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Educação especial

Educação de portador de necessidades especiais pode virar especialização

  • Quarta-feira, 09 de março de 2005, 11h26
  • Última atualização em Quarta-feira, 09 de maio de 2007, 13h48

Gestores dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) das cinco regiões do país debatem de hoje, dia 9, até sexta-feira, 11, como transformar em especialização e mestrado a capacitação inicial dos profissionais em educação de alunos portadores de necessidades especiais. O encontro, realizado no Ministério da Educação, faz parte da avaliação do programa Educação Tecnológica e Profissionalizante para Pessoas com Necessidades Especiais (TecNep).

Há quatro anos, o MEC desenvolve atividades de inserção de pessoas com necessidades especiais na Rede de Pedagogia de Educação Tecnológica. Fazem parte da rede as 151 escolas agrotécnicas, técnicas, Cefets e escolas vinculadas. Segundo Franklin Nascimento, da Diretoria de Políticas de Articulação Institucional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), o MEC, na atual gestão, passou a investir em capacitação de profissionais e em melhorias físicas nas escolas. Em 2004, foram capacitados 250 profissionais, entre professores, técnicos e pessoal de apoio em cinco encontros regionais.

Nascimento destaca a importância do aprendizado não só para os professores, mas para todos os trabalhadores das escolas. "É o que chamamos de cultura de inclusão. São capacitados desde o funcionário que está na recepção até o diretor da escola para que todos saibam atender às pessoas com necessidades especiais", salientou.

Barreiras - A coordenadora do Cefet do Pará, Sheilla Abbud Vieira, destaca que os recursos enviados pelo MEC permitiram equipar o centro, capacitar 53 profissionais com oficinas de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) e adaptar o espaço para melhorar o acesso físico à escola, além de implementar cursos de licenciatura. "Estamos desenvolvendo ações para atender adequadamente as necessidades dos alunos", afirmou Sheilla. Ela lembra que a capacitação dos profissionais permite romper as barreiras da acessibilidade física e realizar cursos para orientar os alunos surdos, cegos ou que tenham dificuldade de locomoção.

Sandro Santos

 

 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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