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  • Participar de um concurso internacional de redação de cartas, ser classificada em primeiro lugar no Brasil e representar o país na etapa internacional da competição foram as proezas vividas por Sabrina Brito, de 14 anos, aluna da Escola Virgem de Lourdes, de Campina Grande, Paraíba. A jovem é a convidada do programa da série Trilhas da Educação transmitido nesta sexta-feira, 2, pela Rádio MEC.

    Como tema dessa edição do concurso internacional, os participantes deveriam escrever uma carta ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antônio Guterres, sobre qual problema mundial gostariam que ele resolvesse em primeiro lugar. Também deveriam ajudá-lo a elaborar essa proposta.

    A carta de Sabrina Brito foi sobre educação. “Foi uma coisa impactante para mim”, conta. “Eu nem acreditei, no começo. Minha professora de redação, no dia em que foi me contar [sobre o resultado], me mostrou o site dos Correios, que promove a competição no Brasil, e informou que eu estava em primeiro lugar. Achei que era a primeira colocação estadual e não nacional. ”

    Na carta, Sabrina pede ajuda para que todas as crianças do mundo tenham a oportunidade de ter acesso a uma educação de qualidade. A estudante acredita que foi escolhida como vencedora por ter conseguido demonstrar a importância da formação para o ser humano: “A contextualização que eu dei sobre a importância do conhecimento, desde o surgimento da humanidade até os dias de hoje, foi fundamental. Isso não é importante só agora; o conhecimento sempre foi o diferencial na nossa espécie”.

    Sabrina admite que teve dúvidas sobre qual tema escolher: igualdade de gênero ou educação. Filha de um professor universitário e de uma dona de casa, a estudante sempre teve bom desempenho na escola. Com o apoio da família e o sucesso nos estudos, o assunto da carta foi definido. “Eu sempre tive influência dos meus pais nos estudos”, destaca. “Então, a educação me define um pouco. Alguns dos meus amigos, quando procuram características para me definir, comentam desse fato de eu ser estudiosa. ”

    Futuro – Na premiação internacional, em Berna, na Suíça, a estudante brasileira não obteve classificação, mas recebeu uma menção honrosa. A experiência, ressalta, lhe traz crescimento como estudante e como pessoa. Novas competições já estão em seus planos: “Isso me motivou a buscar concursos, como olímpiadas de matemática, física e química. Esses desafios extracurriculares serão importantes para o currículo, futuramente. E [a vitória no concurso] também me fez pensar mais alto, sobre os lugares que eu posso chegar a partir da minha educação e do meu conhecimento. ”

    Sabrina revela ter sonhos ainda maiores: “No evento de premiação, um participante da edição de 2015 do concurso de cartas fez um vídeo me parabenizando, e ele estava em Harvard. Ele só tem 17 anos, e isso abriu minha mente para essas possibilidades” .

    Concurso – O concurso internacional de redação de cartas é promovido em todo o mundo pela União Postal Universal (UPU), envolvendo a participação de mais de 190 países. No Brasil, a realização fica a cargo dos Correios. As inscrições para a edição de 2018 estão abertas até 16 de março.

    Informações e acesso as cartas vencedoras dos últimos anos podem ser conferidas no site dos Correios.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 já podem acessar o espelho da correção de suas redações. Basta entrar na Página do Participante, inserir o número do CPF e a senha. O recurso é exclusivo para vista pedagógica da redação, uma forma de o candidato saber como se saiu em cada uma das cinco competências avaliadas e comparar seu desempenho com o dos demais. O processo de vista pedagógica das redações começou em 2012, com o objetivo de possibilitar ao estudante a reflexão de seu desempenho. Juntamente com a nota, é apresentada a descrição do nível que o participante alcançou em cada competência, indicando as características das redações alinhadas aos critérios de correção.

    As redações do Enem são avaliadas por dois corretores independentes, que atribuem uma nota de zero a 200 pontos a cada competência. Uma terceira correção é feita em caso de discrepância maior do que 100 pontos na soma total das competências ou maior do que 80 pontos em uma ou mais competências. Persistindo a discrepância, o texto é encaminhado a uma banca especial que, formada por três membros, atribui a nota final.

    Avaliação – O desempenho é avaliado de acordo com os seguintes critérios: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias ciências para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; e, por último, elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

    Em 2016, em função das invasões de alguns locais de prova, o Enem teve uma edição regular, uma edição extra para os afetados pelas manifestações e o Enem para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL). O tema da redação do primeiro exame foi Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil e o do segundo, Caminhos para combater o racismo no Brasil.

    Acesse  aquia Página do Participante para acompanhar o espelho da redação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  •  Neste domingo, candidatos terão 5 horas e 30 minutos para responder questões de linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, e redação. (Foto: Mariana Leal/MEC)Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 fazem neste domingo, 6, as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, e redação. O tempo de duração é maior: são 5 horas e 30 minutos para o candidato responder as questões de múltipla escolha e para elaborar o texto argumentativo de no máximo 30 linhas.

    Os portões de acesso aos locais de aplicação serão abertos às 12h e fechados às 13h (horário de Brasília). As provas terão início às 13h30. Após o fechamento dos portões, os participantes devem aguardar em sala até que seja autorizado o início do exame, às 13h30, após procedimentos de verificação de segurança, sob pena de eliminação.

     Sabatistas – Neste domingo, os sabatistas, pessoas de convicção religiosa que guardam o sábado, seguem o mesmo horário dos demais participantes.

    Assessoria de Comunicação Social

  • “Não há acesso democrático no Brasil sem o Enem”, afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta quarta-feira, 10, em audiência pública na Câmara dos Deputados. “Vamos aprimorar o exame porque ele dá acesso ao Programa Universidade para Todos [ProUni] e ao Sistema de Seleção Unificada [Sisu].”

    Mercadante ressaltou a importância do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e destacou as mudanças na correção da prova de redação — a partir da edição de 2012, os candidatos tiveram direito à vista da redação. “Nenhum exame do mundo faz isso”, salientou.

     

    Segundo o ministro, houve muito rigor no processo. Dos 5.735 corretores contratados, 3.894 têm doutorado, mestrado ou especialização. Outros 1.841 têm graduação.  “A ideia da vista da prova é pedagógica. O debate é democrático e serve para aprender”, afirmou.

     

    Ainda de acordo com Mercadante o Ministério da Educação tem acompanhado a adesão das universidades federais ao Enem. Além disso, algumas unidades da Federação vêm realizando programas de estímulo e apoio ao exame.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Confira a apresentação do ministro Aloizio Mercadante na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados

     

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  • Mercadante e Costa apresentaram o Guia do Participante nesta quinta-feira, 5. De acordo com o ministro, a redação pode ser decisiva para o candidato conseguir aprovação em um bom curso (foto: João Neto/MEC)O Guia do Participante – A Redação no Enem 2013 está disponível para consulta e download. Além de explicar a metodologia da correção nas redações, o documento contém indicações e explicações sobre o que é cobrado em cada uma das competências avaliadas na prova de redação da edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

     

    O guia foi lançado nesta quinta-feira, 5, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa. “O guia explica de forma detalhada tudo o que os corretores esperam de uma boa redação, com dicas de como o estudante deve construir o texto, os argumentos que ele deve utilizar, o desenvolvimento do tema, o domínio da norma culta”, disse Mercadante. Para o ministro, o documento ajudará o estudante a preparar um bom texto. “A redação, às vezes, é decisiva para o candidato conseguir um bom curso.”

     

    No guia, os estudantes terão contato com redações que receberam a pontuação máxima (nota 1.000) no Enem de 2012. Elas foram selecionadas por terem cumprido todas as exigências relativas às cinco competências avaliadas. Há ainda comentários sobre estrutura, proposta de intervenção e domínio da modalidade escrita formal, entre outros intens.

     

    Este ano, participarão do exame 7,1 milhões de candidatos, número 24% superior ao total de inscritos na edição de 2012. As provas, nos dias 26 (sábado) e 27 (domingo, dia da redação) de outubro, terão início às 13 horas (de Brasília).

     

    A equipe que acompanhará a correção contará este ano com 9,5 mil corretores. Testes iniciais indicam que 52% das redações terão recursos de ofício para o terceiro corretor, em função da redução da margem de discrepância. Este ano, a diferença entre as notas dos dois corretores independentes não pode ultrapassar 100 pontos — na edição anterior, era de 200. As redações serão corrigidas com base em cinco competências, que valem até 200 pontos:

    I. Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita

    II. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo

    III. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista

    IV. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação

    V. Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitados os direitos humanos.

     

    Redações com discrepâncias acima de 80 pontos entre as competências também serão revistas por um terceiro corretor. Caso a discrepância permaneça, a revisão caberá a uma banca de especialistas. No ano passado, a prova de redação contou com 5,6 mil corretores, 230 supervisores e 12 coordenadores.

     

    A partir desta edição, também está prevista a anulação das redações que apresentarem partes do texto deliberadamente desconectadas com o tema proposto, como estabelece o item 14.9.5 do edital do Enem de 2013.


    Especiais — Este ano,equipes do MEC e do Inep monitoram mais de 70 mil casos que candidatos que requerem atendimento mais cuidadoso, como as lactantes e aqueles que precisam de ledores e transcritores, entre outros. Foram registradas 3.108 gestantes com previsão de parto para outubro —517 com nascimento previsto entre 20 e 31 de outubro. O ministro destacou que os casos especiais contarão com todo o tipo de suporte necessário.

     

    O Guia do Participante – A Redação no Enem 2013está disponível na página do Inep na internet.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Confira a apresentação do ministro Aloizio Mercadante sobre o guia

  • Apostilas podem auxiliar candidatos na preparação para o exame


    Quem fará o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 terá mais um recurso para os estudos. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou em seu portal, de forma inédita, as apostilas de capacitação dos corretores de redação, elaboradas para a edição de 2019. O material, direcionado e até então restrito aos corretores, detalha os critérios levados em consideração na correção dos textos.

    As apostilas permitirão um aprofundamento dos participantes, professores e estudantes em geral, e complementa outros materiais de estudo que o Inep já disponibilizou, entre eles, a Redação no Enem – Cartilha do Participante. Todas as provas do exame, inclusive as acessíveis, também estão disponíveis para download no portal, juntamente com o respectivo gabarito. Além disso, os participantes surdos têm todas as questões das vídeoprovas à disposição na plataforma.

    Avaliação As redações do Enem avaliam cinco competências dos candidatos:

    • domínio da escrita formal;
    • desenvolvimento do tema em estilo dissertativo-argumentativo;
    • relacionar, organizar e interpretar informações e argumentos em defesa de uma opinião;
    • conhecimento de mecanismos linguísticos para construir a argumentação;
    • elaboração de proposta de intervenção para o problema proposto, com respeito aos direitos humanos.

    A nota máxima prevista é 1.000. Textos com até sete linhas ou que fugiram ao tema estão entre os critérios para zerar a redação.

    Redação – A nota da redação tem um importante papel na composição da nota final do participante e, por isso, pode impactar consideravelmente suas perspectivas futuras, tais como ingressar em uma universidade pública ou ter acesso a financiamento e apoio estudantil. Portanto, todos os envolvidos no processo de avaliação têm a grande responsabilidade de entregar aos participantes resultados justos e confiáveis. As apostilas visam garantir que cada avaliador das redações do Enem corrija os textos de modo a aplicar os mesmos critérios, trazendo equidade para o processo.

    Assessoria de Comunicação, com informações do Inep

  • Estudantes que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 já podem consultar as vistas pedagógicas de suas redações, também conhecidas como espelhos de correção. O material está disponível na Página do Participante, à qual o candidato pode ter acesso por meio do site do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação.

    Acatando decisão do Supremo Tribunal Federal, a banca de correção não atribuiu nota zero às redações que violaram os Direitos Humanos, como previa o Edital do Enem 2017. Para correção, foram seguidos os critérios das cinco competências, conforme estabelecido na Cartilha do Participante – Redação no Enem 2017.

    Treineiros – Conforme previsto no edital do Enem, foram ainda divulgadas as notas dos participantes que fizeram o exame em busca de uma autoavaliação. Também conhecidos como treineiros, esses candidatos não tinham terminado o ensino médio no ano passado e eram menores de 18 anos quando foram aplicadas as provas. Como esses resultados não podem ser usados para acesso à educação superior, são tradicionalmente divulgados 60 dias depois dos resultados dos participantes regulares. Dos 6.731.203 inscritos para o Enem 2017, 8,9% eram treineiros.

    Clique aqui para acessar a Página do Participante.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A partir da 0h de segunda-feira, 20, estarão disponíveis, para consulta, as notas dos treineiros no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016. A divulgação será feita no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), tanto pelo aplicativo quanto pela na Página do Participante.

    Entram nessa categoria todos os participantes que ainda não terminariam o ensino médio no ano passado, quando foram aplicadas as provas. Na edição de 2016, foram 1.344.060 treineiros inscritos, o que representa 16% do total.

    Redação – Os espelhos das redações têm previsão de ser divulgados até 10 de abril, encerrando a edição de 2016 do Exame Nacional do Ensino Médio.

    Confira a lista de notas dos treineiros na Página do Participante: enem.inep.gov.br/participante

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep.

  • O Instituto Federal do Amazonas (Ifam) inovou no acesso dos indígenas à educação profissional e tecnológica em 2017. Em uma ação inédita no Brasil, candidatos indígenas de Maués e São Gabriel da Cachoeira – municípios respectivamente distantes 253 km e 851 km de Manaus – tiveram a oportunidade de fazer a redação do processo seletivo do Ifam em sua língua materna.

    Com 43 candidatos inscritos, o Ifam Campus Maués ofertou o curso técnico de nível médio integrado EJA/Proeja/Indígena em agroecologia, que atende a demanda da comunidade e, por meio da pedagogia da alternância, promove interculturalidade, respeito à cultura tradicional indígena e troca de saberes. O processo seletivo teve duas etapas: prova de redação, em português ou na língua indígena, e entrevista com o candidato.

    Em Maués, o Ifam teve apoio do Conselho Geral da tribo Sateré-Mawé na comissão de avaliação dos candidatos. O tema da redação, sorteado pelo tuxaua (chefe) Josibias Alencar dos Santos, foi “A origem do povo Sataré-Mawé”.

    O reitor do Ifam, Antonio Venâncio Castelo Branco, destaca a redação em uma língua indígena como importante para ampliar o acesso de jovens e adultos à educação profissional. “Essa ação faz com que a língua seja mais valorizada e tenha sua importância reconhecida”, afirma. “Somos um estado com forte presença indígena e não podemos fechar os olhos para essa parcela da população que anseia por oportunidades de qualificação acadêmica e profissional. ”

    Experiência – Moradora da Ilha Michiles, localizada no rio Marau, em Maués, a candidata Joziane Santos, 18 anos, agradeceu a oportunidade de ter a qualificação profissional sem deixar o local onde vive. “Poder estudar aqui na comunidade sem ter que abandonar a família é algo muito positivo, já que enfrentamos muitas dificuldades ao sair da aldeia para estudar na zona urbana”, disse.

    Segundo o professor indígena Inácio Cristiano, o ineditismo da ação faz com que políticas públicas de educação cheguem a todos os cidadãos brasileiros. “Estamos derrubando muros com a oferta de um curso do Ifam em território Sateré-Mawé e, principalmente, realizando o sonho destes jovens em poder continuar com os estudos e contribuir com a aldeia por meio do curso em agroecologia”, ressaltou.

    “Implantar um curso em área indígena é um marco histórico para o município de Maués”, avaliou o diretor-geral do Ifam Campus Maués, Elias Souza. “É nítida a ousadia e o grande desafio na implantação deste curso, porém temos o compromisso, enquanto rede federal de educação, de levar um ensino público, gratuito e de qualidade aos povos mais distantes desse país”.

    Língua cooficial – Situado na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Venezuela, São Gabriel da Cachoeira foi o primeiro município brasileiro a cooficializar as línguas indígenas nheengatu, tukano e baniwa. O município atualmente possui aproximadamente 45 mil indígenas de 23 etnias diferentes.

    Em março deste ano, o Campus São Gabriel da Cachoeira iniciou a primeira turma de nheengatu – língua oficial – por meio do Centro de Idiomas. O objetivo é que servidores do campus possam atender aos alunos indígenas matriculados e produzir materiais didáticos na língua indígena. O curso é ministrado pelo professor indígena Edilson Martins Melgueiro – que, no idioma baniwa, é chamado Kadakawali.

    Para o Processo Seletivo 2018/1º semestre, o Ifam Campus São Gabriel da Cachoeira ofertou 265 vagas distribuídas entre os cursos de administração, informática, agropecuária, secretaria escolar e enfermagem, tanto na forma integrada (quando o aluno estuda o ensino médio e o curso técnico ao mesmo tempo) quanto na forma subsequente (candidatos com ensino médio concluído e que desejam apenas a formação técnica).

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Textos foram feitos no primeiro dia de provas, 3 de novembro


    As redações dos 3,9 milhões de participantes presentes no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 ganham atenção especial do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Neste ano, 5.168 avaliadores vão realizar a correção dos textos que tiveram como tema a “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”.

    O processo seletivo já recebeu as inscrições e agora todos os aprovados passam por uma capacitação a distância: são 93 horas de formação, com nove módulos com conteúdos. A seleção é conduzida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), integrante do consórcio aplicador do Enem, e conta com a supervisão do Inep.

    Durante o curso, o candidato deve resolver questões sobre as competências do Enem. Se tirar zero, o concorrente é eliminado da seleção. O exercício final é composto por 30 redações, que devem ser avaliadas em três horas. As redações já têm uma nota de referência, e, se houver grande discrepância entre a nota atribuída e a nota de referência, o candidato a avaliador recebe nota zero.

    Os candidatos com melhor desempenho serão selecionados para participar da capacitação presencial nos 16 polos regionais de avaliação, com duração de 16 horas, com a atuação de 272 supervisores. Na ocasião, os avaliadores devem entregar um termo de sigilo impresso e assinado.

    Após o curso, os corretores fazem ainda um pré-teste com 50 redações. Eles devem atribuir notas para as cinco competências avaliadas no Enem. Essa fase é obrigatória e eliminatória.

    Só depois de ser aprovado em todo o processo, o corretor receberá as redações entregues pelos participantes do Enem 2019. Cada avaliador receberá até 200 redações por dia, com o compromisso de analisar mais de 150 textos a cada três dias. Nessa etapa, a avaliação da correção continua. A cada 50 redações, o corretor recebe duas já avaliadas por uma equipe de especialistas, que serão usadas para analisar o desempenho do corretor.

    Todas as redações serão avaliadas por dois professores em plataforma online, com texto sem identificação. Cada um desconhece a nota atribuída pelo outro. Se a discrepância das notas for superior a 100 pontos, no total, ou 80 pontos em uma das cinco competências avaliadas, um terceiro professor fará a correção. A nota final da redação é a média aritmética das duas notas totais que mais se aproximam.

    Redação – A prova de redação avalia cinco competências:

    • domínio da escrita formal;
    • desenvolvimento do tema em estilo dissertativo-argumentativo;
    • relacionar, organizar e interpretar informações e argumentos em defesa de uma opinião;
    • conhecimento de mecanismos linguísticos para construir a argumentação;
    • elaboração de proposta de intervenção para o problema proposto, com respeito aos direitos humanos.

    A nota máxima prevista é 1.000. Textos com até 7 linhas ou que fogem ao tema estão entre os critérios para zerar a redação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Com a proximidade do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, marcado para 5 e 12 de novembro, chega o momento para milhões de estudantes dedicarem algumas horas a mais ao estudo e, principalmente, às revisões de conteúdo. O Hora do Enem desta semana reúne temas com orientações sobre a construção da redação, argumentos para o desenvolvimento da dissertação e recursos importantes, como a compreensão das aspirações da juventude contemporânea e a língua portuguesa. O programa é exibido de segunda a sexta-feira, às 7h, 13h e 18h, na TV Escola. Os episódios também ficam disponíveis no canal da emissora no YouTube.

    No programa desta segunda-feira, 16, o professor do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) Rinaldo Duarte fala sobre novas tecnologias e internet mais potente, a chamada conexão 5G. Já os professores Matheus Konder e Felipe Vargas revisam uma questão da segunda aplicação do Enem de 2016, sobre análise de gráficos.

    Na terça-feira, 17, o sociólogo Carlos Costa Ribeiro explica como a sociologia pode ajudar a entender os desejos e aspirações da juventude contemporânea e de que forma essa temática pode ser relevante na resolução de questões do Enem ou mesmo na redação. Na sequência, os professores Walace Ferreira e Frederico Käfer revisam uma questão da segunda aplicação do Enem do ano passado sobre movimentos sociais.

     A poesia é uma das pautas de quarta-feira, 18, quando os professores Walace Cestari e Priscila Gomes dão dicas de como interpretar poesias para o Enem. O programa traz ainda o youtuber Bruno Motta. O comediante explica como o conhecimento da língua portuguesa foi importante para a performance de mais de 38 horas fazendo stand up sem parar. 

     O episódio de quinta-feira, 19, traz o médico, neurocientista, escritor e roteirista Olavo Amaral. Ele explica que é possível misturar ciência e arte para ver o mundo de um jeito diferente. O programa apresenta ainda revisões importantes sobre antibióticos e bactérias, com os professores Isabela Santos e Fabrício Pinheiro.

     Para fechar a semana, na sexta-feira, 20, a pauta é redação. O programa explica como usar as questões de filosofia do Enem para pensar argumentos para desenvolver o tema. Participam os professores Bernardo Augusto e Paulo Andrade, que dão dicas importantes sobre como utilizar o pensamento dos filósofos para construir uma redação nota mil.

    Assessoria de Comunicação Social 



  • Com o objetivo de despertar nos estudantes o interesse por assuntos relacionados ao controle social, à ética e à cidadania, por meio do incentivo à reflexão e ao debate destes assuntos nos ambientes educacionais, na família e na comunidade, o Ministério da Transparência e a Controladoria Geral da União (CGU) promovem, anualmente, o concurso de desenho e redação da CGU. Na edição de 2018, que tem como tema “Ser honesto é legal!”, as inscrições podem ser feitas até o próximo dia 31 de agosto.

    O concurso, realizado desde 2007, é direcionado a estudantes regularmente matriculados em escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Assim, o público alvo são alunos da educação básica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Dividida em 14 categorias, a competição já mobilizou, nesses 11 anos, mais de dois milhões de participantes.

    Nas categorias do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, os alunos poderão concorrer com trabalhos do tipo desenho. Já os trabalhos do tipo redação devem ser inscritos por candidatos das categorias do sexto ao nono ano do ensino fundamental e primeiro ao terceiro ano do ensino médio, incluindo estudantes matriculados na modalidade EJA. Há ainda a categoria Escola Cidadã, pela qual as escolas poderão concorrer com trabalhos do tipo plano de mobilização, que subentende o planejamento de estratégias de mobilização para debater o tema do concurso com os alunos por meio de atividades conduzidas no ambiente escolar ou na comunidade.

    A primeira etapa de julgamento dos trabalhos é realizada na escola, que escolhe um trabalho por categoria para ser enviado ao concurso. Em 2017, foram mobilizados mais de 350 mil estudantes e mais de 7 mil trabalhos foram finalistas para julgamento.

    Serão premiados os três melhores trabalhos em cada categoria, desenho e redação. Os alunos e os professores orientadores receberão um tablet e um certificado de premiação e reconhecimento emitido pela CGU. Na categoria Escola Cidadã, também serão premiados os três melhores trabalhos do tipo plano de mobilização, sem distinção de posição, sendo destinados às escolas vencedoras um notebook e um certificado de premiação e reconhecimento emitido pela CGU.

    Edital – O concurso tem edital próprio, portaria de comissão julgadora composta por servidores da CGU e conta com um sistema exclusivo de processamento de inscrições, envio e julgamento dos trabalhos. Trata-se de um recurso tecnológico que confere rapidez e confiabilidade a todas as fases da competição. A equipe da CGU se coloca à disposição de professores e diretores de escolas para prestar quaisquer orientações acerca do processo de inscrições e envio de trabalhos.

    A inscrição e o envio dos trabalhos deverão ser realizados pela escola, somente pela internet, no site Criança Cidadã.

    Clique aqui para acessar todas as informações relativas ao concurso.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, reafirmou o compromisso de manter a avaliação de redação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em coletiva à imprensa na manhã desta quarta-feira, 18, na sede do MEC, o ministro reforçou que as informações que circularam nas redes sociais sobre o fim da redação no exame são falsas. “Nunca foi cogitado, em qualquer modalidade que seja de aplicação do Enem, no ano de 2017, parar com a redação”, ressaltou.

    “Muitos boatos se espalham nas redes sociais, principalmente aqueles patrocinados por partidos que, desde que tomamos posse como ministro da Educação, ficam inconformados com as mudanças que nós introduzimos para melhorar a educação no Brasil”, disse Mendonça Filho. “Então, algumas situações como essa ensejaram, possivelmente, que a redação poderia ser extinta do exame do Enem. Isso eu quero colocar com todas as letras: é mentira”, completou o ministro, que também anunciou a liberação dos resultados individuais do Enem 2016 e a divulgação da Consulta Pública sobre as mudanças no exame.

    Mendonça Filho lembrou que a Consulta Pública – já disponível no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) – se refere à realização do Enem em um único dia ou em dois. “Seja a modalidade realizada em dois dias, ou o Enem aplicado na prova de um dia, será mantida a redação”, enfatizou.

    De acordo com a proposta lançada pela Consulta Pública, se o Enem for realizado em um único dia, haverá a redução do número de questões objetivas (até 100) para que o candidato possa fazer o exame de redação. A duração da avaliação seria de 5h30. Porém, na consulta pública também consta a opção de manter o exame no formato atual, em dois dias.

    Outro ponto debatido é a extinção do exame aos sábados, tendo como alternativa a realização em dois domingos. “No caso das provas no dia de sábado, afeta diretamente algumas religiões, algumas denominações, como judeus e adventistas, que guardam o sábado. E, muitas vezes em condições inadequadas, ficam trancafiados em salas isoladas aguardando o pôr do sol para se submeterem à prova do Enem. Então, é algo que vai significar ter mais segurança”, afirmou o ministro.

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    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) do Ministério da Educação anunciou nesta quarta-feira, 2, os números referentes à redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012. Foram corrigidas 4.113.558 redações. Estavam em branco 1,82%; com nota zero, 1,76%. Entre as motivações para a falta de nota estão texto insuficiente ou com cópia do texto motivador.

     

    Para um terceiro corretor foram encaminhadas 20,10% das redações — 826.798. Para a banca de examinadores, o índice ficou em 2,43% do total de redações, ou 100.087.

     

    “Os números ficaram dentro do previsto nas simulações realizadas por técnicos do Cespe/UnB [Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília] e pela comissão de especialistas do Inep, composta por pesquisadores e membros da Associação Brasileira de Avaliação (Abav)”, disse o presidente do Inep, Luiz Claudio Costa.

     

    Competências — A correção da prova de redação do Enem avalia cinco competências:

     

    1. Domínio da norma padrão da língua escrita

     

    2. Compreensão da proposta de redação e aplicação de conceitos das várias áreas do conhecimento para o desenvolvimento do tema nos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo

     

    3. Capacidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista

     

    4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação

     

    5. Elaboração de proposta de intervenção para o problema abordado, respeitados os direitos humanos.

     

    A pontuação atribuída a cada competência pode variar até 200 pontos. A nota máxima da redação é de mil pontos.

     

    As provas de redação do Enem de 2012 foram examinadas por dois corretores, sem que um conhecesse a nota atribuída pelo outro. Caso a diferença na nota final tenha sido superior a 200 pontos, o texto foi avaliado por um terceiro corretor.

     

    Em anos anteriores, isso ocorria quando a discrepância entre as duas primeiras notas superava os 300 pontos. Caso a nota atribuída pelos dois corretores em uma competência tivesse diferença maior que 80 pontos, de 200 possíveis, a correção passaria por uma terceira aferição.

     

    A partir do exame de 2012, é acionada uma banca examinadora de excelência caso a diferença entre as notas dos três avaliadores permaneça superior a 200 pontos. Composta por três professores, a banca é responsável pela atribuição da nota final ao participante. Esta resultará da média aritmética daquelas atribuídas pelos avaliadores.

     

    Na hipótese de a nota do primeiro corretor ser de 640 pontos e a do segundo, 480 — diferença inferior a 200 pontos —, a nota final da redação do candidato será a média aritmética das duas. No entanto, caso a de um corretor, em uma competência, seja 160 e a de outro, 40, a redação será encaminhada ao terceiro avaliador. Se a terceira nota, na mesma competência, se aproximar daquela atribuída por um dos dois corretores anteriores, não haverá necessidade de intervenção da banca examinadora. A avaliação mais baixa será eliminada.

     

    O estudante terá nota zero na redação se fugir ao tema proposto, apresentar estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo, entregar folha em branco ou com sete linhas ou menos, copiar os textos motivadores e reproduzir impropérios, desenhos ou palavras de desrespeito aos direitos humanos.

     

    Capacitação — Para atuar na avaliação das provas do Enem, os corretores passaram por dois meses de treinamento presencial e a distância, no qual foram abordadas as especificidades de cada competência e o conjunto do texto. Nas duas semanas seguintes à prova, os profissionais passaram por nova capacitação, voltada para a correção do tema de 2012 — O Movimento Imigratório para o Brasil no Século 21. Os examinadores foram submetidos a pré-teste de avaliação da capacidade de proceder à correção de acordo com o padrão estabelecido pela banca examinadora.

     

    A divulgação do espelho das provas na internet é parte do termo de ajustamento de conduta firmado pelo MEC com o Ministério Público Federal. De acordo com o item 15.3 do edital do Enem, as vistas da prova de redação têm finalidade exclusivamente pedagógica. Não serão aceitos outros recursos além dos especificados no edital.

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • A redação, que faz parte das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de domingo, 23, merece atenção especial. Conforme o edital do exame deste ano, o candidato deve fazer um texto dissertativo-argumentativo de no máximo 30 linhas, desenvolvido a partir de uma situação-problema e de subsídios oferecidos para permitir o desenvolvimento de uma reflexão escrita. Para que o texto seja corrigido, deve ser transcrito na Folha de Redação.

    Cada texto passará por dois corretores, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final — até mil pontos — corresponderá à média aritmética simples das notas dos dois corretores. Em caso de discrepância de 300 ou mais pontos na nota atribuída pelos corretores, a redação passará por uma terceira verificação, a cargo de um supervisor. A nota por ele atribuída substituirá a dos demais corretores.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem, lembra aos candidatos que o edital do exame define uma série de situações que podem resultar em nota zero na redação:
    • Não atendimento à proposta solicitada ou desenvolvimento de outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo, o que configurará fuga ao tema ou não atendimento ao tipo textual
    • Entrega da folha de redação sem texto escrito, o que é considerado em branco
    • Redação de até sete linhas, qualquer que seja o conteúdo, o que configura texto insuficiente
    • Linhas com cópia dos textos motivadores apresentados no caderno de questões serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas
    • Apresentação de impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação

    Horário— As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão aplicadas, tanto no sábado quanto no domingo, às 13 horas (de Brasília). A abertura dos portões ocorrerá às 12 horas e o fechamento, às 13. O Ministério da Educação recomenda a todos os participantes que cheguem ao local de realização das provas até as 12 horas (de Brasília).

    Provas— No primeiro dia, serão aplicadas as provas de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias. O candidato terá 4h30 para concluí-las. No segundo dia, o exame abrangerá linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, com tempo de 5h30 para conclusão.

    Assessoria de Comunicação Social

    Outras notícias sobre o Enem

    Confira o edital
  • Para muitos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a redação é um dos maiores desafios. Prova que vale até mil pontos e tem caráter eliminatório para quem tira zero, a redação pode fazer a diferença para quem pretende obter vaga na educação superior pública ou o acesso a programas educacionais do governo federal como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Para o professor de língua portuguesa e literatura Rafael Batista, a prova de redação do Enem é diferente daquelas aplicadas em outros vestibulares. “A redação do Enem tem um diferencial: precisa avaliar o aluno que termina o ensino médio, mas também avaliar se esse estudante se porta como um sujeito crítico diante da realidade”, afirmou. “Além de apresentar argumentos, o aluno também precisa apresentar propostas de intervenção para se demonstrar como um sujeito crítico.”

    O professor também destacou a importância de o estudante compreender o que é exigido pelo exame. “É importantíssimo que os participantes percebam que a redação não pode ferir os direitos humanos, já que estamos falando de um debate social para a promoção da dignidade”, salientou. “Além disso, a estrutura do texto tem de ser dissertativa, ou seja, um texto que exponha informações e apresente argumentos.”

    No Enem, a redação deve ter no mínimo oito e no máximo 30 linhas. O texto deve ser dissertativo-argumentativo. Os participantes que fugirem do tema proposto, escreverem número menor de linhas do que o exigido ou deixarem a folha em branco podem receber nota zero. Textos que desrespeitem os direitos humanos também recebem nota zero.

    Infográfico sobre redação no Enem

    Avaliação — No processo de correção das provas de redação, os participantes são avaliados em cinco competências, que valem, cada uma, até 200 pontos — domínio da norma-padrão da língua escrita; compreensão da proposta; capacidade de organizar e relacionar informações; construção da argumentação e elaboração de proposta de intervenção ao problema exposto.

    As redações do Enem são aferidas por dois corretores, de forma individual. Cada um deles atribui nota entre zero e 200 pontos a cada uma das competências. Caso haja diferença superior a 100 pontos entre as notas totais dos dois corretores ou de mais de 80 pontos em qualquer uma das cinco competências, a redação segue para um terceiro avaliador. Na hipótese de a discrepância continuar depois da terceira avaliação, a redação será corrigida por uma banca com três professores, que será responsável pela nota final.

    O Guia de Redação, na internet, explica tudo sobre a redação do Enem e oferece exemplos de textos com nota mil.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A Escola Alcimar Nunes Leitão, em Rio Branco, Acre, oferece oficinas de redação aos 420 alunos do ensino médio no horário oposto ao das aulas normais. As oficinas, com duração de uma hora e meia, são realizadas desde o ano passado, duas vezes por semana, sem prejuízo da redação, que faz parte do período normal das aulas de língua portuguesa. Os resultados já podem ser observados.

    A escola foi a primeira colocada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 entre as unidades de ensino da rede estadual e obteve a melhor média em redação (723,08). “Houve melhora significativa”, diz a coordenadora pedagógica, Maria José da Silva Dias. No início, segundo ela, alguns alunos desconheciam os passos básicos de uma redação e o que era introdução, desenvolvimento e conclusão.

    Pedagoga, com pós-graduação em supervisão e administração escolar, há 22 anos no magistério, Maria José explica que a prática da redação tem ênfase maior no terceiro ano do ensino médio, como preparação para o Enem e para vestibulares. Além das oficinas de redação, a escola oferece aulas de reforço de ortografia, leitura e escrita também aos alunos do ensino fundamental. Além disso, promove concursos de redação, a cada dois meses, sobre temas relativos ao projeto desenvolvido no momento.

    “Agora, no fim de agosto, por exemplo, a escola encerrou projeto sobre folclore”, diz Maria José. “Foram escolhidas as melhores redações de cada ano do ensino fundamental e a melhor do ensino médio.”

    Formação — A coordenadora inclui, entre os fatores que contribuíram para os bons resultados obtidos no Enem, a participação dos professores em cursos de formação continuada, a da escola nas olimpíadas de português e em concursos de redação, o desenvolvimento de projetos de leitura e a prioridade dada à leitura e à escrita no planejamento dos professores de todas as áreas.

    “A leitura e a escrita são trabalhadas em todas as disciplinas, desde o segundo semestre de 2009, por determinação da Secretaria de Educação do estado. Todos os professores, sejam de biologia, matemática ou geografia, por exemplo, devem trabalhar com textos e artigos de jornais”, ressalta Maria José.

    “Costumo estimular a leitura entre meus alunos por meio de livros paradidáticos. Eles refletem e interpretam as obras trabalhadas”, adianta a professora Glenda Leal de Araújo, que leciona português na escola há quatro anos. Há dez no magistério, ela pede redações semanais aos estudantes do ensino médio e diz ser possível estimular os alunos a fazer redação ao sugerir temas da atualidade e determinar que pesquisem, reflitam e produzam.

    Fátima Schenini



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  • A prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 exige do candidato desenvoltura textual e argumentativa. Os participantes do Enem farão a redação no domingo, 9, quando serão aplicadas também as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.

    Organizar bem o tempo disponível é fundamental. O participante terá cinco horas e meia para resolver as questões objetivas e elaborar a redação, com caneta esferográfica de material transparente e tinta preta.

    O texto deve ser dissertativo-argumentativo, com no máximo 30 linhas, desenvolvido a partir de uma situação-problema proposta e dos subsídios oferecidos sob a forma de textos motivadores. É considerado dissertativo por discorrer sobre um assunto, descrevê-lo e explicá-lo. É também argumentativo por defender uma opinião e tentar convencer e cativar o leitor com argumentos.

    As regras da prova devem ser seguidas com atenção. Entre os itens que podem levar à nota zero na redação estão:

    • Não atender à proposta ou desenvolver outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo.

    • Entregar a folha de redação sem texto escrito.

    • Escrever até sete linhas, qualquer que seja o conteúdo.

    • Escrever impropérios, fazer desenhos ou usar outras formas propositais de anulação.

    • Desrespeitar os direitos humanos.

    • Elaborar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

    Nesta edição do Enem, a ser realizada no sábado, 8, e no domingo, 9, mais de 8,7 milhões de candidatos farão as provas nos 26 estados e no Distrito Federal. Mais informações sobre o exame na página do Enem na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

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  • A professora Ana Beatriz Costa acredita que seus alunos estão preparados para o tema proposto (Foto: Arquivo pessoal)

    Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil foi o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017. Alguns professores já apostavam em temática que tratasse diretamente de direitos humanos e suas violações.

    Em Brasília, a professora de português Ana Beatriz Costa apostou no desempenho positivo dos seus alunos. “Acredito que eles vão conseguir desenvolver essa ideia, porque as escolas estão cada vez mais inclusivas e eles convivem com alunos que têm necessidades especiais.” Na avaliação de Ana Beatriz, a melhor estratégia para dissertar sobre o tema proposto este ano é explorar a educação inclusiva como um todo e os desafios de acolher os alunos com deficiência.

    A professora sempre sugere aos alunos objetividade e, no caso das redações como a do Enem, um cuidado especial para não fugir do tema. “Entre os critérios de avaliação, estão, justamente, o conhecimento teórico e histórico do assunto”, destaca, lembrando que, conforme a na Cartilha de Participante – Redação no Enem 2017, o texto dissertativo-argumentativo deve ser opinativo e organizado para a defesa de um ponto de vista.

    Para tanto, reforça a professora, também é preciso obedecer à estrutura dissertativo-argumentativa. Outro critério importante a ser observado é que o texto não pode ter menos de sete linhas nem mais de 30 linhas.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Nesta edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a prova de redação, aplicada neste domingo, 4, tem como tema O Movimento Imigratório para o Brasil no Século 21.  Este ano, houve mudanças na metodologia de correção da redação. Além disso, os candidatos passam a ter acesso ao espelho da correção para fins pedagógicos.

    Como ocorria nas edições anteriores, a redação será examinada por dois corretores, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. Agora, caso haja diferença na nota final superior a 200 pontos, o texto será lido por um terceiro corretor. Antes, isso ocorria quando a discrepância entre as duas primeiras notas superava os 300 pontos.

    Também a partir deste ano, será acionada uma banca examinadora de excelência caso a diferença entre as notas dos três avaliadores permaneça superior a 200 pontos. Composta por três professores, a banca será responsável pela atribuição da nota final ao participante. O máximo é de mil pontos. A nota final será a média aritmética daquelas atribuídas pelos avaliadores.

    Na correção da redação, cinco competências são avaliadas: 1. domínio da língua portuguesa; 2. compreensão do tema proposto; 3. capacidade de selecionar e organizar ideias; 4. conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; 5. elaboração de proposta para o problema abordado.

    Na hipótese de a nota do primeiro corretor ser de 640 pontos e a do segundo, 480 — diferença inferior a 200 pontos —, a nota final da redação desse candidato será a média aritmética das duas. No entanto, caso a nota de um corretor, na competência 1, seja 160 e a de outro, 40, a redação será encaminhada ao terceiro avaliador. Se a terceira nota, nessa competência, se aproximar daquela atribuída por um dos dois corretores anteriores, não haverá necessidade da banca examinadora. A avaliação mais baixa será eliminada.

    O estudante terá nota zero na redação se fugir ao tema proposto, apresentar estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo, entregar folha em branco, com sete linhas ou menos, copiar os textos motivadores e reproduzir impropérios, desenhos ou palavras de desrespeito aos direitos humanos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Matéria republicada com atualização de informações


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