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  • Produtos provenientes da agricultura familiar devem ocupar, segundo decreto, um percentual mínimo de 30% nas compras de órgãos públicos (Foto: Mariana Leal/MEC)Estão abertas as inscrições para a série de simpósios Compras de Alimentos da Agricultura Familiar. Três regiões estão com calendários definidos e o próximo encontro a ocorrer é do Nordeste, que será realizado no Recife, no dia 27 de abril. O simpósio do Sul será em 5 de maio, no Rio Grande do Sul, e o do Sudeste tem data confirmada para 26 de maio, em São José dos Campos (SP). Podem participar gestores públicos e servidores das unidades de compra e licitação das Forças Armadas, universidades federais, Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e de órgãos dos governos federal, estadual e municipal, além de representantes das organizações da agricultura familiar de todo o Brasil. Não há restrições quanto à região a que estão ligados.

    O encontro busca estreitar a relação entre instituições e agricultores, facilitando a aquisição de alimentos provenientes da agricultura familiar por meio da modalidade de Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Representantes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC integram a comissão de compras públicas da agricultura familiar.

     “Vamos mobilizar as equipes de planejamento já no dia 26, conversando com as instituições [federais de educação] sobre o alinhamento das metas da região Nordeste e das metas federais para compras da agricultura familiar”, adianta o diretor de desenvolvimento da Rede Federal, Romero Portella. Ele explica que o simpósio é importante porque tanto ensina o passo a passo do processo quanto reúne compradores e fornecedores. “Eles estarão frente a frente. É um grande evento de interação”, resume. 

    Potencial – O decreto 8.473/2015 estabelece um percentual mínimo de 30% a ser observado por órgãos públicos para aquisição de produtos provenientes da agricultura familiar. Com 644 unidades da rede federal, o MEC é, hoje, o segundo ministério em maior potencial de compras. Somente no exercício de 2016, os institutos federais realizaram sete chamadas públicas para aquisição de alimentos por meio desta modalidade, totalizando recursos de R$ 808 mil e beneficiando 17 empreendimentos. 

    As inscrições podem ser feitas na página do MDS.

    Assessoria de Comunicação Social 

    * Atualizada às 20h21 de 19/04/2017

  • A inclusão de pessoas com deficiência no dia a dia dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia foi a tônica do simpósio ocorrido nesta quinta-feira, 26, em Brasília. De acordo com o coordenador de educação profissional inclusiva do Ministério da Educação, Franclin Nascimento, o objetivo do debate foi desmistificar o assunto e apresentar o que está sendo feito na área.

    Christine Magalhães, colaboradora do Instituto Federal de Minas Gerais, defendeu que as escolas devem sofrer uma adaptação para possibilitar o desenvolvimento do aluno. “Não devemos pensar neles com suas deficiências, mas com suas habilidades”, diz.

    A professora Raquel Vidigal, do Instituto Federal Sudeste de Minas, afirmou não existir receita pronta para a inclusão. Segundo ela, professores e funcionários precisam primeiro conhecer o aluno, para depois adaptar o conteúdo e fazer atividades diversificadas. “A avaliação do aluno tem que ser um processo como um todo”, disse.

    Conceito– Scheilla Abbud, colaboradora do Instituto Federal do Pará, explicou os conceitos de deficiências visuais e auditivas. De acordo com ela, a deficiência visual se refere a uma situação irreversível ou à redução da resposta visual. Citou o sistema de braille como recurso a ser utilizado.

    Ainda segundo Scheilla, o deficiente auditivo ou o surdo é aquele estudante que tem redução ou ausência da capacidade de ouvir sons. “A linguagem verbal pode ser adquirida, mas é com maior dificuldade porque nós temos a facilidade de ouvir as pessoas falando para aprender, e ele não possui esse recurso. O surdo tem a ajuda do intérprete de línguas de sinais ou libras”, explicou.

    Para o professor Gustavo Estevão, do Instituto Federal de Pernambuco, a diferença não deve ser um motivo de rejeição, mas de respeito e inclusão. “Não temos que discutir se devemos ou não fazer essa inclusão, devemos discutir como fazer essa inclusão.”

    Até o mês de novembro, gestores e estudiosos da educação profissional se reunirão na última quinta-feira de cada mês, em Brasília, para debater temas pertinentes à gestão e modelo pedagógico dos institutos federais.

    Assessoria de imprensa da Setec
  • A educação inclusiva nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia foi o principal tema de debate do 2º Simpósio dos Institutos Federais nesta quinta-feira, 29. O evento é promovido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.

    O coordenador de orçamento e gestão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Alexandre Vidor, avaliou que as escolas federais evoluíram de acordo com o mercado de trabalho. “Antes não havia esse atrelamento de um ensino médio ao ensino técnico”, lembrou. “Hoje, é necessário formar um cidadão para que ele seja um profissional capacitado.”

    Vidor defendeu que a escola se una aos alunos, fazendo uma política de proteção integral. “Deve-se pensar em educação em todos os aspectos da vida desse jovem, detectando seus problemas e criando mecanismos que os resolvam.”           

    A assistente social Valdeluce Nascimento, do Instituto Federal da Bahia, falou sobre estudos realizados na instituição, com o objetivo de facilitar acesso, permanência, avaliação e aprendizagem, como os programas de assistência sócio-econômica ao aluno, de cotas e de apoio a pessoas com dificuldades especificas, entre outros.

    Até novembro, gestores e estudiosos da educação profissional se reunirão na última quinta-feira de cada mês, em Brasília, para debater o modelo pedagógico dos institutos federais. O próximo será em 26 de agosto, com o tema inserção das pessoas com necessidades educacionais nos institutos federais.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • O 2º Simpósio de Frutos Nativos e Exóticos (Sinatex) acontece de 27 a 29 de setembro na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), e está com prazo aberto até 30 de agosto para submissão de trabalhos. O simpósio integra o projeto de extensão e valorização de plantas alimentícias do cerrado e pantanal, parte do Programa de Extensão Universitária (ProExt) do Ministério da Educação. Participam do Sinatex 31 bolsistas vinculados ao ProExt.

    “Tem bolsistas de várias áreas”, explica a professora Raquel Pires Campos, secretária geral do 2º Sinatex. “Os da biologia estão com a parte de meio ambiente e áreas degradadas, os de alimentos auxiliando com a parte de processamento, desenvolvimento de produtos, analises físico-químicas e microbiológicas, boas práticas de fabricação e até de plano de negócio, já os de nutrição estão na parte de coleta dos frutos e análise.”

    Durante os três dias de evento serão abordados temas como biodiversidade e segurança alimentar, cadeias produtivas sustentáveis, processamento de frutos nativos e funcionalidades de frutos nativos e exóticos. A programação inclui as tradicionais palestras e mesas-redondas, mas também estão previstas outras atividades que permitam a interação com a comunidade local.

    “Queremos apoiar a agricultura familiar, porque a partir do momento em que eles usarem esses frutos, desenvolvendo produtos que agreguem valor, vão preservar a área onde estão. São produtos muito valorizados”, acrescentou a professora.

    Neste sentido, está prevista a realização de uma feira agroecológica que vai permitir a integração com agricultores de cidades da região e a exposição de relatos de experiências de campo. “Temos vários expositores de assentamentos como os de Anastácio, Bonito e Itaporã. Grupos de slow food (comida lenta, em inglês) também participarão do simpósio, abordando a filosofia do movimento que preza a busca de formas de alimentação mais saudáveis. Paralelamente será armada uma exposição de fotografias sobre o tema frutos nativos e exóticos, não convencionais, cujo período para inscrição de imagens também segue aberto.

    Mais informações, bem como as regras para submissão de trabalhos, inscrição no evento e envio de imagens para a exposição fotográfica, podem ser obtidos na página do Sinatex na internet.

    Assessoria de Comunicação Social 

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