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Diversidade

Projeto combate marginalidade por meio do hip hop

  • Sexta-feira, 02 de dezembro de 2005, 13h09
  • Última atualização em Quarta-feira, 16 de maio de 2007, 10h45

Foto: Wanderley PessoaResgatar jovens do tráfico de drogas e prevenir que crianças entrem na marginalidade é o objetivo da Central Única das Favelas (Cufa). Criada no Rio de Janeiro por negros que buscam expressar suas atitudes e questionamentos, a entidade trabalha para divulgar a cultura do hip hop.

Segundo Nega Gizza (foto, ao centro), uma das fundadoras da central, o hip hop sempre fala de problemas, mas não apresenta soluções. “A Cufa surgiu para a gente discutir esses problemas e analisar as soluções”, disse Gizza, no encerramento da 3ª Semana da Consciência Negra do MEC, nesta sexta-feira, dia 2. A entidade tem filiais em São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Distrito Federal, Santa Catarina e Ceará.

Desde 1999, a Central Única das Favelas oferece atividades nas áreas da educação, lazer, esportes, cultura e cidadania para crianças, jovens e adultos. O trabalho é feito com base em sete elementos do hip hop: graffiti (movimento organizado nas artes plásticas, em que o artista desenha em espaços públicos); DJ (artista que alia a técnica musical à performance); break (dança de rua); rap (estilo musical das periferias); audiovisual (valorização da imagem como instrumento de mobilização social); literatura e projetos sociais.

“Não temos regras para selecionar alunos porque atendemos todos os interessados”, disse Gizza. “Nós nos adequamos às diversas situações da comunidade.” No entanto, a maioria dos projetos exige que a criança esteja freqüentando a escola. De acordo com Gizza, a participação nas atividades da central já estimulou muitos jovens a voltarem a estudar.

No encerramento da Semana da Consciência Negra do MEC, que começou no dia 29 de novembro, foi assinada portaria que cria a Comissão de Servidores pela Igualdade Racial. O grupo será responsável pelo desenvolvimento de atividades alusivas à cultura negra e à promoção dos servidores afrodescendentes.

Repórter: Flavia Nery

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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