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  • Os estudantes esperam que o MEC reveja práticas de instituições privadas (Foto: Mariana Leal/MEC)Depois de tomar posse como ministro da Educação na última segunda-feira, 5, Aloizio Mercadante iniciou o trabalho abrindo espaço para o diálogo. Nesta terça-feira, 6, ele recebeu representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) na sede do Ministério da Educação.

    Uma das solicitações da entidade é que o ministério reveja a prática adotada por algumas instituições privadas de ensino superior, que incluem 20% das disciplinas dos cursos presenciais de graduação na modalidade ensino a distância (EaD). Segundo eles, essa prática ocorre visando apenas a economia de recursos e não a melhoria da qualidade do ensino, o que deveria prevalecer.

    Diante disso, o ministro Mercadante determinou a criação de uma comissão para analisar esse e outros casos reivindicados pela UNE, deixando claro que a permissão de que 20% da carga horária sejam ofertadas a distância deve ser feita dentro de rigoroso padrão de qualidade e que o MEC não aceita que seja utilizada para reduzir custos. A comissão ficará a cargo da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Na reunião, os representantes da UNE também ouviram explicações sobre o sistema que permite o acompanhamento das obras nas universidades (foto:  João Neto/MEC)  Representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) reuniram-se na manhã desta terça-feira, 17, com o secretário de educação superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, para discutir a política de expansão das instituições federais de educação superior. Foi a primeira reunião da comissão, formada por representantes do MEC e dos estudantes, que vai acompanhar o progresso da expansão. Os encontros serão periódicos.

    Além da construção de salas e laboratórios e da abertura de cursos, a política de expansão engloba a qualificação do professor e melhorias na infraestrutura das instituições que estimulem a permanência dos estudantes, como restaurantes universitários e residências estudantis. “O MEC tem uma posição muito clara quanto a isso: precisamos consolidar todo o processo de expansão, concluir tudo aquilo que foi iniciado e qualificar todas as ações”, explicou Lins.

    Para o presidente da UNE, Daniel Iliescu, a política de expansão universitária reflete uma luta histórica dos estudantes, de ampliar o acesso com novos cursos noturnos e de interiorizar as unidades de ensino. “Consideramos a universidade brasileira como em expansão, com mais [oferta de] vagas, mas ainda há defasagem na questão da infraestrutura e da assistência estudantil”, disse.

    Durante a reunião, os estudantes conheceram o processo de acompanhamento do Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec), que permite o acesso, de forma atualizada, ao andamento das obras em cada universidade. A apresentação foi feita pela coordenadora-geral de planejamento e orçamento das instituições federais de ensino da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, Mariana Fernanda Bittencourt. Eles também ouviram explicações de Amaro Lins sobre a proposta de plano de carreira apresentada pelo governo federal aos professores. O plano reduz de 17 para 13 o número de níveis da carreira e valoriza a titulação e a dedicação exclusiva.



    Assessoria de Comunicação Social
  • Bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni) de todo o país vieram a Brasília nesta quarta-feira, 16, para o 1º Encontro de Estudantes do Prouni. A reunião faz parte do 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), que ocorre de 15 a 19 de julho na capital federal, e teve a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e de vários ministros.


    Os bolsistas do Prouni presentes ao encontro entregaram ao presidente uma carta de reivindicações. No documento, eles pedem que o programa seja cada vez mais fortalecido, ampliado, que haja assistência estudantil para os bolsistas e incentivo ao ingresso na pós-graduação.


     “Educação é um plantio e tem que ser construída coletivamente”, afirmou Lula. Segundo ele, a partir de agora, será possível aferir com mais clareza os pontos positivos e negativos do programa, já que a primeira geração de bolsistas se forma este ano.


    O presidente destacou a participação do movimento estudantil na luta pela democratização do acesso à educação superior. “Quando propusemos a criação do Prouni, a direção da UNE quis participar e ajudar a construir o programa. Ficamos felizes porque eles também se preocuparam com o acesso das pessoas da periferia aos bancos da universidade.” Para Lula, essa relação entre Estado e sociedade é uma conquista.


    “Não há educação de qualidade sem estudantes motivados e professores qualificados”, disse o ministro interino da Educação, José Henrique Paim, ao citar ações do MEC que têm contribuído para a melhoria da educação superior, como o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O número de vagas oferecidas nas universidades federais dobrou nos últimos seis anos; foi de 114 mil em 2003 para 227 mil em 2009. A meta até 2011 é que mais de 300 mil vagas tenham sido ofertadas.


    Além disso, segundo Paim, a presença do governo federal cresceu nos municípios, tanto pelos 104 novos campi universitários e 12 novas universidades federais, quanto pelos novos institutos federais. Ainda tramitam no Congresso Nacional os projetos de Lei que criam quatro novas universidades. Sobre o Prouni, o ministro interino enfatizou a distribuição de mais de 500 mil bolsas até hoje e o bom desempenho dos bolsistas nos exames nacionais.


    “O Prouni trouxe mudanças significativas para a educação superior, ao levar para a universidade o filho do trabalhador, o negro e o pobre”, ressaltou a presidente da UNE, Lúcia Stumpf. A jovem ainda enfatizou que os estudantes que chegam à educação superior por meio do Prouni levam para as universidades uma visão de mundo diferente. “Os que se formam arquitetos pensam na reorganização das favelas. Os que se formam médicos, trabalham para fortalecer o Sistema Único de Saúde”, exemplificou.


    Estão presentes no 51º Congresso da UNE representantes de 92% das instituições de educação superior brasileiras, públicas e privadas, tornando este encontro o mais representativo da história do movimento estudantil. É a primeira vez, também, que um presidente da República participa do congresso.

    Letícia Tancredi

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    Ministro interino destaca oferta de vagas em universidades

  • Em Goiânia, Haddad destacou as realizações do governo na área educacional nos últimos oito anos (foto: Fabiana Carvalho)Goiânia— O ministro da Educação, Fernando Haddad, pretende incluir na proposta de orçamento federal para 2012 a previsão de aumento na bolsa-permanência destinada a estudantes do Programa Universidade para Todos (ProUni). Haddad fez o anúncio na manhã desta quinta-feira, 14, no 52º Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes (Conune), em Goiânia.

    A bolsa-permanência, de até R$ 300 mensais, é concedida a estudantes beneficiados com bolsa integral do ProUni matriculados em cursos presenciais de no mínimo seis semestres de duração e carga horária média superior ou igual a seis horas diárias de aula.

    No congresso, que contou com a participação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o ministro destacou as realizações do governo federal na educação superior. Nos últimos oito anos, lembrou Haddad, o Brasil duplicou o número de vagas nas universidades públicas, criou mais um milhão em instituições particulares de ensino superior, por meio do ProUni, e garantiu receita de quase R$ 10 bilhões ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

    O ministro ressaltou a importância da participação dos estudantes na criação das políticas públicas para educação. “A dívida com a educação começou a ser paga”, disse Haddad.

    Aberto na quarta-feira, 13, o 52º Conune vai até domingo, 17. No congresso, estudantes de instituições públicas e particulares discutem a educação superior no Brasil. Eles também vão eleger a nova diretoria executiva da União Nacional dos Estudantes (UNE).

    Diego Rocha
  • A Coordenação da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil divulgou nota nesta quinta-feira, 11, em que afirma que a Teoria de Resposta ao Item (TRI) garante a isonomia das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mesmo se aplicadas em períodos diferentes. A TRI se baseia em modelos matemáticos que permitem a elaboração de provas com o mesmo grau de dificuldade.

    Na nota, a ONU ressalta que “o uso dessa metodologia apresenta amplo respaldo na literatura científica internacional (...) e tem sido utilizada em um conjunto importante de avaliações conduzidas por organismos internacionais”. Entre as vantagens metodológicas da TRI, segundo a organização, está a possibilidade de elaboração de provas diferentes para o mesmo exame, que podem ser aplicadas em qualquer período do ano, com o mesmo grau de dificuldade, permitindo a comparabilidade no tempo.

    A ONU também destaca, no documento, que a TRI “prioriza o uso de habilidades reflexivas e analíticas em detrimento da memorização de conteúdos, o que representa um avanço importante em relação a outros modelos de avaliação”.

    Estudantes– O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu na tarde desta quinta-feira os representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), que levaram ao seu conhecimento as principais reclamações dos jovens brasileiros em relação ao Enem.

    Augusto Chagas, presidente da UNE, afirmou que a posição da entidade é a de que o Enem 2010 não seja anulado, mas que os candidatos que se sentiram prejudicados tenham direito de fazer uma nova prova. “Queremos que o MEC apresente um balanço do prejuízo e que determine critérios para definir quem terá direito a fazer o exame novamente”, disse.

    O presidente da Ubes, Yann Evanovick, acredita que o Enem é um bom instrumento de avaliação, mas que os erros têm de ser reparados. “As entidades estudantis vão se reunir para discutir possíveis propostas de mudanças para o exame do ano que vem”.

    Assessoria de Comunicação Social
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