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Diversidade

Mais espaço para a inclusão

  • Segunda-feira, 16 de abril de 2007, 06h35
  • Última atualização em Segunda-feira, 28 de maio de 2007, 07h41

Professores da educação básica de todos os estados e do Distrito Federal começam nesta segunda-feira, 16, um curso de especialização em educação inclusiva, a distância. O curso, que reúne 1.440 professores e gestores, tem o objetivo de preparar educadores para o atendimento especializado dentro dos sistemas públicos de ensino e criar novas oportunidades de inclusão.

Iniciativa da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), a especialização será ministrada pela Universidade Federal do Ceará (UFCE), em parceria com o laboratório de estudos e pesquisas em ensino e diversidade da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). De acordo com a coordenadora do curso na UFCE, Rita Vieira de Figueiredo, os educadores serão atendidos em 144 pólos nos estados e no Distrito Federal por 144 monitores, 16 supervisores de conteúdo e 12 supervisores em educação a distância. Com 180 horas de duração, o curso se realiza de 16 de abril a 5 de outubro, com certificado emitido pela UFCE.

A formação será ministrada em cinco módulos específicos que abordam as deficiências mental, física, visual e a surdez, atendimento especializado e um módulo sobre a educação a distância. Para essa tarefa, professores e gestores recebem uma coleção de seis livros com os conteúdos e um DVD com uma série de vídeos de curta duração que mostram exemplos de atividades desenvolvidas na sala de aula. Além de estudar os conteúdos e participar de grupos de discussão, Rita Figueiredo diz que os educadores terão que preparar um trabalho de conclusão abordando o estudo de um caso com proposta de intervenção específica.

Os materiais, preparados pelo departamento de conteúdos especializados da Faculdade de Educação da UFCE e pelo laboratório de estudos e pesquisas da Unicamp, explica a coordenadora, visam oferecer uma formação sólida aos professores e possibilitar aos gestores redimensionar o atendimento nas redes públicas da educação básica. “O material é qualificado, bem ilustrado e poderá ser reproduzido para a oferta de novos cursos”. A coordenação é composta por um colegiado que reúne Maria Tereza Mantuam, especialista em educação, e Edilene Aparecida Ropoli, especialista em educação a distância, ambas da Unicamp (SP); Cristina Abranches, presidente da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Exepcionais) de Contagem (MG); Terezinha dos Santos, secretária municipal de educação de Três Corações (MG); e Rita de Fiqueiredo, PhD em psicopedagogia da UFCE.

Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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