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  • O Ministério da Educação ampliou as oportunidades para os estudantes interessados em participar do Programa Universidade para Todos (ProUni) e estendeu, até o dia 9 de abril, o calendário de inscrições destinadas às bolsas remanescentes para os candidatos não matriculados nas Instituições de Educação Superior (IES). Ao todo, serão ofertadas 112.800 bolsas remanescentes. O período de inscrição para os alunos matriculados nas IES, no entanto, permanece até o dia 30 de abril.

    Pode se candidatar a uma bolsa remanescente quem for professor da rede pública de ensino ou que tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com nota superior a 450 pontos e acima de zero na redação. As inscrições devem ser feitas pela internet na página do programa. O ProUni oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em cursos de graduação de instituições privadas de educação superior.

    Nesta edição, foram ofertadas aproximadamente 243 mil bolsas. Dessas, 113.863 são integrais e 129.124, parciais. As integrais foram destinadas aos estudantes com renda per capita de até 1,5 salário mínimo. Já as bolsas parciais contemplaram os candidatos que têm renda familiar per capita de até três salários mínimos.

    Poderão concorrer à primeira opção de curso aqueles que não foram pré-selecionados nas chamadas regulares ou foram pré-selecionados só na segunda opção de curso, mas não houve formação de turma. Estão aptos a concorrer às bolsas do ProUni brasileiros sem diploma de curso superior e que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017, tendo obtido nota superior a 450 pontos e não zerado a prova.

    Estudantes não matriculados nas Instituições de Educação Superior têm até o dia 9 de abril para se inscrever nas bolsas remanescentes do Programa Universidade para Todos (ProUni). (Foto: Arquivo/MEC)

    Além disso, é necessário que o candidato atenda a pelo menos um dos requisitos a seguir: ter cursado o Ensino Médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral, possuir alguma deficiência, ser professor da rede pública ou estar enquadrado no perfil de renda exigido pelo programa.

    "É importante destacar que todas as informações sobre o período das inscrições, bem como todo o procedimento para efetivar as inscrições para as bolsas remanescentes, já se encontram disponíveis na página do programa na internet", reforçou Vicente Almeida, diretor de políticas e programas de educação superior do MEC.

    Acesse a página do ProUni.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Correção: ao contrário do informado anteriormente, o prazo para envio de informações pelo Sistema Presença é 23 de agosto, e não 14.

    Guilherme Pera, do Portal MEC

    O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quinta-feira, 8 de agosto, o envio para a Polícia Federal de informações sobre indícios de sabotagem em portais da Pasta. Entre os serviços afetados, estão o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Sistema Presença, utilizado para pagamento do benefício do Bolsa Família.

    Os portais do ProUni e do Fies estão intermitentes, ou seja, em funcionamento parcial. O Sistema Presença ficou fora do ar de 1º a 5 de agosto, mas já foi plenamente restabelecido.

    De acordo com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a população não será prejudicada. “Cada serviço que ficar fora do ar será prorrogado”, disse em entrevista à imprensa na sede do MEC com presença do superintendente da Polícia Federal no Distrito Federal (PF-DF), Márcio Nunes de Oliveira. “O MEC não é Polícia Federal, nem Ministério Público, por isso chamamos os órgãos competentes”, emendou Weintraub.

    Ainda não há uma previsão de prazo para prorrogação. É necessário saber o tempo que cada sistema ficou afetado até o restabelecimento total dos serviços.

    Segundo o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel, a ideia é que as prorrogações sejam proporcionais ao tempo de instabilidade no serviço. “A orientação do ministro é prorrogar pela quantidade de dias em que o serviço sofreu com indisponibilidade”, afirmou.

    São os prazos atuais:

    • ProUni: alunos matriculados em instituições de ensino superior têm até 30 de setembro para se candidatar às bolsas remanescentes. Para os não matriculados vai até 16 de agosto;
    • Sistema Presença: o envio das informações pode ser feito até 23 de agosto;
    • Fies: renegociação de dívidas até 10 de outubro.

    Além dos serviços para a população, também foi afetado o Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), principal sistema interno da Pasta. “A equipe está trabalhando para restabelecer os serviços o mais brevemente possível”, disse o diretor de Tecnologia e Informação do MEC, Daniel Miranda Rogério.

    A Polícia Federal foi acionada nesta semana. Até o momento, não houve abertura de inquérito. O material ainda será analisado por uma equipe da corporação. “Assim que analisarmos o material, veremos se haverá ou não abertura de inquérito”, sintetizou o superintendente da PF no DF, Márcio Nunes de Oliveira.

    08/08/2019 - Coletiva sobre a instabilidade de sistemas do MEC - Fotos: Luis Fortes/MEC

  • O Ministério da Educação (MEC) informa que, por decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, estão suspensas as inscrições no Programa Universidade para Todos (ProUni) previstas para iniciarem nesta terça-feira, 28 de janeiro.

    O Tribunal indeferiu a liminar (decisão provisória) apresentada pela União contra a decisão de suspensão do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O resultado do Sisu é condição necessária para inscrição no Prouni e no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    No entanto, os estudantes poderão consultar informações referentes às 251.139 bolsas relativas ao primeiro processo seletivo do Prouni de 2020 no site do programa (siteprouni.mec.gov.br). Os cronogramas definitivos dos programas de acesso à educação superior serão publicados após decisão final da justiça.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação (MEC) informa que, com a liberação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na tarde desta terça-feira, 28 de janeiro, os candidatos às 237 mil vagas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) poderão acessar os resultados oficiais no portal ainda esta noite. Mais de 3,4 milhões de inscrições foram realizadas este ano. Quem não for contemplado agora, poderá participar da lista de espera, entre 29 de janeiro e 4 de fevereiro.

    Também serão abertas hoje à noite as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni). No cronograma inicial, o término para concorrer às bolsas seria na próxima sexta-feira, 31. O MEC decidiu prorrogar o prazo por mais um dia, sábado, 1º de fevereiro, para que os candidatos tenham tempo suficiente de se inscreverem.

    O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) permanece com o cronograma atual, com inscrições de 5 a 12 de fevereiro.

    Assessoria de Comunicação Social
    Ministério da Educação
    Governo Federal

  • Estudantes interessados em se candidatar ao segundo processo seletivo de 2018 do Programa Universidade para Todos (ProUni) já podem consultar as vagas disponíveis na página do programa. As inscrições abrem no dia 26 de junho, terça-feira. Serão ofertadas 174.289 vagas, sendo 68.884 integrais e 105.405 parciais, em 1.460 instituições de ensino superior.

    Para se candidatar, é necessário ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, com um mínimo de 450 pontos e nota superior a zero na redação. Importante lembrar que as notas de outras edições do Enem não valem para pleitear uma bolsa. Além disso, só podem participar alunos brasileiros que não possuem curso superior e que tenham cursado o ensino médio completo na rede pública ou como bolsista integral na rede privada. Também podem solicitar uma bolsa os alunos que fizeram parte do ensino médio na rede pública e a outra parte na rede privada na condição de bolsista ou que sejam deficientes físicos ou professores da rede pública.

    O candidato que quiser uma bolsa integral deve ter uma renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais de 50% são destinadas aos alunos que têm uma renda familiar per capita de até três salários mínimos. Quem conseguir uma bolsa parcial, e não tiver condições financeiras de arcar com a outra metade do valor da mensalidade, pode utilizar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Os resultados com a lista dos candidatos pré-selecionados estarão disponíveis na página do ProUni na internet, a partir do dia 2 de julho, para a primeira chamada, e de 16 de julho, para a segunda.

    Programa – O ProUni é um programa do Ministério da Educação que concede bolsas integrais e parciais de 50% em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições de ensino superior privadas. As instituições que participam do programa têm isenção de alguns tributos.

    Na primeira edição do ProUni desse ano, foram ofertadas 242.987 bolsas, sendo 113.863 integrais e 129.124, parciais. Desde que foi criado, em 2004, o ProUni já atendeu 2,5 milhões de estudantes, sendo que 70% com bolsas integrais.

    Clique aqui para conhecer mais detalhes do programa.

    Confira, nesta página, o número de vagas disponíveis.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A propósito de relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), de 2012, que aponta possíveis irregularidades na concessão de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni), o Ministério da Educação explica que faz o acompanhamento regular das ações do programa, em parceria com as instituições.

    A própria controladoria admitiu posteriormente que os problemas identificados já foram resolvidos pelo MEC, que regularmente promove aprimoramentos nas ferramentas de controle do sistema. Por isso, a parceria com os órgãos de controle é tão importante.

    O acompanhamento das ações do programa segue procedimentos aqui enumerados, de acordo com os temas citados no relatório:

    1. Existência de beneficiários falecidos
    Como previsto na Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, a verificação de ocorrências como falecimento de estudantes é da competência das instituições de educação superior mantenedoras. Elas são responsáveis pela análise da documentação que comprova o atendimento aos critérios de elegibilidade para concessão da bolsa, bem como para manutenção do benefício, por meio do processo de atualização semestral.

    Como consignado na folha 31 do relatório da CGU, tão logo notificado dos fatos, o MEC adotou as medidas necessárias junto às instituições de ensino para a regularização.

    Após a notificação às instituições, dos 46 estudantes identificados pela CGU como falecidos após a concessão da bolsa, 29 tiveram o benefício encerrado após a confirmação do óbito. Outros 11, em razão de evasão. Os demais, por inexistência de matrícula, esgotamento de prazo de suspensão ou não comparecimento a processo de supervisão ordinária de bolsistas.

    A própria CGU, no relatório final, apontou que a questão estava solucionada já em 2012: “De modo a verificar a informação apresentada pela secretaria, realizou-se novo cruzamento de dados com o Sisobi [Sistema de Controle de Óbitos] e a base do ProUni referente ao primeiro semestre de 2012, tendo sido verificada a inexistência de bolsistas falecidos registrados como ativos”.

    Além disso, como destacado também no relatório final da CGU, a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC realiza estudos para a incorporação, ao processo de supervisão de bolsistas, de cruzamento da base de dados do Sisobi com a do ProUni para identificar a referida situação.

    Atualmente, na inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), requisito para participação do estudante no processo seletivo do ProUni, já é realizado o cruzamento com a base de dados de CPF da Secretaria da Receita Federal, o que possibilita a inscrição de estudantes com CPF regular.

    2. Concessões a bolsistas com renda familiar que não atende aos critérios do programa (um salário mínimo e meio para bolsa integral e três salários mínimos para bolsa parcial de 50%)

    3. Candidatos aprovados que deixaram de comprovar ao menos um critério de elegibilidade (escolaridade, residência e renda do grupo familiar)
    Desde 2009, o MEC efetua o processo de supervisão ordinária dos bolsistas do ProUni para identificar aqueles que apresentem indícios de que não atendem aos requisitos constantes da legislação que rege o programa. Assim, são feitos cruzamentos do CPF dos bolsistas e dos integrantes de seu grupo familiar com as informações constantes em bancos de dados oficiais:

    • Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
    • Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
    • Censo da Educação Superior.
    • Cadastros de instituições estaduais públicas e gratuitas de educação superior.
    • Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

    A análise das informações prestadas pelos bolsistas do ProUni é realizada pelas instituições de educação superior participantes do programa e decorre do disposto no art. 3º da Lei nº 11.096/2005, que estabelece tal procedimento por ocasião da concessão das bolsas.

    Após a regular notificação do bolsista para comparecer à instituição e se submeter aos procedimentos de supervisão, caso o comparecimento não ocorra no prazo concedido, cabe ao coordenador do ProUni encerrar o benefício, de ofício, descrevendo, no Termo de Encerramento de Bolsa, o motivo pelo qual tomou tal decisão, visto que o estudante volitivamente deixou de exercer o direito a ele conferido.

    Para a apuração de renda incompatível com o perfil de bolsista do ProUni, deve ficar claro que a renda familiar mensal per capita do estudante é suficiente para arcar com o pagamento dos encargos educacionais, sem prejuízo de sua subsistência ou de seus familiares, conforme determina o § 3º do artigo 10 da Portaria Normativa do MEC nº 19, de 2008.

    Em relação aos 31 casos de incongruência quanto à renda familiar identificados pela CGU em 2012, a Sesu esclareceu, ainda naquele ano, que identificou as ocorrências no Sistema Informatizado do ProUni (Sisprouni) e monitorou o processo seletivo referente ao segundo semestre para evitar a ocorrência de novas situações em desconformidade com as regras do programa. Além disso, notificou as instituições de educação superior para que procedessem à verificação dos bolsistas e, se fosse o caso, encerrassem as bolsas.

    As justificativas apresentadas apontaram:

    a) 17 encerramentos de bolsas, 11 deles em razão de substancial mudança de condição socioeconômica do bolsista e os demais, por abandono, conclusão do curso e solicitação do bolsista;
    b) quatro unidades informaram equívoco no preenchimento das informações, o que levou à inconsistência no valor limite para concessão das  bolsas;
    c) seis unidades informaram, após verificação da documentação apresentada pelos candidatos, a consistência de nove concessões;
    d) uma instituição foi descredenciada pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC.

    No relatório final, em relação às 31 incongruências sobre este ponto, a CGU entendeu que as medidas adotadas pela secretaria foram suficientes para encerrar a questão.

    Quanto ao não atendimento de pelo menos um critério de elegibilidade (escolaridade, residência e renda do grupo familiar), a análise, a partir de amostra de 1.879 bolsistas identificados nas supervisões in loco realizadas pela CGU — representa 0,18% da base de 1.043.333 bolsas —, resultou num índice de 12,2% de casos com alguma incongruência.

    Dentre 1.889 bolsistas selecionados pela CGU, foram identificadas as situações: escolaridade (0,3%), três bolsistas; residência (0,6%), 11; renda (11,3%), 213. Trata-se, portanto, de situações pontuais, cuja responsabilidade pela apuração e correção compete às instituições de ensino, que foram prontamente notificadas pelo MEC.

    Dos bolsistas identificados pela CGU com alguma irregularidade, foi verificado pela Sesu que apenas 1.043 não estavam com a bolsa encerrada. Após procedimento de supervisão no âmbito do Sisprouni, as instituições de ensino decidiram pelo encerramento de 107 bolsas.

    4. Registro de estudantes que receberam bolsa e não são brasileiros natos ou naturalizados
    Considerada a constatação, pela CGU, de 58 inscritos no ProUni que teriam declarado não ser brasileiros natos ou naturalizados, apenas dez estudantes em cinco instituições tiveram bolsas concedidas. Identificada a situação, a Sesu notificou as instituições e, analisadas as respostas, constatou que todos os estudantes eram brasileiros natos ou naturalizados, decorrendo a situação, identificada pela controladoria, de erros de preenchimento pelo candidato no Sisprouni.

    Conforme se verifica na leitura do relatório da CGU, fls. 25, a situação apontada não ocorreu: “A situação de irregularidade na concessão das dez bolsas no primeiro processo seletivo de 2008 não se confirmou (...) após apuração da Sesu, foi demonstrado que os bolsistas têm nacionalidade brasileira”.

    A partir de 2013, um novo sistema de inscrição foi implementado pelo MEC para aprimorar os controles com relação ao atendimento dos critérios de elegibilidade e também no que diz respeito à informação sobre a naturalidade do candidato.

    5. Estudantes que têm duas bolsas ativas
    Conforme informação encaminhada à CGU em 4 de agosto de 2014, quanto ao caso dos seis bolsistas que tinham duas bolsas ativas, na situação “em utilização”, todas as situações foram apuradas e solucionadas.

    O MEC tem adotado providências no sentido de aprimoramento do sistema informatizado do ProUni com vistas a impedir situações como a identificada pela CGU.

    6. Seleção de candidatos para campi que não funcionavam
    O que pode causar a concessão de bolsas em locais de oferta extintos é a alteração do status do campus no sistema e-MEC após a adesão da instituição de educação superior ao ProUni. Ressalta-se que compete à instituição assegurar a regularidade das informações cadastradas no e-MEC.

    O Sisprouni já realiza crítica quanto à situação de funcionamento dos locais de oferta, com monitoramento de tais informações.

    7. Alto índice de ociosidade das vagas das bolsas ofertadas
    A ociosidade de bolsas tende a ser maior em cursos de baixa demanda. Tal característica estende-se a todo o sistema educacional, situação que também se manifesta no ProUni. De acordo com dados do Censo da Educação Superior, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), observa-se que os índices de ociosidade das vagas no ProUni são inferiores àqueles historicamente observados na educação superior como um todo. Os aprimoramentos efetuados na configuração dos processos seletivos do programa têm resultado na diminuição de tais índices. A média de ociosidade em processos seletivos de primeiro semestre, que era de 20% até 2012, passou para 14% no processo seletivo do primeiro semestre de 2014. No segundo semestre do ano passado, caiu de 25% para 17%.

    A Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011, estabelece como regra a isenção fiscal proporcional à ocupação efetiva das bolsas, não à simples oferta.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:
    Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005
    Portaria Normativa nº 19, de 20 de novembro de 2008
    Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011
    Sistema e-MEC
    Sistema de Controle de Óbitos(Sisobi)

  • Ministério mudou o cronograma para que estudantes não sejam prejudicados por conta da pandemia do novo coronavírus

    Larissa Lima, do Portal MEC

    Como medida para minimizar os prejuízos da pandemia do coronavírus, o Ministério da Educação (MEC) prorrogou por tempo indeterminado o período das listas de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). As mudanças foram publicadas na edição desta quarta-feira, 18, do Diário Oficial da União (DOU).

    “O ministério está tomando uma série de medidas e uma delas é a flexibilização dos calendários dos nossos programas. Para não permitir que qualquer estudante seja prejudicado, dado que muitas instituições de ensino estão fechadas, o MEC prorrogou os prazos da lista de espera do Prouni e do Fies”, explicou o coordenador-geral de Programas de Ensino Superior do MEC, Thiago Leitão.

    ProUni - A lista de espera é mais uma oportunidade para candidatos que não foram pré-selecionados na primeira e segunda chamadas conseguirem uma bolsa pelo programa. Os estudantes são classificados por curso e turno, seguindo as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019.

    O ProUni é o programa que oferece bolsas integrais e parciais em instituições particulares de educação superior. A oferta de 252.534 bolsas neste ano é recorde para um primeiro semestre. O sistema registrou mais de 1,5 milhão de inscrições.

    De acordo com o edital publicado hoje, “os estudantes que manifestaram interesse em participar da lista de espera não têm prazo final para entregar a documentação na instituição. Haverá tempo para que eles entreguem a documentação assim que as atividades acadêmicas retornarem à normalidade”, informou Leitão.

    Aqueles que manifestaram interesse em instituição que estiver funcionamento podem entregar a documentação normalmente.

    O edital também estabelece prazo indeterminado para que as instituições lancem os resultados de aprovação ou reprovação no sistema do ProUni.

    Fies - Também foi publicado hoje edital que prorroga a convocação da lista de espera por tempo indeterminado. “Com isso, os estudantes terão prorrogados os prazos de cada etapa para a concretização do financiamento”, afirmou o coordenador-geral.

    Os estudantes pré-selecionados na lista de espera do Fies devem complementar seus dados na página do programa na internet. Os candidatos precisam informar dados bancários, do fiador e do seguro para pagamento da dívida em caso de morte.

    As informações prestadas no portal devem ser validadas junto à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino na qual o candidato fará o curso. Podem ser solicitados mais documentos ou, em caso de tudo estar correto, o candidato recebe o Documento de Regularidade de Inscrição (DRI), que serve para formalizar a contratação do financiamento.

    Assim que o DRI for emitido, o candidato tem de ir à agência da Caixa Econômica Federal escolhida na hora da inscrição para formalização do contrato de financiamento.

    Para que nenhum estudante seja prejudicado por eventual fechamento da instituição de ensino, ou da agência bancária, o período dessas etapas será prorrogado por tempo indeterminado.

  • Texto atualizado para correção de dados.


    O Ministério da Educação publicou nesta quarta-feira, 22 de maio, o edital referente ao processo seletivo do segundo semestre do Programa Universidade para Todos (ProUni).

    As inscrições poderão ser feitas no período de 11 de junho de 2019 até as 23 horas e 59 minutos de 14 de junho do mesmo ano, exclusivamente na página do Prouni (https://siteprouni.mec.gov.br).

    Podem se inscrever candidatos brasileiros que não tenham diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018.

    Para se candidatar ao Prouni, também é necessário atender a pelo menos um dos requisitos a seguir:

    • ter cursado o ensino médio completo em escola pública, ou em instituição privada como bolsista integral;
    • possuir alguma deficiência; ser professor da rede pública;
    • estar enquadrado no perfil de renda exigido pelo programa.

    O ProUni oferece bolsas de estudo integrais (100%) e parciais (50%) em cursos de graduação de instituições privadas de ensino superior.

    As bolsas integrais são destinadas aos estudantes com renda familiar bruta per capita de até 1,5 salário mínimo. Já as bolsas parciais contemplaram os candidatos que têm renda familiar bruta per capita de até 3 salários mínimos.

    Para efetuar a inscrição, o candidato deve informar o número de inscrição do Enem 2018 e a senha mais atual cadastrada no referido Exame.

    Além disso, complementar o cadastro com endereço de e-mail e número de telefone válidos, aos quais o MEC poderá, a seu critério, enviar comunicados periódicos referentes aos prazos e resultados do processo seletivo.

    A divulgação do resultado da primeira chamada está prevista para o dia 18 de junho de 2019. Já a segunda chamada está prevista para o dia 2 de julho. O acesso é feito exclusivamente pelo site do Prouni.

    Seleção – O candidato pré-selecionado deverá comparecer à respectiva instituição de ensino superior (IES) para comprovação das informações em datas distintas: na primeira chamada, de 18 a 25 de junho, e na segunda, de 2 a 8 de julho.

    A lista de espera, caso as vagas não sejam ocupadas, fica disponível no site para consulta pelas IES no dia 18 de julho.

    Nota mínima – O MEC estabelece que a nota mínima para participar no ProUni é de 450 pontos na média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem.

    O cálculo é feito a partir da soma das notas das cinco provas do exame e, depois, dividindo por cinco. Outra exigência é a de que o aluno não tenha tirado zero na redação.

    Prouni – O Programa Universidade para Todos tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de ensino superior privadas.

    Criado pelo Governo Federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005, ele oferece, em contrapartida, isenção de tributos àquelas instituições que aderem ao Programa.

    Dirigido aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda familiar per capita máxima de até três salários mínimos, o Prouni conta com um sistema de seleção informatizado e impessoal, que confere transparência e segurança ao processo.

    Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conjugando-se, desse modo, inclusão à qualidade e mérito dos estudantes com melhores desempenhos acadêmicos.

    O Prouni já atendeu, desde sua criação até o processo seletivo do primeiro semestre de 2019, mais de 2,6 milhões de estudantes, sendo 69% com bolsas integrais.

    Confira o edital do ProUni 

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Medida foi necessária após paralisação de atividades educacionais em diversos estados e municípios em razão da pandemia do novo coronavírus  

    O Ministério da Educação (MEC) publicou novos editais para o Programa Universidade para Todos (Prouni) e para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os documentos são referentes ao primeiro semestre de 2020. Com isso, os estudantes que participaram dos processos seletivos devem ficar atentos às datas finais para a entrega de documentos da lista de espera do Prouni e da pré-seleção do Fies. 

    Confira as datas:

    • lista de espera do Prouni: estudantes têm até 21 de maio para enviar a documentação para a instituição de ensino superior para comprovação das informações prestadas na inscrição;
    • lista de espera do Fies: a última pré-seleção dos candidatos será realizada até 22 de maio.

    A orientação do MEC, conforme os editais, é que as instituições de ensino que não puderem receber a documentação fisicamente  disponibilizem um canal para envio dos documentos de forma digital, como um endereço de e-mail ou número de WhatsApp. A determinação é válida para o Prouni e para o Fies.

    As novas datas para os programas são publicadas após o ministério prorrogar, por tempo indeterminado, o período das listas de espera dos dois programas de acesso ao ensino superior. A medida teve o objetivo de minimizar os prejuízos da pandemia do coronavírus na vida dos estudantes, já que diversas instituições de ensino estão com suas atividades paralisadas em razão da determinação de estados e municípios. 

    Prouni – O período para envio da documentação dos candidatos que manifestaram interesse na lista de espera se encerra no dia 21 de maio. Já o registro da concessão de bolsa ou reprovação do candidato deverá ser efetuado pelas instituições de ensino até 23h59 de 24 de maio.

    O Prouni é o programa que oferece bolsas integrais (100%) e parciais (50%) em instituições privadas de educação superior. A lista de espera do programa é mais uma oportunidade para candidatos que não foram pré-selecionados na primeira e na segunda chamadas conseguirem uma bolsa pelo programa. Os estudantes são classificados por curso e turno, seguindo as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019.

    Fies – O Fies é um programa do MEC que financia cursos superiores, em instituições particulares, a estudantes que não possuem condições de arcar com os custos.

    Os estudantes pré-selecionados têm até 3 dias úteis para complementar as informações apresentadas na inscrição. Os candidatos precisam informar dados bancários, do fiador e do seguro para pagamento da dívida em caso de morte.

    Após a complementação de informações nos sistemas dos programas, os estudantes terão 30 dias úteis para comparecer à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino na qual fará o curso. A CPSA tem até 5 dias úteis para validar as informações recebidas do aluno e emitir o Documento de Regularidade de Inscrição (DRI), que serve para formalizar a contratação do financiamento. 

    Assim que o DRI for emitido, o candidato tem 30 dias úteis para ir à agência da Caixa Econômica Federal escolhida na hora da inscrição para formalização do contrato de financiamento.  

    As datas do texto acima são referentes às edições do primeiro semestre de 2020.

    Segundo semestre – Divulgadas na segunda-feira, 11 de maio, as datas de inscrição do Prouni e do Fies, bem como do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), são para o segundo semestre de 2020.

    Confira as datas:

    • Sisu: de 16 a 19 de junho;
    • Prouni: de 23 a 26 de junho;
    • Fies: 30 de junho a 3 de julho. 

    Leia também: MEC vai lançar edital com novos prazos para o Prouni

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes que estão na lista de espera não serão prejudicados. Medida é necessária por conta da paralisação de atividades em diversas localidades do país; candidatos do Fies também terão novos prazos


    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    O Ministério da Educação (MEC) vai lançar um novo edital do Programa Universidade para Todos (Prouni). A ideia é que candidatos que estão na lista de espera e aguardam análise de documentos ou que não tiveram a oportunidade de comprovar informações junto às instituições de ensino superior não sejam prejudicados.

    As atividades foram suspensas por conta da paralisação de diversos serviços em estados e municípios durante a pandemia do coronavírus. Mais de 90 mil pessoas que concorrem a bolsas de estudo remanescentes do programa encontram-se nessa situação.

    “Passamos por um momento inédito no país. Gostaríamos de tranquilizar os estudantes. Assim que tudo se normalizar, o MEC dará o prazo que for necessário para concluir essa etapa. Quem preencher os requisitos será contemplado com a bolsa de estudos e fazer seu tão sonhado curso superior”, afirmou o secretário de Educação Superior do MEC, Wagner Vilas Boas de Souza.

    Para reduzir o impacto, o MEC já havia suspendido, por tempo indeterminado, o período da lista de espera do programa. As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). O Prouni é o programa que oferece bolsas integrais (100%) e parciais (50%) em instituições privadas de educação superior. 

    A lista de espera é mais uma oportunidade para candidatos que não foram pré-selecionados na primeira e na segunda chamadas conseguirem uma bolsa pelo programa. Os estudantes são classificados por curso e turno, seguindo as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019.

    Entenda as etapas do ProUni:

    Consulta à oferta de vagas – Em 27 de fevereiro, o MEC disponibilizou a consulta da oferta de 252.534 bolsas no sistema do programa. Foi o maior número de vagas em processos seletivos de primeiro semestre. Ao todo, 1.346 instituições privadas de ensino superior participam do Prouni.

    Inscrições – As inscrições ficaram disponíveis de 28 de janeiro a 1º de fevereiro. Foram registradas 1.507.807 inscrições, feitas por 782.497 pessoas. O número de inscrições é maior que o de inscritos porque cada participante pode escolher até duas opções de instituição, curso e turno.

    Resultado dos pré-selecionados – Foi divulgado em 4 de fevereiro. Os alunos pré-selecionados entraram no sistema do Prouni para conferir o resultado.

    Comprovação das informações e eventual processo seletivo próprio das instituições (primeira chamada) – De 4 a 11 de fevereiro, os estudantes tiveram que levar a documentação para comprovação das informações apresentadas no ato da inscrição.

    Registro no SisProuni e emissão dos termos pelas instituições (primeira chamada) – De 4 a 14 de fevereiro, as instituições enviaram informações com as bolsas da primeira chamada que foram preenchidas.

    Segunda chamada – O MEC divulgou os resultados da segunda chamada em 18 de fevereiro. Os pré-selecionados nessa fase tiveram de 18 a 28 de fevereiro para comprovar as informações apresentadas na inscrição.

    Registro no SisProuni e emissão dos termos pelas instituições (segunda chamada) – De 18 de fevereiro a 3 de março, as instituições enviaram informações com as bolsas da segunda chamada que foram preenchidas.

    Lista de espera – De 6 a 9 de março, estudantes puderam manifestar interesse nas bolsas da lista de espera. A lista foi informada pelo MEC para as instituições de ensino no dia 12 de março. Os candidatos puderam verificar o resultado nas instituições de ensino que escolheram para estudar.

    Comprovação de informações – De 13 a 16 de março, os candidatos que manifestaram interesse na lista de espera deveriam comprovar as informações junto às instituições de ensino em que pleitearam uma vaga. Nesse período, começaram as medidas de isolamento de estados e municípios em razão do coronavírus e a paralisação de atividades em instituições de ensino.

    Com isso, 91.764 candidatos aguardam a reabertura das instituições de ensino para realizarem a entrega da documentação ou receberem retorno das instituições de ensino sobre a vaga pleiteada.

    Suspensão de prazo – Para minimizar os prejuízos da pandemia do coronavírus, o MEC prorrogou por tempo indeterminado o período da lista de espera do Prouni.

    Fies

    Mais de 20 mil estudantes que manifestaram interesse na lista de espera do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) estão no processo de confirmar informações junto às instituições de ensino particulares ou agências bancárias. Os processos estão suspensos também em razão da paralisação de atividades em estados e municípios.

    O Fies é um programa do MEC que financia cursos superiores, em instituições particulares, a estudantes que não possuem condições de arcar com os custos.

    Confira todo cronograma do Fies já realizado pelo MEC até o momento:

    Inscrições – Estudantes puderam se inscrever no programa de 5 a 14 de fevereiro. Cerca de 270 mil pessoas se inscreveram para concorrer a 70 mil vagas, ou seja, quase 4 candidatos por vaga.

    Resultado – O MEC divulgou a lista dos pré-selecionados para as vagas do Fies no dia 26 de fevereiro.

    Registro de dados financeiros – Os pré-selecionados tiveram de 27 de fevereiro a 2 de março para complementarem as informações financeiras no sistema. Em seguida, precisaram comprovar os dados junto à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino na qual o candidato fará o curso e ainda à agência do agente financeiro escolhida na hora da inscrição.

    Lista de espera – Quem participou da seleção, mas não foi aprovado na primeira chamada, acabou automaticamente inserido na lista de espera. De 28 de fevereiro até hoje, o MEC “rodou” três listas de espera para contemplar estudantes com vagas que não foram ocupadas na etapa principal.

    O prazo foi suspenso pelo mesmo motivo do Prouni. As mais de 20 mil pessoas que aguardam a finalização desse processo não serão prejudicadas. O MEC prorrogou, por tempo indeterminado, o período de convocação da lista de espera e prorrogou também, os prazos para comprovação de dados junto à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino e junto à agência bancária.

    Após a normalização das atividades pelo país, o MEC vai garantir novos prazos aos candidatos ao financiamento estudantil.

  • O Ministério da Educação notificou a Faculdade de Artes, Ciência e Tecnologia (Facet), de Salvador, para que apresente em 48 horas esclarecimentos sobre os fatos denunciados pelo portal de notícias IG. Segundo a reportagem, a instituição estaria cobrando dos bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) valores indevidos da anuidade escolar, como forma de driblar as bolsas parciais do programa.

    O ministro Aloizio Mercadante determinou supervisão in loco e ordenou o deslocamento imediato de uma equipe da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu) para verificar as práticas da instituição baiana, tanto no ProUni quanto no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Não há tolerância com desvios”, disse o ministro.

    Mercadante solicitou ainda uma rigorosa apuração junto a outras instituições para conferir o cumprimento das normas da legislação que regem os dois programas. Em conjunto, eles abrigam mais de 1,5 milhão de estudantes do ensino superior. As instituições  que não cumprirem as normas serão excluídas do ProUni e do Fies. O resultado da apuração será encaminhado à Receita Federal, por se tratar de crime fiscal. Os estudantes lesados pelas instituições terão que ser ressarcidos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a legislação do ProUni

    Acesse a legislação do Fies 
  • O Ministério da Educação divulgou nesta sexta-feira, 25, novas datas referentes aos processos seletivos do primeiro semestre de 2019 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (ProUni), do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies). O novo calendário foi publicado no Diário Oficial da União.

    Sisu – O Sisu, cujas inscrições já estão abertas e que já havia tido o prazo final prorrogado para o próximo domingo, 27, também teve mudança no que diz respeito à lista de espera. O novo período para que os candidatos manifestem o interesse em participar da lista de espera é de zero hora de 29 de janeiro às 23h59 de 5 de fevereiro, observando o horário oficial de Brasília. A partir desta edição, os candidatos selecionados em chamada regular não poderão mais participar da lista de espera.

    ProUni – As inscrições para o processo seletivo do ProUni, diante das mudanças anunciadas no Sisu, serão realizadas de zero hora de 31 de janeiro até as 23h59 de 3 de fevereiro, pelo horário oficial de Brasília. Os resultados dos candidatos pré-selecionados em primeira chamada estarão disponíveis na página do programa a partir do dia 6 de fevereiro. Já a lista com os nomes dos selecionados em segunda chamada será divulgada no dia 20 de fevereiro.

    Os candidatos pré-selecionados no ProUni em primeira chamada deverão comparecer à instituição de ensino superior escolhida para entrega de documentação que comprove as informações prestadas no período de 6 a 14 de fevereiro. O prazo para quem for pré-selecionado em segunda chamada vai de 20 a 27 de fevereiro.

    Estudantes que pretendem se inscrever no Sisu ou concorrer a uma bolsa do ProUni ou financiamento do Fies devem conferir o novo calendário desses programas (Foto: Arquivo MEC)

    Fies – De acordo com o novo calendário divulgado nesta sexta-feira, 25, as inscrições para o processo seletivo do Fies, referente ao primeiro semestre de 2019, ocorrerão de zero hora de 7 de fevereiro às 23h59 de 14 de fevereiro, sempre de acordo com o horário oficial de Brasília. O resultado da pré-seleção para as modalidades Fies e P-Fies será divulgado no dia 25 de fevereiro.

    Os candidatos pré-selecionados na modalidade Fies deverão complementar e concluir sua inscrição no sistema FiesSeleção no período de 26 de fevereiro a 7 de março. A convocação dos candidatos participantes da lista de espera ocorrerá de 27 de fevereiro a 10 de abril.

    Os candidatos que tiveram a inscrição do primeiro e segundo semestres de 2018 postergadas deverão concluir a inscrição no sistema FiesSeleção entre zero hora de 28 de fevereiro e 23h59 de 11 de março, observando o horário oficial de Brasília.

     

    Confira os editais Nº 5 e Nº 6, com os novos calendários

    Acesse a página do Sisu  

    Acesse a página do ProUni 

    Acesse a página do Fies  

    Acesse o FiesSeleção

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação vai desvincular 266 mantenedoras do Programa Universidade para Todos (ProUni), por não comprovação de regularidade fiscal. As entidades são responsáveis pela administração de 330 instituições de ensino superior. A decisão, que será publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 20, não causará prejuízos aos alunos, que terão a matrícula preservada pelas mantenedoras.

    “O ProUni é um grande programa de inclusão de estudantes carentes. Por isso, é doloroso para o MEC tomar esta decisão, mas é indispensável”, salientou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Precisamos ser rigorosos com as bolsas do ProUni e Fies”, completou.

     

    A Lei nº 11.128 de 28 de junho de 2005 prevê que, ao final de cada ano-calendário, as mantenedoras devem apresentar a quitação de tributos e contribuições federais administrados pela Secretaria da Receita Federal, sob pena de desvinculação do programa – exigência dispensada por lei até o exercício de 2012, ano em que o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (Proies) foi criado.

     

    O Proies estabeleceu critérios para que as instituições particulares renegociassem suas dívidas tributárias com o governo federal. Elas podiam converter até 90% das dívidas em oferta de bolsas de estudo, ao longo de 15 anos, e assim reduzir o pagamento em espécie a 10% do total devido. Em 2007, o governo federal abriu adesão ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis).

     

    Por não terem apresentado a quitação de tributos e contribuições federais em 2012, essas mantenedoras já não puderam participar do processo de adesão ao ProUni no primeiro semestre de 2013. Com isso, deixaram de ofertar quase 20 mil vagas.

     

    De acordo com a legislação do ProUni, as mantenedoras desvinculadas poderão solicitar nova adesão ao programa mediante a comprovação da quitação de tributos e contribuições federais administrados pela Receita Federal.

     

    As mantenedoras desvinculadas poderão interpor recurso, no prazo de cinco dias, contados a partir da publicação da portaria, na segunda-feira, 20.

     

    Adesão– Na segunda-feira, 20, portaria do Diário Oficial da União abre o processo de adesão de mantenedoras de instituições de ensino superior e a emissão de termo aditivo ao processo seletivo do ProUni, referente ao segundo semestre de 2013.

     

    As instituições de ensino superior interessadas em aderir ao ProUni deverão emitir termo de adesão por meio da mantenedora, no período de 20 de maio até as 23h59 do dia 6 de junho, exclusivamente por meio do Sistema Informatizado do ProUni (Sisprouni), disponível no portal do programa.

     

    A adesão de novas mantenedoras ao ProUni deverá ser feita por meio de manifestação de interesse no Sisprouni, de 20 de maio até as 23h59 do dia 3 de junho.


    Paula Filizola

     

     

  • O Ministério da Educação vai levar ao conhecimento dos auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) informações sobre o Programa Universidade para Todos (ProUni) que, aparentemente, não foram levadas em conta no relatório preliminar revelado pelo jornal O Globo, neste domingo, 13.

    Basicamente, o Ministério da Educação pretende esclarecer que há três situações inteiramente distintas no Prouni:

    Instituições filantrópicas - Essas instituições, quando não preenchem o número de bolsas regulamentar do Prouni, são obrigadas a, sob o mesmo critério sócioeconômico, preencherem com outra forma de seleção, sob pena de perderem o certificado de filantropia (CEBAS - Certificado de Entidade Beneficente e de Assistência Social), o que acarreta a perda da isenção do recolhimento da quota patronal da Previdência, de 20% sobre a folha de pagamentos.

    Entidades sem fins lucrativos não filantrópicas - Esss instituições gozam de isenção fiscal independente de sua adesão ao Prouni e, portanto, não há que se falar em renúncia fiscal vinculada ao programa.

    Instituições com fins lucrativos - Respondem por 20% das bolsas e sua ocupação se dá por dois critérios: a reoferta das bolsas não preenchidas no ano seguinte e, mais recentemente, pela lista de espera de inscrições.

    Em geral, os relatórios do Tribunal de Contas da União apresentados até o momento apresentam um vício de origem, ao contar a bolsa não preenchida em um ano e preenchida no ano seguinte como ofertas distintas. Isso caracteriza claramente uma dupla contagem. Levando-se em conta o número de estudantes da rede privada, de cerca de 4,5 milhões, o número de bolsas ativas do Prouni, 489.127, e o fato de que as instituições filantrópicas e entidades sem fins lucrativos não filantrópicas respondem por 80% das bolsas, a média de bolsas preenchidas se encontra rigorosamente dentro dos padrões da lei.

    O Ministério da Educação tem trabalhado em parceria com o Tribunal de Contas da União no sentido de aprimorar o programa. Este ano, nos termos da lei, as instituições que tiveram duas avaliações insuficientes no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) devem ser excluídas. Bem como o preenchimento das bolsas oferecidas será feito por meio de uma lista de inscrições, supervisionada pelo próprio MEC.

    As instituições particulares de ensino superior que aderiram ao programa, em sua maioria, estão coerentes com as normas e procedimentos. A supervisão deve continuar a ser feita caso a caso, punindo e excluindo aquelas que estão fora do padrão regulamentar.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A adoção das cotas nas universidades estaduais “é uma oportunidade única para o país”, argumentou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante a audiência pública Educação no Brasil e Acesso à Universidade, que se realiza nesta segunda-feira, 11, na Assembleia Legislativa da capital paulista. Ele defendeu a adoção das cotas pelas universidades estaduais de São Paulo.

    O primeiro projeto de cotas na Assembleia Legislativa de São Paulo é de 2004 e quase todos os partidos da Casa têm projetos semelhantes. “Acho que o debate deve ser feito. É claro que o MEC respeita a autonomia das universidades, mas o que estamos fazendo na esfera federal é um caminho que vale ser seguido”, disse Mercadante.

    A política de cotas foi instituída pela Lei 12.711, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em agosto do ano passado.  No Congresso Nacional, a proposta foi aprovada por unanimidade. Em quatro anos, 50% das vagas nas universidades federais serão destinadas aos estudantes de escola pública, também levando em conta recorte de renda e racial. Já este ano, no mínimo 12,5% das vagas têm que ser reservadas para a Lei de Cotas.

    “A maioria das universidades já tinham políticas afirmativas exitosas, porém agora temos um modelo único para todos os cursos, gerando um estímulo e melhora na educação pública”, salientou Mercadante. Segundo o ministro, a lei é essencial, já que 88% dos estudantes do ensino médio são oriundos de escolas públicas. “O Prouni mostra que os alunos têm desempenho bom, só precisam de oportunidades. O topo do ensino público tem melhor desempenho que a média da escola privada”, afirmou.

    A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa marcou um debate, previsto para os próximos dias, sobre as cotas estaduais, com a presença de reitores.

    Apresentação do ministro na Assembleia Legislativa de São Paulo

    Paula Filizola
  • O ministro Haddad, ao lado do senador Roberto Requião, presidente da Comissão de Educação do Senado, defende medidas para aperfeiçoar o ProUni. Foto: Agência SenadoO ministro da Educação, Fernando Haddad, acredita que o projeto original do Programa Universidade para Todos (ProUni), na forma como foi enviado para o legislativo em 2004, deve ser rediscutido, principalmente no que diz respeito ao percentual de bolsas oferecidas pelas instituições e a oferta apenas de bolsas integrais. Dessa forma, segundo o ministro, o programa poderia ser realinhado para oferecer maior número de bolsas e evitar que algumas não sejam preenchidas.

    De acordo com o ministro, a extinção da bolsa parcial do programa ajudaria no maior preenchimento das vagas. “Se todas as bolsas fossem integrais, seria muito mais fácil preenchê-las”, afirmou, durante audiência na comissão de educação do Senado Federal nesta terça-feira, 15. Segundo Haddad, o aluno que se inscreve na bolsa parcial muitas vezes reluta em fazer a matrícula, porque tem baixa renda e fica temeroso em assumir um compromisso financeiro, mesmo sendo a metade da mensalidade.

    O ministro disse, ainda, ser ideal que a iniciativa venha do Congresso e seja discutida nas comissões de educação da Câmara e do Senado, tanto em relação às bolsas integrais quanto ao aumento, de 8,5% para 10%, do percentual de vagas oferecidas por bolsas do ProUni nas instituições.

    Os dois pontos constavam do Projeto de Lei original do programa, mas foram recusados durante a tramitação, à época. Para Haddad, com mais bolsas e todas sendo integrais, o programa – que já beneficiou mais de 800 mil estudantes de baixa renda – pode ser ampliado e gerido mais facilmente.

    “Se o programa há de ser aperfeiçoado, é hora de darmos as mãos para fazê-lo”, disse o ministro. Ele informou que duas providências já haviam sido tomadas para garantir eficiência no preenchimento das bolsas do ProUni: a exigência de que bolsas não ocupadas em um semestre sejam, obrigatoriamente, preenchidas no semestre seguinte, e a criação de lista de espera nas instituições, para permitir, inclusive, que bolsas parciais sejam agregadas ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Letícia Tancredi

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    Haddad defende no Senado a participação social na execução do novo plano

  • O acesso democrático ao ensino superior no Brasil, em cursos com qualidade reconhecida pelo Ministério da Educação, foi destacado nesta quarta-feira, 23, no programa de rádio Hora da Educação, produzido pela Assessoria de Comunicação Social do MEC. O ministro Aloizio Mercadante ressaltou que mais de 1 milhão de estudantes carentes asseguram vaga em instituições particulares, no Brasil, graças às bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni). Lembrou, ainda, que outros 976 mil jovens recorreram ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para custear o curso de graduação.

    Mais de 1,4 mil instituições particulares de 1.354 municípios participam do ProUni. “E esse número vai aumentar”, disse Mercadante. Desde segunda-feira, as instituições de educação superior podem fazer a adesão ao programa e informar o número e a modalidade de bolsa que vão oferecer. O prazo termina às 23h59 de 12 de junho próximo.

    Ao falar sobre o Fies, o ministro salientou a importância do financiamento ao estudante para democratizar a graduação. Jovens carentes que tiveram bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Superior (Enem) e estejam matriculados em instituições particulares de ensino podem recorrer, em qualquer etapa do curso, ao financiamento, subsidiado pelo governo. “A taxa de juros é de apenas 3,4% ao ano, e o prazo para quitação do empréstimo passou de três vezes a duração do curso, acrescida ainda de 12 meses”, explicou Mercadante.

    A concessão do Fies é restrita a cursos com qualidade reconhecida pelo MEC, com conceito igual ou maior que 3 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). “O Sinaes vai de 1 a 5, e essa condicionante assegura que sejam financiados os estudantes matriculados em cursos bem avaliados”, destacou o ministro.

    A adesão das instituições particulares de educação superior ao ProUni deve ser feita pela internet, na página do programa na internet.

    Os estudantes de graduação que pretendem obter financiamento devem consultar a página do Fies.

    Rovênia Amorim


    Ouça a entrevista do ministro ao programa Hora da Educação
  • Em reunião com representantes da Associação Comercial de São Paulo, nesta segunda-feira, 28, na capital paulista, o ministro da Educação, Mendonça Filho, garantiu que programas de acesso à educação superior, como o Universidade para Todos (ProUni) e o Programa de Financiamento Estudantil (Fies) serão mantidos no próximo ano, porém devem ser modificados para garantir sustentabilidade e eficiência.

    “Pretendemos reformular o Fies, garantindo a saúde financeira e o equilíbrio necessários. De acordo com dados publicados recentemente pelo Tribunal de Contas da União, o que se projeta [para o Fies] é um rombo estratosférico de abalar a República”, salientou o ministro. Há pouco mais de um mês, o Congresso aprovou projeto de lei e liberou crédito suplementar de R$ 702,5 milhões para a renovação de contratos do Fies.

    Ainda segundo Mendonça Filho, o MEC está focado em concluir obras de expansão das universidades e instituições federais que estavam atrasadas desde o ano passado. Essa é uma das medidas adotadas pela nova gestão desde que assumiu o ministério, em maio deste ano. Mendonça lembrou a situação de contingenciamento de R$ 6,4 bilhões em que encontrou a pasta da Educação ao assumir o MEC. O atual governo conseguiu praticamente reverter o cenário, com mais R$ 4,7 bilhões, e assim seguir adiante com programas e ações.

    Novo Ensino Médio -A adoção de um novo ensino médio e do ensino em tempo integral em todo o país foi outro tema abordado durante o encontro em São Paulo, e que estão entre as prioridades do MEC. Para o ministro, a experiência de Pernambuco – que alavancou a educação e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do estado – comprova o êxito de tais propostas. “Passados 13 anos e sucessivos governos atuando nessa mesma direção, nós conseguimos ocupar hoje a primeira posição, ao lado de São Paulo, em termos de desempenho de Ideb de ensino médio. Eu credito isso ao êxito da educação de tempo integral para o ensino médio que foi iniciado há menos de 15 anos, ainda na nossa gestão no governo pernambucano.”

    O ministro explicou, em reunião na Associação Comercial de São Paulo, que é necessário reformular o Fies (Foto: Rafael Carvalho/MEC) A reforma do ensino médio, que está em análise no Congresso Nacional também foi defendida pelo ministro. Segundo ele, um dos pontos críticos é o currículo fixo durante os três anos. O novo plano apresenta um modelo flexível, seguindo a tendência mundial. “O Brasil tem um ensino médio que é determinado, fixo para qualquer estudante, e que tem que seguir aquela mesma base, em que o mundo todo pratica um ano de base comum curricular e com flexibilidade para que o jovem siga o seu itinerário formativo de acordo com sua vocação, vontade, e que naturalmente está ligado com aquilo que ele projeta para o seu próprio futuro”, explicou Mendonça.

    A educação profissional é outro aspecto a ser fortalecido com a reforma do ensino médio no Brasil. De acordo com o ministro, o país oferta hoje apenas 8% das vagas na formação do ensino médio, aliada à formação técnica, enquanto que na Europa a média é superior a 40%. Mendonça Filho informou ainda que no começo do ano que vem anunciará medidas também para a alfabetização, que deverão ser adotadas em conjunto com os municípios. “A alfabetização também demonstra a falência da educação brasileira, apenas 11% das crianças do nosso país têm desempenho de nível 4, plenitude de alfabetização no terceiro ano do fundamental. O que pra mim é o retrato, mais uma vez, de uma falência completa do modelo educacional brasileiro”, lamentou o ministro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Diante de informações falsas propagadas nas mídias sociais sobre o fim do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Ministério da Educação e Cultura esclarece que nenhum deles será descontinuado pela nova gestão. Na última sexta-feira, em contato com servidores da casa, o ministro Mendonça Filho destacou a importância de dar continuidade aos projetos mais importantes.

    “Nenhum dos importantes projetos, das importantes missões, nenhum deles será descontinuado”, disse, pouco antes de confirmar Maria Helena Guimarães como secretária-executiva. “Teremos a responsabilidade de fazer com que sejam preservados, mantidos e aprimorados.”

    Fies – O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa do MEC destinado a financiar a graduação de alunos matriculados em cursos superiores de instituições particulares. Podem recorrer ao financiamento os estudantes que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

    ProUni – Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o programa oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

  • O Ministério da Educação deve auxiliar as instituições de ensino superior a reforçar a fiscalização das informações prestadas pelos bolsistas ao Programa Universidade Para Todos (ProUni). “O procedimento é o de construir junto com o Tribunal de Contas da União e outros órgãos, como os ministérios das Cidades, da Justiça, da Fazenda e do Trabalho, uma espécie de malha fina para identificar casos suspeitos, em que a renda atual do estudante é incompatível com a renda declarada no ingresso à instituição de ensino”, disse o ministro da educação, Fernando Haddad, nesta quinta-feira, 23.

    Ministro quer fortalecer fiscalização nas informações dos bolsistas (Foto: Julio Paes)A declaração foi feita no mesmo dia em que o TCU divulgou relatório com o cruzamento de dados do ProUni, da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). O documento aponta, entre outras informações, que 39 alunos do Prouni possuiriam veículos de luxo. “Entendo este relatório como auxílio para construir um sistema de fiscalização do programa, valendo- se de arquivos de outros órgãos”, afirmou Haddad.

    De acordo com o ministro, há informações dos bolsistas que são protegidas por sigilo. Por isso, o Ministério da Educação encaminhou proposta de convênio à Receita Federal para que a instituição possa cruzar dados dos bolsistas com seu banco de informações. A intenção é que a Receita indique os casos suspeitos ao MEC que, por sua vez, notificará as instituições de ensino superior para que os fiscalizem.

    Nos casos em que houver discrepância e for comprovada a não veracidade das informações prestadas, os estudantes podem perder a bolsa. “Mais do que isso, nos casos de fraude, o Ministério Público deve ser informado para que haja ressarcimento dos valores indevidamente recebidos”, completou Haddad.

    O ministro ressaltou que um dos objetivos do Prouni é justamente que o aluno melhore suas condições socioeconômicas e não dependa mais de apoio governamental. “É natural que um aluno de terceiro ou quarto ano do programa tenha um emprego, um estágio, tenha condições socioeconômicas mais favoráveis, mas isso não pode conflitar com as informações de ingresso”, disse o ministro.

    Em relação ao relatório do TCU, o ministro informou que a maioria dos veículos indicados no documento são motocicletas de baixa cilindradas e carros populares. “Contudo há 39 casos apontados pelo tribunal de veículos de luxo. Já recebemos resposta de 10 casos em que os alunos foram desligados.” Os demais alunos serão notificados a prestar esclarecimentos.

    Maria Clara Machado
    Reportagem TVMEC: Rodrigo Lins

    Ouça a entrevista do ministro Fernando Haddad

    Veja lista de instituições sem emissão de Termo Aditivo

    Veja a lista de instituições com baixa ocupação de bolsas

    Veja o relatório da Secretaria de Educação Superior sobre a supervisão do ProUni

    Assista o vídeo do ministro Fernando Haddad

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