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  • A WorldSkills, no Anhembi, em São Paulo, abriu espaço para a conferência Brasil–África sobre experiências em educação profissional (foto: Paulo Cassis/para o MEC) A troca de experiências e conhecimentos sobre educação profissional entre o Brasil e os países africanos pautou o debate, na tarde de quinta-feira, 13, do Programa de Conferências da WorldSkills 2015, na conferência Brasil-África.

    A proposta da conferência é ajudar os países africanos a colher os benefícios do crescimento econômico, reduzir o desemprego e a pobreza e aumentar a base de consumidores, de forma a proporcionar o crescimento. Tudo isso, a partir do aprimoramento das políticas direcionadas a instituições que ofereçam ensino técnico e treinamento profissional no continente.

    Representante do governo brasileiro no encontro, o titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Marcelo Feres, apresentou o sistema de educação profissional no Brasil, a Rede Federal de Educação Profissional, científica e Tecnológica e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    Feres acredita que as experiências, tanto no Brasil quanto na África, mostram desafios em comum a serem superados e que programas desenvolvidos no Brasil possam servir como modelo para os africanos. “Certamente, essa proximidade vai permitir que possamos compartilhar tanto as dificuldades quanto os êxitos”, disse. “As experiências recentes do Brasil com a educação profissional, especialmente o Pronatec, podem ser avaliadas para ser aplicadas no continente africano.”

    O debate também contou com representantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), do Banco Mundial, da Agência Brasileira de Cooperação e do governo da República de Ruanda, nação da África centro-oriental.

    O Programa de Conferências da WorldSkills é realizado, simultaneamente às competições, durante todos os dias do evento. Os debates reúnem líderes governamentais, representantes de indústrias globais e legisladores em trocas de experiências para a resolução de problemas de qualificação profissional.

    Nesta sexta-feira, 14, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, é o anfitrião na Conferência Internacional para Ministros – Século 21: Iniciativas para Promover o Ensino Técnico Vocacional. Serão apresentadas experiências do Brasil e de países como Coreia do Sul, Rússia, Alemanha, Holanda e Colômbia com o propósito de facilitar o diálogo global sobre reposicionamento das instituições de ensino técnico e tecnológico no contexto da educação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • Equipe brasileira comemorou a conquista história da educação profissional e tecnológica do país (foto: José Paulo Lacerda)

    São Paulo — O Brasil é o campeão da 43ª edição da WorldSkills Competition, a maior prova prática para estudantes da educação profissional e tecnológica do mundo, realizada em São Paulo. Após quatro dias, a equipe brasileira foi premiada com 11 medalhas de ouro, dez de prata e seis de bronze. O país ainda contou com 18 certificados de excelência. Os números deram 99 pontos ao Brasil, o melhor resultado da história do país. Coréia do Sul e Taipé Chinesa (Taiwan) ficaram em segundo e terceiro lugares.

    Os estudantes foram preparados para a WorldSkills com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e da Confederação Nacional de Indústria (CNI). O paulista Luís Carlos Sanches Machado, que ganhou medalha de ouro em tecnologia automotiva, foi também premiado como o melhor da competição.

    O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, destacou a participação de competidores que tiveram acesso à educação profissional por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “A vitória do Brasil no WorldSkills é uma vitória do Pronatec”, disse. Das 27 categorias em que o Brasil levou prêmio, com 31 medalhistas, 25 tiveram a participação de estudantes do programa, incluídos os 11 jovens que ganharam medalha de ouro. “Isto muda o papel da educação profissional no país”, destacou o ministro. “Não faz mais sentido pensar que ela é inferior. Nossos esforços foram consagrados internacionalmente hoje. Os caminhos entre a educação e o mundo do trabalho só vão crescer.”

    O empenho em torno do Pronatec e da educação profissional pode ser observado na evolução do Brasil na WorldSkills. Na edição de 2011, realizada em Londres, o país ficou em oitavo lugar na classificação geral. Em 2013, subiu para a quinta colocação, em Leipzig, Alemanha. O Brasil envia representantes à competição desde 1983. Até a edição deste ano, os brasileiros já haviam conquistado 68 medalhas e 111 certificados de excelência. O número de competidores subiu de 28 em 2011 para 56 este ano.

    Expansão — Para o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Feres, a participação e os resultados obtidos pelos estudantes brasileiros na WorldSkills demonstram que o Brasil está no caminho certo ao expandir a educação profissional. “A qualidade da educação profissional brasileira é comparável à de países que estão na ponta na área de educação profissional”, disse. “Ela precisa ser mais conhecida em nosso país para se tornar mais atrativa aos jovens.”

    Realizada a cada dois anos, a WorldSkills reúne os melhores estudantes, selecionados em olimpíadas de educação profissional. Esta edição, a primeira na América Latina, teve a participação de 60 países. Ao todo, 1.189 competidores de até 22 anos disputaram medalhas em 50 ocupações da indústria e do setor de serviços, como artes criativas e moda; construção e tecnologia de construção; produção e tecnologia de engenharia; serviços sociais e pessoais; tecnologia da informação e comunicação; transporte e logística, entre outras. Nas provas, os competidores executaram tarefas do dia a dia das profissões que escolheram. Foram vendedores aqueles que executaram o trabalho nos prazos e com os padrões internacionais de qualidade.

    A competição em São Paulo foi organizada pelo Senai, entidade do sistema S que mantém um dos maiores complexos de educação profissional do mundo.

    Pronatec — Criado pelo governo federal em 2011, o Pronatec tem o propósito de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no país, além de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público. O programa busca ampliar as oportunidades educacionais e de formação profissional qualificada para jovens, trabalhadores e beneficiários de programas de transferência de renda.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Tiveram início nesta quarta-feira, 12, as provas que definirão os melhores jovens profissionais em 50 ocupações técnicas do mundo da indústria e da prestação de serviços (foto: Paulo Cassis/para o MEC)Os mais de mil competidores da WorldSkills São Paulo 2015 já estão suando a camisa. Nesta quarta-feira, 12, no complexo do Anhembi Parque, tiveram início as provas que definirão os melhores jovens profissionais em 50 ocupações técnicas do mundo da indústria e da prestação de serviços. Além das medalhas, a expectativa é de que o evento possa contribuir para o desenvolvimento econômico e social.

    Em suas edições anteriores, a WorldSkills sempre deixa como resultado um salto na educação profissional tecnológica no país que a recebe. Neste ponto, organizadores e parceiros são categóricos em afirmar a importância da competição.

    “A realização da WorldSkills no Brasil contribuirá para o fortalecimento da agenda da educação profissional no país, estimulando mais jovens a buscar a formação técnica”, prevê Marcelo Feres, titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.

    Já o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi, considera que a educação profissional é o caminho para aumentar a produtividade e a competividade do parque fabril nacional. Segundo o diretor, no Brasil, menos de 10% dos jovens fazem educação profissional junto com a educação regular. A média dos países desenvolvidos é de 50%, porém alguns ultrapassam essa porcentagem, como a Áustria, que atinge o índice de 74%, assim como o Japão (70%) e a Alemanha (52%).

    E parte desses países tiveram a Worldskills como fator primordial para o salto nesse índice. “Na Finlândia, por exemplo, sede da disputa em 2005, a movimentação no país naquele período ampliou o interesse dos jovens e, hoje, 70% deles cursam, ao mesmo tempo, educação básica e ensino técnico”, revela Lucchesi.

    Medalhas– Nesta quarta-feira, 12, já tiveram início as provas da Worldskills nas 50 ocupações em disputa. Os competidores devem desempenhar tarefas do dia a dia do trabalho nas empresas, atendendo a padrões internacionais de qualidade e tempo. Todas as provas são observadas por um grupo atento de avaliadores.

    Os jovens profissionais da ocupação de eletricidade industrial, por exemplo, farão a instalação de redes elétricas e de iluminação capazes de alimentar uma fábrica; os da robótica móvel terão de produzir e programar um robô para tarefas específicas; os de manutenção de aeronaves consertarão defeitos de motores de helicópteros e aviões; e os de panificação farão diversos tipos de pães.

    Os resultados da competição só serão divulgados na cerimônia de encerramento, que acontece no próximo domingo, 16, a partir das 17 horas, no ginásio do Ibirapuera.

    A WorldSkills 2015 é organizada pela WorldSkills International e pelo Senai. O Ministério da Educação é parceiro na realização do evento.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • Com o objetivo de trocar experiências sobre o futuro da educação profissional no mundo e os desafios a serem superados para o crescimento da qualificação profissional, representantes dos ministérios da educação de diversos países participaram da Conferência Internacional de Ministros, durante a 44ª edição da competição WorldSkills 2017, que terminou na quarta-feira, 18, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

    Representante do governo brasileiro no encontro, a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eline Nascimento, classificou a conferência como uma oportunidade de troca de conhecimentos a nível global para o futuro da educação profissional.

    Segundo Eline, a educação profissional, pela sua importância, deve deixar de ser uma opção secundária. “Oferecer aos nossos jovens o acesso à educação voltada ao mundo do trabalho e renda é o papel de todos os governos do mundo. A educação técnica e tecnológica gera transformação socioeconômica, por isso a necessidade de discutir e trocar experiências sobre o assunto”, disse a secretária.

    A titular da Setec participou do painel Moldando, hoje, políticas para a Educação Profissional do futuro, que lançou discussão sobre soluções a nível de políticas públicas para a construção de uma agenda em educação profissional adequada para as necessidades do futuro. Na oportunidade, temas como desemprego entre jovens, sustentabilidade ambiental e déficits de habilidades entraram na pauta.

    Participaram do painel o ministro da Educação dos Emirados Árabes, Hussain Ibrahim Al Hammadi, a ministra da Educação e Cultura da Finlândia, Sanni Kaisa Grahn-Lassonen, o vice-diretor para Educação e Habilidades e chefe da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para Habilidades, Montserrat Gomendio, o representante da Faculdade de Tecnologia para Homens nos Emirados Árabes Unidos, Mohammed Alnuaimi, e a representante do Fundo de Campeões da WorldSkills para as Américas, Jenica Branscombe.

    WorldSkills – A WorldSkills é a maior competição voltada ao segmento educacional para formação profissional do mundo, e pela primeira vez foi realizada no Oriente Médio. O evento reuniu representantes do governo, instituições de ensino técnico e jovens de todo o mundo.

    As competições são realizadas por meio de provas que reproduzem o dia a dia de 52 profissões técnicas. Os competidores devem executar os desafios com excelência técnica e velocidade. A cada dia eles obtêm uma pontuação que se soma e, ao final, aponta o campeão em cada ocupação. Nesta edição, mais de 1.200 competidores de 60 países participam da WorldSkills.

    A delegação do Brasil tem 56 competidores, sendo o atual campeão do torneio, com 27 medalhas conquistadas em 2015. Os competidores são alunos e ex-alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Eles competem em 50 ocupações e foram escolhidos por meio de seletivas que aconteceram em 32 cidades de todo o Brasil.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec)

  • 2015 09 02 world skills 2015A presidenta da República, Dilma Rousseff, recebeu no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 2, a delegação brasileira que conquistou os primeiros lugares em pontos e no quadro de medalhas da WorldSkills 2015, a maior competição para estudantes da educação profissional e tecnológica do mundo, realizada em São Paulo, em agosto último.

    A delegação brasileira, composta por 56 jovens competidores, dos quais 37 estudam ou estudaram por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), sagrou-se campeã com 11 medalhas de ouro, dez de prata e seis de bronze, além de 18 certificados de excelência. Das 27 medalhas, 25 tiveram a participação de estudantes do Pronatec, incluídos os 11 jovens que ganharam medalha de ouro. O Brasil conquistou 99 pontos e ficou à frente da Coreia do Sul e de Taiwan.

    Para Dilma, a educação profissional e tecnológica é uma das estratégias para aumentar a competitividade do país. “Eu acredito que um país como o Brasil, que tem o desafio de entrar em novo ciclo de crescimento, precisa muito de educação, da creche à pós-graduação, mas precisa, sobretudo, de educação técnica, tanto de nível médio quanto de educação profissionalizante”, afirmou.

    O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, destacou o esforço do governo federal, por meio do Pronatec, para oferecer oportunidades de formação, e a importância da educação profissional. “Queremos valorizar o ensino técnico no Brasil, em todas as suas modalidades, para que as pessoas sintam que desde cedo, se elas têm um sonho profissional, elas possam ter a melhor formação e o melhor saber para poder fazer”, disse.

    Medalhista de ouro em tecnologia automotiva e vencedor do prêmio Albert Vidal, que seleciona o melhor competidor da WorldSkills, Luís Carlos Sanches Machado Júnior considera a formação profissional um caminho para os jovens. “No Brasil, existem muitos jovens que, como eu, não têm a chance de pagar uma formação; a formação profissional mudaria a vida desses jovens”, disse.

    Competição — Realizada a cada dois anos, a WorldSkills reúne os melhores estudantes, selecionados em olimpíadas de educação profissional. A edição de São Paulo, a primeira realizada na América Latina, teve a participação de 59 países. Ao todo, 1.189 competidores de até 22 anos disputaram medalhas em 50 ocupações da indústria e do setor de serviços, como artes criativas e moda; construção e tecnologia de construção; produção e tecnologia de engenharia; serviços sociais e pessoais; tecnologia da informação e comunicação; transporte e logística, entre outras. Nas provas, os competidores executaram tarefas cotidianas das profissões que escolheram. Foram vencedores aqueles que executaram o trabalho nos prazos e com padrões internacionais de qualidade.

    Delegação brasileira campeã do Worldskills recebe homenagem no Planalto. Veja o vídeo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A presidenta de República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Henrique Paim, receberam nesta terça-feira, 27, os brasileiros medalhistas do 3º WorldSkills Américas, competição de educação profissional e tecnológica realizada, em abril, na Colômbia. No evento com 16 países, o Brasil tinha a maior equipe (34 competidores – 30 do Senai e quatro do Senac), e ficou em primeiro lugar no quadro geral com 30 medalhas (25 de ouro, quatro de prata, uma de bronze).

    Dilma destacou que a conquista dos estudantes é uma mostra de evolução do Brasil. Ela exaltou a importância do ensino técnico ao lembrar da parceria do governo federal com o Sistema S, principalmente no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que formou dois dos medalhistas. “O nosso país precisa tanto de universitários, cientistas, pesquisadores, mas precisa muito de técnicos e tecnólogos. Sem isso nós, de fato, não faremos esse casamento essencial entre ciência e indústria”, comentou.

    A cidade de São Paulo sediará a versão internacional do torneio em agosto de 2015.

    Acesse o portal do Pronatec

    Assessoria de Comunicação Social

  • No estande do MEC na WorldSkills, o ministro conheceu projetos de inovação desenvolvidos nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia (foto: Bruno Carlos/para o MEC)São Paulo — “Temos de acabar com o preconceito com o ensino técnico; ele não deve ser encarado como uma opção secundária”, afirmou o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, em visita na tarde de quinta-feira, 13, à WorldSkills, no Anhembi Parque, em São Paulo. Na visita, o ministro conheceu o local de competições das 50 ocupações técnicas do mundo do trabalho. Ele também teve encontro com parte da delegação brasileira.

    “A escolha da maioria dos jovens pelo ensino técnico é uma realidade em países desenvolvidos, como Alemanha, Áustria e Japão”, destacou Janine Ribeiro. “Temos de valorizar o ensino técnico, pois ele é uma possibilidade de melhor remuneração ao profissional e de aumento da produtividade do país.”

    O ministro falou ainda sobre o investimento, na última década, do governo federal na expansão da educação profissional. “Entre 1909 e 2003, foram construídas 140 instituições de ensino técnico, e esse número saltou para 562 unidades com a expansão, iniciada em 2004, da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.”

    Acompanharam o ministro o diretor-geral do Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi; o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Belchior Rocha, e o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Feres.

    Inovação — No estande do Ministério da Educação na WorldSkills, Janine Ribeiro conheceu projetos de inovação desenvolvidos por professores e alunos-bolsistas dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Um desses projetos é o motor translúcido, projetado pelo Instituto Federal do Espírito Santo.

    Janine Ribeiro tomou conhecimento do motor translúcido, que por ter componentes transparentes, permite visualizar o funcionamento interno e é usado para fins didáticos (foto: Bruno Carlos/para o MEC)  O motor é construído totalmente com componentes transparentes, o que possibilita visualizar o funcionamento interno. Fruto de oito anos de estudo, já ultrapassou a fase de prototipagem e se tornou produto, comercializado por empresa formada por estudantes do campus de Serra. Por ser translúcido, é usado para fins didáticos. “O motor é comercializado para instituições de ensino que ofertam cursos na área de mecânica, eletromecânica, eletrotécnica e instrumentação, entre outros”, explica o diretor do campus, José Geraldo Orlandi.

    Além do motor, estão expostos projetos de manipulador de soldagem, do Instituto Federal de Santa Catarina; de cafés especiais, do Instituto Federal do Sul de Minas, e de religador de baixa tensão, do Instituto Federal do Ceará.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • Estudantes que participam do Desafio de Tecnologia e Inovação dos Institutos Federais buscam vaga para suas equipes na seletiva da maior competição do mundo na área de educação tecnológica (foto: Makfferismar Santos/Setec)Conquistar um lugar para representar os institutos federais de educação, ciência e tecnologia na seletiva nacional para a WorldSkills Competition, edição de 2017, é a meta das equipes dos institutos federais da Paraíba (IFPB), do Rio de Janeiro (IFRJ), do Rio Grande do Norte (IFRN), de Rondônia (IFRO) e de Tocantins (IFTO). Essas instituições participam do Desafio de Tecnologia e Inovação dos Institutos Federais, na modalidade de robótica, em Porto Velho, Rondônia. O evento chega ao terceiro e último dia de atividades nesta quarta-feira, 1º de junho.

    As equipes são formadas por dois alunos de cursos técnicos e pelo menos um professor orientador. Para alcançar a vaga na seletiva, as equipes devem obter índices satisfatórios nas provas da modalidade nos três dias de competição.

    Estudantes do IFRO, Gregory Anziliego (curso integrado ao ensino médio de eletrotécnica) e Igor Ramos (informática) participam pela primeira vez de uma competição de robótica com o Robotino — robô didático projetado para o aprendizado prático em ambientes industriais automatizados a partir de uma tecnologia de movimento omnidirecional e com um corpo em forma de disco, com sensores no perímetro. Todos os comandos do Robotino são elaborados e programados pelos usuários.

    Mesmo novatos, os estudantes estão confiantes na seleção da equipe. “É tudo novidade. Mas, temos nos dedicado de forma intensiva nos últimos dias e estamos nos saindo bem nas provas”, diz Gregory. “Conseguindo a vaga, vamos ter um planejamento de treinamento para a nacional.”

    No total, três provas foram colocadas para a disputa. No primeiro dia, o desafio era programar o Robotino para fazer um percurso demarcado com faixas. No segundo, ele deveria se locomover por um labirinto até a saída. Nesta quarta-feira, a tarefa exige ainda mais das equipes: o Robotino tem de reconhecer peças de tamanhos e cores diferentes.

    “As provas vão aumentando o nível de dificuldade a cada dia. De forma geral, dois fatores são aferidos: a execução do desafio da pista e o tempo em que é realizada a tarefa. Ou seja, dosar bem a precisão dos movimentos e a velocidade é fundamental para um bom desempenho”, diz Éder Sacconi, assessor técnico da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.

    Para Paulo Villiger, representante da indústria que fabrica e revende o Robotino no Brasil e avaliador arbitral, é notória a evolução das equipes dos institutos federais. “Desde 2014, tenho acompanhado as equipes dos institutos em competições de robótica. Nesta, em especial, podemos observar que as equipes trabalharam muito bem e evoluíram dia a dia na execução das provas”, destaca.

    Seletiva — As equipes bem avaliadas no Desafio de Tecnologia e Inovação dos Institutos Federais estarão credenciadas a participar da seletiva nacional para a WorldSkills, em agosto, em Vila Velha, Espírito Santo. Lá, elas vão se juntar a outras sete, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em busca de vaga para representar o Brasil na maior competição de educação tecnológica do Mundo. Em 2017, a WorldSkills Competition será realizada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • Competidores originários dos cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) são a maioria entre os membros da delegação do Brasil na WorldSkills São Paulo 2015. Dos 56 estudantes-competidores, 47 são ou foram estudantes do Pronatec. O número é superior ao de competidores de países como França, Japão e Coreia, que possuem, cada um, delegações de 45 membros.

    Para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Feres, a crescente participação dos estudantes brasileiros, especialmente do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), como competidores da WorldSkills, está em convergência com o espaço que a educação profissional tem ganhado no cenário brasileiro. “O excelente desempenho deles é resultado da qualidade dos cursos e da expansão da oferta, impulsionada pelo programa.”

    Dos 47 competidores que concluíram ou participam de cursos do Pronatec, sete fizeram cursos na modalidade Bolsa-Formação e 40 na modalidade gratuidade regimental, um acordo que tem por objetivo ampliar a aplicação dos recursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem (Sistema S), recebidos da contribuição compulsória, em cursos com vagas gratuitas destinadas a jovens e trabalhadores.

    O diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, afirma que o Pronatec é o maior programa de educação profissional da história do Brasil e tem um papel decisivo de mudar a matriz educacional do país.

    “A agenda de ampliar a educação profissional é importante, por isso que o Senai é um grande parceiro da realização do Pronatec”, disse Lucchesi. “Essa agenda interessa a juventude brasileira, interessa às empresas e interessa ao país, pois só assim vamos ampliar as oportunidades de educação profissional, criar janelas de oportunidades para que os jovens se insiram no mercado de trabalho e aumentar a produtividade, que vai fazer com que as nossas indústrias e empresas sejam mais competitivas nos mercados onde atuam.”

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • A delegação brasileira, a maior da competição, é a única que disputará medalhas em todas as 50 ocupações (Foto: Carlos Bruno/MEC)Mais de 1.200 competidores, representando mais de 60 países, já se encontram no complexo do Anhembi Parque, em São Paulo, para o início das provas da WorldSkills 2015, maior competição de profissões técnicas do mundo. A solenidade de abertura oficial será realizada às 19h desta terça-feira, 11, no ginásio do Ibirapuera, e a maratona de provas acontece a partir desta quarta-feira, 12, prosseguindo até o sábado, 15.

    A olimpíada das profissões vai reunir, num mesmo espaço, os melhores estudantes-competidores do mundo em 50 ocupações profissionais do setor de indústria e de serviços.  Em geral, são jovens entre 16 e 22 anos. Eles foram vencedores de etapas classificatórias e chegam ao Brasil com a expectativa de subir ao pódio. Afinal, possuir no currículo uma medalha na WorldSkills é quase que garantia do início de uma trajetória profissional de sucesso.

    “Dados apontam que 98% dos estudantes que participam da WorldSkills – medalhistas ou não – já saem da competição empregados – como técnicos para treinar novos competidores ou em grandes indústrias nacionais ou de outras partes do mundo”, revela Marcelo Mendonça, líder da equipe brasileira na competição.

    BrasileirosA delegação brasileira é a maior do evento, formada por 56 competidores. O Brasil aparece à frente da França, Japão e Coreia, com 45 estudantes inscritos cada um, e Dinamarca, Reino Unido e Taiwan, que têm 41 competidores. Além disso, Brasil é o único país que disputará uma medalha em todas as 50 ocupações em disputa.

    Realizada a cada dois anos, a WorldSkills está em sua 43ª edição. O Brasil participou pela primeira vez da competição em 1983, na Áustria. A primeira medalha brasileira – uma prata na ocupação de tornearia – veio três edições depois, em Birmingham, na Inglaterra, em 1989. De lá para cá, já são 17 participações consecutivas do Brasil, mais de 68 medalhas conquistadas e 111 certificados de excelência.

    “Nossos alunos estão muito bem preparados. Todo o treinamento é realizado em um ciclo de dois anos, que vem desde as seletivas locais, regionais e finalizam pela nacional – que aconteceu nas Olimpíadas do Conhecimento, em Belo Horizonte, setembro passado. Depois disso, inicia a fase intensiva de treinamento, com acompanhamento especial, feito por um técnico de referência nacional ou internacional na ocupação em questão”, explica Marcelo.

    Esta é a primeira vez que um evento ocupa todo o complexo do Anhembi Parque, uma estrutura com mais de 213 mil metros quadrados. O espaço onde ocorrerão as competições é aberto ao público, de forma gratuita. Além de acompanhar as provas, os visitantes podem participar de outras atividades, como jogos e interações digitais.

    Mais informações sobre o evento na página da WorldSkills – São Paulo, 2015 na internet

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    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Os 11 estudantes brasileiros que conquistaram medalhas de ouro na 43ª edição da WorldSkills 2015, realizada em São Paulo, na última semana, fizeram curso de educação profissional e tecnológica por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Além das 11 de ouro, o Brasil conquistou dez medalhas de prata e seis de bronze e 18 certificados de excelência na maior competição mundial de educação profissional e tecnológica. O desempenho resultou no primeiro lugar geral da competição. O Brasil terminou com 99 pontos, seguido da Coreia do Sul, com 89.

    Estes são os brasileiros ganhadores de medalhas de ouro:

    Carlos Rubens Teixeira Júnior — Nascido em 1994, conquistou ouro na ocupação instalações elétricas prediais. Fez o curso de aprendizagem em manutenção predial no Centro de Formação Profissional Gerson Dias do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Pedro Leopoldo, entre 2012 e 2013. Aprovado em curso de graduação em engenharia elétrica, optou por continuar, simultaneamente, com a formação profissional. Já conquistara medalhas de ouro na etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento, em 2014, e de bronze, na etapa estadual, em 2013. “Esse foi um dos melhores trabalhos que eu já fiz”, afirma.

    Daniel de Oliveira Gomes — Nascido em 1995, ganhou a medalha na ocupação caldeiraria. Fez o curso de aprendizagem industrial em caldeiraria, entre 2010 e 2011, e o de técnico em eletromecânica, entre 2012 e 2013, na Escola Manuel Garcia Filho do Senai, no ABC paulista. Conquistou medalha de ouro também na etapa estadual da Olimpíada do Conhecimento. “Tenho dificuldade em aceitar que não consigo fazer uma coisa”, diz. “Minha cobrança em relação à própria performance é muito alta.”

    Kaio Júnior Martins Silva — Nascido em 1995, ganhou a medalha na ocupação tecnologia da moda. Fez o curso de aprendizagem industrial em confecção de vestuário no Senai em Patos de Minas (MG). Conquistou medalhas de ouro tanto na etapa estadual quanto na nacional das Olimpíadas do Conhecimento, em 2013 e 2014. “Daqui a cinco anos, quero estar trabalhando na minha própria confecção ou para uma marca já estabelecida”, diz.

    Felipe Augusto Gutierra — Nascido em 1995, conquistou a medalha de ouro na ocupação polimecânica e automação. Estudante do curso técnico de mecânica, na Escola Roberto Simonsen, do Senai paulista, fez também o curso de aprendizagem industrial em mecânica de usinagem. “Pretendo ter minha empresa”, diz.

    Giovanni Kenji Shiroma — Nascido em Oogaki, Japão, em 1993, representou o Brasil e ganhou ouro na ocupação web design. Fez o curso técnico de redes de computadores no Senai de São Paulo. Tem como objetivo trabalhar em uma grande empresa de informática. “A receita é treinar bastante e ter muita dedicação”, afirma.

    Jackielyson André Ferreira Alves — Nascido em 1994, ganhou a medalha na ocupação soldador. Fez o curso de soldagem multiprocessada e técnico em metalurgia no Senai de Mossoró (RN), entre 2012 e 2013. Na preparação para a WorldSkills, participou de simulado de soldagem com competidores de diversos países, nos Estados Unidos. Entre as metas, está a de se tornar instrutor do Senai.

    Leandro Éricles Fronzino Rumaqueli — Nascido em 1996, levou o ouro na ocupação desenho mecânico em CAD [desenho assistido por computador, do inglês computer aided design]. Fez o curso de aprendizagem industrial em mecânica de usinagem na Escola Henrique Lupo do Senai, em Araraquara (SP). Foi medalha de ouro na etapa estadual da Olimpíada do Conhecimento em 2013 e participante do projeto Top One, na mesma competição, em 2014. “A partir do momento que você gosta de alguma coisa, você faz bem feito; e fazer bem feito é essencial para ter sucesso”, diz.

    Leonardo Fonseca Rodrigues — Nascido em 1994, ganhou a medalha de ouro na ocupação joalheria. Fez o curso de aprendizagem industrial em joalheria na Escola de Joalheria do Senai, no Rio de Janeiro. A oportunidade de trabalhar como aprendiz em uma empresa o levou a se capacitar na área. “Nem fazia ideia do que era ourivesaria”, diz.

    Luís Carlos Sanches Machado Júnior —Nascido em 1995, ganhou a medalha de ouro em tecnologia automotiva. Fez, no Senai de Bauru (SP) os cursos de aprendizagem industrial de mecânica de automóveis e de técnico em manutenção automotiva, além da formação continuada em elétrica automotiva e injeção eletrônica a diesel. “Eu era daqueles que desmontava tudo. Queria ver o que tinha dentro dos carrinhos de brinquedo”, diz.

    Thiago Augusto Blanco da Costa — Nascido em 1995, levou o ouro na ocupação aplicação de revestimentos cerâmicos. Começou no Senai de Bauru (SP) o curso técnico de edificações, paixão herdada de seu avô, aos 15 anos. Pretende ter a própria empresa de construção. Já começou a se qualificar com cursos de administração e empreendedorismo. “Se eu cheguei aqui é porque tive uma pessoa em quem me espelhar”, destaca.

    Victor Bernardo — Nascido em 1994, foi medalhista de ouro em tecnologia de mídia impressa. Fez o curso de aprendizagem industrial em impressão offset no Senai de Artes Gráficas de Porto Alegre. Conquistou também medalha de ouro na etapa estadual da Olimpiada do Conhecimento, em 2013. “Agora, vou atualizar o currículo e procurar emprego”, afirma.

    Realizada a cada dois anos, a WorldSkills está na 43ª edição. O Brasil participou pela primeira vez da competição em 1983, na Áustria. A primeira medalha brasileira, a de prata, na ocupação de tornearia, foi conquistada em Birmingham, na Inglaterra, em 1989. Mais de 1,2 mil competidores, representando mais de 60 países, participaram da edição de 2015, no complexo do Anhembi Parque, em São Paulo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Janine Ribeiro falou aos dirigentes do Conif antes de assinar as portarias (Foto: Bruno Carlos/MEC) “Os institutos federais têm um papel central frente aos desafios que o país enfrenta neste momento”, disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, em reunião com os dirigentes do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e gestores da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, nesta quinta-feira, 13, em São Paulo. Na ocasião, Janine Ribeiro assinou três portarias relacionadas à educação profissional e tecnológica.

    A primeira portaria traz novidades na oferta de cursos pela iniciativa Bolsa Formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Entre as novidades, a possibilidade da oferta de cursos de formação inicial e continuada na modalidade de ensino a distância, a criação de um índice de conclusão de cursos por unidade de ensino e o estímulo à estruturação de cursos em itinerários formativos, incluindo aqueles voltados para o jovem aprendiz.

    Outra novidade será a participação dos estudantes na confirmação de suas matrículas e frequências. A Bolsa Formação do Pronatec é responsável pelo financiamento de cursos técnicos e de formação inicial e continuada nas redes públicas de educação profissional e tecnológica, serviços nacionais de aprendizagem e instituições privadas devidamente habilitadas pelo MEC.

    A segunda portaria autoriza o funcionamento dos polos de inovação, que integram as estruturas organizacionais dos institutos federais. Os polos de inovação vão atuar em área de competência específica e devem desempenhar atividades com foco na resolução de problemas reais do setor produtivo, por meio do desenvolvimento de atividades de pesquisa aplicada, prestação de serviços tecnológicos e qualificação de recursos humanos.

    Os primeiros cinco polos de inovação serão instalados nos institutos federais da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Fluminense e Minas Gerais. Eles foram selecionados a partir de chamada pública da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), organização social ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e ao MEC.

    A terceira portaria regulamenta o conceito de aluno equivalente, e estabelece fatores para o cálculo de indicadores de gestão. A portaria vem regulamentar trecho da lei que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Com a assinatura, as portarias aguardam publicação no Diário Oficial da União.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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    • Estudantes do Pronatec dominam a delegação brasileira e superam as de outros países
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    • Jovens de mais de 60 países estão em São Paulo para a maior competição de profissões técnicas do mundo
    • Olimpíada das profissões reúne em São Paulo equipes de 74 países e 1,2 mil competidores

  • Ao falar na cerimônia de abertura, Janine Ribeiro lembrou a importância da rede de educação profissional e tecnológica: “A rede federal sempre se adaptou às necessidades da sociedade” (foto: Bruno Carlos/especial para o MEC)São Paulo — “A educação profissional e tecnológica é uma das políticas centrais para promover o desenvolvimento pessoal, socioeconômico e, ao mesmo tempo, acelerar o ritmo da produtividade e da competitividade da economia nacional”, disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, ao participar, na noite de terça-feira, 11, da abertura oficial da WorldSkills 2015, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

    Considerada a maior competição de profissões técnicas do mundo, a WorldSkills contou, na cerimônia de abertura, com desfile das delegações, festa das torcidas e um espetáculo de dança com mais de 400 bailarinos. Os 1,2 mil competidores, os melhores estudantes técnicos no mundo, prestaram o juramento de lealdade às regras e à ética e de sempre respeitar os adversários.

    Em seu pronunciamento, Janine Ribeiro pediu aos participantes que, durante a competição, se lembrem de seus heróis. “Seus heróis são seus pais, professores e todos que contribuíram para que vocês estejam aqui”, afirmou. “O sentimento de gratidão deve vir junto com o desejo de superação, de ultrapassar nossos próprios limites, e antes do desejo de vencer o outro.”

    O ministro destacou o surgimento da educação profissional no Brasil, em 1909, com a oferta de ensino primário e gratuito. Ele ressaltou a evolução da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica ao longo dos anos, com destaque para os avanços da última década. “A rede de educação profissional brasileira sempre se adaptou às necessidades da sociedade”, disse. “Essa rede tem um marco histórico no ano de 2008, com a criação dos institutos federais, e vivenciou na última década um expressivo investimento na expansão das unidades físicas e na ampliação das vagas para qualificação profissional.”

    Qualificação — Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga Andrade, a WorldSkills tem o potencial de pautar a agenda da educação profissional e trará resultados positivos para os países envolvidos.  “A qualificação profissional é a grande esteira para que jovens e trabalhadores vislumbrem o acesso a empregos de qualidade e melhores salários”, salientou. “São esses jovens que têm a oportunidade de construir, no presente, o futuro do país.”

    Desfile da delegação brasileira na cerimônia de abertura: representantes do país estarão entre os 1,2 mil competidores na maior prova de profissões técnicas do mundo ((foto: Bruno Carlos/ especial para o MEC)Abertura — O espetáculo de abertura da WorldSkills, O Mundo Escolheu o Brasil,  contou, por meio de performances e efeitos de imagens, som e luz, a influência dos cinco continentes na indústria brasileira. Mostrou, ainda, as 50 ocupações que entrarão em disputa a partir desta quarta-feira, 12.

    Outro destaque da noite foi a representação da cultura brasileira, paisagens e recursos naturais das cinco regiões do país, resultado da contribuição dos imigrantes de todas as partes do mundo. O Brasil sempre os recebeu e continua recebendo-os, de braços abertos.

    As competições seguirão até sábado, 15, no Anhembi Parque. Durante o evento, os visitantes podem acompanhar as provas e participar de atividades, como jogos e interação digital, para conhecer melhor as profissões técnicas. A entrada é gratuita.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • O ministro Janine Ribeiro assina a carta aberta às nações a favor do ensino técnico (Foto: Carlos Bruno/MEC)Representantes do Brasil, Coreia do Sul, Holanda e Rússia, nas áreas de educação, ciência e tecnologia, discutiram na manhã desta sexta-feira, 14, estratégias para promover a empregabilidade de jovens e a produtividade da indústria por meio de seus sistemas educacionais. O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, assinou, com os representantes desses países, uma carta aberta às nações para incluir o ensino técnico na agenda global de educação. O encontro fez parte do programa de conferências da WorldSkills 2015.

    A carta relaciona oito objetivos a cumprir, para que a educação profissional possa ocupar a esteira das políticas e estratégias para o desenvolvimento socioeconômico. As principais propostas são as seguintes: aperfeiçoar a articulação entre governo, setor produtivo, família e mídia para a promoção e valorização da educação profissional; ofertar cursos que integrem teoria e prática, com foco no desenvolvimento cognitivo e das competências profissionais em acordo com as demandas dos meios produtivos; desenvolver e fortalecer programas para atender aos adultos e trabalhadores que já passaram por uma qualificação profissional inicial; incentivar e promover a mobilidade estudantil em intercâmbios profissionais e participação em competições de capacidade técnica.

    Conferência – O painel foi o mais concorrido de toda a programação de conferências e teve na plateia a presença de mais de 20 ministros e vice-ministros de Estado de diversos países, secretários estaduais e reitores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    Janine Ribeiro apresentou aos conferencistas a organização do sistema educacional brasileiro, com um recorte na estrutura da educação profissional. O ministro destacou as possibilidade de acesso dos jovens e trabalhadores por meio da redes de educação profissional públicas e privadas.

    No campo das estratégias brasileiras, o ministro destacou a eficácia e o alcance do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “Antes, até 2011, tínhamos várias iniciativas dispersas de qualificação profissional por parte do governo federal, era até difícil mensurar e avaliar”, lembrou. “O Pronatec resolveu esse problema, expandiu as redes físicas de educação profissional e promoveu a interiorização e o aumento de vagas para qualificação profissional. O Pronatec não é apenas um programa para a qualificação profissional, ele tem um forte vetor de inclusão social.”

    De acordo com dados do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec), o Pronatec realizou, entre os anos de 2011 e 2014, mais de 8,1 milhões de matrículas em cursos de formação inicial e continuada e técnicos. Os dados apresentam ainda a capilaridade do programa, que capacitou jovens e trabalhadores em mais de 4300 municípios brasileiros, o que representa um percentual de 77% das cidades brasileiras.

    Ao falar dos novos desafios para o programa, Janine Ribeiro lembrou a projeção do Pronatec para o quadriênio 2015-2018, de ofertar mais 12 milhões de vagas em articulação com o Plano Nacional de Educação (PNE). As metas do PNE incluem triplicar a oferta de cursos técnicos e garantir a oferta de ensino profissional para, no mínimo, 25% dos estudantes da Educação de Jovens e Adultos.

    Na conferência, o ministro voltou a destacar que a valorização do ensino profissional é fundamental. “O ensino técnico tem a grande vantagem de inserir, de forma rápida e com qualidade, o jovem e o trabalhador no mercado de trabalho. É importante para o crescimento profissional e para o aumento da competividade do parque produtivo.”

    Assessoria de Comunicação Social

    Conheça o texto da carta assinada pelos ministros (em inglês)

    Mais informações sobre o evento na página da WorldSkills – São Paulo, 2015 na internet

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  • Entre os dias 12 e 15 próximos, o Brasil vai receber a 43ª edição da maior competição de educação profissional do mundo, a WorldSkills Competition, que será realizada no complexo do Anhembi Parque, em São Paulo. Aberto à visitação de forma gratuita, o evento vai reunir mais de 1,2 mil competidores de 74 países. O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, participará da abertura oficial, no ginásio do Ibirapuera, na terça-feira, 11.

    Conhecida como “olimpíada das profissões”, a WorldSkills é disputada por jovens com idades entre 16 e 22 anos que passaram por cursos de formação profissional. A competição consiste na realização de atividades práticas relacionadas ao ambiente de formação do estudante, obedecendo a padrões internacionais de qualidade. Estarão em disputa 50 ocupações profissionais técnicas das áreas da indústria e do setor serviços, como robótica, tornearia, desenho mecânico, soldagem, construção de moldes, eletricidade industrial, web design e confeitaria.

    O Ministério da Educação terá um estande, aberto à visitação pública, para a exposição de projetos de pesquisa aplicada e de desenvolvimento tecnológico dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Estarão expostos cinco projetos, originários das atividades de pesquisa de professores e alunos dos institutos federais do Ceará, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina e Sul de Minas.

    Nesta edição do evento, o Brasil será representado por 56 estudantes de cursos dos serviços nacionais de aprendizagem industrial (Senai) e de aprendizagem comercial (Senac), com destaque para os alunos da Bolsa-Formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Eles concorrerão a medalhas nas ocupações de manufatura integrada, soldagem, tecnologia da moda, sistema drywall e gesso, mecatrônica, instalação hidráulica e a gás e construção de estruturas para concreto.

    Além da competição, a WorldSkills terá programações paralelas. Entre elas, conferências com representantes governamentais de países como Coréia do Sul, Canadá, Finlândia, Reino Unido e Alemanha. Contarão com a participação do MEC atividades como a Sessão Brasil–África de Intercâmbio sobre o Desenvolvimento de Competências, no dia 13.

    Para o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Feres, a WorldSkills é uma agenda que deve ser observada com atenção por estudantes, professores e gestores da educação profissional brasileira. “É a primeira vez que o Brasil abriga um evento da envergadura da WorldSkills”. Salientou. “Assim, é fundamental que os atores que fazem a educação profissional no Brasil possam participar de forma ativa da programação.”

    Mais informações sobre o evento na página da WorldSkills – São Paulo, 2015 na internet

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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