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  • Pesquisadores das áreas de filosofia e ciências humanas que concluíram o doutorado em 2004 podem concorrer, até segunda-feira, 31 de janeiro, a quatro bolsas do Programa de Formação de Quadros Profissionais 2005/2006 do Centro Brasileiro de Análises e Planejamento (Cebrap). As bolsas, no valor mensal de R$ 3 mil, serão pagas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) durante dois anos. Os selecionados ingressam no programa em março.

    Para concorrer, os candidatos devem apresentar currículo, um projeto de pesquisa e um resumo do projeto abordando os principais argumentos e tópicos. Os selecionados na primeira fase serão chamados pelo Cebrap para uma entrevista. O edital informa que dois dos candidatos serão selecionados, de preferência, entre pesquisadores formados fora da região Sudeste - São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

    Os escolhidos vão participar de diversas atividades dentro do Cebrap, entre elas, de seminários de estudos de caráter interdisciplinar e de todas as áreas de pesquisa. Informações sobre a inscrição podem ser obtidas na página do Cebrap na internet ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Cebrap - Fundado em 1969 por um grupo de professores, o Cebrap é uma instituição de pesquisa interdisciplinar e sem fins lucrativos. Dedica-se à análise da realidade social brasileira e à participação no debate político e institucional.

    Desde 1986 oferece aos pós-graduandos das universidades brasileiras um programa de formação, em que bolsistas dos diversos ramos das ciências humanas se dedicam à pesquisa por dois anos. Há vinte anos, o centro publica Novos Estudos, revista conceituada em ciências humanas e artes.

    Ionice Lorenzoni

     

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) está com inscrições abertas para o Programa de Intercâmbio Científico Brasil-França. O programa apóia projetos conjuntos de pesquisa entre instituições de ensino superior dos dois países. O prazo para apresentação de propostas de projetos vai até 11 de maio.

    Realizado em parceria com o Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil (Cofecub), o programa tem como objetivo estimular a formação e o aperfeiçoamento de doutorandos e professores. Desde sua criação, em 1978, atendeu a mais de 500 projetos.

    “O programa Capes-Cofecub já tem tradição e sempre recebe um grande número de inscritos. Foram mais de cem propostas recebidas no ano passado e esperamos, para a edição de 2007, um número igual ou maior de inscritos”, diz a assessora técnica da Coordenação-Geral de Cooperação Internacional (CGCI/Capes), Jussara Pereira Prado.

    As propostas de projetos devem ser apresentadas por equipes vinculadas a cursos de doutorado avaliados pela Capes, que contemplem, em especial, a formação de doutorandos e o aperfeiçoamento de professores e pesquisadores. Os projetos poderão ser em qualquer área do conhecimento.

    Financiamento — A Capes financia passagens aéreas e bolsas de estudos para pesquisadores brasileiros em missão na França. Também é encarregada pelos recursos de custeio para a equipe brasileira, no valor máximo de R$ 5 mil por ano. Mais informações no edital.

    Fátima Schenini

  • O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães, representa a área de pós-graduação a partir de hoje, 5, na missão ProÁfrica - Programa de Cooperação Temática em Matéria de Ciência e Tecnologia. Coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, o programa foi criado em julho do ano passado com o objetivo de fortalecer a cooperação científico-tecnológica entre o Brasil e os países africanos. Está previsto o intercâmbio de cientistas e pesquisadores com atuação em projetos nas áreas de excelência e de importância estratégica para a cooperação em ensino, ciência e tecnologia.

    O financiamento do programa pela Capes já possibilitou a formação de 94 estudantes de 13 países africanos dentro do Programa de Estudante-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG). Professores universitários pesquisadores desenvolveram estudos em diversas áreas do conhecimento em mestrados e doutorados. De acordo com Jorge Guimarães, a missão busca cumprir uma das orientações da política externa do governo Lula que é ampliar a cooperação com os países africanos. "O Brasil compartilha aspectos culturais e históricos com esses países, especialmente, a língua portuguesa. Há potencial para se realizar parcerias futuras importantes em diversas áreas como a de mineral e de petróleo. Além de ser um continente com potencialidades, temos uma dívida histórica com o povo africano", ressaltou Guimarães.

    Ainda hoje a comitiva brasileira participa em Maputo, capital de Moçambique, de uma série de discussões sobre a experiência brasileira em financiamento de ciência e tecnologia e utilização no combate à pobreza. Os debates serão realizados durante toda a semana. Os programas de trabalho assinados com Angola e Moçambique durante a visita do presidente Lula, em 2003, são as bases para a evolução dos debates entre os representantes dos dois países.

    Em Luanda, capital de Angola, os representantes brasileiros têm encontro com o vice-ministro da Ciência e Tecnologia, Pedro Sebastião Teta, e com o diretor do Instituto de Investigação Científica, Nanizay André. Jorge Guimarães fará uma apresentação sobre os programas e atividades da Capes, além de mostrar o cenário da pós-graduação brasileira.

    Adriane Cunha

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) vai premiar na próxima quinta-feira, 9, as melhores teses de doutorado de 2005. Esta é a primeira edição do Prêmio Capes de Teses, iniciativa que contemplará 38 novos doutores de diversas áreas de conhecimento. A premiação será entregue pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e pelo presidente da Capes, Jorge Guimarães, no centro de convenções do Naoum Plaza Hotel, às 8h30, em Brasília.

    Os autores premiados receberão diploma, medalha e bolsa de pós-doutorado nacional de um ano. Aos orientadores das teses premiadas, será oferecido auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional, ou igual soma de recursos aplicável no custeio de projeto aprovado pela Capes.

    O Prêmio Capes de Teses foi criado em 2005 para eleger as melhores teses de doutorado aprovadas nos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. Este ano, a entrega do prêmio fará parte das comemorações dos 55 anos da Capes.

    A solenidade integra o Seminário Avaliar para Avançar, também comemorativo dos 30 anos da avaliação da pós-graduação. O seminário será realizado nos dias 9 e 10 de novembro.

    Avaliação — Nesta primeira edição do prêmio, foram inscritas 228 teses. Foi escolhida uma tese para cada área de conhecimento.

    No julgamento dos estudos foram observadas a qualidade do trabalho, a originalidade e a relevância para o desenvolvimento do País. A avaliação dos candidatos envolveu 56 comissões e 198 consultores das mais diversas instituições de ensino superior. As teses vencedoras do Prêmio Capes de Teses foram automaticamente inscritas no Grande Prêmio Capes de Teses, que avaliou o conjunto das ganhadoras e escolheu as três melhores dentre elas.

    Serviço — A programação do Seminário Avaliar para Avançar e a lista dos vencedores estão disponíveis na página eletrônica da Capes.

    Ana Guimarães Rosa

     

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes/MEC), em conjunto com a Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental (SBFTE), realizou nesta quarta-feira, 23, em Brasília, uma solenidade especial para entrega de dois pacotes de programas de computador (computer-assisted learning), dedicados a instituições públicas de ensino de farmacologia.

    A Capes adquiriu, por indicação da SBFTE, os 68 programas tutoriais e simuladores desenvolvidos pelas empresas British Pharmacological Society e pela Sheffield Bioscience Programs. De acordo com os contratos de compra dos pacotes, o licenciamento dos programas ficará limitado a, no máximo, 41 instituições públicas, como universidades, instituições de pesquisa e agências regulatórias que atuam maciçamente nas áreas de fármacos e medicamentos.

    O evento ocorreu na sala de reuniões da presidência da Capes, Anexo I do Ministério da Educação, em Brasília. A lista com as instituições que receberão os programas está disponível no site. (Assessoria de Comunicação Capes)

  • O programa de parceria universitária entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e a Direção-Geral de Ensino e Pesquisa do Ministério da Agricultura e Pesca da França está com inscrições abertas até 15 de maio. O objetivo é promover o intercâmbio de estudantes de graduação nas áreas de ciências agronômicas, agroalimentares e veterinária.

    Criado em 2005, o programa chamado Capes-Brafagri busca criar e consolidar grupos de pesquisa entre instituições dos dois países por meio do intercâmbio de alunos e de professores. Além disso, quer incentivar a aproximação das estruturas curriculares nas áreas abrangidas pelas parcerias e o oferecimento de oportunidades de prática profissional internacional mediante estágios em empresas nos países parceiros.

    Para isso, os projetos apresentados deverão, entre outras coisas, apresentar caráter inovador e aprofundar os contatos entre a iniciativa privada e universidades. A parceria poderá ser em rede, envolvendo no máximo duas instituições brasileiras.

    O Brafagri é voltado exclusivamente para alunos de graduação, em instituições públicas de ensino brasileiras, que comprovem a obtenção de 50% do total de créditos requeridos pelos cursos na ocasião do início do projeto. As missões de estudos poderão ter duração de um ou dois semestres e as missões de trabalho, de dez até 30 dias.

    Missões – Para as missões de estudos serão oferecidos auxílio-instalação, seguro-saúde, uma bolsa mensal de 600 euros (R$ 1.566,00), além de passagem aérea em tarifa promocional. As missões de trabalho serão apoiadas com recursos financeiros para diárias de até R$ 300,00, auxílio para passagem aérea de até R$ 4.500,00 e custeio equivalente a 5% do montante anual. Alunos cursando o último ano não poderão participar do programa. Mais informações podem ser obtidas no edital.

    Repórter: Fátima Schenini

  • Capes promove seminário sobre avaliação

    Brasília

    Avaliar para Avançar é o seminário que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) promove nos dias 9 e 10, no Centro de Convenções do Hotel Naoum Plaza, em Brasília. O encontro é comemorativo dos 55 anos de criação da Capes e dos 30 anos de avaliação da pós-graduação.

    Abertura às 8h30, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Em seguida, o presidente da Capes, Jorge Guimarães, e o diretor de Avaliação, Renato Janine Ribeiro, farão a entrega dos Prêmios Capes de Teses.


    Certificação de hospitais de ensino

    Brasília

    A Coordenação-Geral de Acompanhamento das Instituições de Ensino Superior e Hospitais Universitários da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) promove o 1º Encontro de Certificadores de Hospitais de Ensino. Nos dias 9 e 10, no MEC.

    O encontro conta com a parceria da Secretaria de Atenção à Saúde e da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde.

    Conferência mostra cultura

    Brasília

    A 1ª Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, que começou no dia 5, inclui em sua programação a apresentação da produção cultural dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) e das escolas técnicas federais.

    O encerramento, na quarta-feira, 8, será com o grupo de percussão Pracatum, da Escola Profissionalizante de Música de Salvador (BA), que participa do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep). A conferência vai permitir a formulação de uma política nacional para o setor. A programação completa da conferência está na página eletrônica da Setec.


    Concurso estimula proatividade de jovens

    Brasília

    As inscrições para o concurso de redação da campanha Expressa!, promovido pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) em parceria com a MTV, movimentos jovens e outras instituições, vão até o dia 20 de novembro. As redações devem versar sobre “O que é preciso fazer para melhorar as condições de vida dos jovens”. Para participar, é necessário ter entre 15 e 24 anos, além de preencher o formulário de inscrição na página da Expressa!. O resultado será divulgado até 10 de dezembro. Além do concurso de redação, os jovens podem tomar parte ao expressar suas idéias no grupo formado por representantes de movimentos jovens brasileiros e ONGs especializadas pelo endereço eletrônico da campanha: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


    TV Escola incentiva igualdade

    Brasília

    A TV Escola exibe, entre os dias 6 e 10, o programa O desafio das diferenças nas escolas, da série Salto para o Futuro. Será exibido ao vivo às 19h e reprisado às 11h e 15h. O programa estimula a interação com os debatedores pelo telefone 0800-216689. A emissora pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DiretcTV), 4 (Tecsat) e antena parabólica analógica e digital. Mais informações no sítio da TV Escola.


    3º Fórum Educacional do Mercosul

    Belo Horizonte

    De 21 a 23 de novembro, ocorre o 3º Fórum Educacional do Mercosul, no prédio da reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte (MG). O fórum é espaço de discussão da sociedade civil dos países do bloco sobre educação na perspectiva da integração. Participarão dez países (Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela). Temas: Inclusões, Financiamento, Educação para integração, Educação em diferentes espaços de aprendizagem e cidadania, Dimensões do direito à educação e valorização das trabalhadoras e dos trabalhadores da educação. Contato: (61) 2104-9595 ou 2104-8836.


    Alimentação escolar

    Brasília

    As inscrições para o 3º Encontro Nacional da Alimentação Escolar vão até quarta-feira, 8. O encontro será realizado de 22 a 24 de novembro, em Brasília. Inscrições na página eletrônica do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). O local e a programação estarão disponíveis no sítio da autarquia a partir de 10 de novembro.

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) prorrogou, até 30 de junho, as inscrições para o concurso sobre o Portal de Periódicos. Tendo como tema a Influência do Portal de Periódicos na Pós-graduação Brasileira, o concurso vai distribuir prêmios no valor de R$ 3 mil, em quatro categorias: melhor trabalho para pesquisador-professor, melhor trabalho para estudante de doutorado, melhor trabalho para estudante de mestrado, e melhor trabalho para bibliotecário.

    O objetivo do concurso é estimular e reconhecer o trabalho científico e tecnológico dos pesquisadores e os benefícios obtidos pela facilidade das coleções disponíveis. Os participantes devem ser vinculados a uma das 181 instituições de ensino superior e de pesquisa em todo o Brasil, usuárias do Portal.

    Portal - O Portal de Periódicos é uma biblioteca virtual, de fácil acesso à informação científico-tecnológica mundial. Criado em novembro de 2000, com 1500 títulos disponíveis, o serviço oferece, atualmente, 10377 periódicos com textos completos, em todas as áreas do conhecimento, 507 revistas científicas e bases de dados brasileiras de acesso gratuito, e 105 bases de dados referenciais. Acesse aqui o Edital.

    Fátima Schenini

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) prorrogou até sexta-feira, 20, o prazo de inscrições para o Prêmio Capes de Teses, referente às teses de doutorado defendidas em 2006. As inscrições foram prorrogadas devido ao aumento da demanda nos últimos dias. As teses devem ser encaminhadas à Capes pelas pró-reitorias de pós-graduação.

    “Já recebemos 406 teses. A edição do Prêmio em 2006 teve 228 inscrições”, informa a coordenadora de Estudos e Divulgação Científica da Capes, Isabel Canto. Em sua opinião, o aumento do número de inscritos é resultado da repercussão das teses dos candidatos contemplados na edição de 2006, em diferentes setores.

    O Prêmio Capes é concedido em cada uma das áreas do conhecimento que tem um representante nomeado pela agência. As teses premiadas nessa modalidade são automaticamente inscritas para o Grande Prêmio Capes de Tese, que escolhe três ganhadores, um de cada conjunto de grandes áreas: ciências biológicas, da saúde e agrárias; engenharias e ciências exatas; e ciências humanas e aplicadas. A cada ano, são escolhidos três cientistas para dar nome aos títulos do Grande Prêmio. A edição 2007 homenageia Johanna Döbereiner, Fernando Luiz Lobo Barboza Carneiro e Celso Furtado.

    Premiação — O autor de tese premiada com o Prêmio Capes receberá certificado, medalha e bolsa de pós-doutorado nacional com duração de um ano. O orientador do trabalho receberá auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional, ou igual soma de recursos aplicável no custeio de projeto aprovado pela Capes.

    O autor da tese ganhadora de Grande Prêmio receberá certificado, medalha e bolsa de pós-doutorado internacional de um ano. E o orientador receberá auxílio equivalente a uma participação em congresso internacional, ou igual soma de recursos aplicável no custeio de projeto aprovado pela Capes. Nas duas modalidades, os programas em que foram defendidas as teses vencedoras receberão distinção. Para saber mais sobre essa premiação acesse o sítio da Capes.

    Fátima Schenini

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) irá encaminhar um questionário aos reitores das universidades e institutos de pesquisa dos estados que abrangem a região amazônica. A ação foi definida pelo grupo de estudo da Capes que discute a criação de um programa para ampliação do número de mestres e doutores na Amazônia. Atualmente, existem mil doutores na região que representa 60% do território brasileiro.

    De acordo com o diretor de programas da Capes, José Fernandes Lima, o grupo de estudo, formado por especialistas e consultores da Capes, quer saber quais as necessidades, potencialidades e expectativas das instituições de ensino em relação à pós-graduação nos seus estados. A versão final do programa está em fase de conclusão. "Temos o desafio de formar recursos humanos na região e incentivar professores hoje não titulados a procurar a especialização", afirma.

    Outra ação importante é a atração de lideranças, pesquisadores de excelência e cientistas para que possam desenvolver seus trabalhos. "Tudo deve ser feito de forma institucional. A universidade tem potencial para aumentar sua participação no ensino e na pesquisa e promover o treinamento de outras pessoas", avalia Lima.

    Objetivo – O programa de formação de recursos humanos para a Amazônia tem entre seus objetivos incentivar a criação de projetos estratégicos específicos para altos estudos sobre os problemas locais, com a participação da comunidade científica local e nacional, além de intensificar os estudos da flora e da fauna amazônica e implantar, até 2010, um mínimo de 20 novos programas de pós-graduação em mestrado e doutorado.

    Segundo estudos de especialistas, de 800 trabalhos publicados pela Amazônia apenas 100 têm a participação de um pesquisador brasileiro residente no país. O programa de recursos humanos da Amazônia faz parte do Plano Nacional de Pós-Graduação coordenado pela Capes.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Estão abertas, até 16 de outubro, as inscrições de candidatos a bolsas de doutorado pleno no exterior, oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). As inscrições só poderão ser feitas no sítio da Capes.

    As bolsas são destinadas a candidatos brasileiros, de comprovado desempenho acadêmico, com projetos que não possam ser realizados total ou parcialmente no Brasil e que se dirijam a instituições estrangeiras de excelência. Os aprovados terão direito à bolsa da Capes no valor de US$ 1.400 (R$ 3.000,00), auxílio-instalação, passagem aérea, seguro-saúde, adicional de dependente e pagamento de taxas acadêmicas.

    “O processo de inscrição ficou mais fácil este ano”, diz a coordenadora-geral de Programas com o Exterior, Maria Luiza Lombas. Ela explica que o formulário está com novo formato e dispõe de um tutorial para instruir o candidato na hora do preenchimento.

    Segundo a coordenadora, essa medida é um importante auxílio para o candidato apresentar as informações requeridas a partir da primeira etapa da seleção, que é a análise documental. “É a ocasião em que são conferidos o preenchimento integral e correto do formulário e a documentação apresentada”, destaca.

    O processo seletivo inclui mais três etapas. A análise de mérito, que verifica dados como qualificação, desempenho acadêmico, experiência profissional e a qualidade do plano de estudos proposto; a entrevista, que analisa o preparo acadêmico, compromisso com os objetivos do Programa de Doutorado Pleno no Exterior e a capacidade de adaptação; e a divulgação do resultado final.

    Maria Luíza adianta que, por ocasião da entrevista, o candidato deverá indicar o nome de um tutor no Brasil: “Deverá ser um doutor, docente ou pesquisador, que possa contribuir com o acompanhamento acadêmico de seus estudos de doutorado no exterior, prestando informações à Capes, quando solicitadas, inclusive quanto à análise dos seus relatórios anuais”.

    Alemanha e Estados Unidos – A Capes mantém outros dois programas específicos para o atendimento de candidatos que queiram fazer doutorado no exterior. Se o interesse for pela Alemanha, a candidatura deve ser encaminhada ao programa que a Capes mantém com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Daad) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Se o candidato optar pelos Estados Unidos, a inscrição deve ser feita no programa em parceria com a Comissão Fulbright. As inscrições para os dois programas, neste ano, estão encerradas. Veja o edital.

    Repórter: Fátima Schenini

  • Foto: Júlio César PaesGrupos de pesquisa interessados em financiamento para estudos sobre educação profissional integrada ao ensino de jovens e adultos podem encaminhar propostas à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) até quinta-feira, dia 16. O objetivo é ampliar a produção científica e a criação de cursos. As propostas devem conter temas relacionados à educação profissional de jovens e adultos, como aumento da escolaridade, inclusão no mundo do trabalho e capacitação, dentre outros.

    O projeto, a ser apresentado em formulário específico, deve ser enviado pelos Correios. O valor total de recursos destinados a cada um dos dez projetos a serem selecionados, que podem ter de quatro a cinco anos de duração, é de R$ 100 mil por ano. Podem participar grupos de pesquisa de cursos recomendados pela Capes.

    Caso haja disponibilidade de recursos financeiros, um número maior de projetos pode ser contemplado pelo Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), uma parceria da Capes com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC).

    O edital está disponível na página eletrônica da Capes. Mais informações  pelos telefones (61) 2104-8893 e 2104-9511 e no endereço eletrônico  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. (Assessoria de Imprensa da Capes)

     

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) recebe, até 18 de novembro, inscrições de instituições interessadas em participar do Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional (Pró-Defesa). O objetivo do programa, realizado em parceria pelos ministérios da Educação e da Defesa, é promover a formação de mestres e doutores, além de estimular o ensino e a integração de grupos de estudo sobre o tema.

    As áreas temáticas que terão prioridade são: missões de paz; conceitos de segurança e defesa; teoria e análise de relações internacionais e de segurança internacional; análise e avaliação de políticas públicas de defesa nacional; teoria e história da guerra; ciência, tecnologia e defesa nacional; indústria de defesa e poder político; e atividades subsidiárias das Forças Armadas.

    Segundo o presidente da Capes, Jorge Guimarães, “os temas da área militar são inúmeros e oferecem uma boa oportunidade de pesquisa e de formatação de novos conhecimentos, permitindo o aperfeiçoamento das decisões governamentais”. Entre os assuntos importantes a serem investigados pelos pesquisadores, Guimarães destaca “a defesa estratégica das fronteiras, as 200 milhas marítimas, a questão espacial, a Amazônia e os diversos biomas que precisam de ações mais orientadas de defesa”.

    Para o diretor de programas da Capes, José Fernandes de Lima, o programa irá permitir a aproximação de diversos pesquisadores que têm interesse em geopolítica e defesa. “Pela primeira vez iremos fazer esta integração. Havendo uma sinergia, a pesquisa sobre o tema será potencializada e, a médio prazo, teremos uma nova área do conhecimento, o que será muito importante para o país”.

    Edital – De acordo com o edital, o programa é aberto à participação de instituições públicas ou privadas brasileiras que possuam, em seus programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), reconhecidos pelo MEC, áreas de concentração ou linhas de pesquisa em defesa nacional. Também podem participar instituições que apresentem projeto viável de implantação dessas linhas de pesquisa e instituições militares de altos estudos que não possuam programas de pós-graduação stricto sensu, mas que estabeleçam associação com instituições de ensino superior (IES).

    O Pró-Defesa vai apoiar somente projetos que envolvam parcerias (redes ou consórcios). Cada projeto deverá contemplar a formação de, no mínimo, um doutor e dois mestres. Serão concedidas bolsas de estudos nessas modalidades, de acordo com as regras do Programa de Demanda Social da Capes. O programa também concederá passagens aéreas (para missões de estudo, pesquisa e docência) e diárias (missões de pesquisa e docência), além de financiar despesas de custeio, equipamentos e materiais permanentes destinados a atividades do projeto. A previsão de recursos para 2005 é de R$ 800 mil.

    Repórter: Fátima Schenini

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) vai receber, a partir de 1º de agosto a 30 de setembro, projetos para a criação de mestrados profissionais em 26 áreas do conhecimento. O objetivo é aumentar a oferta de mestrado profissional que hoje atinge aproximadamente 7% do total de 1.900 programas de pós-graduação existentes no Brasil.

    De acordo com o diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro, além de municiar melhor os setores sociais da administração pública e das organizações não-governamentais, a intenção é contribuir para aumentar o crescimento econômico do país. "Os cursos de mestrado profissional permitem uma transferência rápida e de qualidade do conhecimento científico para a sociedade", afirma. Ele acrescenta que as empresas que contratam profissionais com esta formação têm a chance de elevar sua produtividade.

    Janine explica a diferença entre o mestrado acadêmico e o mestrado profissional: "O primeiro busca formar, a longo prazo, um pesquisador com profunda imersão na pesquisa. No mestrado profissional também deve ocorrer a imersão na pesquisa, mas o objetivo é formar alguém que, no mundo profissional externo à academia, saiba localizar, reconhecer, identificar e sobretudo utilizar a pesquisa de modo a agregar valor a suas atividades, sejam estas de interesse pessoal ou social".

    Requisitos – Os critérios para criação de mestrado profissional são os mesmos do acadêmico. É necessário que o docente pesquise e que tenha doutorado e mantenha produção científica constante, devidamente avaliada pelos parâmetros da sua área. Na apreciação das propostas, serão considerados, entre outros pontos, os trabalhos de conclusão de curso que devem, preferencialmente, constituir casos de aplicação de conhecimento científico ao ambiente profissional para o qual se volta o curso e demonstrar produção em campos aplicados no referido ambiente profissional.

    A Capes recebeu 72 propostas de cursos de mestrado profissional na abertura anterior. As áreas de administração, multidisciplinar, odontologia e saúde coletiva foram as de maior número. Atualmente, o Brasil possui 5.095 alunos de mestrado profissional.

    As pró-reitorias de pós-graduação interessadas em encaminhar suas propostas devem acessar a página da Capes, onde encontrarão as orientações.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Os integrantes do Conselho Técnico Científico (CTC), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), aprovou, ontem, 16, 38 novos cursosde mestrado, doutorado e mestrado profissional. O grupo debateu durante dois dias os pedidos de reconsideração apresentados pelas instituições de ensino superior que não obtiveram reconhecimento na primeira fase.

    O diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro, disse que as propostas, mediante as justificativas apresentadas, foram ajustadas aos critérios exigidos pela avaliação trienal. Ao todo, a comissão analisou 135 pedidos de revisão. Foram recomendados 24 cursos de mestrado, 12 de doutorado e dois de mestrado profissional. Todos receberam análise prévia das áreas de conhecimento. Entre os indicados está o curso de doutorado em estudos étnicos e africanos, da Universidade Federal da Bahia. É o primeiro doutorado do País totalmente voltado ao estudo da cultura da população negra.

    Conquista - Outra conquista importante apontada pelo diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine, é o avanço geográfico do doutorado brasileiro. O doutorado em biologia experimental, da Universidade Federal de Rondônia, é um exemplo. "Estamos conseguindo ampliar a cobertura da pós-graduação. Avançamos e chegamos a um ponto mais elevado do oeste brasileiro. Isto é muito importante para o desenvolvimento técnico-científico nessas regiões", disse Janine.

    Após a recomendação da Capes, os processos dos programas e cursos recomendados recebem o reconhecimento do Conselho Nacional de Educação (CNE). (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • DivulgaçãoO último balanço da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) sobre a pós-graduação brasileira registrou um crescimento significativo na quantidade de cursos, alunos, titulados e instituições que oferecem cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. O total de cursos de mestrado, doutorado e mestrado profissional aumentou de 2.311, em 2000, para 2.964, em 2004, e 3.325, em 2005. O número de cursos de mestrado, por exemplo, cresceu 12% de 2004 para 2005.

    De acordo com o levantamento, a quantidade de alunos da pós-graduação também subiu: de 96.618, em 2000, para 112.938, em 2004. Já o número de titulados cresceu de 23.708, em 2000, para 36.788, em 2004 (18,1 mil para 25,9 mil com mestrado, 5,3 mil para 8,8 mil com doutorado e 241 para 1,9 mil com mestrado profissional). Em relação ao número de instituições de ensino superior (IES) que oferecem cursos de pós-graduação, o balanço revelou um acréscimo de 16, entre 2003 e 2004 (de 394 para 409 IES).

    Bolsas – A Capes também aumentou o número de bolsas de estudo concedidas para brasileiros: de 24.593, em 2002, para 28.120, em 2005. No mesmo período, o valor da bolsa foi reajustado em 18% depois de nove anos sem alteração.

    Segundo o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, os avanços registrados na pós-graduação refletiram na produção científica nacional, que também melhorou em relação a outros países do mundo. Em 2002, representava 1,5% do total mundial e, em 2005, subiu para 1,8%.

    “A política de concessão de bolsas para o atendimento aos cursos relacionados com a política industrial já contribui para que o Brasil ocupe uma posição mais destacada no exterior. Além disso, influencia diretamente na produção de conhecimento científico e tecnológico”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    Outra boa notícia da pós-graduação foi dada recentemente, com o lançamento do Portal de Acesso Livre, um subconjunto do Portal de Periódicos da Capes com 1.050 publicações científicas nacionais e internacionais e resumos de 175 mil teses, entre outras bases de dados. Qualquer cidadão pode consultá-lo na página eletrônica da Capes.

    Repórter: Flavia Nery

  • A Capes vai formar professores para a educação básica (Foto: Tereza Sobreira)A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) assumirá este ano a formação de professores da educação básica, por meio do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). A nova atribuição será garantida pelo Projeto de Lei nº 7.569/2007, aprovado na segunda-feira, 12, pela Câmara dos Deputados.

    De acordo com Jorge Guimarães, presidente da Capes, a fundação acrescentará sua experiência com a pós-graduação ao projeto original da UAB, criado pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC). “O projeto de lei traz uma nova e importante missão para a Capes. E para que possamos obter sucesso, será fundamental a ampliação de nossa estrutura”, considera.

    O número atual de diretorias da Capes será duplicado, passando de três para seis. Duas delas estarão voltadas exclusivamente para a educação básica: estruturas curriculares e infra-estrutura tecnológica. Outra criação importante será a Câmara Técnica de Educação Básica, que discutirá os problemas do setor, proporá soluções e acompanhará as ações da UAB. Também está prevista a contratação de novos servidores, a duplicação do orçamento até 2010 (com base no orçamento de 2006) e a construção da nova sede, que deve ficar pronta em 2008.

    A nova Capes entra em funcionamento somente após a sanção do projeto de lei pelo presidente Lula. O projeto foi encaminhado para o Senado em regime de urgência, e a votação deve ocorrer na próxima semana. Se não houver alteração, será remetido à sanção presidencial.

    UAB ― O sistema Universidade Aberta do Brasil é um programa de educação a distância voltado para a graduação e o aperfeiçoamento de professores para a educação básica. Para Ronaldo Mota, secretário de Educação a Distância, uma das partes mais importantes do processo de formação ocorrerá nos pólos de apoio presencial, que terão a função de integrar as universidades federais à formação de professores da educação básica. Os pólos funcionarão como escolas, com estrutura, recursos humanos e tecnologias direcionadas à formação pedagógica.

    De acordo com Mota, hoje existem cerca de 300 mil professores sem diploma de nível superior nas salas de aula brasileiras. “A UAB, além de promover a formação dessas pessoas, também promoverá a formação continuada de profissionais que já passaram pela graduação. Muitos professores freqüentarão laboratórios didáticos aos quais eles não puderam ter acesso quando tiveram sua formação inicial. Isso contribuirá para que eles reforcem e atualizem seus conhecimentos”, concluiu.

    Cíntia Caldas

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) encerrou a primeira etapa da seleção de professores para o Programa de Qualificação de Docente e Ensino de Língua Portuguesa no Timor-Leste. Dos 506 inscritos, foram pré-selecionados 70 candidatos. A seleção final será feita após entrevista que ocorre na próxima semana.

    As regiões Sul e Sudeste têm o maior número de candidatos pré-selecionados. São 67 do Rio Grande do Sul, 64 de São Paulo e 47 do Rio de Janeiro, informa a responsável pelo programa, Maria Luiza Pereira de Carvalho. E a região Norte foi a que teve o menor número. “Os estados do Amapá e Rondônia tiveram um candidato pré-selecionado cada”, diz Maria Luiza.

    O processo de seleção será encerrado no final de junho. Serão escolhidos até 37 docentes brasileiros para atuar em quatro projetos: capacitação de professores de educação pré-secundária e secundária, promoção da qualidade no ensino de ciência, ensino da língua portuguesa instrumental e implantação da pós-graduação na Universidade Nacional do Timor-Leste. Em todos os projetos, os brasileiros vão colaborar com a formação, em língua portuguesa, dos professores que trabalham nas escolas timorenses.

    Os selecionados iniciarão as atividades na primeira quinzena de julho. Eles receberão bolsas mensais no valor de US$ 1,1 mil, passagem aérea, auxílio-instalação no valor correspondente a uma mensalidade e seguro-saúde. O coordenador local terá bolsa no valor de US$ 2 mil. As bolsas serão concedidas por até 12 meses. Informações adicionais na página eletrônica da Capes.

    Fátima Schenini

  • Discutir, propor e acompanhar as novas políticas para a formação de professores da educação básica serão algumas das tarefas dos integrantes do Conselho Técnico Científico da Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Eles serão empossados pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta quinta-feira, 14, às 10h, no auditório do edifício sede do MEC, em Brasília.  

    O presidente da Capes, Jorge Guimarães, presidirá o Conselho.  O órgão faz parte das atribuições da Nova Capes, aprovada pelo Congresso Nacional por meio da Lei n° 11.502, de 11 de julho de 2007, de autoria do Executivo. Essa lei permite à agência ampliar sua missão e atuar na formulação de políticas públicas para a qualificação de professores de ensino básico. A Capes estenderá sua experiência já consagrada ao longo de 56 anos na pós-graduação para enfrentar esse desafio. 

    O Conselho terá 30 integrantes, entre doutores, especialistas, professores e dirigentes educacionais da Capes e do MEC. Os profissionais da educação serão representados pela professora Juçara Maria Dutra Vieira, e os gestores municipais, por Cleusa Rodrigues Repulho.

    A primeira reunião do grupo será realizada nesta quinta-feira, 14, às 14h, na Sala de Atos do MEC. Acesse aqui a relação dos membros do CTC da Educação Básica.

    Assessoria de Imprensa da Capes

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    Conselheiros da Capes tomam posse

    *Republicada com correções

  • A diretoria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes/MEC) expôs as ações que estão sendo executadas pela instituição e respondeu a várias perguntas no primeiro dia de encontro com pesquisadores, diretores de centros, coordenadores de núcleos e pró-reitores da Universidade Federal do Pará (UFPA). Nesta sexta-feira, 13, os diretores da Capes se reuniram, no Centro de Capacitação da UFPA, com as instituições do Protocolo de Integração das Universidades Amazônicas – UFPA, Universidade Estadual do Pará (Uepa), Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (Cefet), Universidade Federal Rural do Amazonas (Ufra), Universidade da Amazônia (Unama) e Universitário do Pará (Cesupa).

    O presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, e os diretores de Avaliação, Renato Janine Ribeiro, e de Programas, José Fernandes de Lima, participaram de duas reuniões na quinta-feira, 12. Na reunião de trabalho as discussões ficaram concentradas em temas como apoio aos novos programas, fortalecimento do Programa Institucional de Capacitação Docente e Técnica (PICDT), fixação de recém-doutores, bolsas e custeio para cursos novos e ampliação das cotas de bolsas.

    Segundo Guimarães, a pós-graduação brasileira cresce à taxa de 14% ao ano. Há 130 mil pós-graduandos no país, sendo 2/3 mestrandos e 1/3 doutorandos. Do total, 1/3 recebe bolsa. O governo federal, por meio da Capes e do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), é responsável por 85% das bolsas. O restante vem de governos estaduais. A iniciativa privada pouco investe na área.

    Na avaliação do presidente da Capes, o Brasil está longe do que países como Cuba e China investem em educação, ciência e tecnologia. Nas universidades brasileiras, onde 32 mil professores orientam 130 mil pós-graduandos, só 20% do quadro docente tem doutorado. Fazer crescer o número de doutores é o grande desafio da Capes. Uma das táticas para vencê-lo são as parcerias com os governos estaduais. No caso de estados que não têm fundação de apoio à pesquisa, como o Pará, a parceria seria estabelecida diretamente com as secretarias de ciência e tecnologia.

    Amazônia – O diretor de Programas da Capes, José Fernandes Lima, disse que o programa Acelera Amazônia surgiu durante discussões sobre o novo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG). Em 2004, a comissão nomeada pela Capes para discutir o PNPG, elaborou um diagnóstico, constatando o desequilíbrio do crescimento nas regiões. “Os recursos eram direcionados para as regiões com maior concentração de doutores.” Um dos objetivos do Acelera Amazônia é fixar doutores na região. Para isso, o programa concederá bolsa de apoio ao recém-doutor e bolsa de iniciação científica para jovens interessados em fazer carreira científica.

    O diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine, disse que 20 mil doutores estão no ensino superior, mas fora de programas de pós-graduação. “Esses doutores devem trabalhar no ambiente de pesquisa, formando pessoal, orientando pós-graduandos. Não basta avaliar um grupo de pesquisa só pela qualidade do grupo, mas, também, pelo trabalho de formação de pós-graduandos”, disse. (Assessoria de Imprensa da UFPA)

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