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  • Reitores e pró-reitores da rede federal de educação superior estarão reunidos em Brasília, a partir desta quarta-feira, 22, até sexta, 24 de julho, para participarem do 7° Seminário Nacional do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O encontro terá como tema “a universidade e suas relações com o meio externo”.


    o evento representa uma oportunidade para os dirigentes debaterem as diversas modalidades de interação das universidades com a sociedade, tais como a extensão universitária, os projetos de inovação tecnológica e o atendimento às demandas governamentais.


    A secretária de Educação Superior, Maria Paula Dallari Bucci, destaca a importância do tema para a reestruturação da rede federal de educação superior. “Ao mesmo tempo em que ampliam sua interação com os diferentes atores sociais, tanto da iniciativa privada quanto do poder público, as universidades federais passam por um momento de afirmação e consolidação de sua autonomia administrativa e de gestão”, observa ela.


    Na programação, estão previstos debates sobre temas como a autonomia universitária e os projetos de pesquisa e extensão com financiamento externo; ciência, pesquisa e inovação tecnológica: produtos acadêmicos, patentes e distribuição dos resultados” e “a universidade e sua contribuição às demandas governamentais para o desenvolvimento”.


    A abertura do encontro acontece nesta quarta-feira, 22, no Hotel Grand Bittar, em Brasília.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira a programação do Seminário.

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    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu posse a dois reitores de universidades federais, nesta terça-feira, 28, na sede da Pasta, em Brasília. São os professores José Daniel Diniz Melo, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e Demetrius David Da Silva, da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

    Eles foram escolhidos para os cargos após passarem por eleições e lista tríplice em suas instituições.

    “A percepção que o ensino cai do céu é equivocada. Vem do contribuinte pagador de imposto. Esse dinheiro da população inteira é utilizado para construção de universidades e elas são fundamentais para servirem de farol para o conhecimento. Eu sou a favor das universidades federais e que seja mantido isso”, afirmou o ministro.

    Abraham Weintraub disse ainda que a universidade federal é importante na geração de conhecimento, de riqueza, bem-estar e de discussão da atual conjuntura no ambiente plural com menor ideologização, mais tolerante.

    “O ideal é uma instituição que sirva de farol para a sociedade, para a comunidade ao redor. Que ela seja porosa e que receba empresários, políticos, o povo, sociedade, e sirva de incubadora para startups e consiga alavancar todo esse dinheiro do pagador de imposto que a mantém e gerar mais conhecimento, mais riqueza e bem-estar”, completou.

    Novos reitores - José Daniel Diniz Melo nasceu em Natal (RN) e é professor da UFRN desde 1996. É professor titular do Departamento de Engenharia de Materiais, do programa de pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais e do programa de pós-graduação em Engenharia Mecânica da UFRN.

    “Sempre tive a consciência da importância da instituição que terei a honra de dirigir para o aprimoramento crítico, intelectual e para o desenvolvimento da sociedade a que serve e que a financia. A Universidade Federal do Rio Grande do Norte tem comprovado esta verdade. Ao longo dos seus 60 anos de existência, não parou um só dia de contribuir para crescimento do Rio Grande do Norte”, afirmou José Daniel.

    Já Demetrius David Da Silva é professor titular do Departamento de Engenharia Agrícola da UFV. Ele possui graduação em Agronomia (1987), mestrado (1990) e doutorado (1994) em Engenharia Agrícola, pela UFV, e pós-doutorado pela University of florida (EUA) no período de 2015 a 2016.

    “Nosso foco estará no pensar e no agir de modo absolutamente institucional. De acordo com os ditames da conduta estritamente republicana sem apego a particularismos de qualquer espécie. A Universidade Federal de Viçosa, como instituição pública de ensino, reafirma seu compromisso fundamental com a formação de capital intelectual e moral que colabore com o desenvolvimento do país com o progresso nas esferas pública e privada e com o bem-estar dos cidadãos brasileiros”, disse Demetrius.

    Asssessoria de Comunicação Social

  • A Universidade Federal de Alfenas (Unifal), com sede em Alfenas, na região sul de Minas Gerais, abrirá, até 2009, cinco novos cursos de graduação presencial distribuídos na sede e no campi de Varginha. A ampliação da oferta de cursos e de vagas será feita com recursos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

    Para executar seu plano de trabalho dentro do Reuni, a Unifal receberá R$ 12,9 milhões. Desses recursos, R$ 10 milhões serão investidos, até 2009, na criação de uma licenciatura em ciências biológicas e em três bacharelados em química, nutrição e ciências biológicas oferecidos na sede, em Alfenas. O restante da verba será investido na implantação do campi da Unifal em Varginha, obra prevista para o início de 2009. O primeiro curso será um bacharelado interdisciplinar em ciências e economia que oferecerá 330 vagas anuais.

    Dentro de cinco anos, prazo de execução do plano de trabalho da Unifal com recursos do Reuni, a instituição passará dos atuais sete cursos de graduação para 14. A oferta de cursos no turno da noite passará de sete para 13.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Depois de uma fase de ampliação do parque das universidades brasileiras, com a construção de dez novas instituições e 61 novos campi, chegou a vez de aproveitar melhor a estrutura física e os recursos humanos das instituições federais. A redução da evasão, o aumento da taxa de conclusão e a ocupação de vagas ociosas estão previstas no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que começa a ser implementado este ano.

    Com o Reuni, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul vai aumentar o número de cursos na graduação de 66 (em 2007) para 88 (em 2012). O número de matrículas também crescerá, passando de 4,2 mil para 5,7 mil, no mesmo período. O investimento previsto é de R$ 81,3 milhões. A UFRGS, com sede em Porto Alegre, é uma instituição centenária. Possui quatro campi em Porto Alegre e um na cidade litorânea de Imbé.

    O Reuni prevê o melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos das instituições federais. Todas as 53 universidades federais brasileiras aderiram ao programa. Uma das metas que as instituições deveriam contemplar em suas propostas de expansão era um aumento de, no mínimo, 20% no número de matrículas de graduação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Presente no sul, no norte, no litoral e centro do estado, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com sede em Florianópolis, receberá R$ 76,9 milhões do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) para investir em novos cursos e mais vagas.

    O plano de trabalho da UFSC para o período de 2008 a 2012, aprovado pelo Ministério da Educação, prevê a abertura de 31 novos cursos de graduação na sede, em Florianópolis, e nos campi de Araranguá (sul do estado), Curitibanos (centro) e Joinville (norte). Essa expansão permitirá que a instituição passe dos atuais 53 para 84 cursos até 2012. As matrículas  também serão ampliadas em cerca de 11 mil, passando de 19.491 oferecidas em 2007, para 31.116, ao final de 2012.

    Criada pela Lei nº 3.849, de 18 de dezembro de 1960, a UFSC começou a funcionar com os cursos de direito, medicina, farmácia, odontologia, filosofia, ciências econômicas, serviço social e engenharia industrial.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A formação de professores do ensino básico está entre as prioridades do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). No Paraná, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) vai ofertar 2.040 vagas de formação inicial a professores em exercício que não tenham graduação.

    Os cursos serão ministrados em 11 cidades-pólo: Astorga, Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste, Ibaiti, Nova Tebas, Foz do Iguaçu, Nova Londrina, Paranaguá, Paranavaí, Pato Branco e Siqueira Campos. Ao todo, serão 15 cursos, ministrados em parceria com as universidades federais de Santa Maria (UFSM), do Paraná (UFPR), de São Carlos (Ufscar), de Santa Catarina (UFSC), do Mato Grosso do Sul (UFMS), o Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica de Santa Catarina (Cefet-SC), a Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e a Universidade de Brasília (UnB).

    Expansão universitária – De acordo com o censo de 2005, o Paraná tem 312.098 alunos matriculados na educação superior. Das 172 instituições de ensino superior paranaenses, 22 são públicas. Até o final de 2009, serão destinados R$ 6,2 milhões para o campus do litoral da UFPR, situado no município de Matinhos, que atenderá a dois mil alunos até 2010.

    A Universidade Tecnológica Federal do Paraná, a primeira universidade tecnológica do país, também foi beneficiada com o plano de expansão. Passou a atender a 12,5 mil alunos, distribuídos nos campi de Curitiba, Ponta Grossa, Campo Mourão, Medianeira, Pato Branco, Dois Vizinhos e Cornélio Procópio. Em 2006, foram investidos R$ 4 milhões na UTFPR.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • Jovens e adultos residentes nos municípios de Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul que receberão os campi da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) podem se preparar para ingressar na instituição. Já estão definidos os 16 primeiros cursos que começarão em março de 2010, dos quais cinco licenciaturas. Das 2.160 vagas, 1.020 são destinadas ao turno da noite.


    Na sede da nova universidade, em Chapecó, no oeste de Santa Catarina, serão oferecidos oito cursos; no campus de Laranjeiras do Sul (centro-sul do Paraná), cinco cursos; no campus de Realeza (sudoeste do Paraná), quatro; em Cerro Largo (noroeste do Rio Grande do Sul), cinco; e em Erechim (norte do Rio Grande do Sul), cinco, conforme tabela.


    De acordo com o presidente da comissão de educadores criada para implantar a instituição, Dilvo Ristoff, além de definir os cursos que vão inaugurar a UFFS, a comissão já conseguiu espaços provisórios com as prefeituras que vão sediar os campi. A próxima tarefa é fazer as reformas nos prédios para que fiquem adequados para receber estudantes, professores e servidores. Assegurar a acessibilidade, diz Ristoff, é um dos itens das reformas.


    A comissão também conseguiu terrenos com dimensões de 100 hectares em cada município para a construção dos campi. Esses terrenos, segundo o coordenador da comissão, serão doados pelas prefeituras à futura universidade. Na avaliação do professor Ristoff, a receptividade dos municípios é “muito boa”.


    O calendário de atividades da comissão de implantação da Universidade Federal da Fronteira Sul prevê concluir em maio os projetos pedagógicos dos cursos e o projeto institucional da universidade. A definição desses projetos, explica Ristoff, precede a convocação de concursos públicos para seleção de professores e de servidores.


    Enem – A comissão também definiu que usará o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como parte principal do processo seletivo de ingresso na universidade. Além do Enem, a UFFS fará uma prova complementar. Segundo Ristoff, essa prova visa dar preferência de atendimento aos moradores das microrregiões onde os campi serão instalados. Será uma forma, explica, de cumprir a vocação da nova universidade, que é atender a localidades distantes dos grandes centros nos três estados da região Sul. A mesorregião da fronteira do Mercosul, composta pelos três estados, compreende 396 municípios.


    O Projeto de Lei nº 3.774/2008, que cria a UFFS, está na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, mas ainda precisa ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça. Vencidas as etapas da Câmara, o projeto de lei vai para o Senado. O PL nº 3.774/2008 autoriza o Ministério da Educação a criar um quadro de pessoal com vagas para 500 professores e 340 servidores técnico-administrativos, dos quais, 232 de nível intermediário e 108 de nível superior.


    A UFFS integra um conjunto de quatro instituições federais voltadas para atender aos movimentos sociais, aos arranjos produtivos locais e à integração regional. Estão nesse grupo as universidades federais da Integração Latino-Americana (Unila), com sede em Foz do Iguaçu (PR); do Oeste do Pará (Ufopa), com sede em Santarém (PA); e da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab), com sede em Redenção (CE). A vocação da Unilab é a integração do Brasil com os países africanos de língua portuguesa.


    Andamento na Câmara – A criação da Unila (PL nº 2.878/2008) já foi analisada pelas comissões de Educação e Cultura e do Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Agora está na Comissão de Finanças e Tributação e o passo seguinte será a Comissão de Constituição e Justiça. Se aprovado na Câmara, o projeto vai para o Senado. A Unilab (PL nº 3.891/2008) já passou pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. Está na Comissão de Educação e Cultura e o próximo passo será a Comissão de Finanças e Tributação. A Ufopa (PL nº 2.879/2008) já tramitou pelas comissões do Trabalho, Administração e Serviço Público e de Educação e Cultura. Agora está na Comissão de Finanças e Tributação.
    Ionice Lorenzoni

  • Os cursos de graduação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) passarão dos 64 atuais para 101 em 2012. Os cursos noturnos também vão aumentar, de 20 para 36, no mesmo período. As matrículas crescerão de 20 mil para 35 mil. Essa expansão será possível graças à adesão da universidade ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

    Aumentar em aproximadamente 50% o número de vagas nas universidades federais e garantir que 90% dos alunos matriculados concluam os cursos superiores. Essas foram metas propostas pelo Reuni. Todas as universidades federais brasileiras aderiram ao programa, que é considerado o segundo momento da expansão universitária no Brasil.

    Uma das principais metas do Reuni era garantir que, assim como na UFPB, as universidades federais ampliassem a oferta de cursos noturnos. A intenção é assegurar que jovens que trabalham durante o dia possam estudar, gratuitamente, em instituições federais. O valor investido pelo Ministério da Educação (MEC) no plano de expansão e reestruturação da UFPB será de R$ 69 milhões.

    No primeiro momento de expansão, a UFPB avançou em direção ao interior do estado, respondendo a uma antiga demanda da sociedade. O estado da Paraíba conta há mais de 70 anos com a contribuição da universidade na formação de pessoal, geração de conhecimento e extensão universitária. Atualmente, a UFPB está estruturada nos campus de Areia, Bananeiras e João Pessoa. A criação do campus da UFPB Litoral Norte vem retomar a vocação da instituição à interiorização. O projeto de criação prevê que as atividades de ensino, pesquisa e extensão estejam integradas à realidade socioeconômica. O campus Litoral Norte está localizado nos municípios de Mamanguape e de Rio Tinto.

    Em Mamanguape os cursos ofertados são ciências contábeis, hotelaria, secretariado executivo bilíngüe, sistema de informação, pedagogia e gestão de negócios. Em Rio Tinto, os cursos são de antropologia e culturas indígenas, ciências da computação, design, ecologia, licenciatura em matemática e engenharia de pesca. Os cursos oferecem anualmente 1.200 vagas. Quando da sua plena implantação serão 4.800 novos ingressos anuais. Nesse campus, o Ministério da Educação investirá R$ 18 milhões até 2009.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A Universidade Federal de Rondônia (Unir), com sede em Porto Velho, vai ampliar seus cursos de graduação com recursos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

    O repasse do Reuni para a instituição será de R$ 22,2 milhões entre 2008 e 2012. O plano de trabalho da Unir, aprovado pelo Ministério da Educação, prevê a expansão da oferta de cursos, que passam de 37 para 55, em cinco anos. Os cursos noturnos também ganham reforço. O número sobe de 16 para 24.

    A Unir foi criada em 1982 e tem entre suas missões a oferta de cursos de  graduação, pesquisa e extensão.

    Assessoria de Comunicação Social

  • MEC libera recursos para novo campus em São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais (Foto: André Nery/MEC)

    Minas Gerais, 29/9/2018 – A Universidade Federal de Lavras (Ufla), no estado de Minas Gerais, terá um novo campus a partir do ano que vem. O Ministério da Educação liberou R$ 28 milhões para a construção de uma nova unidade na cidade de São Sebastião do Paraíso, localizada a 280 quilômetros do município mineiro. O ministro da Educação, Rossieli Soares, foi até a cidade neste sábado, 29, e na ocasião também anunciou a liberação de R$ 10,8 milhões para que a Ufla realize construções e adquira equipamentos, mobiliários e livros.

    Rossieli disse que a cidade está recebendo uma das melhores universidades do Brasil, e que tem certeza que esses recursos serão bem investidos. Para ele, a Ufla tem cumprido o seu papel, e é um grande exemplo para outras instituições de ensino superior. “Fazer gestão bem feita quando se tem muito dinheiro é muito fácil, fazer gestão como Lavras faz em qualquer momento tem sido um grande exemplo”, enfatizou.

    O ministro ainda comentou que uma das grandes batalhas que o MEC tem travado é permitir que toda a arrecadação criada pela universidade permaneça na instituição para livre investimento. “Não faz sentido o Brasil não incentivar que as universidades busquem meios inteligentes para gerar recursos”, afirmou. De acordo com ele, o modelo orçamentário é perverso com as universidades devido a grande burocracia.

    O campus Paraíso terá nove edificações em uma área de 150 mil metros quadrados. Apesar da previsão de conclusão das obras para 2022, a prefeitura irá ceder um imóvel temporário para que os alunos já possam estudar no local a partir do próximo ano. O novo campus terá como foco cursos que envolvam inovação, empreendedorismo e geração de tecnologias direcionadas, principalmente, para o agronegócio, vocação da região. “A tecnologia irá agregar valor ao que é produzido no campo. Nós vamos subir a base da pirâmide. Vamos contribuir para a região e para o desenvolvimento do país”, disse o reitor da Ufla, José Roberto Soares Scolforo. Ele também comentou que dará prioridade ao processo licitatório para que as obras comecem o mais rápido possível, beneficiando a economia local. “Existirão empregos no campus e nas empresas que trabalharão nas obras”, frisou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para aumentar e diversificar a fabricação dos equipamentos, a instituição atua em três frentes de trabalho

    A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) já confeccionou 2,5 mil protetores faciais para os profissionais da saúde do Hospital Escola da instituição e das unidades básicas de saúde. O equipamento fica por cima das máscaras e dos óculos, proporcionando a proteção de todo o rosto contra produtos químicos e materiais infecciosos.

    O objetivo da iniciativa é ajudar a suprir a crescente demanda das unidades de saúde. “Em média, uma equipe para cobertura de três turnos tem 60 pessoas e esta produção de face shields [protetores] é muito importante para essas equipes. Se atingirmos o número de pacientes que o estado e o município estão prevendo, esta produção pode nos salvar em um período em que o mercado talvez não tenha mais os equipamentos de proteção individuais disponíveis”, afirmou a superintendente do Hospital Escola, Samanta Madruga.

    Para aumentar e diversificar a fabricação dos equipamentos, a universidade atua em três frentes de trabalho:

    Protetores em impressoras 3D – Atualmente, nove impressoras trabalham na impressão das máscaras do Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDTec). Essa frente já produziu e distribuiu 150 face shields reutilizáveis para o sistema de saúde. A UFPel adquiriu mais 30 quilos de filamento para as impressoras, quantia que, somada ao estoque atual da instituição, vai viabilizar a produção de mais 750 máscaras.

    Modelo artesanal – Iniciativa do Centro de Artes, a segunda frente já confeccionou duas mil máscaras de proteção total e comprou materiais para a produção de mais quatro mil. A expectativa é que na próxima semana, a produção seja finalizada e as seis mil máscaras estejam disponíveis para a rede de saúde. O grupo também está produzindo 170 máscaras de tecido para os servidores terceirizados da UFPel.

    Corte a laser – Uma equipe da Faculdade de Arquitetura trabalha na confecção de máscaras reutilizáveis feitas com acrílico na máquina de corte a laser da unidade acadêmica. A produção atual é de 400 máscaras de cobertura total. A universidade já adquiriu insumos para a confecção de mais 600 protetores.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFPEL

  • O novo reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar, tomou posse, nesta sexta-feira, 27, na sede do MEC, em Brasília. A solenidade de posse, que dá início a uma gestão de quatro anos, contou com a presença do ministro da Educação Rossieli Soares.

    Ubaldo Balthazar, 65 anos, é doutor em direito pela Universidade Livre de Bruxelas (Bélgica), mestre em direito e professor titular, em regime de dedicação exclusiva, da UFSC. “Será um processo de aprendizado importante, uma vez que estou agora do outro lado do balcão”, disse.

    “A Universidade Federal de Santa Catarina tem mais de 28 mil alunos de graduação e é muito importante para a região”, destacou o ministro. “Tenho certeza que o magnífico reitor Ubaldo Balthazar vai fazer um ótimo trabalho e colocar a universidade pensando para frente. Desejamos muito que essa instituição continue crescendo e sendo muito significativa para Santa Catarina, ou seja, muito mais do que já é”, destacou o ministro.

    Transição – O novo reitor da UFSC conta que toda a equipe da universidade já está trabalhando, nos últimos nove meses, para que a transição ocorra de forma tranquila e serena. “Temos um grande desafio pela frente”, disse. “Com o processo eleitoral e agora a nomeação e posse, passamos por uma transição e pretendemos implementar, ao longo dos próximos quatro anos, um plano de gestão que é composto por aproximadamente 460 ações. ”

     Segundo Ubaldo, a meta é trabalhar para trazer ainda mais prestígio à universidade catarinense. “São ações perfeitamente factíveis e que, quando realizadas, vão colocar nossa universidade em um posto ainda superior àquele em que ela já se encontra. A Universidade Federal de Santa Catarina é a sexta melhor universidade brasileira, a quarta melhor universidade pública federal e a décima segunda da América Latina. O desafio agora é trabalhar com a equipe muito bem montada e que já vem desempenhando um ótimo trabalho nos últimos anos para que possamos superar as dificuldades. ”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Tomou posse nesta segunda-feira, 3, o novo reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Sueo Numazawa. O professor que ocupava o cargo de vice-reitor até então, ficará no cargo até 2013.

    Ao dar posse a Numazawa, o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou que a expectativa em relação às universidades federais cresce a cada novo ciclo. “Isso faz com que o trabalho dos dirigentes melhore em termos quantitativos e qualitativos”, disse.

    Haddad também ressaltou que a UFRA vem alcançando êxito na formação de profissionais para o desenvolvimento da região amazônica embora seja uma das mais novas e menores universidades federais brasileiras. “O Norte do país, por causa de suas particularidades, é um grande desafio no que diz respeito à implementação de políticas públicas. Mas, ao mesmo tempo, a região responde rápido aos estímulos do governo”, frisou.

    O reitor recém-empossado disse que a missão da universidade é atender à sociedade, daí a importância, em suas palavras, da parceria entre a instituição e o ministério. “Com a interiorização da universidade, possibilitada pela expansão e pelo Reuni, o número de estudantes da UFRA aumentou em mais de 30% e o de professores quase dobrou”, informou.

    Numazawa é engenheiro florestal formado pela Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP), antecessora à UFRA, mestre em engenharia florestal pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e doutor em engenharia de processos industriais pela Université de Technologie de Compiègne (UTC/França). É professor do curso de graduação de engenharia florestal desde 1977 e de pós-graduação em ciências florestais da UFRA desde 2001. Desenvolveu pesquisas na área de tecnologia de produtos florestais - energia de biomassa - com mais de 30 trabalhos realizados.

    Criada em 2002, a partir da transformação da FCAP em universidade federal, a UFRA tem quatro campi no Pará: Belém, Santarém, Parauapebas e Capitão Poço, com cursos de agronomia, engenharia florestal, medicina veterinária, engenharia de pesca e zootecnia. Por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), a UFRA propôs a criação de nove novos cursos de graduação, inclusive noturnos, com mais 525 vagas de ingresso até o fim de 2012.  

    Letícia Tancredi
  • Mais de R$ 39 milhões serão investidos no plano de expansão e reestruturação da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Os recursos são provenientes do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), iniciativa que pretende aproveitar melhor a infra-estrutura e os recursos humanos das universidades federais brasileiras.

    Na Universidade Federal de Viçosa, o número de cursos de graduação passa de 38 para 53 nos próximos quatro anos. As vagas devem seguir a mesma tendência, crescendo de 1.935 para 2.690, até 2012.

    A UFV originou-se da Escola Superior de Agricultura e Veterinária (ESAV) em julho de 1969. A instituição também atua no Colégio Universitário (Ensino Médio Geral), na Central de Ensino e Desenvolvimento Agrário de Florestal (Ensino Médio Técnico e Médio Geral), na Escola Estadual Effie Rolfs (Ensino Fundamental e Médio Geral), no Laboratório de Desenvolvimento Humano (4 a 6 anos) e, ainda, em uma Creche, que atende a crianças de 3 meses a 6 anos.

    Medidas aparentemente simples como, por exemplo, aumentar a relação de alunos por professor, prometem aumentar em aproximadamente 50% o número de vagas nas universidades federais. Uma das metas do Reuni é que cada professor de universidade federal atenda a 18 estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Mães e universitárias, Veronica Pinto Coelho, 60 anos, e Maria Braz Lima, 55 anos, dão exemplo de que a educação vale a pena em qualquer idade. Ambas são colegas no curso de psicologia do Centro Universitário de Brasília (UniCeub) e tornaram-se exemplo para os filhos ao decidirem conciliar a maternidade com os estudos.

    Para Verônica, o desafio veio aos 20 anos, quando teve a primeira filha enquanto ainda cursava jornalismo. A segunda filha também nasceu durante a faculdade. Hoje, de volta à sala de aula, estuda na mesma universidade que a caçula. “É difícil, mas possível. Naquela época, eu sempre dependia de alguém. Tinha uma empregada que ficava com elas em casa para eu ir à faculdade, mas ela não ia todo dia e às vezes eu levava as duas comigo para a sala. Na minha formatura, minha caçula chorava. Hoje, a minha mais nova também faz faculdade comigo; ela cursa nutrição. De manhã, eu passo na casa dela e nós vamos juntas para a faculdade”, conta, orgulhosa.

    Situação semelhante viveu Maria Braz, quando, ao ver os filhos ingressarem na faculdade, decidiu cursar pedagogia. “Eu cheguei a tentar vestibular para matemática quando eles eram pequenos. Um tinha três anos e o outro, um. Não passei. Foi muito frustrante, mas me dediquei à educação deles. Quando eles terminaram a escola, vi que era a hora de me formar”, diz.

    Na época, Maria ainda trabalhava como bancária e o apoio dos filhos foi crucial para essa retomada aos estudos. “Os dois moravam comigo e faziam faculdade também. Eles ajudaram muito nos trabalhos, apresentações, uso de computador, toda a parte prática. Engraçado que sempre diziam: ‘você estuda demais’. Mas é diferente quando a gente vai para a faculdade com filhos. Eu estudava até em dia de domingo”, disse Maria. O mesmo comprometimento segue hoje, no curso de psicologia, que foi um sonho resgatado da infância.

    Atualmente, Maria está no quinto período e deve se formar em 2019. Tem planos de trabalhar na área e quer focar na clínica. “Estou ansiosa para voltar a trabalhar e pretendo fazer clínica, voltar para a área de desenvolvimento humano, crianças e adolescentes. Penso também nos idosos”, afirmou.

    Ambas concordam que se manter estudando é um dos segredos para não envelhecer. “Estudar é uma troca constante de experiências, uma renovação, não dá tempo de ficar parada e envelhecer. Envelhecer é quando você para no tempo”, observou Maria Braz. Verônica Coelho acrescenta que, ao manterem uma rotina de estudos, as mães conseguem dar exemplo para os filhos e cobrar deles mais responsabilidade com a formação. “É bom porque as crianças começam a ver que você também estuda e a tendência é que ela se sinta na responsabilidade de fazer o mesmo”.

    Assessoria de Comunicação Social

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