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  • Foto: Júlio CesarUma festa multicultural marcou a abertura, na quinta-feira, 30 de junho, da 1º Conferência Nacional da Promoção da Igualdade Racial (Conapir), em Brasília. Cerca de dois mil participantes assistiram a apresentações de música e dança típicas de negros, índios, judeus, palestinos e ciganos.

    A cantora Leci Brandão falou da importância de o governo ter criado a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), com status de ministério, para tratar da questão, numa ação inédita, resultante da luta dos movimentos sociais. A cantora falou ainda do Programa Universidade para Todos (ProUni), que garante vagas em universidades particulares a estudantes carentes, oriundos de escolas públicas. “A juventude cara-pintada, agora, também é negra”, afirmou Leci. A titular da Seppir, Matilde Ribeiro, também destacou o caráter inclusivo do ProUni, que abrange remanescentes dos quilombos.

    O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fez um balanço das ações de seu governo voltadas para a inclusão racial. “Podemos dizer que criamos a consciência de que é bonito ser negro nesse país”, disse. O aumento dos recursos da merenda para quilombolas, que beneficiou 44 mil crianças; o convênio com áreas quilombolas para capacitação de professores e construção de escolas, a criação de um programa específico de merenda escolar para indígenas, além do ProUni, foram algumas das ações do MEC destacadas por Lula. “O ingresso desses 112 mil alunos que nunca poderiam estudar numa universidade é uma realidade e vai mudar a estrutura da sociedade brasileira”, afirmou.

    Ações — O secretário de educação continuada, alfabetização e diversidade, Ricardo Henriques, apresentou as 40 ações que o MEC vem desenvolvendo com o objetivo de promover a eqüidade do acesso e a permanência das populações afrodescendentes, indígenas e de outros grupos tradicionalmente excluídos. “Além do ProUni, que é uma grande conquista, estamos promovendo uma agenda integrada para implementação de ações”, afirmou Henriques.

    O secretário salientou a importância da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que torna obrigatório o ensino da cultura e da história afro-brasileiras nas escolas.

    Repórter: Iara Bentes

    Confira as ações do MEC para promoção da igualdade racial.

  • Foto: Wanderley PessoaO Programa Universidade para Todos (ProUni), do Ministério da Educação, beneficiará 43.614 estudantes carentes com bolsas integrais e parciais para o ensino superior no segundo semestre letivo de 2006. No total, o ProUni ofereceu  47.059 bolsas para este segundo semestre, disputadas por 200.969 inscritos. As 3.445 bolsas remanescentes serão preenchidas posteriormente.

    O resultado da seleção já está disponível no sítio do ProUni e pelo telefone 0800-616161. Para saber se foi contemplado, o candidato inscrito no Programa deve ter em mãos seu número de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).  O candidato contemplado com bolsa do ProUni deverá procurar a  instituição para onde foi pré-selecionado, no período de 26 de junho a 14 de julho, para confirmar seus dados socioeconômicos, informados na ficha de inscrição. Em 24 de julho, o MEC divulgará o resultado da reclassificação, no sítio do ProUni e pelo telefone 0800-616161, com uma lista adicional de candidatos contemplados.

    Negros – Destinam-se a estudantes negros 22.010 bolsas, totalizando  mais da metade das bolsas concedidas. Dentre os candidatos autodeclarados indígenas, 43 foram pré-selecionados.

    Das 43.614 bolsas concedidas pelo ProUni neste processo seletivo, 8.724 destinam-se a instituições de São Paulo, estado mais populoso e com maior número de instituições de ensino superior. Em segundo lugar, vem o estado de Minas Gerais com 6.844 bolsas; seguido do Rio de Janeiro, 5.191; Rio Grande do Sul, 3.865; e da Bahia, 3.137 bolsas. O número de bolsas em cada unidade da federação depende do número de instituições participantes e é regulamentado pela Lei 11.096.

    “O ProUni oferece bolsas para todos os cursos e turnos das instituições que participam do programa”, observa o diretor do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior, Celso Carneiro Ribeiro. Segundo ele, dos 21 primeiros estudantes pré-selecionados para bolsas do ProUni neste novo processo seletivo, 16 foram contemplados para cursos de medicina, dois para biomedicina, um para letras, um para engenharia de produção e um para tecnologia em gestão ambiental urbana. A seu ver, “o ProUni está contemplando bons alunos que farão cursos nobres, disputados e de difícil acesso, principalmente na área de saúde”. 

    Dos 200.969 inscritos no Programa para o segundo semestre deste ano, 51.313 são do estado de São Paulo; 32.302 de Minas Gerais; e 22.818 da Bahia. Os candidatos ao ProUni disputaram um total de 47.059 bolsas, oferecidas por 791 instituições. Foram oferecidas  35.162 bolsas integrais e 11.897 parciais (50% da mensalidade). São Paulo, capital, é o município onde as instituições ofereceram o maior número de bolsas, 3.833; seguido de Curitiba, com 3.765; Belo Horizonte, 2.965; Rio de Janeiro, 2.776; e Brasília, 1.861. Os dados relativos à oferta de bolsas do ProUni estão no sítio do programa. 

    Estudantes de todo o País têm a chance de entrar no ProUni e estudar na sua região de origem, pois o Programa está presente em todos os estados da Federação. Desde Butiá (RS), com oito bolsas, até Astorga (PR), oito bolsas; Mariana (MG), quatro bolsas; Piriri (PI), 12 bolsas, e Cruzeiro do Sul (AC), oito bolsas, por exemplo.

    Maior programa - Criado pelo Governo Federal em 2004, e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni possibilita o acesso de milhares de jovens de famílias de baixa renda à educação superior. O programa concede bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas que aderirem ao Programa.

    Em 2005, o ProUni ofereceu 112.275 bolsas e em 2006, 138.668, o que significa um aumento de 24% no número de bolsas. É o maior programa de bolsas de estudos da história da educação brasileira.

    Critérios - Concorrem às vagas do ProUni alunos que fizeram todo o ensino médio em escolas públicas, os que estudaram em escolas particulares com bolsa integral e os professores da rede pública de ensino básico em efetivo exercício. Todos devem, ainda, ter feito o ENEM em 2005 e ter obtido nota mínima de 45 pontos, na média entre as provas de conhecimentos gerais e de redação deste exame.

    São também requisitos obrigatórios ter renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio (R$ 525,00), para concorrer a uma bolsa integral, e de até três salários mínimos por pessoa da família (R$ 1.050,00), para concorrer a uma bolsa parcial de 50% da mensalidade. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Os professores das redes públicas da educação básica, que ainda não têm curso superior, e os estudantes das licenciaturas, matriculados em instituições privadas de ensino, constituem este ano o público principal do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

    No ProUni, que oferece bolsas integrais e parciais de 50% da mensalidade do curso de graduação, o professor concursado do estado ou do município pode concorrer à bolsa de estudos sem comprovar renda mensal. Para ter esta vantagem, informa o diretor do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior, Celso Ribeiro, o professor precisa cursar uma licenciatura, pedagogia ou normal superior.

    O objetivo do Ministério da Educação é aumentar o acesso dos professores à graduação. Nos dois processos seletivos do ProUni neste ano, diz o diretor, 1.642 professores das redes públicas se beneficiaram das bolsas. O número deve aumentar na próxima seleção.

    Já no Fies, para os alunos que cursam licenciaturas, pedagogia, normal superior ou cursos tecnológicos registrados no cadastro do MEC, o benefício está na redução dos juros do empréstimo. Para eles, a taxa anual caiu de 9%, praticada desde a criação do programa, em 1999, para 3,5%, o que significa juro real zero. “A decisão reforça o compromisso do MEC com a formação de professores e a qualidade da educação pública”, diz Ribeiro. Para alunos de outros cursos, a taxa de juros é de 6,5% ao ano.

    Função docente – Dados do Censo Escolar de 2005 coletados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) apontam a existência de 2.354.667 funções docentes nas redes públicas estaduais e municipais da educação básica. O Inep esclarece que uma função docente não significa um professor, pois o mesmo professor pode lecionar em duas ou mais escolas. Portanto, em cada escola ele tem uma função, embora seja o mesmo profissional.

    Entre as mais 2,3 milhões de funções docentes das redes públicas registradas em 2005, o censo mostra que existem 661.438 profissionais com ensino médio completo, o que, em tese, seria o público preferencial dos programas de formação do MEC. Com licenciatura, que é a formação prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o Inep registrou 1.476.599 funções, mas o Censo Escolar mostra, também, que mais de 15 mil professores têm apenas o ensino fundamental.

    Ionice Lorenzoni

  • O Ministério da Educação liberou nesta quarta-feira, 24, a consulta sobre bolsas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni) que receberão 50% do Financiamento Estudantil (Fies). Os selecionados devem se dirigir a uma agência da Caixa Econômica Federal, junto com seus fiadores, e apresentar os documentos necessários até dia 14 de dezembro. Se tudo estiver em ordem, eles já assinam o contrato de financiamento estudantil.

    Os estudantes selecionados recebem 50% de auxílio às mensalidades por meio do ProUni e os outros 50% são custeados pelo Fies. No caso de uma mensalidade de R$ 500,00, com a bolsa do ProUni o estudante passa a pagar R$ 250,00; com o benefício do Fies, ele desembolsará mensalmente apenas R$ 125,00.

    Tanto o ProUni quanto o Fies são voltados para estudantes de instituições privadas sem condições de arcar integralmente com os custos de sua formação.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Superior

  • Rebecca com as amigas na faculdadeA estudante de enfermagem Rebecca Ribeiro Santana está entusiasmada com os benefícios que o Programa Universidades para Todos (ProUni) significaram para sua carreira. “O programa abriu a porta para a gente sonhar e continuar lutando”, afirmou. Aos 19 anos, a aluna da Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (SP), destaca que está cursando o ensino superior graças ao programa criado pelo Ministério da Educação em 2004. “Não teria condições de pagar R$ 850,00 de mensalidade”, admitiu Rebecca.

    Hoje, Rebecca e seu irmão, Renan, são beneficiados pelo ProUni com bolsas de estudo integrais. Segundo ela, a iniciativa do MEC possibilitou a alunos negros e carentes, como ela e o irmão, cursar a universidade. Das 112 mil bolsas oferecidas pelo programa, 46 mil foram reservadas a estudantes negros e indígenas, de acordo com as proporções em cada estado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A medida garantiu um acréscimo de 5% no número de alunos negros nas instituições de ensino superior.

    Voluntária — Depois de concluir o ensino médio em 2003, Rebecca fez o cursinho comunitário da Educafro. Agora, ela é coordenadora do cursinho que atende 21.950 estudantes negros e carentes (com renda de até R$ 390,00 per capita), em São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal. O trabalho voluntário complementa a agenda de atividades da universitária.

    “Consegui alcançar meu objetivo, mas posso ajudar outras pessoas que precisam passar no vestibular”, disse. No Educafro, Rebeca dá informações sobre vestibulares em outras cidades, sistema de cotas adotado por algumas universidades e Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, substitui professores de biologia e matemática.

    Criado em maio de 2004, O ProUni oferece bolsas de estudos integrais ou parciais (de 50%) em instituições de ensino superior privadas a estudantes carentes e professores da rede pública sem curso superior. Este ano, foram oferecidas 112 mil vagas em 1.142 universidades de todo o país. Para 2006, o MEC vai oferecer novas vagas pelo programa.

    Repórter: Flavia Nery

  • Foto: Ari FrancoO Programa Universidade para Todos (ProUni), do Ministério da Educação, é tema de minipalestra hoje, dia 19, em Fortaleza, na 57ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O coordenador-geral de relações estudantis da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Leonel Cunha, falará às 16h, no estande MEC.

    O ProUni permite a estudantes carentes o acesso ao ensino superior. É um programa de inclusão social, com cotas para negros, índios, portadores de deficiências e professores. Os candidatos a bolsas devem ter cursado o ensino médio em escola pública ou em escola particular, com bolsa integral.

    Leonel Cunha salienta que a porta de entrada no ProUni é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A seleção leva em conta tanto a renda do candidato quanto o mérito, por meio da análise da nota obtida no Enem.

    O ProUni já ofertou, este ano, 116.339 bolsas em todo o país. “Nossa previsão, até o final de 2006, é atingir no mínimo 300 mil bolsas”, disse Cunha.

    Repórter: Fátima Schenini

     

  • Termina nesta sexta-feira, 8, o prazo para os candidatos pré-selecionados em terceira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) comparecerem às instituições de ensino nas quais foram selecionados. Os estudantes devem comprovar as informações prestadas no período de inscrições.

    Entre os documentos exigidos para a confirmação estão o de identificação próprio e dos integrantes do grupo familiar, comprovante de residência e de rendimentos. O resultado dos pré-selecionados e a lista dos documentos exigidos estão na página eletrônica do ProUni.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • Termina hoje, dia 18, o prazo para que os estudantes selecionados no Programa Universidade para Todos (ProUni) confirmem, na instituição de ensino em que foram pré-selecionados, as informações prestadas no momento da inscrição. Para assegurar a vaga, o aluno deve procurar, na instituição, o coordenador do ProUni.

    Entre as informações, estão renda per capita familiar, certificado de conclusão do ensino médio em escola pública ou em escola privada, na condição de bolsista integral, professor da educação básica, portador de necessidades especiais ou cotista. É responsabilidade do coordenador do ProUni lançar os dados dos alunos no sistema do MEC, via internert, e emitir termo de concessão da bolsa para que a vaga esteja garantida.

    Os estudantes que concorreram às vagas do programa, mas não foram pré-selecionados, devem acompanhar o resultado da comprovação de informações. Se ocorrer reprovação de algum pré-selecionado, haverá reclassificação automática.

    Ionice Lorenzoni

  • Com a oferta de cerca de 100 mil novas bolsas de estudo integrais e parciais para 2006, o Programa Universidade para Todos (ProUni) dá início em setembro ao calendário de atividades que compreende o período de adesão das instituições, inscrição e seleção dos alunos.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, antecipou nesta segunda-feira, 8, que no próximo mês as 1.142 instituições de ensino superior (IES), que aderiram ao programa em 2004, devem renovar seus contratos com o MEC. Neste mesmo período, novas IES podem ingressar no programa. A definição do número de bolsas de estudo, a repartição de bolsas integrais e parciais de 50%, as cotas para afrodescendentes e indígenas será feita após o encerramento da fase de renovação de contratos e da assinatura do termo de novas adesões.

    A inscrição dos alunos está prevista para começar em 21 de novembro, com duração de três semanas. Podem concorrer às bolsas de estudo do ProUni, os alunos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem/2005). As provas do Enem estão marcadas para 25 de setembro.

    Memória – Em 2004, ano em que foi criado, aderiam ao ProUni 1.142 instituição de ensino superior não-públicas. O MEC ofereceu 112 mil bolsas, das quais, 72 mil integrais e 40 mil parciais de 50%. Do conjunto de 112 mil bolsas, no sistema de cotas, 27 mil alunos ganharam bolsas integrais e 11 mil, bolsas parciais no valor de 50%.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

     

  • Em breve balanço das ações educacionais desenvolvidas em 2008, o ministro Fernando Haddad destacou nesta segunda-feira, 29, a formação dos primeiros 56 mil estudantes bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni), que ingressaram na educação superior em 2005. “São 56 mil pessoas de baixa renda que tiveram uma oportunidade nesse programa tão exitoso”.

    Haddad também lembrou que neste ano se completou a adesão dos 27 governadores e os 5.563 prefeitos ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007. Mas o destaque da adesão, explicou, foi o compromisso que eles assumiram com metas de qualidade da educação básica que devem ser alcançadas ano a ano, até 2022. Em 2009, o objetivo é consolidar a política nacional de formação de professores para garantir o cumprimento das metas.

    Na educação profissional, Haddad disse que o Brasil avançou muito e citou a abrangência do modelo implantado: a expansão da rede federal tecnológica, que passa de 140 unidades construídas no período de 1909 a 2002, para 354 até o final de 2010; a reforma do Sistema S, organização que tem mais de 60 anos e que nunca tinha sido atualizada; e o programa Brasil Profissionalizado, que investe R$ 1 bilhão no fomento à reestruturação das redes estaduais de ensino médio. “Esse tripé vai dar um novo horizonte ao ensino médio,” previu o ministro.

    No caso dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia (o presidente Lula sancionou nesta segunda-feira, 29, a lei que cria 38 institutos), eles reorganizam a rede física antiga formada por Cefets, escolas técnicas e agrotécnicas e as 214 novas escolas técnicas que ficam prontas até 2010. Segundo Haddad, os institutos serão sempre multicampi, atuam regionalmente oferecendo educação profissional compatível com o desenvolvimento local; têm compromisso com as licenciaturas no âmbito das ciências (física, química, matemática e biologia); e oferecem educação profissional de maneira vertical: da educação de jovens e adultos articulada à educação profissional, até cursos superiores de tecnologia.

    Ionice Lorenzoni

    Ouça também a entrevista do ministro Fernando Haddad

  • O sistema de informática que operacionaliza o Programa Universidade para Todos (ProUni) é o vencedor da 6ª edição do Prêmio Padrão de Qualidade em B2B, categoria educação, iniciativa da Padrão Editorial, por meio da Revista B2B Magazine. O objetivo dos promotores é valorizar práticas em inovação e otimização do uso da tecnologia da informática. Um troféu e um certificado serão entregues ao representante do Ministério da Educação em 27 de novembro, no Esporte Clube Sírio, em São Paulo.

    Desenvolvido pelo Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior (Depem) e pela Coordenação-Geral de Informática e Telecomunicações (Ceinf) do Ministério da Educação, o Sistema (SisProUni) inova no uso da certificação digital nos contratos com as instituições de ensino superior e mantenedoras parceiras do programa. O que, explica o diretor do Depem, Celso Ribeiro, garante autenticidade, integridade e validade jurídica dos documentos em formato eletrônico, além da realização de transações eletrônicas seguras.

    Consultas – Quanto à capacidade de operação, o SisProUni recebeu, por exemplo, no segundo processo seletivo deste ano, 1,7 milhão de consultas de estudantes, com tempo médio de conexão e inscrição de dez minutos. O sistema foi capaz, ainda, de permitir o acesso simultâneo de 53 mil pessoas, além de ter inscrito no ProUni, em um único dia, 103.521 alunos.

    Ionice Lorenzoni

  • O Programa Universidade para Todos (ProUni) pré-selecionou 174 dos 1.217 candidatos indígenas que se inscreveram para concorrer a uma bolsa de estudo no ensino superior. A seleção dos indígenas nesta edição do programa foi aprimorada em relação ao ano passado. No questionário de inscrição, o candidato teve de responder duas perguntas para comprovar sua origem, além da autodeclaração: “A que povo indígena você pertence?” e “Em que aldeia/terra indígena vive seu povo?”.

    De acordo com Susana Grilo, consultora da Coordenação-Geral de Educação Escolar Indígena do MEC, o aperfeiçoamento do critério possibilitou aos candidatos mostrar sua origem não só por meio da autodeclaração. Para ela, o ProUni é uma oportunidade importante para o índio ter acesso à universidade. Atualmente, cerca de 1,5 mil indígenas cursam o ensino superior. “Entrar no ensino superior é a primeira demanda deles. A segunda é a necessidade de cursos superiores interculturais. Ou seja, que dialoguem com a cultura indígena”, explicou Susana.

    Para atender essa reivindicação, o Ministério da Educação lançou, em 2005, o Programa de Formação Superior e Licenciaturas Indígenas (Prolind). Estão sendo aplicados R$ 3 milhões para incentivar universidades a desenvolver projetos de cursos de licenciatura para a formação de professores indígenas que integrem ensino, pesquisa e extensão e valorizem a língua materna, a gestão e a sustentabilidade das terras e da cultura desses povos.

    Repórter: Flavia Nery

  • OPrograma Universidade para Todos (ProUni) já recebeu as inscrições de mais de 133 mil estudantes para o segundo semestre. O ProUni oferece bolsas de estudo a alunos de baixa renda em instituições particulares de ensino superior. Serão disponibilizadas 47.059 bolsas, sendo 13.898 reservadas para cotas, oferecidas por 834 instituições. São 35.162 bolsas integrais e 11.897 parciais (50% da mensalidade).

    Celso Carneiro Ribeiro, diretor de modernização e programas da educação superior do Ministério da Educação, afirma que o programa atende uma demanda popular. “Existe uma procura grande por ensino superior, mas as vagas nas universidades federais não são suficientes para atender a todos. O ProUni permite, em curto prazo, que os jovens possam estudar”, disse.

    A seleção é feita de acordo com a nota obtida pelo estudante no último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os candidatos devem ter obtido média igual ou maior a 45 pontos e atender outros requisitos, como ter cursado o nível médio em escola pública ou em escola particular com bolsa integral e comprovar renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo, para ter direito à bolsa integral, ou renda familiar de até três salários mínimos para a bolsa parcial.

    No primeiro semestre, o programa recebeu inscrições de 797.840 mil estudantes, que disputaram 90 mil bolsas — crescimento de 130% em relação a 2005. No ano passado, foram beneficiados 112 mil jovens. As inscrições, pela internet, estendem-se até o dia 16. A lista com os primeiros classificados será divulgada no dia 21.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Foto: Júlio César PaesTermina neste sábado, 16, o prazo para as inscrições ao Programa Universidade para Todos (ProUni). Até as 15h desta sexta-feira, dia 15, 450.047 mil alunos haviam se inscrito para concorrer às 108.025 bolsas de estudos oferecidas pelo ProUni.

    O programa oferece 64.719 bolsas integrais e 43.306 parciais, com descontos de 50% no valor da mensalidade. Ao todo, 1.424 instituições particulares de educação superior aderiram à iniciativa do Ministério da Educação. A lista completa com os nomes dos alunos pré-selecionados será divulgada na próxima quarta-feira, dia 20 de dezembro.

    De acordo com o coordenador do programa, Celso Ribeiro, o grande número de inscritos demonstra que o ProUni está consolidado como política pública de inserção no ensino superior de alunos da escola pública, afrodescendentes e indígenas, além da expectativa que essas parcelas da população têm  com relação ao programa.

    Ionice Lorenzoni e Ana Guimarães

  • Para concorrer ao ProUni o candidato deve ter feito o Enem em 2007 e obtido média mínima de 45 pontos (Foto: Julio Paes)O Programa Universidade para Todos (ProUni) recebeu até esta quinta-feira, 29, mais de 73 mil inscrições. O maior número de inscrições é dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Estes estados também são os que ofertam o maior número de bolsas, entre as 119.529 do ProUni.

    Em São Paulo, estão disponíveis 33.651 bolsas, sendo 11.687 integrais, 12.468 parciais (50%), 9.496 complementares (25%). As instituições de ensino superior mineiras ofertam 16.231 bolsas, sendo 5.981 integrais, 4.541 parciais e 5.709 complementares. No estado da Bahia, podem ser beneficiados 10.858 estudantes, sendo 2.583 com bolsas integrais, 2.270 parciais e 6.005 complementares.

    Para concorrer, o candidato deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2007 e obtido média mínima de 45 pontos, além de ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou na rede particular na condição de bolsista integral, comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio (R$ 622,50) para concorrer à bolsa integral e até três salários mínimos (R$ 1.245,00) para a bolsa parcial de 50% do valor da mensalidade.

    Fies— Os alunos beneficiados com bolsas parciais do ProUni — ou seja, de 50% — podem financiar o resto por meio do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Para obter o financiamento, o estudante não precisa passar por processo seletivo. No entanto, ele deve estar matriculado em instituição que participe do Fies e que solicite o financiamento no período definido pelo Ministério da Educação.

    Outra facilidade para o aluno é o fiador solidário, que possibilita a formação de grupos de três a cinco estudantes da mesma instituição de ensino, que passarão a ser fiadores entre si. Dessa forma, ele não precisa apresentar o fiador tradicional. Para saber como formar o grupo, a Caixa Econômica Federal possui um cadastro de estudantes interessados em participar da fiança solidária.

    Mais informações na página eletrônica do Programa Universidade para Todos.

    Assessoria de Imprensa SESu/MEC

  • Foto: Tereza SobreiraEm apenas uma semana, mais de 85 mil estudantes se candidataram ao Programa Universidade para Todos (ProUni). Desde 2005, o programa, que tem o objetivo de democratizar o acesso à educação superior, oferece bolsas integrais e parciais aos jovens de baixa renda em instituições privadas que, em contrapartida, recebem isenção fiscal.

    As inscrições, abertas desde o dia 22, são feitas no sítio do ProUni. Basta digitar o número da inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o do CPF. Podem se candidatar os alunos que cursaram todo o ensino médio na rede pública ou os que estudaram em escolas particulares com bolsas integrais. Concorrem ainda os professores de escolas públicas que não possuem curso de graduação.

    Segundo o diretor do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior, Celso Ribeiro, pela primeira vez, há uma nota de corte como pré-requisito para inscrição. Os candidatos têm que ter no mínimo 45 pontos na média de prova escrita e na redação do último Enem.

    As outras exigências para que o candidato tenha direito à bolsa são: ter renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo (R$ 525,00), para concorrer à bolsa integral, e de até três salários mínimos (R$ 1.050,00) por pessoa da família para a bolsa parcial de 50% da mensalidade. Celso Carneiro dá algumas dicas para que os novos candidatos tenham mais chances de conseguir a bolsa. “Eles devem prestar muita atenção à nota mínima exigida para os cursos que pretendem cursar e ao número de bolsas ofertadas pela instituição de ensino para maximizarem suas possibilidades”, diz.

    As inscrições para o ProUni prosseguem até 16 de junho. Os estudantes concorrem a 47.059 bolsas, oferecidas por 834 instituições. São 35.162 bolsas integrais e 11.897 parciais (50% da mensalidade). Somando as suas três seleções, o ProUni já ofereceu 250 mil bolsas de estudos a estudantes de baixa renda.

    Repórter: Juliana Meneses

  • Os candidatos a bolsas de estudos integrais e parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni) podem se inscrever a partir desta quarta-feira, dia 23. O prazo estende-se até 9 de junho. Como as inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, as instituições de ensino parceiras do programa devem possibilitar ao aluno o acesso gratuito à rede.

    A expectativa do programa é oferecer cerca de 50 mil bolsas para o segundo semestre. No primeiro, foram 108 mil.

    O ProUni tem o propósito de oferecer, até 2010, 400 mil bolsas. Para concorrer, o candidato deve ter obtido média superior a 45 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado; cursado todo o ensino médio em escola pública ou na rede particular, na condição de bolsista integral; comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio (R$ 570,00) para concorrer à bolsa integral e de até três salários mínimos (R$ 1.140,00) para a bolsa parcial, de 50% do valor da mensalidade.

    O programa oferece bolsas a estudantes de baixa renda em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, concede isenção de alguns tributos às instituições.

    Mais informações na página eletrônica do programa. (Assessoria de Imprensa da SESu)

    Republicada com correção de informações, às 16h08 do dia 21/05/07

  • Visite a página do ProUniO Programa Universidade para Todos (ProUni) vai oferecer 108.025 bolsas de estudos para o primeiro semestre de 2007. São 64.719 bolsas integrais e 43.306 parciais (50% do valor da mensalidade). O número é 18% maior do que o total de vagas ofertadas no primeiro semestre de 2006, quando foram concedidas 91.609 bolsas.

    A quantidade de instituições de ensino superior que aderiram ao programa também cresceu. Foram 1.232 instituições em 2006 e serão 1.424 no próximo ano. Os estudantes que desejam concorrer a uma vaga no ProUni podem se inscrever desta quarta, 29, até 16 de dezembro. Os nomes dos selecionados serão divulgados pelo Ministério da Educação em 20 de dezembro.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, destaca a participação positiva dos estudantes a uma vaga do programa desde a sua criação, em 2004. Já o coordenador do Prouni, Celso Carneiro, aponta que no primeiro ano do programa, 63% das instituições tinham processo seletivo próprio, enquanto hoje, o índice caiu para 33%. “Isso demonstra a confiança das instituições no processo seletivo adotado pelo MEC, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e também ilustra a qualidade dos alunos do ProUni”, explica Carneiro.

    Critérios – Para concorrer às bolsas, os candidatos devem ter feito o Enem em 2006 e obtido nota média igual ou superior a 45 pontos, além de ter cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou em escola privada como bolsista integral. Para disputar uma bolsa integral, o estudante deve comprovar renda per capita familiar de até um salário mínimo e meio (R$ 525). Para a bolsa parcial, renda per capita familiar de até três salários mínimos (R$ 1.050).

    Para negros, indígenas ou alunos com deficiência, o ProUni reserva cotas que obedecem à porcentagem destas populações por estado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os professores da educação básica, no exercício da atividade e que não tenham cursado licenciatura, normal, superior ou pedagogia, não precisam comprovar rendimento para concorrer à bolsa.

    Flávia Nery

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    Confira o que foi publicado sobre o ProUni

  • O Programa Universidade para Todos (ProUni) oferece, a partir desta quarta-feira, 23, o total de 54.816 bolsas de estudos integrais e parciais. O prazo para a inscrição se estende até às 21h do dia 9 de junho.

    Para concorrer, o candidato deve ter obtido nota mínima de 45 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado; ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou na rede particular, na condição de bolsista integral; e, também, comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio (R$ 570,00) para concorrer à bolsa integral e de até três salários mínimos (R$ 1.140,00) para a bolsa parcial, de 50% do valor da mensalidade.

    No primeiro semestre deste ano, foram oferecidas 108.642 bolsas, totalizando 163.458 bolsas em 2007. O aumento significa cerca de 18% em relação ao ano passado, no qual foram ofertadas 138.668 bolsas. Como as inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, as instituições de ensino parceiras do programa devem possibilitar ao aluno o acesso gratuito à rede. Neste processo seletivo, os candidatos podem escolher até sete opções de cursos, em vez de cinco, conforme a seleção anterior.  Além disso, as notas mínimas para classificação em cada curso onde haja bolsas ofertadas são divulgadas pelo sistema, durante a inscrição. Com isso, o aluno fica sabendo quando a nota mínima do Enem para aprovação é superior a sua. O sistema emite, ainda, mensagem de advertência ao candidato quando ele efetua opção por bolsa em estado diferente do seu.

    Baixa renda — O programa oferece bolsas a estudantes de baixa renda em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, concede isenção de alguns tributos às instituições. A inscrição pode ser feita na página eletrônica do programa. (Assessoria de Imprensa da SESu/MEC)

  • Divulgação MEC

    O Programa Universidade para Todos (ProUni) pré-selecionou 97.072 alunos para receber bolsas no primeiro semestre de 2007. Os estudantes devem procurar as instituições em que foram aprovados, comprovar as informações da ficha de inscrição e confirmar a participação no programa. A confirmação pode ser feita entre os dias 26 de dezembro e 2 de fevereiro.

    O ProUni ofereceu 108.642 bolsas, disputadas por 517.748 alunos. Um dos critérios de seleção foi a nota do aluno no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Este ano, os estados das regiões Norte e Nordeste se destacaram, alcançando as melhores médias. O Ceará obteve o melhor desempenho, com 68,44 pontos, seguido de Pernambuco, com 68,3, e Pará, com 67,46. A média nacional foi de 62,73 pontos. A nota mínima para participar do ProUni é 45 pontos.

    O aluno melhor colocado na seleção obteve 97,62 pontos e conseguiu uma bolsa para o curso de medicina da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (ES). O segundo colocado fez 95,58 pontos e solicitou uma vaga para o curso de design do Centro Universitário Senac (SP). O terceiro conseguiu 95,24 pontos e pretende cursar medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

    Melhores − As melhores colocações demonstram que os cursos mais concorridos também estão recebendo bolsas. Dos 30 estudantes melhor colocados, 17 são para o curso de medicina, três para engenharia, três para direito, dois para psicologia e um para veterinária, design, arquitetura, tecnologia de sistemas da informação e ciências contábeis.

    Outro destaque da seleção é a nota média dos estudantes cotistas (62,82 pontos) que pela primeira vez foi superior à média geral (62,62). Foram oferecidas 29.098 vagas para o sistema de cotas, representando 26,8% do total. Das 108.642 bolsas oferecidas, 45,8% foram ocupadas por alunos negros. Os professores do ensino básico ficaram com 1.474 vagas; os alunos deficientes ocuparam 423; e os indígenas, 69. As vagas que não forem ocupadas após a etapa de confirmação podem ser preenchidas por alunos reclassificados. A data provável de divulgação dessa lista é 12 de fevereiro.

    Totalizando as bolsas concedidas em 2005 e 2006, já são 204.249 alunos contemplados pelo ProUni. Destes, 167.437 estão estudando regularmente e 1.126 já se formaram. O restante é composto por alunos que não utilizam mais a bolsa por terem alcançado melhores condições econômicas, conseguido outro tipo de bolsa, abandonado o curso, falecido, perdido o benefício por processos judiciais ou outros motivos.

    Confira o quadro de distribuição por unidade da Federação.

    Cíntia Caldas

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