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  • Leopoldina Veras (IFSPE), Rosana Cavalcante (Ifac) e Anália Ribeiro (IFPE) se encontraram no MEC, em Brasília, para a posse (Foto: João Neto/MEC)Nesta sexta-feira, 14, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, voltou a defender o compromisso de uma educação associada à qualificação profissional e à formação técnica. De acordo com ministro, apenas 9% dos jovens brasileiros associam o ensino médio e uma formação técnica, ao contrário dos países da União Europeia, onde um em cada dois estudantes vivem essa realidade.

    “É muito importante avançarmos na educação de jovens e adultos para termos uma formação técnica mais ágil e inteligente”, afirmou o ministro, durante a cerimônia de posse, em Brasília, das reitoras do institutos federais de educação, ciência e tecnologia de Pernambuco (IFPE), do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) e do Acre (Ifac).

    Mercadante destacou também a combinação entre a educação presencial e a educação a distância para acelerar o processo de qualificação profissional e formação técnica dos jovens brasileiros. O MEC estuda a possibilidade de oferecer conteúdos por meio da internet, como faz com a plataforma Hora do Enem.

    Empossada no cargo de reitora do IFPE, a professora Anália Keila Ribeiro reiterou seu compromisso da instituição com a educação profissional científica e tecnológica que coloque o ser humano e o bem estar da sociedade no caminho de uma sociedade democrática.

    Já a nova reitora do IFSPE, professora Maria Leopoldina Camelo defendeu o avanço da interiorização da educação no sertão pernambucano. “É isso que queremos, um instituto em que a comunidade possa se formar sem ter que se distanciar quilômetros de sua residência e seus familiares.”

    Na mesma linha, a reitora do Ifac, professora Rosana dos Santos, lembrou que há cinco anos o Acre não tinha nenhum histórico de escolas técnicas. “Hoje, levamos ensino técnico profissional de qualidade para o interior, onde a população indígena chega a 15%. Certamente, essas pessoas não deixaram suas famílias para ir para a capital estudar”, afirmou.

    Cotas – O ministro Aloizio Mercadante destacou também o empenho dos institutos federais na Lei de Cotas. Hoje, segundo Mercadante, metade das matrículas para o ensino superior é de estudantes da escola pública, a maioria deles, negros que não chegavam às universidades.

    “As cotas nas escolas públicas para estudantes negros e indígenas vão mudar a história da educação em nosso país. Assim como as mulheres estão chegando nas reitorias, se preparem porque em um futuro próximo serão os negros e as negras”, concluiu Mercadante.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Márcia Abrahão, reitora da Universidade de Brasília (UnB), acredita que a comunidade universitária já não faz tanta distinção entre homens e mulheres como ocorria no passado (Foto: ACS/MEC)Quando concluiu a graduação em geologia, na década de 80, a atual reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, era uma das duas únicas mulheres de sua turma, à época, espaço representado pela maioria masculina. Ao assumir o cargo na UnB em novembro passado, tornou-se a primeira mulher à frente da reitoria da universidade, que tem 55 anos de história na capital brasileira.

    Márcia ressalta que existe hoje uma grande quantidade de mulheres na universidade, dentre professoras, funcionárias e estudantes. “Chegar ao cargo de reitora significa uma grande expressão da competência”, avalia. A reitora acredita que a comunidade universitária já não faz tanta distinção entre homens e mulheres como ocorria no passado. Atualmente, o Brasil tem 63 universidades federais e em um terço delas o cargo máximo é exercido por mulheres.

    Para Maria José de Sena, reitora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), a competência da mulher e a competência do homem se equivalem, somam e agregam (Foto: ACS/MEC)Conquistas - Com mais de um século de existência, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) também comemora a primeira mulher no cargo mais alto da instituição, Maria José de Sena. Para ela, a competência da mulher e a competência do homem se equivalem, somam e agregam.

    “As conquistas são positivas. A mulher está conquistando seus espaços porque está se posicionando; está tomando postura de liderança: tenho competência, estou aqui porque sei como fazer e preciso ser respeitada como profissional e como mulher”, salienta a reitora pernambucana. Em sua visão, “é preciso coragem para continuar lutando e se posicionando em prol de assegurar os direitos da mulher na sociedade”.

    Maria José lembra que a UFRPE tem várias ações de acolhimento à mulher. Dentre as iniciativas, destaca a oferta de auxílio-creche para as alunas que têm filhos pequenos, como forma de garantir a permanência na educação superior sem que a maternidade seja um impedimento.

    “É preciso respeitar também outras identidades e combater qualquer tipo de discriminação”, afirma a reitora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Wanda Hoffmann (Foto: Divulgação/UFSCar)Respeito - Engenheira metalúrgica de formação, a reitora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Wanda Hoffmann, também é a primeira mulher a assumir a instituição de ensino paulista, desde que foi criada, há 47 anos. Para a reitora, as mulheres têm despontado e se capacitado cada vez mais, tanto nas áreas de educação, saúde, militar, quanto no comércio e na indústria. Wanda acredita ainda que as diferenças vão além do aspecto de gênero feminino ou masculino. “É preciso respeitar também outras identidades e combater qualquer tipo de discriminação”, frisa a reitora da UFSCar.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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