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Diversidade

MEC participa de fórum internacional de software livre

  • Terça-feira, 31 de maio de 2005, 09h35
  • Última atualização em Sexta-feira, 11 de maio de 2007, 10h18

Entre os dias 1º e 4 de junho, acontece no Centro de Eventos da PUC-RS, em Porto Alegre, o 6º Fórum Internacional de Software Livre (FISL). O Fórum contará com palestras de especialistas na área do Ministério da Educação e, no estande do MEC, os participantes poderão conferir o funcionamento de projetos como TV Escola, ProInfo, Rived e outros que estarão à disposição do público presente.

Considerado um dos maiores eventos da área no mundo, o Fórum tem como objetivo promover o uso e o desenvolvimento de software livre como alternativa de liberdade de expressão, econômica e tecnológica. Ao estimular o uso de software livre, o projeto investe na produção e qualificação do conhecimento local a partir de um novo paradigma de desenvolvimento sustentado e de uma nova postura.

O Projeto Software Livre Brasil é uma iniciativa não-governamental que reúne instituições públicas, universidades, empresários, grupos de usuários, hackers e ONGs.

Segundo o coordenador-geral de tecnologia da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), José Eduardo Bueno, a participação no evento faz parte do entendimento do ministério de que a inclusão digital começa na escola.

Para Bueno, a adoção do software livre como novo paradigma tecnológico apresenta-se como uma solução. Os sistemas de escritório oferecem solução estável e eficiente. Alguns aplicativos em código aberto já dominam amplamente o mercado mundial, como o servidor de web Apache, utilizado em mais de 70% dos sítios e presente na Casa Branca e no Deutsch Bank, entre outros.

De acordo com Ricardo Bimbo, coordenador de implantação de software livre do ITI, o Brasil tem o sétimo maior mercado de software do mundo. No entanto, importa aproximadamente US$ 1 bilhão e exporta apenas US$ 100 milhões. Assim, é fundamental a adoção de um novo modelo que permita mudar esse quadro e tirar o país de uma situação de dependência externa e de país exportador de capital.

A maior diferença entre o software livre e o modelo proprietário não está na possibilidade de ler seus códigos, mas sim na possibilidade de alterar, adaptar e melhorar. Isso possibilita a independência tecnológica e de fornecedores para o país. (Assessoria de Imprensa da Seed)

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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