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  • Estudantes do Parlamento Juvenil do Mercosul têm reunião com ministro Haddad. (Foto: Fabiana Carvalho)A qualidade do ensino médio público, os conteúdos pedidos nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o piso salarial dos professores foram debatidos nesta sexta-feira, 25, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, com 21 estudantes do ensino médio que integram o Parlamento Juvenil do Mercosul.

    O grupo de estudantes está em Brasília trabalhando no plano de ação do Parlamento Juvenil para 2011 e no regimento interno. O Parlamento Juvenil do Mercosul foi constituído em 2010, com representação da Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Colômbia e realizou a primeira reunião em Montevidéu, em outubro.

    As provas do Enem, segundo alguns estudantes do parlamento, são muito longas e parte dos conteúdos pedidos não condizem com o que se aprende em escolas públicas do ensino médio.

    Segundo Haddad, existe um esforço muito grande no país para melhorar a qualidade da formação dos professores e que isso vai refletir na melhora do ensino médio e no desempenho dos alunos no Enem. “O Enem é um referencial para as escolas do que deve ser estudado e fazer as provas é um direito dos alunos”, explicou.

    Em 2010, segundo o ministro, 3 milhões de alunos fizeram o Enem, enquanto o número de vestibulandos em todo o país não passa de um milhão. Além de ser porta de entrada em instituições de ensino superior públicas e privadas, o Enem possibilita a certificação do ensino médio, dá acesso a bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e ao Financiamento Estudantil (Fies), Haddad explicou.

    Sobre o piso salarial dos professores, que teve um aumento de 15,85% neste ano e passou a ser R$ 1.187,00, o ministro disse que ainda é pouco, porém mais importante que o valor inicial é haver o piso, para que a sociedade lute por ele.

    Os integrantes do Parlamento Juvenil do Mercosul também opinaram sobre outros programas do MEC. A chegada de ônibus novos do Caminho da Escola, no município de Colinas (MA), foi destacada por Adão Randerson, que faz o segundo ano do ensino médio no Centro de Ensino João Pessoa. Segundo Adão, cinco das seis escolas do município já receberam os ônibus, além de computadores e internet banda larga.

    Ionice Lorenzoni
  • A participação no Parlamento Juvenil abre novos horizontes aos estudantes (Foto: Divulgação) “Eu participei desse projeto e ele mudou a minha vida”, comenta o estudante Gustavo Medrado, de Uberlândia (MG), ao defender a participação de outros jovens no Parlamento Juvenil do Mercosul (PMJ). Ele credita a sua escolha profissional ao aprendizado sobre a vida política, social e cultural adquirida como parlamentar. “Política era uma coisa do outro mundo, não me interessava, agora tenho uma visão muito mais ampla sobre direitos e deveres dos cidadãos”, admite.

    As candidaturas para a terceira edição do Parlamento, relativa ao período de 2014-2016, estão abertas. Podem se candidatar alunos do ensino médio da rede pública matriculados no primeiro ou segundo ano, na faixa etária de 14 a 17 anos. O prazo para que as secretarias estaduais de educação apresentem os três candidatos selecionados por unidade federativa à Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação se encerra em 15 de maio. O MEC arcará com as despesas de passagem e hospedagem para a etapa nacional, prevista para ocorrer em Vitória, no início do mês de junho.

    Gustavo é estudante de comunicação social, e descreve o jornalismo como a profissão de seus sonhos. “Devo a escolha desse curso inteiramente ao Parlamento Juvenil, que me mostrou o quanto é importante expressar nossas opiniões e defender nossas ideias”, afirma.

    Selecionado aos 15 anos, na Escola Estadual Parque São Jorge, situada na periferia de Uberlândia, Gustavo, agora aos 17, não para de atuar politicamente. Incentivou e ajudou a criar o Parlamento Jovem de Uberlândia. “Pretendo seguir na carreira jornalística, mas não nego que tenho vontade de, no futuro, disputar um cargo eletivo”, admite.

    Periferia – “Venho de uma escola pública de periferia, onde sofremos muito com o descaso”, conta ele. “O espírito de impotência pairava sobre nós, não tínhamos autoestima o suficiente para participar de uma competição, pois não nos julgávamos capazes de obter tal mérito”, relata Gustavo. O incentivo da professora foi decisivo para encorajá-lo a se candidatar.

    “Tudo mudou quando minha professora de língua portuguesa, Maribeth Paes, começou a nos motivar e nos encorajar, dizendo que éramos tão capazes quanto qualquer outro. Ela era determinada, queria proporcionar melhores oportunidades a seus alunos e nos incentivou a participar do processo seletivo”, recorda o estudante, agradecido.

    Em Minas Gerais, Gustavo concorreu à representação do estado em concurso de redação cujo tema era O ensino médio que queremos. Os 10 selecionados para a segunda etapa estadual produziram um vídeo de 2 minutos explicando a razão de suas candidaturas ao parlamento. Uma comissão selecionou três jovens para a etapa nacional, que aconteceu em 2012 em Brasília. Entusiasta do parlamento, Gustavo já conversou a respeito com a Secretaria de Educação do estado, e está divulgando a oportunidade para jovens de sua cidade e arredores.

    Gustavo mora com a mãe, irmão, tia e prima. O pai mora em Goiânia.  São todos orgulhosos do primeiro membro da família a conquistar tamanha representatividade. “Eles me apoiaram em todos os momentos e me incentivam a lutar cada vez mais pelos direitos da juventude”, comenta.

    Amigos – No Parlamento, a família de Gustavo cresceu. “A palavra amigo é pequena para se dirigir aos companheiros nacionais e internacionais que tive durante esses dois anos”, observa. “Eles foram muito mais do que isso, foram irmãos que estavam presentes nos melhores e nos piores momentos, participavam da minha vida. O nosso mandato pode chegar ao fim, mas creio que amizades como essas eu levarei para o resto da vida. Planos para nos encontrarmos é o que não falta”, garante.

    A experiência do parlamento levou o estudante Gustavo Medrado a definir sua profissão (Foto: Divulgação)“Precisamos fortalecer o verdadeiro Mercosul, precisamos mostrar aos jovens os aspectos culturais, sociais e educacionais que esse bloco tem a oferecer”, frisa Gustavo. “Espero que o parlamento possibilite a entrada de novos parceiros da América do Sul. Vejo a integração como uma ferramenta indispensável para o sucesso do bloco, mas não podemos esquecer os aspectos culturais, sociais e educacionais”, preconiza o futuro jornalista.

    O MEC recomendou às secretarias estaduais que orientem as escolas a promover encontros de no mínimo quatro horas, com o número máximo de estudantes, para apresentação de candidaturas e debates. Cada estado elegerá três representantes e o ministério solicitou a observância à garantia de representação por gênero, estudantes negros, indígenas e moradores de comunidades populares, ou da área rural ou pessoas com deficiência.

     

    Assessoria de Comunicação Social


  • A estudante Vitória Cunha, do Instituto Federal de Brasília (IFB), vai representar o Distrito Federal no Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM). Ela foi escolhida por seu projeto sobre interação nas escolas, que propõe fomentar a socialização, incluindo comunidades próximas ao meio acadêmico, por meio da comunicação.

    Vitória tem 16 anos e está no segundo ano do curso técnico em cozinha, paralelo ao ensino médio regular. Ela e outros 26 brasileiros foram selecionados em novembro passado, para um mandato de dois anos. Eles se reunirão a representes da Argentina, Venezuela, Uruguai e Paraguai.

    Segundo Vitória, sua motivação para elaborar o projeto surgiu ao constatar a dificuldade dos colegas para se relacionar na sala de aula. “Existiam pequenos grupos, que favoreciam a existência de conflitos, a falta de companheirismo, especialmente com os mais tímidos e os que apresentavam alguma dificuldade de aprendizado”, contou ela. 

    O documento prevê inúmeras atividades até o final de 2018, para reverter ou evitar esse quadro que a estudante considera comum nas escolas. Entre suas propostas, estão interação em rede social, envolvendo a discussão de atividades benéficas ao grupo; dinâmicas entre alunos e professores; debates educacionais; palestras sobre bullying; jogos de amizade; e passeios fora da escola, “para que todos enxerguem a realidade do mundo.”

    Protagonismo – O Parlamento Juvenil do Mercosul funciona nos moldes do Parlamento do Mercosul, órgão unicameral, independente e autônomo. É uma iniciativa do Ministério da Educação, por intermédio de sua Assessoria Internacional. O objetivo é estimular o protagonismo juvenil, abrindo espaço para discussões acerca de temas vinculados à educação, como: inclusão, participação cidadã, direitos humanos, diversidade de raça, etnia e gênero, integração regional e trabalho.Aluna do Instituto Federal de Brasília, Vitória será a representante da capital federal no Parlamento Juvenil do Mercosul (Frame: TV MEC)

    Os jovens parlamentares devem elaborar propostas que abordam as necessidades e anseios comuns no âmbito do Cone Sul, expandindo seus horizontes. A edição atual do Parlamento Juvenil tem como tema O ensino médio que queremos. Para Vitória, trata-se de um assunto de extrema importância, tanto que o Congresso Nacional aprovou este ano a reforma, em seguida sancionada pelo presidente Michel Temer.

    “Quero algo inovador, em que eu entre já podendo contar com um curso técnico e saia preparada para seguir uma carreira”, disse, lembrando que para essas mudanças é necessário não apenas ações governamentais, mas também a atuação dos jovens. “O meu projeto trata bastante da união entre os estudantes.”

    A proposta de Vitória foi selecionada pela secretaria de educação do Distrito Federal, da mesma forma que aconteceu com os demais representantes, selecionados por secretarias estaduais ou instituições da rede federal de ensino profissional, científica e tecnológica. Todas as propostas estarão na agenda de debates no primeiro encontro do Parlamento, que deve acontecer no segundo semestre deste ano.

    “Fazendo parte da delegação brasileira, espero pode contribuir com sugestões para a igualdade de oportunidades na educação”, observou Vitória. “Devo adquirir muita experiência e espero poder transmitir o que aprender aos meus colegas de escola. Isso vai ajudar no meu currículo, no rumo que pretendo seguir como profissão, em psicologia ou em nutrição.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Novos integrantes brasileiros do Parlamento Jovem do Mercosul para 2012-2014 se reúnem durante solenidade de posse (foto: João Neto)Tomaram posse nesta sexta-feira, 3, os 26 jovens que representarão o Brasil no Parlamento Juvenil do Mercosul. Vindos de todo o país, 78 estudantes de escolas públicas brasileiras com idade entre 14 e 17 anos estiveram reunidos desde quarta-feira, 1º, para escolher entre si os novos representantes para o período entre 2012 e 2014. A próxima reunião do Parlamento Juvenil do Mercosul já tem data marcada. Será em Medellín, capital da Colômbia, entre os dias 28e 29 de agosto.

    O mandato foi repassado aos novos representantes na manhã desta sexta-feira. A primeira eleição para o parlamento juvenil aconteceu em 2010 e o mandato durou dois anos. Desde então os jovens que participaram do evento promoveram conferências estaduais, participaram de eventos ligados a ações do Ministério da Educação e das respectivas secretarias estaduais de Educação, e também visitaram escolas públicas brasileiras e de países vizinhos.

    O envolvimento com as bandeiras levantadas durante o mandato foi tão grande que a jovem cearense Francisca Valkíria Gomes de Medeiros, 19, decidiu por ser educadora. Atualmente ela é estudante de licenciatura em biologia no campus Jaguaribe do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará e deseja exercer a profissão. “Eu me apaixonei por educação e no poder transformador dela. Hoje acredito que só existe um caminho para mudar a realidade e é a educação”, conta.

    Quando ingressou no projeto, em setembro de 2010, ela cursava o terceiro ano do ensino médio na escola estadual Eneas Olímpio da Silva, no município cearense de Iracema. Valkíria afirma que os novos representantes terão o mesmo entusiasmo e as ações terão continuidade. “Quando ingressei e durante esses dois anos eu queria contribuir para a educação. Acredito que a semente que a gente plantou vai germinar e eles darão continuidade”, diz.

    Politização– Entre os jovens que vivenciaram a experiência de ser parlamentar juvenil, também se destaca o discurso a respeito do crescimento como cidadão e de uma maior politização diante das questões sociais. Esse é o caso de Adão Randerson Barros Lima, 18, que conta já ter interesse por seguir a carreira política. “Participar do parlamento me interessou porque minha cidade é muito pacata, não tem muita ação para politização dos jovens. Antes de conhecer o projeto eu pensava que o Mercosul era apenas um acordo comercial, por exemplo”, conta. Adão, que estuda no Centro de Ensino João Pessoa, em Colinas, no Maranhão, explica que oportunidades na vida pessoal e profissional surgiram devido à participação no parlamento juvenil. “Ele me politizou, abriu portas, tanto que hoje sou candidato a vereador em minha cidade”.

    Oportunidades também surgiram para o jovem Cassiano Santana dos Santos, 18. Natural de Lagarto, Sergipe, ele afirma que houve crescimento ao longo destes dois anos. “Para mim era um mundo novo”, define o início das ações no Parlamento Juvenil do Mercosul. “Quando ingressei no parlamento ainda não era muito politizado. Depois realizei atividades que antes considerava impossíveis”, complementa. O estudante participou de outros projetos como o de jovens embaixadores, promovido pela Embaixada dos Estados Unidos, por exemplo.

    Cassiano também relata que faz frequentes visitas em colégios do estado para falar sobre a experiência a outros jovens.  “O Parlamento Juvenil do Mercosul incrementou de fato, e muito, o meu perfil acadêmico”, afirma o estudante, que na próxima semana viajará para estudar durante um ano nos Estados Unidos, após participar de um processo seletivo de uma empresa petrolífera inglesa.

    O estudante Maicon Prado da Cruz, de Canoas, Rio Grande do Sul, desde pequeno gosta de participar ativamente das questões comunitárias e escolares. Na sétima série do ensino fundamental, por exemplo, ele conta que esteve a frente de uma campanha da escola para arrecadar alimentos a desabrigados pelas chuvas em Santa Catarina. Maicon viu a participação no parlamento como uma oportunidade de entrar em contato com a realidade de países vizinhos. “Conseguimos perceber que apesar de ser países diferentes temos coisas em comum. Tive a oportunidade de visitar escolas no Uruguai e conhecer a realidade de lá”, relata. “Participar do parlamento nos ensinou a ter um outro olhar com relação ao nosso país e aos outros.”   

    “É uma oportunidade mais que essencial para o jovem se tornar protagonista”, garante Larissa Quinelli, 19, que estuda Relações Internacionais atualmente. A jovem explica que houve dificuldades ao longo dos dois últimos anos, mas os jovens parlamentares sempre tiveram espírito de grupo e união. “Foi excepcional o trabalho de todos”, diz. Ela relata que participar do projeto propiciou mudanças tanto pessoais como influenciou as escolhas profissionais, como a carreira que escolheu para seguir.

    Marcos Coutinho do Nascimento, 18, também afirma que participar do projeto influenciou nas escolhas profissionais. Ele, que já concluiu o ensino médio, já está no segundo semestre do curso de direito. Marcos explica: “Participar do projeto mudou minha vida, foi fundamental. A partir de então abrem-se horizontes, passei a sonhar além, viver além. A gente começa a pensar mais abertamente”, explica. Na manhã desta sexta ele deu uma palestra aos futuros representantes no Parlamento Juvenil. “Tentei motivar os novos selecionados para desempenhar as ações com garra”, diz.

    Eleitos– O pernambucano Rafael Beltrão Urtiga, 15, foi um dos 26 jovens eleitos para a próxima etapa do Parlamento Juvenil (2012-2014). Ele conta que conheceu o projeto por meio de uma professora, que o incentivou também na seleção. O estudante deseja ao longo dos próximos dois anos incentivar ações que permitam uma maior integração entre escola, pais e professores. “Desde cedo a educação sempre foi uma preocupação minha”, explica.

    A mesma vontade é do jovem Victor Matheus de Lima, 15, de Manaus, que espera que haja uma integração entre todos os novos parlamentares juvenis, assim como ocorreu com a primeira turma.

    Os jovens eleitos participam de encontros promovidos pelos países-membros do parlamento e têm como função dialogar e discutir temas ligados à educação, bem como elaborar propostas que abordem temáticas de interesse comum aos países membros.

    O Parlamento Juvenil do Mercosul tem como objetivo promover o diálogo entre os jovens dos países participantes e incentivar o protagonismo juvenil. Participam estudantes de Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Colômbia. A composição é renovada a cada dois anos.

    Danilo Almeida
  • Alunos do primeiro ou segundo ano do ensino médio regular ou do ensino técnico integrado de escolas públicas de Tocantins, Acre, Amapá, Alagoas, Pernambuco, Roraima e Sergipe têm nova oportunidade para se candidatar a uma vaga na quinta edição do Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM). As inscrições se encerraram no último dia 9 para todo o Brasil, mas foi prorrogada nesses estados. Quem estuda nestas localidades e quiser representar o Brasil no Mercosul durante dois anos deve elaborar um projeto com a orientação de um professor e inscrevê-lo até 30 de setembro.

    O programa é promovido pela Assessoria Internacional do Ministério da Educação, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Cidadania (IIDAC), e tem como objetivo estimular o protagonismo juvenil, por meio da implementação de projetos que tenham como foco fortalecer os jovens nas escolas e que visem minimizar problemas do cotidiano escolar.

    Os projetos apresentados passarão por uma seleção inicial e os melhores serão divulgados no portal do PJM. Em seguida, será realizada uma eleição nacional e todos os jovens matriculados no ensino médio poderão votar e eleger seus representantes. Os mais votados representarão o Brasil durante o encontro internacional e durante qualquer evento ou encontro nacional e internacional. Na primeira edição foram 81 jovens concorrendo as 27 vagas; já na última, concorreram 108 jovens e 32.310 participaram indiretamente elegendo seus representantes.

    O projeto a ser apresentado deverá contemplar a realidade local do estudante e propor ações que estimulem a participação juvenil no ambiente escolar, priorizando o desenvolvimento de um trabalho coletivo e cooperativo. A intenção é que a instituição de ensino seja um espaço democrático onde os jovens possam expressar seus anseios e sugerir melhorias que facilitem sua aprendizagem e convivência, fortalecendo a cidadania e aproximando-os dos princípios desenvolvidos no projeto, como a democracia, a inclusão, a identidade latino-americana e os direitos humanos.

    Parlamento – Desde que foi criado em 2008, já foram realizadas quatro edições do Parlamento Juvenil do Mercosul, com seleções a cada dois anos. Até 2014, participavam do PJM jovens da Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Colômbia. Na última edição 2016-2018, participaram apenas jovens dos países membros do Mercosul. Foram 27 jovens brasileiros, 26 argentinos, 18 paraguaios e 19 uruguaios. Os encontros são realizados na sede do Mercosul em Montevidéu em uma data que coincida com a reunião do Parlamento do Mercosul (Parlasul), já que também ocorre uma reunião conjunta entre o PJM e o Parlasul.

    O mandato dos jovens parlamentares tem duração de dois anos. Durante esse período, participam do encontro internacional para elaboração de uma declaração com propostas e recomendações sobre o tema O ensino médio que queremos, além de outros encontros nacionais. Trabalham ainda na proposição e implementação de projetos voltados para a comunidade escolar, sempre tendo como norte as temáticas do PJM: gênero, participação cidadã, integração regional, direitos humanos, jovens e trabalho e inclusão educativa.

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    Acesse o regulamento e o caderno de orientações.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Neste ano de 2014 o Brasil irá realizar a 3ª Seleção de estudantes do Ensino Médio de escolas públicas de todo país para serem representantes nacionais no Parlamento Juvenil do Mercosul.

    A etapa de seleção das secretarias deve ser organizada em encontros de quatro horas de duração. Para a garantia da diversidade e da igualdade, deve ser indicado um representante do sexo masculino, uma do feminino e um de estudantes negros, indígenas, moradores de comunidades populares, das áreas rurais ou com deficiência.

    Durante a etapa nacional serão selecionados os 27 (vinte e sete) jovens, 1 (um) estudante por unidade federativa, que representarão o Brasil em encontros nacionais e internacionais promovendo o protagonismo juvenil, a integração no Mercosul, abrindo espaços para a discussão de temas de interesse comuns aos jovens dos diversos países.

    O Ministério da Educação é responsável pela seleção nacional dos estudantes que irão representar o Brasil no Parlamento Juvenil do Mercosul, para tanto conta com a colaboração das Secretarias de Educação Estaduais e do Distrito Federal para a realização desta seleção em âmbito estadual.

    Esta é a terceira seleção para o Parlamento Juvenil do Mercosul, formado por estudantes dos países que integram o bloco — Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Os representantes vão discutir a formação política e cidadã da juventude a partir do questionamento O Ensino Médio que Queremos, com reflexão e discussão sobre inclusão educativa, gênero, jovens e trabalho, participação cidadã dos jovens e direitos humanos.

  • O Parlamento Juvenil do MERCOSUL (PJM) é uma iniciativa do Setor Educacional do MERCOSUL (SEM) que proporciona aos jovens estudantes de nível médio público dos países membros e associados do bloco um espaço de encontro e diálogo que incentive o protagonismo juvenil para geração de propostas sobre temáticas de interesse comum.

    Em suas diferentes fases e instâncias, o PJM significa uma experiência formativa para os jovens envolvidos. Os participantes, além de ampliar seus conhecimentos, vivenciam o funcionamento das instituições democráticas e participam de debates construtivos que lhes permitem fortalecer a capacidade para expressar suas ideias, bem como desenvolver habilidades de reflexão crítica para formulação de propostas que reflitam suas necessidades.

    Neste sentido, o PJM busca dar voz aos jovens, habilitando-os como participantes ativos nos grupos e nas comunidades das quais fazem parte, vislumbrando a necessidade de se envolverem ativamente na esfera pública, exercendo seus direitos e pleiteando sua participação na tomada de decisões coletivas.

    O principal propósito do PJM é promover e fortalecer a identidade da juventude do MERCOSUL, tornando-os cidadãos conscientes dos problemas da região.

    Nesse processo, os jovens aprendem sobre o funcionamento do bloco, suas instâncias e sobre como dialogar e buscar consenso para proposição de soluções para problemas comuns.

    Quem pode participar?

    Estudantes de escolas públicas que estejam matriculados (as) e frequentando regularmente o 1º ou 2º ano do ensino médio regular ou ensino técnico integrado ao ensino médio em escolas públicas da rede estadual ou federal.

    Como participar?

    A seleção para o PJM ocorre a cada dois anos e para participar o jovem deve ficar atento ao edital de convocação que é publicado neste portal, no site do PJM e nas redes sociais do MEC.

    Ficou interessado?

    Clique aqui e conheça o PJM, fique atento ao edital e participe!

    Clique aqui para outras informações sobre o PJM e o Setor Educacional do Mercosul.

     

    Para maiores informações, favor contatar:

    Ministério da Educação
    Assessoria Internacional
    Núcleo de Américas
    Esplanada dos Ministérios Bloco L 8º andar sala 827
    Brasília DF- Brasil - CEP: 70047-900
    Telefones: +55 61 2022 7885 ou 2022 7813
    Fax: +55 61 2022 7879
    E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

  • A cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, recebe a partir desta quarta-feira, 4, até 7 de junho os 81 jovens selecionados para a etapa nacional do Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM). Cada unidade da federação será representada por três estudantes e o colegiado selecionará os 27 representantes brasileiros para a etapa internacional.

    O Parlamento Juvenil do Mercosul promove a participação de estudantes do ensino médio público dos países membros do bloco – Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela –, servindo como espaço para encontro e diálogo entre os jovens. Destinado a alunos com idade entre 14 e 18 anos, o PJM discute temáticas de interesse comum e com foco na formação política e cidadã da juventude. Um exemplo é o tema O ensino médio que queremos, debatido a partir dos eixos de inclusão educativa, gênero, jovens e trabalho, participação cidadã dos jovens e direitos humanos.

    Os participantes foram selecionados em uma etapa estadual, em que as secretarias de educação estaduais e do Distrito Federal realizaram encontros para a seleção de três estudantes indicados ao Ministério da Educação: um do sexo masculino, um do sexo feminino e um jovem que represente a diversidade brasileira, escolhido entre estudantes negros, indígenas, moradores de comunidades populares, moradores das áreas rurais ou pessoas com deficiência.

    No encontro nacional, os estudantes escolherão um representante por estado, por meio de voto.  Os alunos selecionados representarão o Brasil nos encontros internacionais do PJM. O primeiro destes encontros está previsto para ocorrer em agosto, em Buenos Aires, Argentina.

    Assessoria de Comunicação Social


    Conheça os estudantes selecionados por estado




  • Os estudantes de ensino médio que representarão seus estados na seleção nacional do Parlamento Juvenil do Mercosul já foram escolhidos. A seleção será realizada entre os dias 14 e 16 de setembro, em Brasília. O parlamento está previsto para outubro, em Montevidéu, Uruguai.

    O objetivo do parlamento é discutir com os alunos dos países membros do Mercosul a realidade em que se inserem e buscar meios para interferir positivamente na sua escola e comunidade.

    Para participar da etapa nacional, foram escolhidos cem candidatos, sendo três por unidade da Federação e 19 que representam a diversidade (indígenas, quilombolas, jovens de comunidades populares, da Amazônia e do semiárido), estes selecionados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

    As secretarias estaduais de educação observaram uma série de critérios para selecionar os alunos. Um deles foi o equilíbrio da representação de meninos e meninas. Também foram avaliados o bom desempenho escolar, espírito de liderança e algum tipo de experiência de participação social.

    Na seleção brasileira do Parlamento Juvenil do Mercosul, os estudantes vão assistir a palestras sobre o Mercosul e sobre os desejos dos jovens do ensino médio, além de participar de oficinas sobre música, comunicação, teatro, vídeo, fotografia, expressão corporal, rádio e animação. Durante o evento, apenas um estudante de cada estado será escolhido para representar o Brasil no evento internacional.

    Professores – Além dos alunos, também foram indicados os professores para acompanhar os estudantes na fase nacional. Do conjunto de docentes, nove serão escolhidos para ir a Montevidéu, sendo que cada professor será responsável por três alunos.

    Assessoria de Imprensa da SEB

    Veja a lista completa de professores e alunos selecionados.

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