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  • As edificações do campus, com 4,5 mil metros quadrados, atendem a 1,1 mil estudantes. (Foto: Wanderley Pessoa )O ministro da Educação, Fernando Haddad, inaugurou nesta quinta-feira, 17, o prédio da unidade acadêmica da Universidade de Brasília (UnB) em Planaltina (DF). As edificações, de 4,5 mil metros quadrados, têm 14 salas de aula, três laboratórios técnicos, quatro laboratórios de física e química, biblioteca, centros acadêmicos e polos de cursos a distância. O campus já atende a 1,1 mil estudantes, em quatro cursos superiores de vocação agrária, em consonância com o arranjo produtivo local.

    Entre deputados, acadêmicos, militantes da educação, gestores e autoridades, como o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, um indivíduo parecia mais importante. Exemplo vivo de como a chegada de uma universidade pode impactar o contexto social de uma comunidade, Thiago Oliveira Machado fez questão de acompanhar a inauguração do campus em que se formou, no ano passado, em ciências naturais.

    Aos 21 anos, Machado está formado, é professor concursado da Rede Pública do Distrito Federal e acaba de ingressar no curso de mestrado em ciências de materiais, que também será oferecido pelo campus da UnB em Planaltina. Primeiro de seu núcleo familiar a ingressar em uma universidade pública, ele resume sua experiência de maneira simples. “O melhor é que nem precisei sair de Planaltina”, comemora o jovem, que é morador da cidade desde os dois anos de idade.

    Thiago Machado formou-se e agora faz mestrado, sem precisar sair de sua cidade. (Foto: Wanderley Pessoa)Regra– Thiago não é exceção. Dos 1,1 mil estudantes do campus da UnB em Planaltina, 70% são moradores da própria cidade ou de três outras próximas: Sobradinho (DF), Formosa (GO) e Planaltina de Goiás. O campus é um dos 126 que surgiram, em todo o país, com a política de expansão das universidades federais. “Temos hoje 3,5 milhões de metros quadrados em construção, o que é equivalente a 800 prédios como este da UnB”, destacou o ministro Fernando Haddad. Apenas para aumentar as vagas em universidades federais, os investimentos são de R$ 3,5 bilhões, R$ 1 bilhão a mais do que foi anunciado quando do lançamento do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

    Para garantir o acesso da população à educação superior, o Ministério da Educação conta com cinco programas, a saber: o Reuni, o Programa Universidade para Todos (ProUni), a Universidade Aberta do Brasil (UAB), o Financiamento Estudantil (Fies) e a expansão dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Garantir o acesso, entretanto, não é a única preocupação. “É triste fechar 800 vagas em cursos de medicina, como fizemos, sabendo que o Brasil precisa de médicos, mas precisamos ter certeza da qualidade da educação”, relatou Haddad.

    Para o reitor da UnB, José Geraldo, o plano de expansão levou a universidade a uma espécie de refundação. “Com os recursos do Reuni, a UnB terá uma expansão de sua área física de 50% até o final de 2013”, contou. A universidade recebeu três novos campi nas cidades de Planaltina, Gama e Ceilândia, todas no Distrito Federal.

    Ana Guimarães
  • A presidenta Dilma Rousseff e o ministro Aloizio Mercadante participam da cerimônia de inauguração das novas instalações do campus de Varginha (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR) A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, inauguraram nesta quarta-feira, 7, as novas instalações do campus de Varginha (MG) da Universidade Federal de Alfenas (Unifal). São quatro prédios com salas de aula, laboratórios, biblioteca e auditório, numa área total de 8.078 m².

     

    “Se o aumento do acesso à educação é realidade, a assistência estudantil é elemento fundamental para garantir que pessoas com diferentes origens tenham a mesma oportunidade”, afirmou a presidenta. Segundo ela, um dos fatores de desigualdade está no acesso diferenciado.

     

    A presidenta Dilma também reforçou a necessidade da destinação dos recursos do petróleo para a educação. “Teremos 100% dos royaltiesde exploração do pré-sal, cujos recursos podem garantir um salto de qualidade. A única riqueza que não acaba é aquela que carregamos com a gente, que é a educação", ressaltou. O ministro Aloizio Mercadante acrescentou que os recursos do petróleo são fontes reais e possíveis para impulsionar as políticas públicas em educação.

     

    Mercadante pontuou as ações que garantem o acesso ao ensino. Além da expansão das universidades federais e da política de cotas, ele lembrou que os contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) já estão chegando a 1 milhão, os bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) já são 1,2 milhão e 7,2 milhões de estudantes se inscreveram no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) este ano. No Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), 4 milhões de matrículas foram efetivadas. O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), que abriu na terça-feira, 6, já tem 100 mil inscritos. O Ciência sem Fronteiras conta com 42 mil estudantes participantes. “Isso mostra que o país está fazendo grande esforço para acolher a demanda”, disse.

     

    O Campus de Varginha oferece desde 2009 o curso de bacharelado interdisciplinar em ciência e economia, com 330 vagas anuais. Nele, após três anos, o estudante tem a opção de acesso à modalidade específica de formação em administração pública, ciências atuariais ou ciências econômicas. A unidade tem 1,1 mil estudantes matriculados e conta com 52 professores, sendo 17 doutores, 13 doutorandos e 22 mestres, além de 20 técnicos administrativos.


    Unifal – A Universidade Federal de Alfenas, criada em 2005, se originou da Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas, fundada em 1914. Além da sede em Alfenas e do campus de Varginha, a instituição também tem unidade em Poços de Caldas, também em Minas Gerais.

     

    Desde 2006, o MEC investiu na universidade R$ 66,3 milhões, por meio do Programa de Reestruturação e Expansão das Instituições Federais de Ensino Superior (Reuni). Pelo Reuni foram criados 19 novos cursos e 965 novas vagas na Unifal, o que possibilitou a matrícula de 3,4 mil estudantes de 2006 a 2012, totalizando cerca de 6 mil alunos atualmente, em toda a instituição. Foram abertas ainda 553 vagas por meio de concurso para docentes e técnicos administrativos.

     

    A Unifal terá um curso de medicina na sede em Alfenas a partir de 2014, com a oferta inicial de 60 vagas de ingresso. De acordo com o reitor Paulo Márcio de Faria e Silva, a criação do curso consolidará a área da saúde na instituição, que já tem cursos de enfermagem, farmácia e odontologia. A instituição também oferta programa de residência multiprofissional em saúde, o que permitiu sua pré-adesão ao programa Mais Médicos.

     

    Letícia Tancredi

     

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  • O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) foi criado para oferecer condições de ampliação do acesso e permanência na educação superior, pelo melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos das universidades federais. A expansão, como uma das mais importantes políticas públicas do governo federal implantadas desde então, teve como base os princípios da democratização e da inclusão.

    Os indicadores do Reuni demonstram o êxito dessa política, que promoveu a criação de universidades e de campi e o aumento no número de matrículas. O número de vagas de graduação presencial cresceu mais de 100%, ao passar de 113.263 em 2002 para 245.983 em 2014. Há 13 anos, havia 45 universidades federais e 148 campi. Agora, são 63 universidades e 321 campi. A quantidade de cursos aumentou de 2.047 em 2002 para 4.867 em 2014.

    As matrículas na graduação presencial subiram de 500.459 para 932.263 no mesmo período. Para atender tal expansão, foram pactuadas 2.267 obras, das quais 76,6%, concluídas. Outras 19,1% estão em execução e somente 4,3% estão paralisadas. Todos os recursos pactuados pelo Ministério da Educação com as universidades participantes do programa foram liberados. Em diversos casos foram repactuados valores maiores do que os previstos inicialmente.

    Avanço — Relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), publicado em 2014, observa, quando comparada a situação física das obras em 2012 e em 2014, que as concluídas avançaram de 43% para 90% e que as paralisadas eram somente 2%. O mesmo documento aponta que o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), tomou as medidas cabíveis para atender as ocorrências apresentadas no relatório referentes aos processos de licitação e acompanhamento das obras. Ressalte-se que o sucesso do Reuni se deve a essa interação entre a CGU, o MEC e as universidades federais.

    O Ministério da Educação reitera que não houve cortes nos recursos destinados ao processo de expansão das universidades federais. Todo o repasse previsto no Reuni foi feito. É importante pontuar que os recursos enviados por meio do programa foram adicionais ao orçamento das instituições. O desembolso para custeio e investimento por meio do Reuni, ao longo do período de 2008 a 2012, foi de R$ 9,1 bilhões.

    Controle — Os casos de obras paralisadas devem ser analisados um a um, pois nem sempre os motivos são os mesmos. As instituições têm como documentos norteadores a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para a licitação, e o contrato, para a execução, no qual todas as regras são estabelecidas. A execução, o controle e a fiscalização das obras são de responsabilidade de cada instituição federal. O monitoramento é realizado por meio do módulo de obras no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec) do Ministério da Educação, sistema elogiado pela CGU.

    Cabe destaque para a interiorização das instituições, com significativa contribuição para o desenvolvimento das regiões, o que ajudou a reduzir assimetrias regionais. Assim, as metas e compromissos assumidos pelo Ministério da Educação foram cumpridos e inaugurada uma nova realidade para a educação superior federal.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O relatório preliminar de acompanhamento de obras do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), elaborado pela Controladoria-Geral da União (CGU), não foi motivado por denúncias ou irregularidades, mas para acompanhar e auxiliar os gestores das universidades federais que realizam obras de expansão em seus câmpus. O relatório refere-se ao período 2011 a 2012. A explicação foi dada nesta segunda-feira, 16, pelo secretário federal de controle interno da CGU, Valdir Agapito Teixeira.

    Segundo Teixeira, a partir de convênio entre CGU e Ministério da Educação, relatórios são elaborados para melhorar o sistema de acompanhamento de aplicação dos recursos e auxiliar na resolução de problemas eventuais em obras. “O Reuni é um programa vitorioso, fundamental, de infraestrutura das universidades”, disse. “Visitamos as obras com o objetivo de acompanhá-las, e tivemos ampla receptividade por parte dos reitores, que são os verdadeiros gestores, porque é uma administração descentralizada.”

    O Ministério da Educação participou da elaboração do plano de visitas e também indicou itens que deveriam ser verificados, como o preenchimento do Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec). A partir das visitas realizadas às instituições de educação superior foi constatado que os gestores enfrentam dificuldades naturais a qualquer obra. “É como fazer uma obra em casa: às vezes, é preciso fazer adequações”, salientou Teixeira. “Não encontramos nada grave; são situações comuns, como abandono da obra por parte da empreiteira.”

    O secretário observou ainda que o acompanhamento já permitiu correções em obras que estavam no início.

    Os técnicos da CGU realizaram visitas a 73 obras do Reuni — 1,86% do total de 3.930. De acordo com o sistema de monitoramento do MEC, somente 4,7% (186) estão paralisadas ou tiveram contrato cancelado; 7,2% estão em licitação (281); 63% (2.493) foram concluídas e 25% (970) estão em andamento.

    Teixeira revela que esse tipo de acompanhamento visa a identificar os problemas junto com os gestores e apresentar soluções. “Indicamos, por exemplo, que o papel do fiscal da obra é muito importante”, afirmou. “A universidade deve contar com um fiscal de obra treinado, de forma permanente, que visite o local diariamente e identifique os problemas para procurar uma solução.”

    O relatório preliminar da CGU sobre o Reuni foi encaminhado ao MEC na quinta-feira, 11. O relatório conclusivo ainda depende de reunião entre controladoria e ministério, na qual o MEC deve avaliar a metodologia usada e apresentar os esclarecimentos enviados pela instituição fiscalizada. As informações complementares sobre avanço das obras e providências adotadas serão incluídas no relatório final.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Haddad acredita que a abertura do campus vai ampliar a presença da educação superior pública em São Paulo (Foto: José Luiz Guerra – Comunicação/Unifesp)Embu das Artes (SP) — Protocolo de intenções firmado nesta sexta-feira, 29, prevê a construção de um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) na área do Parque da Várzea do Embu-Mirim, em Embu das Artes, município da região metropolitana de São Paulo. Pelo protocolo, caberá à prefeitura construir os prédios do campus e cedê-los, a título de concessão de uso, à Unifesp.

    A responsabilidade da universidade será ouvir a comunidade local e criar os cursos. Graduação em teatro, música, cinema, comunicação estão entre os mais prováveis, segundo o reitor Valter Albertoni, que firmou o protocolo com o prefeito Chico Brito.

    A celebração do acordo contou com a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad. Para ele, a abertura do campus vai ampliar a presença da educação superior pública em São Paulo. Haddad observa que o estado, proporcionalmente à população, é a unidade da Federação que oferece o menor número de vagas públicas na educação superior.

    O cálculo inclui as universidades federais de São Carlos e do ABC, além da Unifesp, e as estaduais de Campinas (Unicamp), Paulista (Unesp) e Universidade de São Paulo (USP). O ministro salienta, no entanto, que o Programa Universidade para Todos (ProUni) é campeão na oferta de bolsas em São Paulo. Do total oferecido no país, 28% é ocupado por estudantes paulistas.

    O futuro campus da Unifesp será construído em área destinada a atividades de artes e cultura. Segundo o prefeito, a infraestrutura completa do parque - que contará com áreas de esporte, lazer, centro de eventos e os prédios da universidade - tem orçamento de R$ 32 milhões. Os recursos serão captados em secretarias do estado e dos municípios vizinhos, que também vão usufruir da infraestrutura a ser montada. A prefeitura já conta com R$ 8 milhões. A área total a ser construída é de 1 milhão e 600 mil metros quadrados.

    Impulso — Transformada em universidade federal em 1994, a Unifesp ganhou impulso a partir do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O projeto de expansão permitiu a criação de unidades de ensino na Baixada Santista, Guarulhos, Diadema e São José dos Campos. O próximo campus será o da Zona Leste, também na cidade de São Paulo, a ser construído com recursos do Reuni.

    Rodrigo Dindo

    Republicada com acréscimo de informações
  • Com um debate sobre as perspectivas da extensão universitária, foi encerrado nesta sexta-feira, dia 24, o 7º Seminário Nacional do Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais). Os desafios das relações da universidade com o meio externo foram o tema das discussões.


    O reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Targino de Araújo Filho, ao fazer um histórico da extensão na rede federal de educação superior, destacou a criação, em 2003, do Programa de Extensão Universitária (ProExt). “A extensão não deve mais ser vista como uma ação redentora da universidade, mas como uma área que contribuiu, efetivamente, para o cumprimento dos objetivos. O principal deles, a produção e a difusão do conhecimento”, disse.


    Ao fazer um balanço preliminar do Reuni, instituído em 2007, o reitor da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), Renato de Aquino Nunes, avaliou a mudança provocada nas instituições. “A reestruturação proposta não foi apenas acadêmica, mas administrativa e de gestão”, salientou.


    Na avaliação da secretária de educação superior do Ministério da Educação, Maria Paula Bucci, um dos principais desafios da educação superior é a definição de uma nova forma de atuação das universidades federais. “Em todo o mundo, a universidade passa por um momento de profunda reestruturação”, ressaltou. “Está em curso a busca por condições de competitividade, por inserção social e pelo fortalecimento de seus mecanismos de gestão.”


    Na definição do papel assumido pelas universidades, Maria Paula destacou as novas demandas. “Os países perceberam que, na atual sociedade do conhecimento, o diferencial entre as nações será medido a partir da produção de conhecimento”, disse. “A capacidade de estabelecer diálogos sólidos entre os aparatos de desenvolvimento científico e tecnológico e os agentes do meio externo será determinante.”

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • Reitores, pró-reitores e procuradores das universidades públicas federais estão reunidos em São Paulo para discutir a autonomia universitária e as relações entre ensino, pesquisa e extensão. O encontro prossegue logo mais, às 15h.

  • Prossegue até a próxima sexta-feira, 29, em Brasília, o 8º Seminário Nacional do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O evento teve início nesta quarta-feira, 27.

    Com o tema Universidades federais: consolidação e expansão – 2010-2020 – Subsídios para o Plano Nacional de Educação, o encontro terá como principal objetivo avaliar o processo de expansão da rede federal de educação superior, diagnosticando a implementação do Plano Nacional da Educação (PNE) em vigor.

    A discussão subsidiará os debates sobre o PNE 2010-2020, que acontecerão na Conferência Nacional de Educação, a ser realizada em Brasília, de 28 de marçoa 1º de abril de 2010. O seminário reunirá, aproximadamente, 250 participantes entre reitores, vice-reitores e pró-reitores das universidades federais.

    Na programação estão previstos grupos de trabalho sobre temas como o futuro das instituições federais de ensino superior; financiamento e indicadores para uma cultura de transparência; a construção de uma estratégia de sustentação da política para o novo plano nacional da educação e sobre a regulação da educação superior.

    O seminário conta com o apoio da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), ministérios da Ciência e Tecnologia (MCT) e da Saúde (MS), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Conselho Nacional de Educação (CNE), União Nacional dos Estudantes (UNE) e as comissões de Educação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    O encontro será realizado no Hotel Grand Bittar, em Brasília.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

    Confira aqui a programação do 8º Seminário Nacional do Reuni.

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    Delegados receberão em breve as orientações para os debates
  • Henrique Paim destacou na UFF, que o investimento nas instituições federais deve ser permanente: “Não há só expansão, mas reestruturação também” (foto: Diogo Rodrigues/Ascom/FEC)Os alunos da Universidade Federal Fluminense (UFF) têm agora novas instalações de moradia estudantil. O espaço foi inaugurado nesta quarta-feira, 19, em Niterói, pelo secretário-executivo do Ministério da Educação, Henrique Paim, e pelo reitor da universidade, Roberto Salles.

     

    “O investimento nas universidades federais tem que ser permanente, porque não há só expansão, mas reestruturação também”, ressaltou Paim. “Nesse contexto, a assistência estudantil é fundamental porque a expansão envolve inclusão educacional e social.”

     

    A nova moradia estudantil é uma antiga reinvindicação dos alunos e foi construída com recursos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes). O prédio tem capacidade para abrigar 348 estudantes, com dois andares, 84 quartos e área total de 4,6 mil metros quadrados. Seis ônibus circulam para o transporte de estudantes entre as unidades da instituição, a maioria localizada em Niterói. O restaurante universitário foi reformado. Também por meio do Pnaes, o MEC fez à UFF a concessão de 3,7 mil bolsas de assistência estudantil este ano.

     

    Além das instalações de moradia, foram inaugurados os novos prédios das faculdades de Economia e de Veterinária. Os edifícios têm estrutura moderna, voltada para as atividades de ensino, pesquisa e extensão de mais de 2 mil estudantes.

     

    A Faculdade de Economia da UFF, uma das mais antigas do país, está agora no câmpus de Gragoatá, também em Niterói, com cerca de 5 mil metros quadrados, 12 salas de aula, laboratórios e auditório. Já a Faculdade de Veterinária está localizada em prédio de seis andares, com 2,1 mil metros quadrados, dez salas de aula e outros ambientes necessários ao curso.


    Expansão — O investimento total nas instalações que fazem parte do processo de expansão da UFF, por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), foi de R$ 29 milhões. Nos últimos cinco anos, o Reuni proporcionou aumento de quase 100% nas vagas oferecidas pela universidade. “Existem grupos que acusam o Reuni de precarizar as universidades federais, mas eles não devem ter estudado nessas instituições há 20 anos”, afirmou Roberto Salles. “O que estamos vendo é o contrário: a UFF avançou muito.”

     

    Na edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) deste segundo semestre, o curso de medicina da instituição fluminense é o mais procurado, com 15.504 inscritos.

     

    Na visão de Thiago José Silva, aluno do curso de direito, a UFF vive hoje uma nova realidade, com mais cursos, vagas e assistência aos estudantes, o que gera mais oportunidades para os jovens que querem ingressar na educação superior. “A universidade mudou sua cara e abriu novas perspectivas”, disse Thiago. “Ainda assim, continuaremos lutando cada vez mais por melhores condições aos estudantes.”


    Letícia Tancredi

  •  Ao lado do reitor da Unifesp, Walter Albertoni, e do vice-reitor, Ricardo Smith, Haddad defende o Reuni. Crédito: José Luiz Guerra (Comunicação Unifesp)São Paulo – O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou na manhã desta quarta-feira, 10, da reunião do Conselho Universitário da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Em pauta, a expansão da rede de universidades federais e as propostas de reestruturação das instituições federais de ensino superior. Segundo o ministro, há mais de 1,2 mil obras cadastradas pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), cada uma com andamento sendo acompanhado de perto.  

    “Não prometemos uma expansão: assinamos um contrato com cada universidade do Reuni. E vamos honrar 100% disso ou mesmo superar o que foi assinado. Se os desafios forem colocados, faremos mais do que foi acertado”, afirmou o ministro.

    Em seu discurso à comunidade acadêmica, o ministro respondeu a críticas feitas ao Reuni. “Estamos enfrentando dificuldades sem colocar em riscos os projetos de expansão”, disse. “O diálogo tem sido respeitoso e de qualidade, com preocupações legítimas, principalmente no que diz respeito aos estudantes. Mas vemos algumas reações com relação a ações imprescindíveis nas universidades.”

    Haddad explicou, e fez um apelo: “Lutas de gerações anteriores, como expansão e fim do vestibular, são diluídas em questões menores, como mau funcionamento do site. Vocês não podem ser tão conservadores quanto nós. Vocês têm que ser mais progressistas e mais ambiciosos.”

    Haddad garantiu que, apesar de algumas dificuldades, as obras continuarão sendo feitas. “Não vou recuar diante de obstáculos próprios de um projeto de modificação. Precisamos recuperar a capacidade de ousar neste país, sem medo das pessoas que se queixam de qualquer coisa. Milhões de jovens vêem as mudanças com a esperança de que o país pode mudar. Temos 100 anos de atraso na educação brasileira para recuperar. Se a queixa é açodamento, pressa, afirmo: temos mesmo.”

    O ministro deixou aos participantes do conselho um recado. “Não vamos recuar, mesmo com todas as dificuldades inerentes a esse processo. É muito mais fácil não fazer. Quantos não fizeram? Ninguém se lembra desses.” Haddad completou: “Eu tenho certeza absoluta que o país quer mudar sua história na educação. Vejo isso nas faces de reitores e gestores estaduais e municipais. A questão é que ainda há parcelas da população brasileira que precisam acordar. Estamos fazendo nossa obrigação com atraso, apenas resgatando uma dívida. Mas, no Brasil, isso já é alguma coisa.”

    Após a reunião, o ministro visitou o Hospital São Paulo, instalação de ensino das áreas médicas da Unifesp. Centro de excelência em transplantes no Brasil, é o hospital que mais faz transplantes de rim no mundo. Dos 4259 transplantes desse órgão realizados em 2009, 911 foram no HSP.

    Luciana Yonekawa

  • Com o tema Ciência, pesquisa e inovação tecnológica: produtos acadêmicos, patentes e distribuição dos resultados, reitores e pró-reitores das universidades federais debateram o desenvolvimento tecnológico e científico das instituições federais de educação superior, durante o 7º Seminário Nacional do Reuni.

    O diretor de programas temáticos e setoriais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), José Oswaldo Siqueira, destacou a importância dos processos de inovação como fatores básicos para a transformação do modelo econômico de uma sociedade.

    “A economia mundial é cada vez mais baseada na geração e, principalmente, na apropriação e real distribuição do conhecimento”, disse ele. “Nesse sentido, as universidades brasileiras, que ao longo dos anos se consolidaram como centros de excelência, possuem papel fundamental”, destacou.

    Para Siqueira, as instituições federais de ensino superior (Ifes) constituem-se como fontes constantes de produção de conhecimento. “Principalmente com os planos de expansão e reestruturação, as universidades federais representam hoje um verdadeiro banco de novas idéias.”

    O secretário de tecnologia industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Francelino Lamy Grando, falou sobre os desafios da efetiva implantação da Lei de Inovação, aprovada em dezembro de 2004, e que institui medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica.

    “A importância da inovação para o desenvolvimento tecnológico do país já é um consenso na sociedade”, observou, “mas ainda existe a necessidade de uma profunda mudança cultural, tanto no empresariado brasileiro, que precisa investir e acreditar na inovação tecnológica, quanto no meio acadêmico.”

    Grando destacou ainda como estratégica a combinação entre a produção de conhecimento das universidades e os princípios inovadores que atendem às demandas de agentes externos, como o mercado e as demandas governamentais.

    “Em um mundo em que a principal propriedade é a imaterial e não mais a material, a produção intelectual da rede federal de educação superior ganha um protagonismo que era impensado há alguns anos.” 

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • Dourados (MS)– O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, Fernando Haddad, fizeram a entrega dos campi da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Ponta Porã, e das obras no campus da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), no Mato Grosso do Sul, em cerimônias simultâneas na manhã desta terça-feira, 24. “Educação é investimento, e não gasto”, observou o presidente.

    Lula comemorou o fato de o Brasil ter ultrapassado a Rússia e a Holanda em número de artigos científicos publicados em revistas especializadas, e lembrou que, pela primeira vez, as mulheres serão maioria na formação de doutores este ano, com índice de 51%.

    “A educação entrou na agenda de prioridades deste país no século 21”, disse o ministro Fernando Haddad, ao fazer um balanço das ações do ministério. Ele historiou o sucesso do Programa Universidade para Todos (ProUni), que beneficia 704 mil jovens de baixa renda com bolsas em instituições privadas, e as recentes mudanças do fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que já registrou mais de 45 mil contratos.

    A partir deste ano, o financiamento estudantil foi facilitado, com inscrições permanentemente abertas, juros mais baixos (3,4% ao ano) e ampliação do prazo para quitação do empréstimo.

    “O setor privado não pagava impostos e a contrapartida nunca havia sido regulamentada”, lembrou Haddad. “Mesmo assim, alguns partidos de oposição entraram com uma ação direta de inconstitucionalidade contra o programa.”

    O ministro disse que os recursos ainda necessários para a conclusão da expansão das universidades federais, por intermédio do programa de apoio à reestruturação, o Reuni, estão garantidos no orçamento do ano que vem. “Cumprimos o compromisso de dobrar as vagas de ingresso nas universidades federais, que passaram de 113 mil, em 2003, para 227 mil neste ano”, lembrou. “Estamos executando mais de 3,5 milhões de metros quadrados em obras. E até o final do ano vamos passar de 48 mil para 70 mil docentes.”

    Haddad encerrou seu pronunciamento compartilhando o sucesso do Reuni com as direções, os professores e os estudantes das universidades federais. “Não faltou quem quisesse atrapalhar, impedir a realização do programa. Não fosse a obstinação da comunidade acadêmica, não teríamos conseguido.”

    Assessoria de Comunicação Social
  • Instituto de Biologia ganha sede na Universidade de Brasília (Foto: Wanderley Pessoa)A Universidade de Brasília (UnB) inaugurou nesta segunda-feira, 10, a primeira parte do complexo de prédios do Instituto de Biologia. Os dois novos edifícios têm área de 25 mil m², com 18 laboratórios, quatro auditórios e estrutura administrativa. Com a inauguração, o Instituto de Biologia ganha sede própria e deixa as dependências do Instituto Central de Ciências (ICC), mais de 46 anos depois do início de suas atividades.

    O Instituto de Biologia atenderá a 800 alunos de ciências biológicas da UnB, e outros 1,5 mil de outras áreas da universidade que têm matérias obrigatórias ou optativas no departamento.

    Participaram da inauguração o ministro da Educação, Fernando Haddad, a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, e o reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Junior. O reitor anunciou que os demais prédios do instituto devem ficar prontos até o próximo mês, e que o espaço anterior da área de biologia será reformado para atender à expansão prevista no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

    A secretária Maria Paula disse que a inauguração do novo complexo “concretiza o processo de desenvolvimento da maturidade institucional da UnB, quando amplia o significado social e provoca o retorno à sociedade em várias dimensões, como a pesquisa e a formação de professores”. O ministro Fernando Haddad destacou que “precisamos tornar a oferta de formação de professores mais que uma exigência, tornar um direito do professor ter formação inicial e continuada em instituições públicas”, afirmou.

    Luciana Yonekawa
  • O ministro da Educação, Henrique Paim, visitou, na manhã desta sexta-feira, 11, obras dos departamentos de música, ciências naturais e engenharia mecânica no campus sede da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), em Minas Gerais. À tarde, o ministro acompanhou as obras do prédio de laboratórios dos cursos de graduação e pós-graduação em farmácia e bioquímica, no campus Dona Lindu, da mesma instituição, em Divinópolis (MG).

    O novo prédio faz parte da expansão da Rede Federal de Educação Superior, por meio do Programa de Reestruturação e Expansão das Instituições Federais de Ensino Superior (Reuni), que busca ampliar o acesso e a permanência na educação superior.  Paim disse que em 2007, enquanto secretário executivo do MEC, havia trabalhado pela expansão do campus, e que agora estava feliz em visitar as obras na universidade e ver os resultados do trabalho.

    O ministro também destacou a importância de estados e municípios apresentarem os seus planos de educação, em um trabalho integrado para a concretização das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) recentemente aprovado.

    A UFSJ funciona em quatro campi: Sede, no município de São João del-Rei; campus Alto Paraopebas, em Ouro Branco; campus Dona Lindu, e campus de Sete Lagoas, em Sete Lagoas. Tem mais duas unidades, a Dom Bosco e a Tancredo Neves, ambas no município de São João del-Rei. Criada pela Lei 10.425, de 19 de abril de 2002, a partir de três instituições de ensino superior existentes em São João del-Rei, a universidade conta com 11.413 alunos matriculados na graduação presencial no ano de 2014.

    Lavras – Nesta quinta-feira, 10, o ministro Henrique Paim visitou obras do Laboratório de estudos e projetos em manejo florestal e do restaurante universitário na Universidade Federal de Lavras (UFLA), também em Minas Gerais. Na ocasião, o ministro foi homenageado com o título de doutor honoris causa pela universidade.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O governo federal investiu R$ 8,4 bilhões na expansão e reestruturação das universidades federais desde 2003. Dessa data até 2011, as vagas anuais de ingresso na graduação mais que dobraram nas federais, passando de cerca de 110 mil, em 2003, para mais de 230 mil em 2011. O aumento das vagas de ingresso impactou no número total de matrículas em instituições federais, passando de 638 mil para mais de 1 milhão (2003-2011). Com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), foram criados 2.046 novos cursos.

    No processo de expansão da rede, 42.099 vagas de trabalho foram abertas por meio de concurso, sendo 21.421 para docentes e 20.678 para técnicos administrativos. “O Reuni foi um dos melhores e maiores projetos para a sociedade brasileira”, afirma João Luiz Martins, reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e atual presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

    Na visão de Martins, há questões que ainda precisam ser resolvidas, como a contratação de professores e técnicos para o quadro efetivo das instituições, o que será garantido pelo recém-aprovado projeto de lei que destina 70 mil cargos em instituições federais de ensino (Leia aqui). No entanto, o presidente da Andifes reconhece que “qualquer projeto de expansão precisa de tempo para ser equacionado”.

    “O Reuni é uma oportunidade que as instituições federais têm para crescer, ampliar vagas e contatar novos professores. É um momento propício para consolidação e reforma das instituições”, afirma o reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Clélio Campolina. Para ele, o plano de expansão é benéfico para as universidades federais e representa “um esforço para manter a qualidade de ensino e a busca contínua pela excelência”, acrescentou.

    Do total de 3.885 obras, 2.417 já estão concluídas (62%) e 1.022 (26%) estão em execução. As obras paralisadas ou com contratos cancelados somam 163 (4%), as demais estão em processo de licitação.

    A previsão é que até 2014 o Brasil tenha um total de 63 universidades federais, com 321 câmpus distribuídos em 272 municípios.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, inauguram nesta quinta-feira, 21, às 16h, instalações recém-concluídas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Entre elas, os prédios da reitoria e das faculdades de enfermagem, letras e nutrição, no campus Porto.

    Na unidade destinada à área acadêmica, serão entregues 29 salas de aula, nove laboratórios e 19 salas administrativas. As instalações totalizam 11 mil metros quadrados e representam 70% do total das obras em andamento. Os 30% restantes têm previsão de entrega até março de 2011.

    O campus Porto da UFPel foi criado em 2008, na área de um antigo frigorífico da região portuária de Pelotas (RS). A presença da UFPel contribui para a revitalização dessa região, com o desenvolvimento de projetos sociais em diversas áreas. Além desse campus, a universidade tem unidade de ensino no município de Capão do Leão.

    As obras na instituição de ensino gaúcha fazem parte do processo de expansão da educação superior no país. A UFPel está entre as universidades públicas que aderiram ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • A presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Manuela Braga, a vice-presidente e o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Clarissa Alves da Cunha e Daniel Iliescu, ouvem o ministro Mercadante durante reunião no MEC (foto: Fabiana Carvalho) O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, informou nesta terça-feira, 26, durante audiência com representantes de movimentos estudantis, que criará um programa de consolidação da expansão das instituições federais de ensino superior. Dentro do programa, a prioridade será, segundo o ministro, a assistência estudantil – maior apoio para alimentação e moradia dos alunos, por exemplo.

    “Estamos fazendo um grande esforço de inclusão social”, afirmou Mercadante. Ele lembrou que a verba destinada ao Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) saltou de R$ 125 milhões em 2008 para R$ 500 milhões em 2011. Além disso, as bolsas saíram de 198 para 1.078 no mesmo período. “Nossa política será a de continuar ampliando o acesso à educação superior com programas, bolsas e cotas”, frisou.

    Na reunião com o ministro, os estudantes levaram uma pauta de reinvindicações, que Mercadante se comprometeu a encaminhar para os reitores das universidades federais e cobrar resposta. “Vamos criar uma comissão para acompanhar e monitorar a resolução das situações indicadas no documento, mas sem ferir a autonomia das universidades; o MEC pode apoiar, acompanhar, fiscalizar e avaliar”, enfatizou.

    Expansão– Para o ministro, é visão simplista achar que o Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni) compromete a qualidade da educação superior. Em sua visão, a interiorização das universidades permite reduzir as desigualdades de acesso a essa etapa de ensino. Até 2003, havia 45 universidades federais e 148 campi. Com a expansão, até 2014 serão 63 universidades federais e 321 campi em todo o país.

    “Mas o esforço não pode ser concentrado só na educação superior”, observou o ministro. “É importante lembrar que, na outra ponta, temos a educação básica.” Ele lembrou ainda que, para equalizar as oportunidades e desenvolver as habilidades cognitivas adequadas nas crianças e adolescentes, são realizadas ações como as de alfabetização na idade certa e programas como o Mais Educação [de educação integral] e o Pronatec [Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego].

    Assessoria de Comunicação Social
  • A pedra fundamental do campus de São Bernardo do Campo (SP) da Universidade Federal do ABC (UFABC) será lançada nesta terça-feira, 25. A cerimônia terá a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Educação, Fernando Haddad.


    Quando estiver plenamente implantado, em cerca de cinco anos, o campus vai atender 2,4 mil alunos, terá 180 professores e 60 técnicos administrativos. As atividades acadêmicas, no entanto, começam no próximo ano, em prédio que passa por reformas. Serão oferecidas 400 vagas em 2010.


    Os projetos básicos da arquitetura dos prédios do campus estão em fase de aprovação. Os recursos para os investimentos são repassados pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Este ano, a transferência será de R$ 20 milhões, aproximadamente.


    Inauguração — A UFABC foi criada em julho de 2005, com sede em Santo André (SP). Hoje, reúne três mil alunos em cursos de graduação e outros 241 em mestrado e doutorado. São 260 professores. Para 2010, a meta é a de chegar a 420 professores e 4,5 mil alunos.


    O campus de São Bernardo será o primeiro fora da sede de Santo André e o primeiro da zona sul-sudeste da região metropolitana de São Paulo. Com a criação da instituição, três milhões de pessoas ganharam a oportunidade de obter um diploma de nível superior na região da grande São Paulo, sem a necessidade de se deslocar para a capital.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Governo quer aumentar vagas públicas no estado de São Paulo

     

  • Mercadante fala durante o 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb), realizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) em Recife. (Foto: Fábio Bardella)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que a expansão do ensino superior deve continuar e que é necessário dobrar o número de vagas na próxima década. "Temos que continuar a expansão para colocar, cada vez mais estudantes, nas universidades federais", disse neste domingo, 20, durante o 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb), realizado pela União Nacional dos Estudantes UNE em Recife.

     

    O tema do encontro é a Luta pela Reforma Universitária: do manifesto de Córdoba aos nossos dias. O evento começou na sexta-feira, 19, e se estende até a segunda-feira 21.

     

    Para um auditório lotado na Universidade Federal de Pernambuco, o ministro apresentou um diagnóstico da educação superior do País e lembrou a importância histórica da UNE no processo de luta contra a ditadura militar no país.

     

    Mercadante saudou a criação da comissão da verdade para investigar os abusos cometidos pelo Estado contra estudantes durante a ditadura militar, ocorrida durante o Coneb, e citou a importância de a primeira investigação ser sobre o assassinato do líder estudantil Honestino Guimarães.

     

    O presidente da UNE, Daniel Iliescu, destacou a participação da entidade na aprovação de leis que colaboraram com a expansão da educação superior no País. "O resultado desse processo é que há uma expansão inegável no sistema federal do ensino superior".

     

    Segundo Iliescu, o país começou uma agenda positiva de reforma universitária com o Fim da DRU para a Educação, o Reuni e a Política de Cotas. Iliescu disse que o momento agora é de buscar os avanços além dos já conquistados nos últimos dez anos, especialmente na área de regulação.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Cerimônia de sanção das leis que criam novas universidades teve a presença do ministro Aloizio Mercadante e do governador da Bahia, Jaques Wagner, além da presidenta Dilma Rousseff (Foto: João Neto/MEC)Quatro novas universidades federais serão criadas no Norte e Nordeste do país. A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou nesta quarta-feira, 5, as leis que determinam a criação das universidades Federal do Cariri (UFCA), Federal do Sul Sudeste do Pará (Unifesspa), do Oeste da Bahia (Ufob) e por fim, a Federal do Sul da Bahia (Ufesba). O documento foi assinado em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

    Juntas, as quatro novas universidades atenderão, até 2018, 38.360 estudantes em 145 cursos de graduação. Serão contratados 1.677 professores e 2.156 técnicos administrativos, levando o ensino superior a cinco municípios do Pará, oito da Bahia e três do Ceará.

     

    A UFCA será criada a partir do desmembramento dos câmpus Juazeiro do Norte, Barbalha e Crato, da Universidade Federal do Ceará (UFC), e a criação dos câmpus de Icó e Brejo Santo. A universidade terá seu câmpus sede na cidade de Juazeiro do Norte (CE). A Unifesspa será criada a partir do desmembramento do câmpus de Marabá, da Universidade Federal do Pará (UFPA), e a criação dos câmpus de Rondon do Pará, Santana do Araguaia, São Felix do Xingu, Xinguara.

     

    A UFOB contará com a sede na cidade de Barreiras, Bahia, com área de abrangência inicial nas microrregiões de Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Barra e de Santa Maria da Vitória e entorno. Já a Ufesba contará com a sede na cidade de Itabuna (BA), com área de abrangência inicial na microrregião de Ilhéus e entorno.

     

    Em seu discurso, a presidenta destacou o efeito transformador que essas unidades terão nas regiões em que serão implantadas. Dilma ainda ressaltou o processo de democratização do ensino superior e interiorização da educação, com a realização desde 2008 do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Já o ministro da Educação observou que a criação destas novas unidades atenderá regiões que têm déficit de ensino superior de qualidade.

     

    Nos últimos 10 anos, o ensino superior público federal, que contava com 45 universidades em 2002, já conta com 59 no total. Com as novas quatro instituições, serão 63 universidades federais. Esse processo de expansão aumentou em 150% as vagas no ensino superior brasileiro.

     

    Expansão – Durante a cerimônia, o ministro da Educação e o ministro da Defesa, Celso Amorim, assinaram uma parceria para ampliar as vagas no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e Instituto Militar de Engenharia (IME). A previsão é de triplicar as vagas do IME, com a construção de um parque tecnológico em Mangaratiba, Rio de Janeiro.


    Paula Filizola

     

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