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  • Mais cinco conselhos universitários aprovaram na sexta-feira, 26, a adesão ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Com isso, chega a 32 o número de instituições federais de educação superior credenciadas. Elas têm prazo até esta segunda-feira, 29, para apresentar planos ao Ministério da Educação.

    As universidades federais de Pelotas, Pernambuco, Roraima, Rural do Semi-Árido e a Faculdade de Ciências Médicas de Porto Alegre unem-se às do Amazonas, Bahia, Brasília, Campina Grande, Ceará, Goiás, Grande Dourados, Juiz de Fora, Lavras, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio Grande, Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro (UniRio), Rio Grande do Norte, Rondônia, Rural da Amazônia, São Carlos, São Paulo, São João del-Rei, Sergipe, Tocantins, Triângulo Mineiro e Viçosa.

    No caso da Universidade Federal de Pelotas, a reunião que definiu a adesão foi a primeira realizada na sede definitiva. O conselho universitário aprovou o programa  por 41 votos contra três. De acordo com a reitoria, o Reuni assegura crédito de R$ 80 milhões até 2012 e permite o aumento de 54 para 98 cursos. O número de vagas será ampliado para 25 mil.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • Natal ― Teve início nesta terça-feira, 13, em Natal, o 3º Seminário Nacional do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Durante a abertura do evento, o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Ivonildo do Rêgo, destacou o programa como “uma das mais importantes conquistas da educação superior do Brasil nos últimos anos”.

    Ainda de acordo com reitor, o Reuni realizou a tão sonhada reestruturação acadêmica, com prioridade para a oferta de educação superior pública. “A UFRN nunca vacilou em aderir às idéias do Reuni, sempre por meio de um debate de troca de experiências sem precedentes, capaz de permitir maior integração ao sistema universitário”, destacou Rêgo.

    Na ocasião, o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Ronaldo Mota, disse que “o Reuni é e será o que conseguirmos construir coletivamente. Dois pontos são fundamentais ao programa: fomento e espaço para compartilhamento de experiências, riquezas e até mesmo de equívocos. Essa é a essência do processo”.

    O encontro, que se estende até esta quarta-feira, 14, contou neste primeiro dia de atividades com palestras relacionadas à inovação acadêmica. A primeira ocorreu com a exposição do diretor de comunicação da Universidade de Luneburg, na Alemanha, Felix Seyfarth, que abordou o Processo de Bolonha e a Universidade Alemã, e a outra foi ministrada pelo professor Leandro Tessler, da Unicamp, que falou sobre o Conceito de Formação Geral na Universidade Norte-Americana.

    Nesta quarta-feira, o seminário continua com as apresentações do secretário Ronaldo Mota, que fará palestra sobre a Secretaria de Educação Superior e a indução ao processo de inovação acadêmico-administrativa, e da diretora de Gestão da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, doutora Ana Estela Haddad, que vai abordar as relações, interfaces e especialidades das formações.

    Reuni ― O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais permite a criação de novos cursos e novas vagas na educação superior pública. A adesão das 53 universidades federais ao Reuni vai permitir, a partir deste ano, que aproximadamente 100 mil novos alunos ingressem nas universidades federais, especialmente em cursos noturnos.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) realizará a 30ª Reunião Anual no período de  7 a 10 de outubro, em Caxambu, Minas Gerais. O encontro marcará três décadas de atuação da entidade com uma programação que prevê conferências, sessões especiais, grupos de trabalho, minicursos, apresentações de trabalhos e lançamentos de livros. Haverá ainda divulgação de produção acadêmica e intercâmbio de experiências e informações entre pesquisadores, professores e estudantes de pós-graduação na área da educação.

    Com 82 programas de pós-graduação associados, a reunião da Anped deve contar com três mil participantes. “Todas as nossas iniciativas objetivam divulgar e promover o avanço do conhecimento no campo da educação, estimular a produção de novos estudos e de pesquisas em áreas ainda pouco exploradas”, diz Márcia Ângela Aguiar, presidente da entidade.

    O tema central do encontro é Anped: 30 Anos de Pesquisa e Compromisso Social”. Participarão do evento pesquisadores estrangeiros, como Jacques Revel (França), Maria Manuela Vieira e José Machado Pais (Portugal), Hugo Aboites (México), Debbie Epstein (Reino Unido) e William Pinar (Canadá).

    Grupos de trabalho debaterão os temas História da Educação; Movimentos Sociais e Educação; Didática; Estado e Política Educacional; Educação Popular; Educação de Crianças de Seis Anos; Alfabetização, Leitura e Escrita; Política de Educação Superior; Currículo; Educação Fundamental; Sociologia da Educação; Educação Especial; Educação e Comunicação; Filosofia da Educação; Educação de Pessoas Jovens e Adultas; Educação Matemática; Psicologia da Educação; Afro-Brasileiros e Educação; Educação Ambiental; Gênero, Sexualidade e Educação; Arte e Educação.

    Mais informações na página eletrônica da entidade.

    Assessoria de Imprensa da Anped

  • A educação a distância será o principal tema a ser discutido na reunião da comissão da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O encontro será realizado na Universidade Federal de Mato Grosso, em Diamantino (MT), entre os dias 5 e 7 de agosto.

    O encontro terá a participação do secretário de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota. Ele apresentará dados sobre esta modalidade de ensino no país e sobre a criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Além da reunião, Mota e a comissão da Andifes visitarão as instalações do Pólo de Diamantino em Educação a Distância. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) realiza nos dias 17 e 18, às 9h, a 2ª Reunião da Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos Relacionados à Educação dos Afro-Brasileiros (Cadara). O objetivo da reunião é discutir a atuação da comissão na avaliação e proposição de ações do Ministério da Educação para a disseminação e inclusão das diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, visando à implementação da Lei federal nº 10.639/03.

    Programação – Na quinta-feira, 17, está na programação a discussão da proposta do documento Guia para a implementação de uma política integrada de valorização e respeito à diversidade étnico-racial e de combate ao racismo e sexismo nos sistemas de ensino. Na sexta-feira, 18, serão avaliadas as contribuições dos grupos de trabalho, assim como as possíveis estratégias de utilização do guia pelo MEC. 

    Cadara – A Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos Relacionados à Educação dos Afro-Brasileiros foi instituída em 28 de dezembro de 2005. A comissão é composta por 34 membros, representantes da Secad, de outros órgãos da administração federal, estadual ou municipal, bem como por representantes dos movimentos sociais organizados e da sociedade civil.

    Ivonne Ferreira

  • Mais de 3.400 cursos de mestrado e doutorado recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) serão avaliados a partir de segunda-feira, 6, em Brasília. A avaliação abrange o período 2004 a 2006.

    O processo reunirá, durante três semanas, cerca de 700 consultores ― pesquisadores, cientistas, intelectuais ― de 45 áreas do conhecimento, sob a coordenação do representante de cada área. Esta será 15ª avaliação desde que a Capes implantou, em 1976, o Sistema de Avaliação de Pós-Graduação Nacional. 

    Ao avaliar os cursos, a Capes quer garantir a qualidade da formação de mestres e doutores e estimular o aprimoramento da pós-graduação, contrapondo desafios e metas coerentes com o avanço do conhecimento científico e tecnológico internacional. 

    Conceitos— A avaliação gera conceitos ou notas, que vão de 1 a 7. Os conceitos 1 e 2 implicam a desativação do curso, por desempenho insuficiente ou fraco. Já os superiores a 3 garantem ao curso a renovação de seu reconhecimento pelo Ministério da Educação no triênio subseqüente e a validade nacional dos diplomas emitidos. Os conceitos de 3 a 5 correspondem, respectivamente, aos atributos regular, bom e muito bom. Os conceitos 6 e 7 são apenas para programas que tenham doutorado e que demonstram excelência em nível internacional, liderança na área e contribuição destacada na nucleação de novos grupos de pesquisa e de pós-graduação no país.

    A avaliação é um processo coletivo que é realizado pelas áreas do conhecimento e depois pelo Conselho Técnico Científico (CTC) da Capes. As informações analisadas sobre o desempenho dos programas, além daquelas obtidas em visitas ou diligências, são fornecidas anualmente por intermédio de um aplicativo de informática: o Coleta de Dados.

    Os critérios analisados são: a proposta dos cursos; infra-estrutura de ensino e pesquisa; formação, dimensão, a composição e dedicação do corpo docente; produção científica de docentes, discentes e egressos; qualidade das teses e dissertações, além do impacto social do programa. Os resultados da avaliação serão divulgados no início de outubro. A partir do anúncio, as instituições têm prazo de 30 dias para recorrer. Os resultados finais do processo são previstos para dezembro.

    Adriane Cunha

  • Representantes do MEC, do Ministério das Relações Exteriores e da Comissão Européia de temas educacionais participaram na tarde desta terça-feira, 20, da 10ª Reunião da Comissão Mista Brasil-União Européia. Os membros integraram um encontro técnico para discutir cooperação acadêmica e intelectual entre o Brasil e a União Européia, nas áreas de educação superior e pós-graduação. O destaque da reunião foi o programa Erasmus Mundus.

    O programa destina bolsas de graduação, mestrado e doutorado para intercâmbio acadêmico de professores e alunos entre Brasil e União Européia. O Brasil é o segundo maior beneficiário do Erasmus Mundus — financiado pela União Européia — com 43 bolsistas brasileiros na Europa, atrás apenas da China. Mesmo assim, a conclusão da reunião é de que o programa precisa ser redefinido. “Hoje, o Erasmus Mundus funciona de maneira muito fragmentada e é isso que queremos mudar. Ele é aberto e negociado entre as universidades sem a participação do governo brasileiro”, explicou o chefe da Assessoria Internacional do MEC, Alessandro Candeas. Segundo o assessor, não há, por exemplo, definição de quais áreas educacionais devem ter prioridade no intercâmbio.

    Ampliação — A Europa quer ampliar o acordo com o Brasil e unificar todos os programas de bolsas num grande programa Erasmus Mundus, em que haverá um projeto específico para o país. Como o atual Erasmus e demais programas de financiamento ainda estão em vigor, a idéia é que o novo Erasmus Mundus entre em vigor em até dois anos.

    Para definir os contornos do novo acordo, uma das ações propostas pela discussão desta terça-feira foi a criação de um grupo de trabalho com representantes brasileiros e europeus. Os membros brasileiros se comprometeram a fechar a lista de participantes dentro de dez dias. O grupo definirá detalhes práticos como universidades participantes, número de bolsas oferecidas e requisitos necessários à candidatura de bolsas.

    O interesse da Comissão Européia e do Brasil é trabalhar em conjunto na definição das áreas de intercâmbio que, por enquanto, não coincidem com as demandas brasileiras de formação acadêmica. “Estudantes, professores e universidades se candidatam sem haver planejamento. Brasil e Comissão Européia querem se engajar em todas as etapas do processo, desde a seleção das áreas e das universidades participantes”, disse Candeas. Segundo ele, a idéia é formar um consórcio de universidades européias e brasileiras, a partir da experiência brasileira em acordos do tipo com outros países, como com os Estados Unidos.

    Outras iniciativas — Entre as propostas apresentadas pelos membros brasileiros, estão ainda a criação de um Centro de Estudos Europeus no Brasil e a formação de uma rede de brasilianistas europeus (que agrega estudiosos sobre o Brasil na Europa). O Brasil pretende incluir os dois temas na agenda que discute a ampliação do Erasmus Mundus para o país. A idéia é que o programa financie também o intercâmbio de pesquisadores das duas instituições entre Brasil e Europa.

    Maria Clara Machado

  • A Comissão de Implantação da Unila (CI-Unila) realizará sua 6ª Reunião em Curitiba, nos dias 17 e 18 de novembro. A pauta central do encontro será a análise da proposta preliminar do projeto político-pedagógico da futura universidade, enfatizando a definição dos cursos e a operacionalização para a criação dos mesmos. Na reunião, os membros da CI-Unila discutirão o diagnóstico das carreiras universitárias oferecidas pelas instituições de ensino superior da América Latina, documento elaborado pelo subgrupo da comissão responsável pelos eixos temáticos de ensino e propostas de cursos.

    No início do mês de novembro, na 14ª Sessão Plenária do Parlamento do Mercosul (Parlasul), o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou que o desenvolvimento da educação e a integração do continente são os meios necessários para a América Latina fazer frente à crise financeira internacional. Na oportunidade, Haddad citou a iniciativa de criação da Unila. Nas palavras do ministro, “a resposta à atual crise, pelo menos no âmbito do Mercosul, deve passar pela educação. O retorno desse investimento é muito alto na região” e “cada ano de escolaridade ainda tem um impacto elevado na renda do cidadão”, acrescentou.

    O Projeto de Lei nº 2.878/08 propõe a criação de uma universidade federal bilíngüe (português e espanhol) em Foz do Iguaçu, com ensino, pesquisa e extensão em ciências e humanidades, em áreas prioritárias para a integração do continente. O PL já foi aprovado por unanimidade na Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público da Câmara dos Deputados, no mês de julho.

    Atualmente, o PL tramita na Comissão de Educação e Cultura da mesma Casa, e teve parecer favorável de seu relator, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR) que definiu a criação da Unila como “um empreendimento histórico. Com ela damos um passo extremamente representativo para a construção de uma mentalidade de integração regional, fundamentada nos valores mais relevantes para o século que vivemos: a valorização da diversidade, o combate à discriminação, a cultura da paz, a tolerância e a solidariedade”.

    Assessoria de Comunicação da CI-Unila

  • Terá início nesta terça-feira, 9, às 9h, a reunião de avaliação e planejamento dos coordenadores indígenas e não-indígenas do Protocolo de Cooperação para Ações de Interesse do Povo Guarani do Sul e Sudeste do Brasil. O encontro, que termina na quarta-feira, 10, será realizado na sede do Conselho Nacional de Educação, sala da Câmara de Educação Básica, em Brasília (DF).

    Segundo adiantou o coordenador-geral de Educação Escolar Indígena, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Kleber Gesteira, o MEC está oferecendo curso de formação, em nível médio, de 75 professores indígenas de dezenas de aldeias do povo Guarani M’Byá, que vive no litoral do Brasil – do Rio Grande do Sul ao Espírito Santo. O curso é promovido pelo consórcio de cinco secretarias estaduais de educação com apoio do MEC e da Fundação Nacional do Índio (Funai).

    “Este é um projeto inovador, pois respeita a territorialidade indígena e tem conseguido desenvolver materiais para uso nas escolas, veiculando harmonicamente conhecimentos tradicionais e informações da sociedade envolvente. Além disso, atende a uma população que até então estava à margem das políticas de educação escolar indígena e representa um importante esforço do MEC para coordenar ações em conjunto de secretarias estaduais de cinco estados da Federação”, disse Kleber.

    O coordenador ressalta que o MEC tem apoiado técnica, política e financeiramente a realização de todas as etapas do curso, e que o ministério conseguiu conjugar esforços de cinco secretarias estaduais por meio de um protocolo de intenções que foi assinado pelos secretários estaduais de educação, pelo titular da Secad, Ricardo Henriques, e pelo presidente da Funai.

    Os participantes também farão uma avaliação de todo o trabalho desenvolvido até o momento e vão discutir a programação da agenda 2005/2006.

    Repórter: Sonia Jacinto

    Confira a programação

  • O estímulo ao aumento da oferta da educação de jovens e adultos, com o objetivo de atrair jovens em busca de alfabetização, foi o tema de destaque da 4ª Reunião de Coordenadores Estaduais de Educação de Jovens e Adultos, encerrada na quarta-feira, dia 8, no Ministério da Educação, em Brasília. As causas da evasão nessa modalidade de ensino também foram discutidas.

    O encontro, organizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), contou com a participação de coordenadores estaduais de EJA e de representantes do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e dos fóruns estaduais de educação de jovens e adultos. Na oportunidade, foi feita uma análise sobre o Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

    “Com esse debate, coloca-se em discussão, para estados, municípios e entidades ligadas à educação, o que é feito no MEC a respeito da EJA. Dessa forma, é importante que sugiram, façam comentários e apontem os prós e os contras”, disse a coordenadora de educação de jovens e adultos da Secad, Claudia Veloso.

    Segundo Cláudia, a reunião cumpriu o papel de elaboração coletiva de uma política pública voltada para a EJA. Ela afirma que esse objetivo tem sido alcançado a cada encontro. A reunião contou com a presença do titular da Secad, Ricardo Henriques, e do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), Reynaldo Fernandes.

    Cristiano Bastos

  • A internacionalização do ensino superior brasileiro foi discutida durante a XIX Reunião Anual do Faubai — Fórum das Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais, que terminou sexta-feira, 20, em Curitiba. Mais de 150 autoridades do Brasil e exterior participaram do evento, que propôs o desenvolvimento da ação internacional das universidades por meio da mobilidade acadêmica, da cooperação para o desenvolvimento e da interculturalidade.

    O evento foi aberto por Alessandro Candeas, chefe da Assessoria Internacional do Ministério da Educação. Ele falou sobre o tema Relações Internacionais e o Papel das Universidades — Perspectivas Brasileiras. Candeas apresentou dados importantes, como a produção científica no Brasil. Em 2005, segundo ele, foram produzidos 16 mil artigos, colocando o Brasil em 12º lugar na lista internacional, à frente de países como Polônia, Bélgica, Israel e Noruega, num crescimento quatro vezes maior que o da média mundial no período de 1981 a 2005. 

    Para Candeas, o Brasil precisa manter esse ritmo para que as universidades nacionais sejam reconhecidas pelos examinadores internacionais por sua qualidade institucional. Candeas também fez um alerta: não basta simplesmente aumentar a produção de doutores e sua produção acadêmica. “É necessário acelerar ainda mais esse passo, tendo como parâmetro não a média mundial, mas os países de ponta. Nossos acadêmicos e nossas universidades precisam ser melhor conhecidos junto aos grandes centros de excelência mundial, ter mais acesso às publicações, abrir-se mais a professores de ponta e a estudantes e alto nível” acredita.

    Parcerias — Algumas ações já vêm sendo desenvolvidas pelo Ministério da Educação para aprimorar a abertura internacional do ensino superior brasileiro. Segundo Candeas, o Brasil tem intensificado a cooperação, o intercâmbio e a produção científica conjunta em várias modalidades. Em relação às parcerias universitárias, por exemplo, já existem 111 projetos com países como Alemanha , Argentina, Estados Unidos e França. Também serão lançados novos acordos com Canadá, Holanda, Colômbia, Itália e Uruguai.

    Cíntia Caldas

  • Estudantes e profissionais de educação de todo o Brasil podem ser contemplados com um programa de mestrado a distância. O tema foi discutido nesta quinta-feira, 18, durante reunião entre representantes da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) e da Universidade Virtual Pública do Brasil (UniRede), além de coordenadores de programas de pós-graduação de diversas universidades do País.

    As discussões abordaram temas como áreas de atuação, modalidade dos cursos — mestrado profissional ou acadêmico — e tecnologias a serem utilizadas. O secretário de educação a distância do MEC, Ronaldo Mota, disse que a reunião ocorre no momento ideal, após várias conversas prévias. Ele ressaltou a importância de se obedecer às diretrizes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes/MEC). “Pretendemos trabalhar em cursos apoiados em linhas de pesquisas já existentes e não fugir da maneira como a Capes atua” afirmou Mota.

    O secretário também esclareceu que o papel da Seed no processo é de articulação. “Nós não somos formuladores da proposta. Nosso papel aqui é o de ajudar no processo de articulação”, garantiu. Durante a reunião, foi apresentada proposta inspirada na Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio). Ou seja, diversas instituições atuam em consórcio na área de pós-graduação.

    Comitê — O presidente da Capes, Jorge Guimarães mostrou confiança no projeto e afirmou que a educação a distância é uma ferramenta poderosa para enfrentar desafios da educação brasileira, mas que requer cuidados em sua utilização. O comitê político da Unirede vai fazer um levantamento sobre linhas de pesquisas já utilizadas em outras instituições e das universidades que já têm competência na área. Após o levantamento, serão convocadas outras reuniões para que as decisões sobre a implantação do mestrado em educação a distância sejam mais precisas. (Assessoria de Imprensa da Seed)

    Republicada com correção de informações

  • A busca de um acordo para a aprovação do Projeto de Lei nº 73/1999 (reserva de vagas e cotas raciais para estudantes universitários) será o principal assunto da reunião de amanhã, quarta-feira, dia 15, às 10h, entre o secretário-executivo do ministério da Educação, Jairo Jorge da Silva, e os representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e dos movimentos sociais e estudantis Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e  Movimento dos Sem-Universidade (MSU).

    O projeto, aprovado em três comissões da Câmara dos Deputados, deve ir a plenário em breve para discussão do prazo de implantação pelas universidades. (Assessoria de Comunicação do MEC)

  • Começa nesta quinta-feira, 5, em Brasília, a reunião do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos (Cnedh). A abertura do encontro, que termina na sexta-feira, 6, está prevista para as 10h, no 5º andar do edifício-sede do Ministério da Educação.

    O Cnedh é responsável por implementar as metas do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (Pnedh) para todos os níveis da educação. Serão discutidas formas de inserir a questão dos direitos humanos nas políticas públicas do MEC. Também será feita divulgação do documento de análise do Pnedh realizado pelo Comitê de Direitos Humanos do Ministério da Educação.

    A Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) será representada na reunião pela chefe de gabinete, Alayde Sant'anna, e pela consultora em direitos humanos, Fabiana Gorenstein. Segundo ela, a intenção é implementar a formação em direitos humanos em todos os cursos de graduação. "A idéia é que o ensino universitário tenha um caráter mais humanista", afirma.

    Para a educação superior, o Pnedh propõe que as instituições de ensino superior promovam e valorizem os conteúdos ligados aos direitos humanos em atividades de ensino, pesquisa e extensão. Além de maior sensibilização das áreas do conhecimento acadêmico para a importância da educação ante os valores humanitários e para a formação e capacitação de professores do ensino superior, nos vários níveis, em educação em direitos humanos, entre outras questões. (Assessoria de Imprensa da SESu)

  • Pesquisadores do Brasil e da França se reúnem nos próximos dias 16 a 17, em Fortaleza, no 3º Fórum Brafitec. O grupo vai debater aspectos da cooperação que financia projetos de pesquisa na área das engenharias. Foram implementados 36 projetos, que permitiram o intercâmbio de 600 estudantes dos dois países.

    O programa, denominado Capes/Brafitec, é uma parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e da Conferência dos Diretores de Escolas e Formação de Engenheiros (CDEFI),  com o apoio do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Juventude, da Educação e da Pesquisa da França.

    O encontro, organizado pela Universidade Federal do Ceará, começa com uma apresentação sobre o programa, realizada pelo presidente da Capes, Jorge Guimarães, e pelo diretor de Assuntos Internacionais da CDEFI, Jacques Gelas. No decorrer da segunda-feira, 16, serão expostas as experiências de formação cultural dos estudantes e professores que participam dos projetos.

    Na terça-feira, 17, estão previstos debates sobre os seguintes temas: a formação de engenheiros no século 21, dupla titulação em engenharia, os ganhos alcançados na questão da formação de engenheiros, a integração científica e a inovação nos currículos desses cursos. O evento será realizado no Centro de Convenções do Hotel Beach Park. Confira a programação.

    Programa — O programa Capes/Brafitec foi implementado em 2002 envolvendo 25 instituições nos dois países. O objetivo é consolidar parcerias entre as instituições brasileiras e francesas com a inclusão de estudantes de graduação da área das engenharias em cenários de excelência.

    Por meio do intercâmbio, a Capes estimula o aperfeiçoamento das estruturas curriculares destes cursos no Brasil e, também, permite que os participantes façam estágios em empresas francesas, obtendo contato direto com a prática profissional de outro país.

    Adriane Cunha

  • Entre os dias 28 de março e 1º de abril, em São Luiz, no Maranhão, será realizada reunião executiva do Programa de Formação de Professores em Exercício (Proformação), da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (Seed/MEC). O Proformação tem a finalidade de habilitar os profissionais para o exercício pleno do magistério com o fornecimento de orientações e conteúdos pedagógicos de qualidade.

    O evento, que reunirá profissionais envolvidos no programa, tem por finalidade avaliar a troca de experiências, o atendimento e a orientação individual aos estados participantes, além de realizar o planejamento das próximas ações a serem desenvolvidas pelo MEC. Servirá, também, para avaliar o processo de implementação do Proformação nos estados, além de capacitar todos os colaboradores do programa.

    Farão parte das atividades do evento a diretora do Departamento de Programação e Capacitação de Programas em Educação a Distância da Seed, Carmem Neves, e o professor José Manuel Moran. Além deles, estarão presentes os coordenadores das equipes estaduais de gerenciamento e assessores técnicos do Proformação dos estados participantes - Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima e Sergipe - e dos estados interessados em ingressar no programa - Minas Gerais e Paraná.

    Assessoria de Imprensa da Seed/MEC.

     

  • A estratégia de implementação da auto-avaliação das instituições de ensino superior e a preparação para o 2º Exame Nacional de Avaliação de Desempenho dos Estudantes (Enade) fazem parte da agenda da 7ª reunião ordinária da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) que ocorre sexta-feira, 28, das 8h30 às 17h, no Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília.

    De acordo com o presidente da Conaes, Hélgio Trindade, nesta reunião a comissão começa a preparar a realização do Enade para os alunos do primeiro e do último ano do ensino superior das áreas de arquitetura e urbanismo, biologia, ciências sociais, computação, engenharia, filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, pedagogia e química. As provas do Enade 2005 serão realizadas em 19 de junho.

    Oficinas - A comissão, em conjunto com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), vai discutir a realização de oficinas regionais em apoio ao processo de auto-avaliação para redes de instituições de ensino superior. Hélgio Trindade também vai apresentar aos membros da Conaes o programa do seminário internacional Reforma e Avaliação da Educação Superior na Europa e na América Latina, que ocorrerá em Brasília no final de abril. Outro tema da 7ª reunião é a criação de cursos de pós graduação - mestrados e doutorado - em avaliação da educação superior, a serem implementados ainda em 2005. Esse tema será discutido com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

    Ionice Lorenzoni

  • A 2ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente (2ª CNIJMA) será transmitida, por meio de videoconferência, a partir de Brasília, na próxima segunda-feira, 20, das 9h às 17h, pelo sistema Interlegis, do Senado Federal. A Coordenação-Geral de Educação Ambiental, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Coea/Secad/MEC), vai participar da videoconferência.

    A transmissão será realizada para as assembléias legislativas de todo o país e é voltada para os integrantes das comissões organizadoras estaduais da 2ª CNIJMA de cada estado. A videoconferência foi organizada pela Coea com apoio da Diretoria de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente.

    A videoconferência pretende interagir com dirigentes e técnicos representantes das comissões organizadoras estaduais e do Distrito Federal, compostas por instituições da área de educação, meio ambiente e diversidade; secretarias estaduais e municipais de educação; União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime); Coletivo Jovem de Meio Ambiente; universidades; Ibama; secretarias estaduais e municipais de meio ambiente; ONGs de educação ambiental e diversidade; MST; Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag); organizações indígenas; associações de quilombolas; Movimento Nacional dos Meninos e Meninas de Rua; professores; e estudantes.

    Programação – A videoconferência começa às 9h30, com a abertura da coordenadora-geral de Educação Ambiental da Secad, Rachel Trajber, e do diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Marcos Sorrentino. Rachel Trajber fará a apresentação da 2ª Conferência Nacional, enfatizando sua proposta de trabalho e seus objetivos. Em seguida, João Paulo Sotero, da Secad, apresentará o Programa Educação de Chico Mendes, de fomento a projetos de educação ambiental no ensino básico.

    Mais informações na Coordenação-Geral de Educação Ambiental da Secad, pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (61) 2104-6264/6166/6142.

    Repórter: José Leitão

  • Universidades públicas e secretarias estaduais de educação de todo o país participarão de uma reunião virtual para discutir o Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação. O encontro, organizado pelo Departamento de Produção e Capacitação da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), será realizado no dia 11, segunda-feira, às 16h, por meio da página eletrônica do Proinfo.

    O programa é uma estratégia da Seed para harmonizar as capacitações de professores para a TV Escola, ProInfo e Rádio Escola. A formação de profissionais de educação para o uso das mídias no processo de ensino e de aprendizagem ocorrerá de forma articulada e integrada, o que promoverá a diversificação de linguagens e estimulará a autoria em diferentes mídias.

    O programa destina-se, preferencialmente, a professores da educação básica, infantil, especial e de jovens e adultos. O projeto-piloto será lançado no segundo semestre para a internet. A princípio, serão ofertadas dez mil vagas. “O programa tem o potencial de atender expectativas e políticas de estados e universidades”, diz a diretora de Produção e Capacitação em Programas de Educação a Distância, Carmem Neves.

    Na reunião virtual, serão discutidos os temas elaboração de parceria com universidades públicas e secretarias de educação; e os critérios de participação e implementação do programa, estruturado em módulos com duração de 15h a 30h, correspondentes a créditos, o que possibilita a certificação nos níveis de extensão, aperfeiçoamento e especialização. Estão previstos módulos dedicados à TV, rádio, informática e material impresso. A minuta do programa está no acervo do curso no ambiente e-ProInfo.

    Como participar – Para assistir à reunião e fazer perguntas, é preciso acessar a página do Proinfo, em computador com equipamento multimídia.

    Instruções – Após entrar no sítio, selecione o evento Programa de Formação de Professores – Mídia na Educação; no espaço que será apresentado, é possível assistir à reunião e fazer perguntas aos interlocutores, utilizando o botão Fazer Pergunta; a opção para assistir ao vídeo é feita por meio do mapa do Brasil e só estará disponível no momento da transmissão (11 de julho, às 16h); as perguntas poderão ser feitas antecipadamente no próprio sítio; caso não seja possível responder a todas as questões na reunião, no decorrer da semana a Seed responderá às perguntas, publicando-as no mesmo endereço, com as que foram respondidas ao vivo. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) lança nesta sexta-feira, 14, na cidade do Rio de Janeiro, a edição comemorativa pelos 60 anos da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (RBEP). Primeira revista no Brasil dedicada exclusivamente à divulgação de artigos e pesquisas educacionais, a RBEP, ao longo de sua história, destacou-se principalmente por promover debates sobre grandes questões nacionais da educação, sempre abordadas sob um ponto de vista prático e inovador.

    Desde seu primeiro número, lançado em 1944, a revista publica artigos escritos por expoentes do pensamento educacional brasileiro, cujas idéias até hoje impressionam por sua atualidade e pertinência, tais como Anísio Teixeira, Paulo Freire, Florestan Fernandes e Paschoal Lemme. Tanto que esta edição comemorativa, de número 212, homenageará estes e outros educadores com significativa contribuição à trajetória do Inep, da RBEP e do Ministério da Educação.

    A apresentação desta edição é do ministro da Educação, Fernando Haddad e, além dos artigos escritos pelos homenageados, publicados ao longo da trajetória da RBEP, outro destaque é o resgate histórico da apresentação e do editorial da edição de número 1. Por fim, há ainda uma retrospectiva da história do Inep, traçada a partir de uma análise dos 60 anos da RBEP, escrita por José Carlos Rothen, professor e doutor em educação.

    O evento ocorre no salão Portinari do Palácio Gustavo Capanema, antiga sede do MEC no Rio de Janeiro. A programação começa às 15h30 com uma mesa-redonda, cujo tema será A RBEP e as Grandes Questões Educacionais do Brasil, seguida da solenidade de lançamento da edição comemorativa da revista, a partir das 17h30. (Assessoria de Imprensa do Inep)

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