Angola propõe parceria para a educação de surdos
O Ministério da Educação de Angola quer a ajuda do Brasil para a formação de professores, desenvolvimento de programas e produção de materiais didáticos para atender estudantes surdos do país. As solicitações foram feitas na terça-feira, 18, ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), órgão do MEC com sede no Rio de Janeiro.
Na reunião que teve com a diretora do Ines, Stny Basílio Fernandes dos Santos, a chefe da delegação angolana, Maria de Lourdes Ângelo Franco, disse que seu país tem interesse numa série de programas do governo brasileiro para a educação de surdos. São programas para desenvolver e unificar a língua de sinais de Angola, adaptar programas de informática para a educação de surdos, capacitar professores e promover intercâmbios de professores e pedagogos entre os dois países.
Do encontro, ficou acertado que Angola enviará ao Ines, no primeiro semestre de 2007, dois professores para o curso de capacitação oferecido pelo instituto. Este curso, ministrado sempre no primeiro semestre de cada ano, tem 800 horas de aula e estágio.
Materiais - A missão angolana também conheceu os materiais didáticos produzidos pelo Ines e levou DVDs e vídeos com histórias infantis e CD-rom do dicionário de Libras - Língua Brasileira de Sinais - produzidos e utilizados por professores e estudantes nas aulas do instituto.
Ionice Lorenzoni