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  • Foto: divulgação MECOs 33.116 candidatos reclassificados para ocupar vagas no Programa Universidade para Todos (ProUni) já podem consultar a lista do Ministério da Educação na página eletrônica do ProUni. Destas 33.116 bolsas, 17.868 são integrais e 15.248 são parciais, no valor de 50% da mensalidade.

    O prazo para a comprovação dos dados socioeconômicos começa nesta terça-feira, 13, e se estende até o dia 23 de fevereiro, sem prorrogação. Para saber se está entre os reclassificados, o aluno deve informar o número de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou o CPF.

    De acordo com o coordenador do ProUni, Celso Ribeiro, dos 33.116 reclassificados, 14.911 são negros, o que corresponde a 45% dos novos bolsistas, 409 são professores da educação básica que ainda não possuem licenciatura, 150 são deficientes físicos e 36, indígenas. Os demais são alunos que fizeram o ensino médio na rede pública ou bolsistas em escolas privadas.

    Documentos — Para garantir a vaga no programa, o estudante deve entregar os documentos na instituição de ensino superior onde foi aceito. São documentos indispensáveis: comprovante de ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em escola privada na condição de bolsista integral; ter renda per capita familiar de até um salário mínimo e meio (R$ 525,00 em valores de hoje) se concorre à bolsa integral; e de até três salários mínimos (R$ 1.050,00) per capita familiar para bolsa parcial, de 50% da mensalidade, além dos documentos pessoais como CPF e carteira de identidade.

    Ionice Lorenzoni

  • Quantidade de bolsas integrais e parciais também será divulgada na próxima segunda (Foto: divulgação MEC)O Ministério da Educação lança na próxima segunda-feira, dia 12, em sua página eletrônica, a relação dos alunos reclassificados para concorrer às bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni). O estudante deve consultar a lista para verificar se foi chamado.

    O reclassificado tem prazo de dez dias — a partir de terça-feira, 13, até o dia 23 — para confirmar, diretamente na instituição de ensino na qual foi aceito, os dados socioeconômicos expressos na ficha de inscrição.

    A quantidade de bolsas integrais e parciais será divulgada na página eletrônica do MEC também na segunda-feira.

    Ionice Lorenzoni

  • Os alunos pré-selecionados em segunda chamada no Programa Universidade para Todos (ProUni) ganharam mais tempo para confirmar as informações prestadas na inscrição pela internet. De acordo com a portaria divulgada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 2, o prazo foi prorrogado para o dia 8 de agosto.

    O programa tem como finalidade conceder bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de baixa renda, em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, o ProUni promove a isenção de alguns tributos às instituições que aderirem ao programa.

    Mais informações na página eletrônica do ProUni.

    Assessoria de Imprensa da SESu/MEC


     

  • Foi prorrogado até sexta-feira, 14, o prazo para que os candidatos pré-selecionados na última chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) comprovem as informações prestadas na ficha de inscrição da instituição de ensino superior. A decisão foi publicada na Portaria nº 330, de 12 de março de 2008, no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 13. O prazo para as instituições de ensino superior (IES) registrarem no Sistema do ProUni (SisProUni) os candidatos que comprovaram a inscrição também foi prorrogado. Elas têm até a próxima terça-feira, 18, às 20h, para efetuar o registro.

    Os candidatos podem conferir se foram pré-selecionados na página eletrônica do programa.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • A partir desta quarta-feira, 2, até 1º de fevereiro, os 101.997 candidatos pré-selecionados do Programa Universidade para Todos (ProUni) devem comparecer à instituição de ensino superior na qual pretendem estudar para comprovar os dados da ficha de inscrição.

    No processo seletivo, 17 unidades da Federação tiveram preenchimento prévio de 100% das vagas ofertadas: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe.

    Entre os 855.734 inscritos, o estado de São Paulo registrou o maior número de candidatos (213.724), seguido por Minas Gerais (121.075), Bahia (81.781) e Rio Grande do Sul (64.814).

    Os pré-selecionados devem consultar a página eletrônica do ProUni para confirmar se estão na lista. Para a consulta, o estudante deve ter o número de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2007 e o Cadastro de Pessoa Física (CPF).

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Os estudantes pré-selecionados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até dia 1º de fevereiro para comparecer à instituição de ensino superior à qual se candidataram com a documentação que comprove os dados preenchidos no ato da inscrição.

    As vagas que não forem preenchidas pelos estudantes convocados nessa etapa serão oferecidas novamente em uma segunda chamada, no dia 13 de fevereiro. Nova chamada ocorre ainda em 4 de março.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Superior

  • Alunos que concorrem a vagas do Prouni têm até 3 de agosto para comprovar as informações prestadas na ficha de inscrição. (Foto: Júlio César Paes)Os mais de 16 mil candidatos pré-selecionados, em segunda chamada, a bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm prazo até 3 de agosto para comprovar as informações prestadas na ficha de inscrição. A comprovação dos dados deve ser feita na instituição de ensino superior na qual o aluno pretende fazer a graduação.

    Criado em 2005, o ProUni oferece bolsas integrais e parciais de 50% da mensalidade para que estudantes de baixa renda façam cursos de graduação  ou seqüências de formação específica em instituições privadas de ensino. Para concorrer a uma bolsa, o aluno deve atender uma série de condições. Entre elas, ter feito o ensino médio em escola pública ou, na condição de bolsista integral, na rede particular; ter feito o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) em 2006; comprovar renda familiar per capita de um salário mínimo e meio (R$ 570, em valores de hoje), para a bolsa integral, e de até três salários mínimos (R$ 1.140) para a parcial de 50% da mensalidade.

    Para saber se está no grupo dos 16.802 pré-selecionados, em segunda chamada, o estudante precisa consultar a página eletrônica do programa.   Para isso, deve usar o número de inscrição no Enem. 

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • Os 101.997 candidatos pré-selecionados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni ) têm até esta sexta-feira, 1º de fevereiro, para comparecer à instituição de ensino superior à qual se candidataram e apresentar a documentação que comprove os dados preenchidos no ato da inscrição. A confirmação da inscrição é condição fundamental para o estudante garantir a bolsa do ProUni.

    Entre os documentos obrigatórios que o pré-selecionado deve apresentar à instituição estão comprovante de renda familiar, por pessoa, de um salário mínimo e meio (R$ 570) para a bolsa integral e de até dois salários mínimos por pessoa (R$ 1.140,00) para a de 50% da mensalidade. O candidato deve ainda cumprir uma das condições estabelecidas — ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, com bolsa integral, em escola particular; ser portador de deficiência; ser professor concursado da rede pública de educação básica, em efetivo exercício, e concorrer à vaga em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia. Neste caso, não precisa comprovar renda familiar.

    Das bolsas de estudos oferecidas pelo Ministério da Educação neste semestre, 52.686 são integrais (cobrem 100% da mensalidade) e 49.311, parciais (50%). Neste processo, as vagas estão disponíveis em cerca de 1,4 mil instituições de ensino superior de todos os estados e no Distrito Federal.

    As vagas que não forem preenchidas pelos estudantes convocados nessa etapa serão oferecidas novamente em uma segunda chamada, em 13 de fevereiro. Nova chamada ocorre ainda em 4 de março.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As instituições de ensino superior têm até as 21h deste domingo, 10, para registrar a aprovação ou reprovação dos candidatos pré-selecionados em primeira chamada no processo seletivo do Programa Universidade para Todos (ProUni) relativo ao 1º semestre de 2008. A prorrogação do prazo, que estava previsto para terminar nesta sexta-feira, 8, ocorreu porque algumas instituições solicitaram mais tempo para a inclusão dos dados no sistema.

    De acordo com a coordenação do ProUni, a ausência do registro de aprovação ou reprovação dos candidatos pré-selecionados em primeira chamada no módulo de comprovação de informações do Sistema do ProUni (Sisprouni) fará com que todos os candidatos para os quais não tenha sido emitido Termo de Concessão de Bolsa ou Termo de Reprovação tenham reprovação automática e definitiva.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • Já está disponível na internet o resultado dos candidatos pré-selecionados na terceira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os estudantes relacionados têm prazo até o dia 8 para ir às instituições nas quais foram selecionados e fazer a comprovação das informações prestadas durante as inscrições.

    Entre os documentos exigidos para a confirmação estão o documento de identificação próprio e dos integrantes do grupo familiar, comprovante de residência e de rendimentos.

    O resultado dos canditados e a lista dos documentos exigidos estão na página  eletrônica do ProUni.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • A nota média do candidatos a bolsas do ProUni cresceu 15% em relação ao processo seletivo do primeiro semestre de 2007. (Foto:João Bittar)O Ministério da Educação divulgou na quarta-feira, 19, a lista dos candidatos a receber bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni) no primeiro semestre de 2008. Entre 2 de janeiro e 1º de fevereiro de 2008, os 101.997 candidatos devem comparecer à instituição de educação superior na qual foram pré-selecionados com a documentação que comprove os dados da ficha de inscrição.

    Os três primeiros pré-selecionados são candidatos a bolsas integrais para  curso de medicina em Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre, respectivamente. As mensalidades do curso são de R$ 2,5 mil, aproximadamente.

    Entre os 855.734 inscritos, São Paulo registrou o maior número de candidatos (213.724), seguido por Minas Gerais (121.075), Bahia (81.781) e Rio Grande do Sul (64.814). No processo seletivo, 17 estados tiveram preenchimento de 100% das vagas oferecidas.

    A nota média dos candidatos teve aumento de 15% em relação ao processo seletivo do primeiro semestre deste ano — de 62,73% para 71,73%. Para a coordenadora do ProUni, Paula Mello, o aumento da nota demonstra que os bolsistas estão contribuindo para a qualificação da educação superior.

    Os candidatos podem verificar se foram pré-selecionados na página eletrônica do programa.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  •  Mais de 47 mil candidatos pré-selecionados para  o Programa Universidade para Todos (ProUni), do Ministério da Educação, têm até esta sexta-feira, 6, para comprovar as informações prestadas na ficha de inscrição. Assim, poderão concorrer às bolsas para o segundo semestre deste ano.

    O aluno que não comparecer neste prazo à instituição onde foi pré-selecionado perde o direito à bolsa. O ProUni oferece bolsas parciais (50%) e integrais (100%) a estudantes de baixa renda em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior.

    Foi considerado para inscrição o candidato que obteve nota mínima de 45 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2006; que cursou todo o ensino médio em escola pública ou na rede particular, na condição de bolsista integral; que comprovou renda familiar por pessoa até um salário mínimo e meio (R$ 570,00) para concorrer à bolsa integral e até três salários mínimos (R$ 1.140,00) para a bolsa parcial, de 50% do valor da mensalidade.

    Nesta fase os candidatos devem comprovar todas as informações prestadas no ato da inscrição, assim como apresentar seus documentos de identificação e demais comprovantes solicitados pelo coordenador do ProUni na instituição. A lista dos documentos está disponível na página eletrônica do ProUni.

    Assessoria de Imprensa SESu

  • Teve início nesta quarta-feira, dia 2, no Supremo Tribunal Federal, o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adi) nº 3330, contra a lei que instituiu o Programa Universidade para Todos (ProUni). O relator da ação, ministro Carlos Ayres Britto, votou pela constitucionalidade da lei, mas o julgamento foi suspenso em razão do pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa.

    Os dois principais argumentos contra a lei foram rebatidos pelo relator. Um deles seria a necessidade de lei complementar para as instituições de ensino superior usufruírem de benefícios fiscais com a adesão ao ProUni. O outro seria o estabelecimento de critérios de acesso ao programa, tais como renda e políticas afirmativas.

    Histórico — Em outubro de 2004, três ações diretas de inconstitucionalidade foram propostas contra a medida provisória (MP) que instituiu o Programa Universidade para Todos. A primeira foi ajuizada pelo então Partido da Frente Liberal (PFL), hoje Democratas (DEM), sob a alegação de que a MP não atendia os critérios constitucionais de urgência e relevância.

    O partido argumentou, ainda, que a MP violava a autonomia das universidades ao fixar critérios e métodos de avaliação de estudantes. Além disso, para o PFL a medida provisória tratava de matéria que deveria estar disciplinada em lei complementar.

    A segunda ação direta de inconstitucionalidade foi proposta pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen). Os advogados da entidade alegaram violação do princípio constitucional da isonomia, que prevê igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. A confederação também argumentou que o ProUni ofendia o princípio da não-discriminação e, assim como na ação proposta pelo PFL, entendeu não haver requisitos de relevância e urgência para edição de medida provisória.

    A Confenen alegou ainda que a violação dos requisitos para a edição de medida provisória ofendia indiretamente o princípio da separação dos poderes da República (artigo 2º da Constituição). No caso, o chefe do Poder Executivo teria invadido competência legislativa, pois não havia urgência e relevância para tratar da matéria.

    A terceira ação não foi acatada pelo STF.

    Republicada com correções

    Letícia Tancredi e Ana Guimarães

     

  • Qualquer cidadão poderá conhecer o desempenho da escola pública dos seus filhos, cidade, estado e Brasil. Os dados da primeira Prova Brasil estão disponíveis na internet e serão enviados, a partir da semana que vem, às escolas que participaram. “Os dados são importantes para todos fixarem metas de desempenho na próxima edição da Prova Brasil”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta sexta-feira, 30. A Prova Brasil avaliou o conhecimento de língua portuguesa (foco em leitura) e matemática (foco em solução de problemas) de 3.306.317 alunos de 4ª e 8ª série do ensino básico da rede pública. As provas foram aplicadas em 160 mil turmas de 41 mil escolas urbanas, em 5.398 municípios, em novembro.

    “A inovação do programa é transformar uma avaliação com carga passiva grande em avaliação que pretende ser mobilizadora da comunidade escolar”, disse o ministro. O MEC quer estimular o compromisso de pais, professores e diretores de escolas nesse sentido. “É a transformação da avaliação que estamos patrocinando, porque vai dar a chance de aumentar o grau de responsabilidade e compromisso, ampliar o universo de pessoas envolvidas com metas de qualidade.”

    Melhora – Os dados da Prova Brasil comparados aos dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2003 indicam melhora em português e matemática na 4ª série, em torno de cinco pontos; e ligeira piora em português e estabilidade em matemática na 8ª série do ensino fundamental. “Esses cinco pontos equivalem a um avanço de seis meses de estudo”, analisou o ministro. “Se subirmos dez pontos a cada edição da Prova Brasil, em dez anos atingiremos uma meta ideal”, disse Haddad.

    Ele explicou que a melhora do ensino na 4ª série se deve aos esforços de prefeitos e governadores em priorizar a educação. “Os louros da 4ª série se devem aos estados e municípios, com quem o MEC trabalha com cooperação”, afirmou. O ministro explicou que é a primeira vez no país que se faz uma prova universal para alunos de 4ª e 8ª série, o que permite ao MEC divulgar dados por estabelecimento de ensino.

    Cartazes– O MEC enviará às escolas participantes um livreto e três cartazes com desenhos e mapas ilustrativos da Prova Brasil. Os cartazes indicam dados dos alunos e escolas participantes, nos níveis nacional, estadual e municipal e da escola individualmente, nas duas séries de ensino.

    O desempenho de cada escola, com a distribuição percentual de alunos e média posicionada nas duas matérias, está no material a ser enviado pelo MEC. Pelos dados, sabe-se que a média nacional dos alunos de 4ª série das escolas estaduais ficou em 176,07 em língua portuguesa. Pontuação que cai para 171,09, para a mesma disciplina e nível de estudo nas escolas municipais. O cartaz mostra a média das notas da disciplina e série no estado, município e escola, individualmente, o que facilita a compreensão dos resultados e o debate sobre o assunto.

    Os cartazes trazem informações de modo que cada escola tenha condições de comparar seu resultado com os das escolas de características semelhantes. Já o livreto com o mapa do Brasil na capa contém informações técnicas sobre a avaliação: metodologia utilizada, o que foi avaliado, tipo de provas, exemplos de itens (questões), descrição detalhada dos níveis da escala de proficiência e sobre os dados contidos nos cartazes de resultados.

    Participação – Nas escolas onde o ensino fundamental está organizado em regime de nove anos, a prova foi aplicada nas turmas de 5º e 9º ano. Escolas com menos de 30 alunos não tomaram parte. Outras participaram, mas não da maneira proposta, como as estaduais de São Paulo, que preferiram não aplicar a prova para todos os alunos do universo estabelecido. Em Tocantins, as provas foram danificadas por umidade, no transporte. A empresa contratada assumiu a responsabilidade e os alunos terão nova prova.

    Os cartazes com mapa de desempenho da Prova Brasil devem ser afixados em locais públicos. O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), Reynaldo Fernandes, explicou a diferença entre a Prova Brasil e o Saeb. A Prova Brasil indica os resultados por escola e dá subsídios para maior pressão pelo ensino de qualidade, para mobilização e comparações de escola por escola, município por município, e níveis estaduais e nacional, enquanto o Saeb é feito por amostragem e faz uma macroavaliação do sistema educacional.

    O Inep aplicou a Prova Brasil em parceria com secretarias estaduais e municipais de educação. Foram mais de 20 mil colaboradores. Os alunos responderam a um questionário sobre contexto social, econômico e cultural. Além de subsidiar o debate sobre qualidade de ensino e estabelecer metas, a Prova Brasil objetiva auxiliar os governantes no direcionamento de recursos técnicos e financeiros. As informações estão disponíveis na página eletrônica da Prova Brasil.

    Repórter: Susan Faria

     

  • A Prova Brasil avalia os sistemas de ensino e não os alunos. As notas não vão de zero a dez, como nas avaliações tradicionais, onde o resultado reflete o volume de conteúdos que o estudante apreendeu. As médias são calculadas por meio de uma escala de desempenho que descreve as competências e habilidades que os estudantes desenvolveram.

    “Nossa intenção é traçar um diagnóstico do sistema de ensino, como ele está se desenvolvendo, e não aprovar ou reprovar alunos”, explica o coordenador de avaliação da educação básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Amauri Gremaud.

    A avaliação da língua portuguesa e matemática é realizada com alunos de 4ª ou 5ª e da 8ª ou 9ª séries do ensino fundamental, e oferece resultados detalhados sobre estados, municípios e escolas participantes. A idéia é ajudar os gestores a pensar no investimento dos recursos técnicos e financeiros. “Com as informações detalhadas sobre o sistema, o gestor pode direcionar melhor os recursos”, diz Gremaud.

    Escalas
    — As escalas de pontuação são comparadas a uma escada. A escala é única e acumulativa. O aluno que desenvolve melhor as habilidades de leitura e interpretação complexa da língua ou realiza operações, estabelecendo relações numéricas, por exemplo, estaria no degrau mais alto. Como a escala é feita para ambas as séries, espera-se que só o aluno da 8ª ou 9ª série atinja o último degrau. “Esses alunos desenvolveram habilidades ao longo de todo o percurso do ensino fundamental, que os da 4ª e 5ª geralmente não conhecem”, explica Gremaud. Pela localização numérica do desempenho na escala, é possível saber quais habilidades os alunos já construíram, as que estão desenvolvendo e quais ainda faltam ser alcançadas.

    A Prova Brasil começou a ser aplicada em 5.499 municípios de todo o país, na segunda-feira, 5, e vai até dia 20. O Ministério da Educação espera que mais de cinco milhões de estudantes façam as avaliações neste ano. O exame é organizado pelo Inep em parceria com as redes estaduais e municipais de educação. Além das provas, os alunos respondem a questionários socioeconômicos que permitirão o estudo de fatores agregados ao desempenho.

    Manoela Frade

     

  • Cerca de 5,2 milhões de alunos da quarta e da oitava séries do ensino fundamental de 43 mil escolas públicas urbanas participarão da avaliação nacional do rendimento escolar Prova Brasil, que será realizada a partir de quarta-feira, dia 16, em mais de 90% dos municípios do país. O teste, que integra o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), avaliará o rendimento dos estudantes em português e em matemática. As provas serão aplicadas em todas as escolas públicas com mais de 30 alunos até o dia 30 próximo.

    Os estudantes também preencherão um questionário sobre trajetória escolar — inclui perguntas sobre pré-escola e repetência —, hábitos de estudo e situação socioeconômica. A avaliação tem como objetivo levantar dados sobre a qualidade da educação básica brasileira. As informações darão subsídios para o desenvolvimento de políticas públicas destinadas a atender as necessidades dos sistemas de ensino estadual e municipal.

    O exame, que não é obrigatório, será organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), em parceria com as secretarias estaduais e municipais de educação. Após concluir os trabalhos, o Inep repassará às secretarias o resultado final, que deve ser divulgado em junho do próximo ano.

    Segundo o Inep, o teste coleta informações por unidade escolar, o que permite um diagnóstico do ensino nas séries avaliadas e serve para subsidiar informações de políticas para a melhoria da qualidade da educação no país.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • A partir de segunda-feira, 5, a Prova Brasil será aplicada em todo o país. Os estudantes da quarta e da oitava séries do ensino fundamental da rede pública urbana terão de fazer o exame. Estão liberados apenas os estudantes de estabelecimentos de ensino com menos de 20 alunos.

    Todas as secretarias estaduais e municipais de educação do país já aderiram à prova. “A participação é voluntária. Entretanto, o comprometimento dos participantes é fundamental para a qualidade dos resultados apurados”, explica o diretor de avaliação da educação básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), Amaury Gremaud.

    O Ministério da Educação usa a nota da Prova Brasil para fazer o diagnóstico da educação no país. “A partir das informações da prova, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas para o aprimoramento da qualidade da educação”, ressalta Gremaud.

    O resultado da Prova Brasil também é utilizado para o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). Na escola estadual Maria Raimunda Balbino, de Rio Branco, por exemplo, a nota do Ideb já é maior do que a média nacional. A nota da escola acreana é de 5,0, quando a média nacional é de 3,8, numa escala que vai de zero a dez.

    Para a diretora da escola, Rosenilda Pacífico, a prova que começa na segunda-feira é uma oportunidade de superar as metas estabelecidas pelo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). “Já temos um desempenho melhor do que a média nacional e vamos manter essa atuação”, garante.

    Ana Guimarães

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  • O Colégio Militar de Curitiba foi a escola mais bem colocada da região Sul na Prova Brasil, ocupando a 12ª posição na classificação nacional. A instituição ocupou a 1ª colocação no Paraná na avaliação de matemática dos alunos da 8ª série, com média de 313 pontos. Em todo o país, a melhor média neste nível foi de 347,3 pontos. O Colégio Militar também se destacou na avaliação de português da 8ª série, ocupando o 3º lugar no estado, com 271,5 pontos.

    No Rio Grande do Sul, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Clemente Pinto, do município de Rio Grande, ocupou a 14ª posição, a segunda instituição mais bem colocada da região na Prova Brasil, que avaliou 40.920 instituições no país. A escola ocupou a 1ª colocação entre as instituições do Rio Grande do Sul na avaliação de português dos alunos da 8ª série, com média de 280,4 pontos. Em todo o país, a melhor média neste nível foi de 310,3 pontos.

    Outro destaque foi a Escola Estadual de Ensino Fundamental Pio XII, de Bom Princípio (RS), em 15ª colocação nacional e líder estadual na avaliação de matemática da 8ª série, com 309,8 pontos. A instituição também foi bem avaliada no ensino de português, ficando em 4º lugar no estado. Em Santa Catarina, a melhor escola na classificação nacional é do município de São Bento do Sul. A Escola Municipal Doutor Hercílio Malinowsky ficou em 27ª posição nacional e em 1º lugar em matemática da 8ª série no estado, com 304 pontos.

    Prova Brasil – A Prova Brasil foi criada para oferecer informações sobre o ensino oferecido por município e escola. É a primeira vez no país que se faz uma prova universal para alunos de 4ª e 8ª série, o que permite ao MEC divulgar dados por estabelecimento de ensino. O objetivo é auxiliar os governos nas decisões e no direcionamento de recursos e a comunidade escolar no estabelecimento de metas e implantação de ações pedagógicas.

    A Prova Brasil faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e foi realizada em 5.398 municípios de todas as unidades da Federação. Foram avaliados 3.306.378 alunos de 4ª e 8ª série do ensino fundamental, em 122.463 turmas de 40.920 escolas públicas urbanas com mais de 30 alunos matriculados na série avaliada.

    Repórter: Flavia Nery

     

  • Foto: Julio César PaesA Escola Municipal Professor Cândido Vilhena, do município de Vigia (PA), foi a instituição melhor colocada da Região Norte na Prova Brasil, ocupando a 13ª posição no ranking nacional. Além disso, a escola ficou em primeiro lugar entre as instituições do Pará na avaliação de matemática dos alunos da 4ª série, com uma média de 252,4 pontos. Em todo o país, a média neste nível foi de 180 pontos. A escola municipal também se destacou na avaliação de português na 4ª série, ocupando o segundo lugar no ranking paraense, com 208,4 pontos.

    A Escola Federal Tenente Rego Barros, de Belém, foi a segunda instituição melhor colocada da região na Prova Brasil, ocupando a 26ª posição entre as 40.920 instituições de todo o país. Além disso, ela ocupou o primeiro lugar entre as instituições do Pará na avaliação de matemática dos alunos da 8ª série, com uma média de 304,1 pontos. Em todo o país, a média neste nível foi de 237,5 pontos. A escola federal também se destacou na avaliação de português na 8ª série, repetindo o primeiro lugar na classificação paraense, com 265,1 pontos.

    Em Roraima, o resultado da Prova Brasil revelou uma curiosidade. Todas as escolas que ocuparam os dez primeiros lugares do estado são de Boa Vista, a capital. Nesta unidade da Federação, foram avaliadas 108 instituições de ensino, distribuídas por 23 cidades.

    No Amazonas, o Colégio Militar de Manaus foi a escola que mais se destacou no estado na Prova Brasil, ocupando a 149ª posição do ranking nacional. A instituição foi a primeira colocada entre as instituições amazonenses na avaliação de português dos alunos da 8ª série, com uma média de 285,3 pontos. Em todo o país, a média dos alunos neste nível foi de 222,6 pontos. 

    Prova Brasil - A Prova Brasil foi criada para oferecer informações sobre o ensino oferecido por município e por escola, individualmente. É a primeira vez no país que se faz uma prova universal para alunos de 4ª e 8ª série, o que permite ao MEC divulgar dados por estabelecimento de ensino. O objetivo da avaliação é auxiliar os governos nas decisões e no direcionamento de recursos e a comunidade escolar no estabelecimento de metas e implantação de ações pedagógicas.

    A Prova Brasil faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e foi realizada em 5.398 municípios de todas as unidades da Federação. Foram avaliados 3.306.378 alunos de 4ª e 8ª série do ensino fundamental, distribuídos por 122.463 turmas de 40.920 escolas públicas urbanas com mais de 30 alunos matriculados na série avaliada. Só na Região Norte, foram avaliados 280.325 estudantes, de 3.318 instituições de ensino públicas.

    Repórter: Flavia Nery

     

  • As secretarias estaduais e municipais de educação e as escolas públicas da educação básica, que possuem turmas de 4ª e 8ª séries (5º e 9º anos) do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio, receberão em fevereiro cadernos sobre a Prova Brasil e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). As provas serão aplicadas, simultaneamente, no período de 19 a 30 de outubro.

    A Prova Brasil e o Saeb constituem a base para a definição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), desde o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em abril de 2007. De acordo com a coordenadora-geral do ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica, Edna Borges, a tiragem do caderno informativo da Prova Brasil é de 512,9 mil exemplares. A Prova Brasil avalia todas as turmas da 4ª (5º ano) e 8ª (9º) séries do ensino fundamental com mais de 20 alunos das escolas públicas, urbanas e rurais.

    O caderno traz informações aos gestores e professores sobre os pressupostos teóricos que embasam a avaliação, os descritores e uma série de exemplos de itens (questões) sobre língua portuguesa e matemática das séries a serem avaliadas. Um exemplo: o caderno apresenta um texto curto sobre língua portuguesa, a questão a ser resolvida pelo aluno, a resposta correta e a análise da resposta, além de sugestões de desenvolvimento de habilidades para uso do professor na sala de aula.

    Edna Borges diz que o professor deve compreender que a Prova Brasil é uma matriz de referência, não o currículo da escola, que é mais amplo. “É um recorte do currículo.” A distribuição do caderno visa informar ao professor como são elaboradas as avaliações da Prova Brasil e do Saeb, como os itens são construídos, que competências são esperadas dos estudantes.

    Saeb – O caderno do Saeb tem tiragem de 112,6 mil exemplares. Ele traz informações sobre matemática e língua portuguesa da 3ª série do ensino médio. As informações do Saeb para professores da 4ª e 8ª (5º e 9º anos) do ensino fundamental são as mesmas da Prova Brasil. A avaliação do Saeb é feita por amostragem, em turmas com mais de 20 alunos das redes públicas e privadas.

    A coordenadora-geral do ensino fundamental explica que as avaliações da Prova Brasil e do Saeb são construídas tendo por referência os parâmetros curriculares nacionais (PCN), consultas sobre currículos das redes estaduais e municipais, além de diálogo com especialistas das áreas de língua portuguesa e matemática. As questões são elaboradas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), aplicadas por empresa vencedora de licitação pública e corrigidas pelo instituto.

    O Saeb foi criado em 1995 e se mantém até hoje como prova por amostragem. A Prova Brasil foi criada em 2005 para avaliar a classe inteira.

    Ionice Lorenzoni

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