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Educação especial

Escolas federais expõem situação da educação especial

  • Terça-feira, 12 de abril de 2005, 10h56
  • Última atualização em Quinta-feira, 10 de maio de 2007, 11h34

Até o fim deste mês, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) saberá exatamente quantos alunos portadores de necessidades especiais e superdotados estudam em escolas agrotécnicas federais, nos centros federais de educação tecnológica (Cefets) e nas escolas federais vinculadas a universidades. Questionário enviado pela Setec às instituições pede informações sobre onde estão os alunos, tipo de deficiência e curso que fazem. O questionário também indaga se a escola já constituiu o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especiais.

O banco de dados é importante para subsidiar as políticas desenvolvidas pela Setec e pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), sobretudo o Programa de Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais (TecNep). O programa é dirigido por um grupo gestor central, com base no Ministério da Educação, mas gestores regionais e estaduais se encarregam de descentralizar o processo.

Grande parte dos Cefets e das escolas da rede federal está montando o TecNep para apoiar e oferecer opções de mercado de trabalho aos alunos especiais. O Cefet do Rio Grande do Norte, por exemplo, oferece curso de joalheria para deficientes físicos e visuais, surdos e pessoas com dificuldade de aprendizagem. O Colégio Técnico-Industrial do Rio Grande do Sul criou um dicionário digital de referência unificado para a língua brasileira de sinais (Libras), e o Cefet do Piauí oferece curso de informática básica para deficientes auditivos. "Queremos juntar todas essas experiências e apresentar os produtos em uma exposição", disse Franclin Nascimento, coordenador do TecNep.

Formação - A Setec também está investindo na capacitação dos professores das escolas federais para que ofereçam melhor assistência aos alunos portadores de necessidades especiais. Segundo Nascimento, os professores vão utilizar, este ano, ferramentas do e-Proinfo em um curso de especialização em educação especial. O e-Proinfo é um sistema tecnológico que permite ministrar cursos a distância, ao mesmo tempo, via rede de computadores. As inscrições estão previstas para julho próximo.

No ano passado, o MEC capacitou 240 professores da rede federal em um curso de 180 horas, 60 delas presenciais. Mais informações pelo telefone (61) 2104-8815 e 2104-9647.

Repórter: Susan Faria

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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