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    Nos dias 26 e 27 (quarta e quinta-feira), indígenas e quilombolas do Pará vão passar pela primeira capacitação totalmente voltada ao esclarecimento e à formação dessas populações nos programas do Ministério da Educação. O objetivo do encontro é conscientizar os conselheiros e líderes dessas comunidades sobre a importância do controle social das políticas públicas na área educacional. Estarão presentes representantes dos 15 municípios paraenses em que vivem comunidades quilombolas.

    Segundo a coordenadora-geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Albaneide Peixinho, nos encontros serão enfatizados os hábitos alimentares desses povos, identificando-se os alimentos mais nutritivos e os específicos da região.

    Equipe interministerial – A capacitação será feita por uma equipe especial formada por técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação e da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) da Presidência da República. Além de informações sobre a merenda escolar, os participantes receberão orientações a respeito dos programas de transporte escolar e Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

    O encontro ocorrerá no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet–Pará), localizado na Avenida Almirante Barroso, 1155, no Bairro do Marco, em Belém (PA). Participam do evento os municípios paraenses de Abaetetuba, Acará, Altamira, Breves, Belém, Cachoeira do Piriá, Capitão Poço, Capanema, Colares, Jacunda, Marabá, Moju, Oeiras do Pará, Oriximiná, Paragominas, São Félix do Xingu e São Miguel do Guamá.

    Merenda escolar – O valor per capita/dia da merenda escolar é de R$ 0,34, para atendimento de 200 dias letivos. São beneficiados 41.447 alunos de creches, pré-escolar e do ensino fundamental das redes municipais e estaduais.

    Ao todo, recebem recursos do Pnae 110 municípios de 18 estados: Alagoas (6 municípios), Amapá (2), Bahia (8), Espírito Santo (6), Goiás (5), Maranhão (32), Mato Grosso do Sul (3), Mato Grosso (2), Minas Gerais (9), Pará (15), Paraíba (1), Pernambuco (3), Piauí (1), Rio Grande do Norte (8), Rio Grande do Sul (3), Rio de Janeiro (1), Sergipe (1) e São Paulo (4).

    Já o Programa Nacional de Alimentação Escolar para Indígenas (Pnai) deve atender, este ano, 133.150 alunos por 250 dias letivos. O FNDE repassa aos estudantes indígenas o mesmo valor enviado para os quilombolas. (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) aumentou em 23,52% o valor per capita do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) para os alunos das áreas remanescentes de quilombos. O valor praticado desde junho do ano passado era de R$ 0,34. A partir de agora, passa a ser R$ 0,42.

    Os alunos quilombolas tiveram sucessivos aumentos per capita. Até 2004, seu valor era de R$ 0,18. Em junho de 2005, eles começaram a ser beneficiados com um valor diferenciado, de R$ 0,34, igual ao que era repassado para a alimentação escolar dos estudantes indígenas.

    Desde o repasse da primeira parcela deste ano, transferida no último dia 25 de fevereiro, o cálculo da transferência de recurso foi com esse novo índice (42 centavos) para o atendimento de 200 dias letivos. O FNDE unificou, este ano, a cobertura do Pnae em 200 dias letivos para creche, pré-escola e ensino fundamental, inclusive para as escolas e creches com alunos indígenas e de áreas remanescentes de quilombos.

    Cobertura - A medida está na Resolução nº 5, de 24 de março, que altera determinação anterior prevista na Resolução 38, de 23 de agosto de 2004.  As escolas indígenas também passaram de R$ 0,34 para R$ 0,42. O FNDE ajustou o período de cobertura para cumprir o que determina o artigo 34 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) que estabelece, no mínimo, 200 dias letivos para os estados e municípios.

    Repórter: Lucy Cardoso


    MEC apresenta Universidade Aberta em seminário que comemora 60 anos da ABM

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Sertão (RS) recebeu, na última segunda-feira, 8, uma visita inusitada. Moradores do Quilombo Mormaça foram recebidos pela comunidade escolar no auditório da instituição. Após a recepção e a apresentação do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Tropeiros da Cultura, os quilombolas foram conhecer os setores e o funcionamento da escola. A visita faz parte de projeto de inclusão social desenvolvido pelos alunos Alessandro de Carvalho, Bruno Chais, Henrique Tortelli e Maurício Gelain, coordenados pelo professor Heron Lisboa de Oliveira.

    O projeto, que tem como público os jovens em idade escolar do Quilombo Mormaça, pretende aperfeiçoar a formação educacional de nível técnico agropecuário desses alunos em potencial, de forma que possam participar dos processos seletivos para cursos de formação profissional de nível médio oferecidos pela EAF de Sertão. A metodologia é baseada na oferta de encontros semanais e aulas de orientação, voltadas a temas da agricultura, da pecuária e da agroindústria.

    As primeiras aulas serão de familiarização do conteúdo, quando os temas começam a ser desenvolvidos e é feita uma avaliação sobre as reais necessidades educacionais dos quilombolas.

    A comunidade quilombola – cerca de 60 famílias – habita uma área de aproximadamente 30 hectares, desde 1870.

    Assessoria de Comunicação Social da EAF Sertão

  • A TV Escola desta quinta-feira, 15, traz no Salto para o Futuro, às 19h, o episódio Peço Licença à Vovó, Peço Licença a Meu Mestre!, da série Linguagens Artísticas da Cultura Popular, que pretende discutir experiências em sala de aula e em outros ambientes educacionais, relativas a atividades pedagógicas inspiradas em linguagens artísticas da cultura popular brasileira. Reprise às 11h e 15h do dia seguinte.

    Na programação especial, dez capítulos da série 500 Anos: O Brasil-Colônia na TV, em que bonecos animados contam uma versão sobre alguns dos principais aspectos da história da colonização do Brasil. Às 8h, 12h, 16h e 21h.

    Para o ensino médio, Dengue: Um Problema de Todos, programa que mostra uma guerra pela saúde e como professores e alunos de ensino médio agiram junto à comunidade de Porto Nacional, em Tocantins, no combate à doença, que tinha se instalado na região em proporções alarmantes. Mostra também como uma escola pode aprender conteúdos e atuar numa comunidade de forma cidadã.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no portal do MEC. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Secretaria de Alfabetização elencou diferenças e especificidades por faixa etária

    O quinto e último vídeo da série de animações do Ministério da Educação (MEC) desenvolvida para incentivar a literacia familiar, dá dicas aos pais e responsáveis sobre como escolher livros para crianças de 9 anos ou mais.

    As animações coloridas foram idealizadas pela Secretaria de alfabetização (Sealf) do MEC e fazem parte do programa Conta pra Mim, lançado em dezembro de 2019 para estimular a cultura de leitura no ambiente familiar.

    De acordo com a Sealf, os livros para a garotada de 9 anos ou mais, devem conter:

    • páginas com predomínio do texto sobre as imagens ou só com textos;
    • narrativas com personagens e enredos mais complexos.

    As sugestões apresentadas na série estão no Guia de Literacia Familiar do programa. Nele, há orientações simples e diretas para as famílias terem acesso a estratégias de leitura em casa com os pequenos ainda não alfabetizados, e também, com os “grandinhos”, que já iniciaram a fase de alfabetização.

    A série abrange as seguintes faixas etárias:

    • 0 a 3 anos;
    • 3 a 5 anos;
    • 5 a 7 anos;
    • 7 a 9 anos;
    • 9 anos ou mais.

    Confira o vÍdeo:

    Os cinco episódios foram produzidos e editados pela equipe de comunicação do MEC. Para assistir a todos, basta acessar o canal MEC no Youtube.

    Assessoria de Comunicação Social

  •  Em três das cinco regiões do país, a adesão foi total


    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, em coletiva de imprensa sobre escolas cívico-militares, no MEC. Foto: Luciano Freire/MEC.


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    A maior parte do Brasil deseja a gestão de excelência das escolas cívico-militares. Quinze estados e o Distrito Federal aderiram ao programa lançado pelo governo federal em setembro. Em três das cinco regiões do país — Centro-Oeste, Norte e Sul —, todas as unidades manifestaram o interesse.

    O anúncio foi feito em coletiva de imprensa realizada na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília, nesta terça-feira, 1º de outubro.

    Aderiram ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares as seguintes unidades da Federação:

    Centro-Oeste

    • Distrito Federal
    • Goiás 
    • Mato Grosso
    • Mato Grosso do Sul

    Nordeste

    • Ceará

    Norte

    • Acre
    • Amapá
    • Amazonas
    • Pará
    • Rondônia
    • Roraima
    • Tocantins

    Sudeste

    • Minas Gerais

    Sul

    • Paraná 
    • Rio Grande do Sul
    • Santa Catarina

    Para que o programa contemple todo o Brasil, o Ministério da Educação (MEC) vai abrir um novo período para adesão – desta vez, voltado para os municípios. Prefeituras terão de 4 a 11 de outubro para solicitar a participação.

    “[A seleção é] para todos os municípios, de estados que aderiram e de estados que não aderiram. Definiremos com base em critérios técnicos”, explicou o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

    A seleção dos municípios levará em conta a possibilidade de mobilização, em primeiro lugar, de profissionais da reserva das Forças Armadas. Caso não haja efetivo de Exército, Força Aérea e Marinha no município, a opção são membros das corporações estaduais, ou seja, policiais e bombeiros militares.

    A iniciativa é destinada a escolas públicas. Terão preferência: 

    • as regulares que ofertem os anos finais (6º ao 9º) do ensino fundamental, preferencialmente com efetivo de 500 a 1.000 alunos; 
    • as com estudantes em situação de vulnerabilidade social e Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) abaixo da média do estado;

    O modelo de excelência vai abranger as áreas:

    • didático-pedagógica: com atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino-aprendizagem preservando as atribuições exclusivas dos docentes; 
    • educacional: pretende fortalecer os valores humanos, éticos e morais bem como incentivar a formação integral como cidadão e promover a sensação de pertencimento no ambiente escolar;
    • administrativa: para aprimorar a infraestrutura e a organização da escola e, consequentemente, a utilização de recursos disponíveis na unidade escolar.

    Os militares vão realizar as tarefas nas três áreas. O governo preservará a exclusividade das atribuições dos profissionais da educação previstas na Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

    Antes do lançamento do modelo do governo federal, o Brasil já contava com 203 escolas cívico-militares, nunca antes padronizadas. O secretário de Educação Básica, Janio Macedo, ressaltou o sucesso delas. "[A escola cívico-militar] comprovadamente possibilita uma melhor educação ao aluno, mas faz parte de um composto educacional. Vamos trabalhar não só com isso, mas com o ensino médio em tempo integral e a ampliação da carga horária dos anos finais do ensino fundamental, por exemplo", disse.

    Também participou da coletiva o subsecretário de Fomento às Escolas Cívico-Militares, Aroldo Cursino.

    Orçamento – O MEC tem o objetivo de instalar 216 escolas cívico-militares em todo o país até 2023 – a iniciativa piloto, em 2020, contemplará 54. Para o ano que vem, o orçamento para o programa é de R$ 54 milhões, R$ 1 milhão por escola. O dinheiro será investido no pagamento de pessoal em umas instituições e na melhoria de infraestrutura, compra de material escolar, reformas, entre outras pequenas intervenções.

    As escolas em que haverá pagamento de pessoal serão aquelas em que haverá parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa, que contratará militares da reserva das Forças Armadas para trabalhar nas escolas. A duração mínima do serviço é de dois anos, prorrogável por até dez, podendo ser cancelado a qualquer tempo. Os profissionais vão receber 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar.

    Os estados poderão ainda destinar policiais e bombeiros militares para apoiar a administração das escolas. Nesse caso, o MEC repassará a verba ao governo, que, em contrapartida, investirá na infraestrutura das unidades, com materiais escolares e pequenas reformas.


    01/10/2019 - Coletiva de Imprensa - Balanço das Escolas Militares

  • Dos 417 municípios da Bahia, 15 deixaram de repassar ao Ministério da Educação as informações sobre freqüência de todos os alunos matriculados na rede pública. O prazo de entrega da informação, fundamental para o repasse de recursos aos estudantes beneficiados pelo programa Bolsa-Família, expirou no dia 19 de junho.

    Das 1.625.923 crianças beneficiárias do Bolsa-Família na Bahia, 954.832 tiveram a freqüência total escolar informada, ou seja, acima dos 85% exigidos pela condicionalidade do programa, e 16.623 alunos tiveram freqüência inferior a essa percentagem. Outros 187.012 estudantes não foram localizados. Não há informações sobre 467.456 alunos.

    Em todo o país, do total de 12.975.071 crianças incluídas no programa, 174.721 tiveram registro de baixa freqüência no primeiro trimestre — inferior a 85% dos dias letivos. “O resultado é o melhor alcançado até hoje”, afirma o secretário executivo adjunto do MEC, Jairo Jorge. “Se o compararmos com o quarto trimestre de 2002, o máximo de informação alcançado foi de 1.670 municípios, contra os 5.320 que temos agora”, disse.

    Exigências — Jairo Jorge destaca que a Resolução MEC nº 6, de 22 de abril passado, exige das prefeituras os registros de freqüência para que os municípios possam pleitear, também, recursos dos programas do ministério. “Os municípios que deixam de informar a freqüência perdem a prioridade na hora de receber os recursos oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Cabe salientar que apenas 4% encontram-se nessa situação”, explicou o secretário executivo adjunto do MEC.

    O resultado da apuração da freqüência escolar é encaminhado pelo MEC ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que utiliza os dados para a execução do Bolsa-Família. As sanções ou conseqüências do não-cumprimento das condições impostas pelo programa são atribuições do MDS. Confira quais são os municípios que não entregaram a freqüência escolar

    Repórter: Cristiano Bastos

  • O Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) aprovou a participação da Instituição no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) na terça-feira, 23. A adesão foi aprovada por 53 votos favoráveis e dez contra.  As metas do Reuni são aumentar o número de vagas, reduzir taxas de evasão, ampliar a mobilidade estudantil e articular a educação superior com a educação básica, profissional e tecnológica.

    A Furg é 15ª universidade a aderir ao programa e a primeira no Rio Grande do Sul. As federais do Amazonas, Bahia, Brasília (UnB), Grande Dourados, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, São Carlos, São Paulo, Tocantins, Viçosa, São João Del Rei e Rural da Amazonia já aderiram ao programa.

    O reitor João Carlos Brahm Cousin prevê a criação de 17 cursos novos e a ampliação das vagas de ingresso nos 18 cursos já existentes. “No período de 2008 a 2012, pretendemos dobrar o número de estudantes ingressantes a cada ano e melhorar os programas que os beneficiam diretamente”, disse o reitor.

    As universidades federais podem apresentar ao Ministério da Educação, até o próximo dia 29, propostas de reestruturação e expansão para o programa Reuni. Os projetos devem prever investimento em custeio, contratação de pessoal, aquisição, instalação e manutenção de equipamentos, construção e recuperação de instalações físicas das instituições.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Superior

    Republicada com alteração de informações

  • Dominar conhecimentos básicos de informática é um dos fatores fundamentais para o desempenho de alunos. É o que apontou a pesquisa Lápis, borracha e teclado, feita pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla) e divulgada nesta terça-feira, 3. Ao traçar um panorama do uso de computadores e acesso a internet no Brasil, a pesquisa mostrou que é necessário investir na informatização das escolas públicas, linha de trabalho desenvolvida pelo MEC com o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo). Só este ano, estão previstos investimentos de mais de R$ 180 milhões em laboratórios de informática, capacitação de professores e produção de conteúdos digitais pedagógicos.

    Dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar de 2005 mostram que o número de estudantes com acesso a internet (38%) é superior à média nacional da população (21%). Estudantes de escolas privadas e instituições de ensino superior foram os únicos que registraram taxas de acesso a internet acima de 80%, o que corresponde aos índices dos países avançados. Já nas escolas públicas de ensino fundamental e médio, as taxas caem para 17,2% e 37,3%, respectivamente.

    De acordo com o coordenador da pesquisa, Julio Jacobo Waiselfiz, não é comum haver diferenças tão grandes de acesso a internet em ambientes escolares. Em países como Alemanha, Austrália e Canadá, a taxa média de acesso a computadores em escolas é a mesma em todas as camadas sociais. O mesmo ocorre em países que têm perfil mais parecido com o da realidade brasileira, como México.

    Representando o MEC no lançamento da pesquisa da Ritla, o secretário de Educação a Distância, Carlos Bielschowsky, salientou que o MEC  trabalha para diminuir a exclusão digital nas escolas públicas. Bielschowsky explicou que, mais do que levar os “teclados” até as escolas é preciso preparar professores e conteúdos. “O ProInfo passa agora a dar mais atenção para a capacitação de professores e diretores nas escolas. A idéia é criar um movimento positivo nas escolas em relação às novas tecnologias”, disse.

    Programas — Os investimentos na informatização são altos. Na semana passada, foi lançado um edital de R$ 75 milhões, em conjunto com o Ministério de Ciência e Tecnologia, para a produção de conteúdos digitais nas áreas de física, química, matemática, biologia e português, para o ensino médio. Além disso, estão previstos R$ 100 milhões para a instalação de 13 mil laboratórios e mais R$ 10 milhões em capacitação de professores e diretores de escolas.

    Assessoria de Imprensa da Seed/MEC

  • O Ministério da Educação vai investir R$ 30 milhões na educação profissional do Distrito Federal. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 11, durante assinatura do termo de transferência do Colégio Agrícola de Planaltina para a União, primeira federal de ensino técnico no Distrito Federal. Mais quatro escolas serão construídas, dentro do plano de expansão, criando 12 mil vagas: no Plano Piloto, em Samambaia, em Taguatinga e no Gama.

    A reforma da escola de Planaltina, que hoje atende a 340 alunos, tem início na próxima semana. Serão aplicados R$ 2,3 milhões em pavimentação, iluminação, reforma do prédio principal e dos alojamentos, compra de mobiliários, equipamentos, adubos e sementes. A unidade ampliará sua capacidade de atendimento para mil estudantes em cursos técnicos gratuitos. O processo seletivo de 2008, com 280 novas vagas, ocorre em 27 de janeiro. As inscrições poderão ser feitas via internet, de 2 a 11 de janeiro. A unidade oferecerá cursos de técnico em agropecuária, turismo e agroindústria, nos níveis pós-médio e integrado. O concurso público para 33 professores e 31 técnicos administrativos será realizado no início do próximo ano.

    “Esta ação de valorizar a educação profissional representa um enorme avanço para o desenvolvimento do país”, afirmou o secretário de educação do Distrito Federal, José Luiz Valente. “Fomos e seremos parceiros do governo federal.”

    Para o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, a falta de mão-de-obra qualificada é mais um desafio que o crescimento da economia apresentou nos últimos anos. Isso explica o grande investimento na expansão da rede federal. “Em 93 anos, foram construídas 140 escolas técnicas”, disse. “Nós estamos construindo, em oito anos, 214 unidades.” Em 2010, a rede federal terá 354 escolas técnicas e cerca de 500 mil vagas.

    Felipe De Angelis

  • O plano de expansão das universidades federais, do Ministério da Educação, vai destinar R$ 4 milhões para a consolidação da Universidade Federal de Roraima (UFRR) até 2008. O aporte financeiro visa atender ao projeto de apoio às universidades da região amazônica.

    Os recursos devem ser investidos na contratação de professores efetivos, na melhoria das instalações físicas e na ampliação do número de vagas da instituição. O censo de 2005, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, registrou 2.811 matrículas na UFRR. Roraima tinha 8.670 alunos matriculados na educação superior em três instituições públicas e oito privadas.

    Capacitação — O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) prioriza a formação de professores do ensino básico. Desde 2006, a Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com instituições públicas de ensino superior e com a adesão de estados e municípios, oferece formação inicial a professores em exercício que não tenham graduação. Em Roraima, a UAB vai ofertar 3,1 mil vagas de formação inicial a professores em exercício que não tenham graduação.

    Os cursos serão ministrados em parceria com instituições públicas de ensino superior em 15 municípios-pólo: Aleto Alegre, Amajari, Boa Vista, Bonfim, Cantá, Caracaraí, Caroebe, Iracema, Mucajaí, Normandia, Pacaraima, Rorainópolis, São João da Baliza, São Luiz do Anauá e Uiramuitã. Ao todo, são sete cursos em parceria com a Federal de Roraima, o Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará e a Universidade Federal de Santa Catarina.

    O PDE foi lançado em abril pelo Ministério da Educação. Para apresentar o plano em Roraima e garantir a participação do estado e dos 16 municípios da região, o ministro Fernando Haddad visita Boa Vista nesta segunda-feira, 19 de novembro.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A capital de Rondônia, Porto Velho, realiza nesta sexta-feira, 14, audiência pública para definição dos cursos técnicos que serão ofertados na nova escola de educação profissional. Pelas potencialidades da região, que receberá as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, as áreas dos cursos deverão estar concentradas em edificações, eletrotécnica, mecânica e informática. O Ministério da Educação vai investir R$ 5 milhões para a construção da unidade.

    O diretor da escola, Raimundo Jimenez, informa que a meta é atender 2,5 mil alunos em cursos técnicos de nível médio, licenciaturas e cursos superiores de tecnologia. Para os próximos meses está prevista realização de concurso público para professores e técnicos administrativos. Os municípios de Ji-Paraná e Vilhena também receberão escolas técnicas.

    No país, o governo federal está investindo R$ 750 milhões para a construção de 150 escolas. A meta é chegar em 2010 com 354 escolas técnicas federais e 500 mil vagas.

    Assessoria de imprensa da Setec

  • Estados e municípios poderão comprar veículos mais baratos para o transporte escolar de alunos da zona rural. O setor privado também ganhará uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para comprar ônibus escolares. Na terça-feira, dia 14, o Ministério da Educação lança, no Palácio do Planalto, dois programas para garantir o transporte seguro de estudantes do ensino básico.

    O Caminho da Escola e o Pró-Escolar vão garantir R$ 600 milhões para a compra de veículos escolares padronizados e com certificação de segurança garantidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). O Caminho da Escola vai oferecer uma linha de financiamento do BNDES de R$ 300 milhões para estados e municípios adquirirem ônibus e embarcações para o transporte de alunos da zona rural.  O objetivo é renovar a frota escolar, dar segurança ao transporte das crianças e reduzir o abandono escolar de cerca de 8,4 milhões de alunos que residem em áreas rurais.

    O programa traz uma série de inovações. Dentre elas, a isenção de impostos sobre a compra do veículo escolar — Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). No Caminho da Escola, o processo de aquisição dos veículos com apoio do BNDES será feito com o auxílio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), que promoverá pregão eletrônico para licitar os veículos a preços mais baixos para estados e municípios. O valor será inferior ao do mercado porque o FNDE vai comprar três mil veículos — o preço cairá em razão da quantidade adquirida. Assim, o pregão vai registrar um preço para que os estados e municípios possam financiar ônibus ou embarcações no BNDES.

    Documentação — Outra novidade do programa que vai garantir o crédito do BNDES é o processo de requerimento do financiamento público. Estados e municípios pedirão o crédito ao BNDES, agente financiador do programa, e já devem apresentar os documentos necessários — na concessão dos créditos do BNDES, os documentos são solicitados numa segunda etapa, pelo Tesouro Nacional, que acumula centenas de processos com documentos pendentes. No Caminho da Escola, quando o BNDES aprovar o pedido, a proposta irá para o Tesouro Nacional, que autorizará a liberação dos recursos.

    Pró-Escolar — O programa Pró-Escolar vai oferecer linha de financiamento de R$ 300 milhões para o setor privado comprar veículos escolares. Profissionais autônomos, micro e pequenos empresários poderão comprar ônibus para o transporte de alunos com as mesmas especificações de segurança garantidas pelo Inmetro. A proposta do MEC é padronizar o transporte escolar no País, seja ele público ou privado.

    Flavia Nery

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  • Coordenadores da educação escolar indígena de 21 estados discutiram esta semana, em Brasília, uma série de projetos que integram o Plano de Ações Articuladas (PAR) para o setor. Entre os temas, destacam-se a construção de escolas nas aldeias, a formação de professores e a produção de materiais didáticos. Participaram do encontro a Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena, representantes do Ministério da Educação e da Fundação Nacional do Índio (Funai).

    De acordo com a coordenadora da educação escolar indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Susana Grillo, a construção de escolas indígenas ganhou um reforço a partir do PAR. Em 2008, serão construídas 252 escolas em aldeias. Os recursos, que somam R$ 80,2 milhões, foram empenhados no final de 2007 para serem utilizados neste ano. Dos 24 estados que possuem populações indígenas, 16 já concluíram o PAR e estão aptos para definir os terrenos e fazer as licitações para as obras.

    Apesar do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do MEC que repassa os recursos e acompanha a execução das obras, ter projetado um modelo arquitetônico de escola para as aldeias, considerando o modo de vida indígena, as prefeituras preferiram escolher o modelo de escola rural para ser construído nas aldeias. A arquiteta e coordenadora-geral de infra-estrutura do FNDE, Ione Nogoceke, diz que o projeto da escola indígena tem formato oval, salas amplas que atendem turmas multisseriadas (um professor para várias séries), área grande de recreio, que também serve de refeitório e reuniões da comunidade, e cozinha. Os sanitários ficam fora do prédio, para atender uma exigência cultural. E para os terrenos alagados, a escola pode ser uma palafita. Os materiais são madeira ou alvenaria, condição que depende da disponibilidade local e da possibilidade dos materiais serem transportados até as aldeias.

    Em 2007, segundo Ione Nogoceke, foram construídas 12 escolas nesse modelo, sendo que apenas uma, no Acre, foi em madeira. As demais foram na Paraíba (uma), Pernambuco (duas), Roraima (cinco), Mato Grosso do Sul (uma) e na Bahia (duas). Já a escola rural tem de duas a seis salas de aula, cozinha, dispensa, sala de materiais e sala do diretor, espaço para recreio e refeitório. Ione Nogoceke diz que as comunidades indígenas que recebem uma escola no modelo rural geralmente constroem ao lado uma oca para aumentar o espaço e servir de ponto de encontro.

    Sobre a produção de materiais didáticos para uso de professores e alunos indígenas, os participantes do encontro decidiram que eles devem ser submetidos à apreciação da Comissão Nacional de Apoio à Produção de Materiais Didáticos Indígenas (Capema) que avaliará a qualidade. A criação de instâncias de controle social indígena sobre as políticas de educação também foi tratada na reunião.

    Ionice Lorenzoni

  • Todos os 13 campi da Universidade Federal Fluminense (UFF) serão beneficiados, com a adesão da instituição ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). A partir da implantação do programa, o número de cursos diurnos crescerá de 66 para 121. O número de cursos noturnos crescerá de 19 para 49 até 2012. No mesmo período, de 2008 a 2012, os investimentos em custeio e pessoal chegarão a R$ 86 milhões.

    Três campi da UFF, localizados em Volta Redonda, Nova Friburgo e Rio das Ostras, participam do projeto de expansão universitária. Em Nova Friburgo são oferecidas anualmente 560 vagas em sete cursos. Até 2009 o total de investimentos previstos gira em torno de R$ 9 milhões para o Campus.

    O campus de Rio das Ostras oferece anualmente 490 vagas em seis cursos e os investimentos também chegam a R$ 9 milhões. Em nova Friburgo, que oferece 320 vagas em três cursos, os investimentos foram de R$ 3 milhões.

    Foi para aproveitar melhor a estrutura física e de recursos humanos das instituições federais de ensino superior que foi criado o Reuni. Garantir que mais alunos tenham acesso aos cursos oferecidos pelas federais foi uma meta que conseguiu reunir, voluntariamente, todas as universidades federais brasileiras.

    Localizada em Niterói, estado do Rio de Janeiro, a Universidade Federal Fluminense foi criada para atender à demanda local de formação universitária com o intuito de aumentar os investimentos em pesquisa no campo da tecnologia e da qualificação. A UFF é uma das 53 instituições federais que aderiram ao Reuni.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Onze estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Mato Grosso (Cefet-MT) receberam seus colegas, no início do ano letivo de 2007, ao som de um rap composto por eles. Nos corredores da escola, os jovens cantaram: “Esta é uma campanha de conscientização. Precisamos contar com a sua colaboração. Economize telefone, água, luz e energia. Quem gosta do Cefet só gasta alegria”. No embalo da música, os jovens cantaram e alertaram a comunidade escolar para a preservação e utilização racional dos bens públicos.

    A principal meta do programa é diminuir os gastos com energia elétrica, água e telefone, reduzindo, também, os custos com a reposição do mobiliário escolar. “Desejamos uma maior participação da comunidade do Cefet na construção de atitudes de cidadania”, afirma o estudante Everton Almeida da Silva, presidente do grêmio estudantil da instituição e integrante do programa.

    O diretor do Cefet-MT, Henrique do Carmo Barros, espera que o programa se estenda para além dos muros da instituição. “Acreditamos que o comprometimento coletivo no uso racional dos equipamentos públicos constitui elo que fortalece a cidadania e reforça o nosso compromisso como educadores”, enfatiza.

    Programa — O programa de racionalização de recursos do Cefet-MT se estende ao longo do ano letivo, com avaliações periódicas que servirão como tema de reflexão para toda a comunidade. Mais informações sobre o programa no telefone (65) 3314-3548.

    Sophia Gebrim, com informações do Cefet-MT

  • Além de ser um dos autores mais freqüentes em vestibulares Brasil afora, Raul Pompéia foi advogado, jornalista, caricaturista e cronista. Apesar de ter escrito pouco, seus romances figuram entre os mais célebres da literatura nacional. Sua obra mais famosa, O Ateneu, de 1888, é considerada o único exemplo de romance impressionista da literatura brasileira. Essa e outras obras do autor carioca podem ser lidas e baixadas gratuitamente via internet por meio do Portal Domínio Público.

    A posição do autor na literatura brasileira divide estudiosos. A princípio foi colocado como naturalista e logo aproximou-se do simbolismo, ficando sua arte como a expressão típica, na literatura brasileira, do estilo impressionista.

    Raul Pompéia nasceu em Angra dos Reis em abril de 1863. Lutou por idéias materialistas, positivistas e revolucionárias da época, tendo especial atenção pela causa abolicionista. Seus textos são pontuados por uma capacidade aguda de observação, o que colocou sua obra entre as melhores de caráter psicológico da literatura brasileira.

    Em 1895, aos 32 anos, foi demitido da direção da Biblioteca Nacional, para onde havia sido nomeado. Além disso, um artigo de Luís Murat lhe trouxe grande abatimento e no natal do mesmo ano o autor se suicidou com um tiro no coração.

    No portal Domínio Público podem ser acessadas obras de Raul Pompéia e de outros grandes escritores do Brasil e do mundo. Com três anos de funcionamento, o sítio tem 91,6 mil obras cadastradas e um registro de 11,9 milhões de visitas, de acordo com dados de agosto deste ano. O portal oferece gratuitamente obras literárias, artísticas e científicas em forma de textos, sons e imagens, assim como vídeos educativos, que podem ser utilizados como ferramenta pedagógica pela comunidade escolar.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Foto: Wanderley PessoaO Ministério da Educação reabriu o prazo para adesão de instituições de ensino superior privadas ao processo seletivo do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). O limite agora é 26 de outubro. Por causa dessa mudança, os estudantes ganharam mais dois dias e também poderão se inscrever até o dia 30.

    A mudança foi determinada por meio da Portaria nº 3.713, de 20 de outubro, publicada nesta sexta-feira, 21, no Diário Oficial da União. O prazo anterior para as universidades particulares era de 3 a 9 de outubro. (Sonia Jacinto)


     

  • Nos últimos onze meses, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Ministério da Educação, que atende 22% da população, recebeu prioridade do governo federal, principalmente em relação ao aperfeiçoamento. Criado em 1955 e operado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), o programa ganhou no período sistema de controle e acompanhamento; capacitação de gestores, técnicos, conselheiros e representantes nos estados e municípios onde é executado; e teve recuperação do poder de compra, com reajuste em torno de 20%.

    O Pnae tem caráter suplementar e durante dez anos o valor per capita repassado pela União ficou congelado em R$ 0,13 para o ensino fundamental e em R$ 0,06 para as creches. Em agosto de 2004, o valor passou para R$ 0,15, reajuste de 20%. Em maio de 2005, novo reajuste aumentou o valor de R$ 0,15 para R$ 0,18 por aluno/dia. “Podemos dizer que em menos de um ano recuperamos o poder de compra do programa em 38,5%”, explicou José Henrique Paim Fernandes, presidente do FNDE.

    Segundo Paim, o FNDE desenvolve trabalho com o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), para implementar mudanças no Pnae, como o atendimento às comunidades quilombolas e indígenas, cujos alunos passaram a ser beneficiados. O Pnae também igualou o valor per capita da pré-escola com o ensino fundamental, de R$ 0,06 para R$ 0,13. benefício estendido às creches, que passaram a receber R$ 0,18 por criança. Cerca de 870 mil alunos até três anos foram contemplados com a medida. “Alunos das comunidades quilombolas e indígenas também estão sendo beneficiados com valor diferenciado de R$ 0,34 aluno/dia, porque essas comunidades têm índice de insegurança alimentar maior”, disse Paim.

    Pesquisa - O FNDE desenvolve pesquisa com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que visa um levantamento sobre o impacto do Pnae junto aos alunos e à comunidade. “A pesquisa será fundamental para termos elementos e mecanismos para melhorar o programa”, afirmou Paim. Em 13 de maio, o MEC anunciou aumento de 20% no valor da merenda escolar para o ensino fundamental, de R$ 0,15 para R$ 0,18 por aluno/dia. O propósito da correção foi reduzir a defasagem do valor da merenda.

    Em agosto de 2004, o valor da merenda dos alunos da pré-escola e do ensino fundamental foi aumentado em 15,38%, passando de R$ 0,13 para R$ 0,15 por aluno/dia. O reajuste beneficiou 35.847.119 estudantes. A medida representou gasto adicional de R$ 14,3 milhões por mês, totalizando, em 2004, R$ 57,4 milhões. Os recursos do Pnae são do próprio orçamento do programa, que atende 37 milhões de estudantes. Em 2004, o orçamento foi de R$ 1,025 bilhão. Em 2005, de R$ 1,266 bilhão, para atender 36,4 milhões de alunos.

    O Pnae é exemplo de programa de sucesso na alimentação escolar para os principais organismos internacionais. No início do ano, ele foi apresentado na 31ª Sessão do Comitê de Segurança Alimentar da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma (Itália), e em julho, no âmbito do Instituto Social Brasil-Argentina.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • A partir do próximo ano, até 2010, os professores das universidades federais terão uma recomposição salarial de até 69%. A proposta final, apresentada pelo governo às entidades representativas dos professores, prevê mudanças no contracheque, com a incorporação, ao vencimento básico, da Gratificação de Atividade Executiva e da Vantagem Pessoal Individual; a melhoria da remuneração dos professores em regimes de trabalho de 20 horas e de dedicação exclusiva; a ampliação do intervalo entre a classe de adjunto e a de associado; a equiparação da Gratificação de Estímulo à Docência entre ativos e aposentados e a alteração nos valores dos pontos dessa gratificação por classe e nível.

    Para 2008, está previsto um acréscimo aos vencimentos que varia de 14% a 20%, conforme a carga horária, a classe e o nível. Para 2009, a melhoria salarial ficará entre 19% e 41%, por meio da alteração de pontos da Gratificação de Estímulo à Docência. Em 2010, com a alteração adicional de titulação e a mudança na gratificação, o ganho será de 23% a 69%.

    “A proposta significa, reconhecidamente, um grande avanço com relação às discussões anteriores”, destacou o secretário de educação superior do MEC, Ronaldo Mota. Segundo ele, o vencimento  básico será valorizado pelas incorporações, especialmente da Gratificação por Atividade Executiva, uma reivindicação histórica do movimento dos professores. “Além disso, garante-se, igualmente, a paridade da Gratificação de Estímulo à Docência entre docentes ativos e aposentados. Há expressamente uma especial valorização dos regimes de 20 horas e dedicação exclusiva”, disse Mota. “Para esses regimes, o menor aumento proposto é de 26% para quem tem, pelo menos, mestrado, seja ativo ou inativo.”

    No caso de um professor-adjunto de nível I, ativo, com doutorado, que recebe hoje cerca de R$ 5,5 mil, o acréscimo, em março de 2008, será de 14,2%. Os rendimentos mensais devem ser de aproximadamente R$ 6,3 mil. Em julho de 2009, podem passar a R$ 6, 6 mil e, em julho de 2010, a R$ 7,3 mil. O percentual de recomposição salarial será de 32,1%.

    Os professores-adjuntos com doutorado, mediante avaliação de desempenho, poderão progredir para a classe de associado e obter aumento substancial. A remuneração deve chegar a R$ 11,4 mil. Para os professores titulares, com dedicação exclusiva e doutorado, que hoje recebem R$ 7,3 mil,  os vencimentos, em 2010, atingirão R$ 11,7 mil. “Com essas medidas, além de tentarmos fortalecer a rede pública de ensino superior, qualificar os  professores e corrigir perdas históricas, pretendemos construir uma carreira mais bem estruturada, com projeção de futuro, e tentar garantir a permanência com ganhos compatíveis”, disse Mota.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Superior

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