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Diversidade

Livro auxilia professor a enfrentar a questão racial

  • Quarta-feira, 21 de setembro de 2005, 12h37
  • Última atualização em Segunda-feira, 14 de maio de 2007, 13h14

O Ministério da Educação, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), está lançando o livro Ações Afirmativas e Combate ao Racismo nas Américas, quinto volume da coleção Educação para Todos. A ação é desenvolvida pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e pretende auxiliar professores com informações e conhecimentos estratégicos para o enfrentamento da questão racial.

Segundo Eliane Cavalleiro, coordenadora-geral de Diversidade e Inclusão Educacional da Secad/MEC, a obra encerra um conjunto de ensaios e aborda a relação entre justiça, redistribuição e reconhecimento de identidades. “Empreende esforço de arejamento do debate político em torno das ações afirmativas, com a veiculação de informações, avaliações e opiniões normalmente sufocadas ou sub-representadas nos meios de comunicação”, explica a coordenadora.

Na primeira de suas quatro seções, os artigos de Flavia Piovesan, Joaquim Barbosa Gomes e Ronaldo Jorge A. Vieira Jr. abordam, do ponto de vista do direito, os argumentos que justificam a adoção das ações afirmativas. Segundo Joaquim Barbosa Gomes, as ações “definem-se como políticas públicas e privadas voltadas à concretização do princípio constitucional da igualdade material e à neutralização dos efeitos da discriminação racial, gênero, idade, origem nacional e de compleição física”.

Ineditismo – A obra produzida pelo MEC encerra um conjunto de informações praticamente inéditas no contexto brasileiro. Elas vão desde o debate fundador sobre ações afirmativas, entre Bhimrao Ramji Ambedkar e Mahatma Gandhi, na Índia, à trajetória dos negros cubanos na luta contra a discriminação racial. Há, também, uma análise das relações entre os movimentos afrodescendentes, indígena e feminista, escrita por Carlos Moore Wedderbum, Tomás Fernándes Robaina e Mónica Carrillo Zegarra.

A organização do livro ficou a cargo do sociólogo Sales Augusto dos Santos e os textos são de André A. Brandão, André Ricardo Martins, Carlos Alberto Medeiros, Carlos Wedderburn, Eliane Cavalleiro, Flavia Piovesan, Iolanda de Oliveira, Joaquim Barbosa Gomes, Luciana Jaccoud, Maria Aparecida Bento, Mário Theodoro, Mónica Zegarra, Nilma Gomes, Renato Emerson dos Santos, Ricardo Henriques, Ronaldo Jorge A. Vieira Jr., Sales Augusto dos Santos, Tomás Robaina e Valter Silvério.

Repórter: Sonia Jacinto

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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