Língua portuguesa
Todo o processo de elaboração do texto — que concorreu na categoria artigo de opinião — foi desenvolvido na escola. À época, Francisco tinha 16 anos e cursava o segundo ano do ensino médio no Colégio Militar de Fortaleza. Com o apoio da professora Hildenize Andrade, que aplicou, em sala de aula, a didática contida no material de apoio pedagógico da olimpíada, o estudante desenvolveu as ideias sobre o caso da feira.
“A partir daí, Francisco aprimorou a capacidade de argumentação, o que levou sua redação a ser premiada”, conta a professora Hildenize. “E não só ele saiu ganhando com a olimpíada; ganharam também os demais alunos da turma que participaram das atividades preparatórias e eu mesma, com a melhoria da minha formação como educadora.”
Hildenize participará da olimpíada deste ano e se prepara desde o ano passado. Na mesma escola, ela dá aulas a estudantes do primeiro ano do ensino médio e concorrerá na categoria crônica, destinada a professores e estudantes da série. “Só o fato de os meninos e meninas se verem como escritores e ampliarem a visão de mundo já vale a participação na competição”, opina.
Formação — A Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, está na segunda edição. O objetivo é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.
A primeira edição, realizada em 2008, alcançou seis milhões de alunos. O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).
Na edição de 2008, o número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. No Ceará, o total de escolas inscritas foi de 4.399. Chegaram à etapa semifinal 28 professores cearenses e dois foram vencedores. Entre eles, Hildenize, com o estudante Francisco.
Uma das novidades este ano é a participação de alunos matriculados no nono ano (oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de escolas públicas. Eles concorrerão com textos do gênero crônica. As demais categorias permanecem como em 2008 — estudantes do quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia; do sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries), gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião.
O tema para as redações em todas as categorias é O Lugar Onde Vivo, destinado a valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que crescem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre a realidade e estreita vínculos com a comunidade.
Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada a todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor (propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de textos), coletânea de textos e cd-rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).
Na olimpíada, alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.
Tanto o estudante quanto o professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.
Para que os professores se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições devem ser feitas até 7 de junho, na página eletrônica do Cenpec.
Letícia Tancredi
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Participar da olimpíada enriquece a experiência de professores e alunos
Competição atrai alunos e professores e pretende melhor ensino da escrita
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Estudantes do Amazonas desenvolvem leitura e escrita com olimpíada
Olimpíada ajuda alunos cearenses a desenvolver ideias em forma de texto
Todo o processo de elaboração do texto — que concorreu na categoria artigo de opinião — foi desenvolvido na escola. À época, Francisco tinha 16 anos e cursava o segundo ano do ensino médio no Colégio Militar de Fortaleza. Com o apoio da professora Hildenize Andrade, que aplicou, em sala de aula, a didática contida no material de apoio pedagógico da olimpíada, o estudante desenvolveu as ideias sobre o caso da feira.
“A partir daí, Francisco aprimorou a capacidade de argumentação, o que levou sua redação a ser premiada”, conta a professora Hildenize. “E não só ele saiu ganhando com a olimpíada; ganharam também os demais alunos da turma que participaram das atividades preparatórias e eu mesma, com a melhoria da minha formação como educadora.”
Hildenize participará da olimpíada deste ano e se prepara desde o ano passado. Na mesma escola, ela dá aulas a estudantes do primeiro ano do ensino médio e concorrerá na categoria crônica, destinada a professores e estudantes da série. “Só o fato de os meninos e meninas se verem como escritores e ampliarem a visão de mundo já vale a participação na competição”, opina.
Formação — A Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, está na segunda edição. O objetivo é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.
A primeira edição, realizada em 2008, alcançou seis milhões de alunos. O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).
Na edição de 2008, o número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. No Ceará, o total de escolas inscritas foi de 4.399. Chegaram à etapa semifinal 28 professores cearenses e dois foram vencedores. Entre eles, Hildenize, com o estudante Francisco.
Uma das novidades este ano é a participação de alunos matriculados no nono ano (oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de escolas públicas. Eles concorrerão com textos do gênero crônica. As demais categorias permanecem como em 2008 — estudantes do quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia; do sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries), gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião.
O tema para as redações em todas as categorias é O Lugar Onde Vivo, destinado a valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que crescem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre a realidade e estreita vínculos com a comunidade.
Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada a todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor (propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de textos), coletânea de textos e cd-rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).
Na olimpíada, alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.
Tanto o estudante quanto o professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.
Para que os professores se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições devem ser feitas até 7 de junho, na página eletrônica do Cenpec.
Letícia Tancredi
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