnologia do campus de São José dos Campos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Na ocasião, Henrique Paim afirmou que a política de expansão das universidades federais demonstra que é possível crescer com qualidade e inclusão social. Segundo ele, a lei estabelece que 50% das matrículas devem ser oriundas de escolas públicas até 2016. Hoje, o percentual já é de 37%, enquanto a lei determinava para este ano que 25% das matrículas fossem de alunos de escolas públicas, o que mostra uma antecipação da meta.

    Assessoria de Comunicação Social

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    • O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) – bem como o Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM) e o Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA) – estão disponíveis para todas as escolas públicas brasileiras. Todavia, as escolas podem optar por não receber livros do programa – todos os livros ou apenas de algumas disciplinas.
    • Todas as escolas recebem o Guia do Livro Didático, na seguinte proporção: um guia é enviado para escolas com até 250 alunos; dois exemplares são enviados para escolas que têm entre 251 e 500 estudantes; e três guias são enviados para escolas que têm mais de 501 alunos. O Guia do Livro Didático também está disponível na internet.
    • Para pedir os livros, as escolas fazem a seleção diretamente em um sistema informatizado do Programa Nacional do Livro Didático. Nesse mesmo sistema, as escolas que não desejam receber livros de uma ou todas as disciplinas fazem a opção.
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