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  • 18/03/2009 - O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense acompanha o desenvolvimento de uma tecnologia revolucionária: a Power Line Communications, ou PLC. A nova tecnologia utiliza a rede elétrica para transmissão de dados, imagens e voz, e vem sendo testada no Brasil e em países como Inglaterra, Espanha e Alemanha.

    A pesquisa científica é do aluno de tecnologia em sistemas de telecomunicações Felipe Vianna de Menezes, que estuda a possibilidade de desenvolver kits da tecnologia PLC que poderão ser adquiridos para maior conhecimento, divulgação e desenvolvimento acadêmico.

    Segundo Felipe, a PLC é mais uma opção de conectividade em banda larga, em um momento de grande avanço da tecnologia e do mercado eletrônico. Testada desde o início dos anos 90, tem como proposta transformar todas as tomadas em pontos de rede e levar banda larga a todos os lugares através da rede elétrica.

    “Um dos pontos positivos é o de poder trabalhar com uma infra-estrutura já disponível. A PLC torna cada tomada um ponto potencial para transmissão de dados”, explica. Além de aproveitar a rede elétrica, a nova tecnologia é também mais segura do que o wi-fi, onde fraudes e acessos indevidos são mais freqüentes.

    Outro ponto positivo é o baixo custo e o fato de poder alcançar milhões de pessoas. Segundo Felipe, é como transformar a rede elétrica de prédios e residências em uma verdadeira lan house. “Todo quarto de uma casa tem várias saídas elétricas. Isto significa que qualquer ponto de energia pode se tornar um ponto de rede, e a taxa de velocidade pode atingir o valor de até 200 megabytes.”

    Desafios – Mas o sistema ainda apresenta desafios a serem superados. A rede elétrica está sujeita a vários tipos de interferências e ruídos. “Outra desvantagem é que a PLC é uma saída compartilhada e estruturada de modo paralelo, ou seja, todas as casas conectadas numa mesma subestação local compartilharão a mesma largura de banda, o que pode comprometer o desempenho da conexão”, explica Felipe.

    Assessoria de Imprensa do instituto federal fluminense
  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com a Divisão Científica da Thomson Reuters, empresa do setor de informação, promove nesta quinta-feira, 17, em Brasília, a entrega do Prêmio Thomson Reuters de Produtividade e Impacto Científico.

    Concorreram ao prêmio todos os autores, vinculados a instituições brasileiras, que tiveram artigos publicados em periódicos indexados na base Web of Science. Para esta primeira edição, foram escolhidos quatro pesquisadores e uma bibliotecária.

    O prêmio foi dividido nas categorias ciência pura, ciências sociais, artes e humanidades, melhor trabalho de bibliometria e cienciometria e bibliotecário. Os vencedores obtiveram destaque no Portal de Periódicos e na base Web of Science na sua instituição.

    A escolha foi feita a partir de uma análise bibliométrica dos artigos mais citados na base Thomson Reuters High Impact Papers, nos últimos cinco anos, em cada uma das áreas do conhecimento selecionadas. “Com o prêmio, buscou-se reconhecer e chamar a atenção da comunidade científica em geral para o fato de que publicar com qualidade é imperativo, pois assegura a análise e a avaliação do progresso da ciência brasileira”, explica José Cláudio Santos, gerente regional da Thomson para a América do Sul.

    Participarão da solenidade o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o vice-presidente executivo da Thomson Reuters, Keith MacGregor, o diretor de Programas e Bolsas da Capes, Emídio Cantídio de Oliveira Filho, a diretora de Gestão da Capes, Denise Menezes Neddermeyer, reitores e pró-reitores de universidades brasileiras usuárias do Portal de Periódicos e os vencedores do prêmio.

    A solenidade será realizada nesta quinta-feira, 17, às 15h, no auditório da Capes (Setor Bancário Norte, quadra 2, bloco L, lote 6, 1º subsolo), em Brasília.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Saiba um pouco mais sobre os vencedores do Prêmio Thomson Reuters de Produtividade e Impacto Científico.
  • O pesquisador Diogo Samia foi o ganhador do prêmio na categoria sociobiodiversidade e conservação biológica (foto: Isabelle Araújo/MEC)Foram divulgados, esta semana, em Brasília, os artigos vencedores do Prêmio Capes-Natura Campus Excelência em Pesquisa, que contemplou textos sobre sustentabilidade, sociobiodiversidade e conservação biológica. A iniciativa é uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a empresa de cosméticos Natura.

    Durante a cerimônia, que ocorreu na terça-feira, 22, o titular da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação, Paulo Barone, ressaltou a importância do apoio empresarial a universidades e centros de pesquisa. “Essas ações apresentam para o Brasil um sinal importante de que por aí há uma rota de desenvolvimento da pesquisa científica, tecnológica e da inovação”, destacou.

    A primeira edição do prêmio contemplou cada um dos vencedores com uma viagem à capital federal, certificados e R$ 25 mil, em dinheiro. Ao todo, foram inscritos 268 trabalhos científicos. Três deles foram selecionados, por categoria, para a final. Para participar, além de se adequar aos temas propostos, os textos deveriam ter sido previamente publicados veículos reconhecidos pela comunidade científica. A iniciativa já tem previsão para mais três edições. O próximo edital será lançado em 2017 e a premiação, em 2018.

    O diretor de educação a distância da Capes, Carlos Cezar Leenusa, chamou a atenção para a importância e a qualidade dos estudos acadêmicos realizados no país. “Isso mostra o compromisso do Estado brasileiro com a diversidade. Há muito tempo tenta-se trazer estudos e pesquisas de fora, mas estamos percebendo que, sim, sabemos o nosso rumo nacional.”

    Premiados — Na categoria sustentabilidade, venceu o estudo de Fernando do Couto Rosa Almeida, doutorando na Universidade de Caledonia Glasgow, na Escócia, Reino Unido. O texto premiado abordou a substituição de materiais obtidos na natureza por outros capazes de resultar em algum valor agregado, principalmente em termos ambientais. Na pesquisa de Almeida, a areia utilizada na construção civil foi substituída pelo bagaço da cana-de-açúcar.

    Outro artigo premiado, do pesquisador Diogo Soares Samia, da Universidade Federal de Goiás (UFG), na categoria sociobiodiversidade e conservação biológica, abordou a interface entre a ecologia comportamental e a conservação biológica de aves e mamíferos. O estudo buscou identificar as características das espécies mais ou menos tolerantes ao crescente impacto antrópico. “A pesquisa vem ao encontro do objetivo da empresa [Natura], que é o da conservação biológica, e de tentar mitigar os impactos”, explicou Diogo. “Todos contribuímos para esse impacto: nós, residentes, empresas e governo”, completou.

    Mais informações na página do Prêmio Capes–Natura na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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