Desenvolvimento de currículos melhora abordagem a superdotados
O currículo escolar comum não atende às necessidades de alunos superdotados. Por isso, um dos temas mais debatidos, atualmente, entre estudiosos da área é o desenvolvimento de currículos para dar aos alunos a oportunidade de expandir seus potenciais.
“Desenvolver os currículos é dar oportunidades de aprendizado”, antecipa Renata Maia-Pinto, assessora técnica da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC). “À medida que o professor varia sua estratégia de ensino, ele aumenta o número de alunos que podem ser alcançados com sua fala”, explica.
Para que os alunos superdotados possam ampliar suas capacidades, é necessária a identificação dos alunos nas escolas. Assim, pode-se abranger vários aspectos de sua inteligência e comportamento, para que os currículos possam ser adequados, especialmente sobre as estratégias de sala de aula.
O assunto foi discutido no 2º Encontro Nacional do Conselho Brasileiro para a Superdotação, em Pirenópolis (GO), entre 6 e 9 de novembro. No congresso, promovido pelo Conselho Brasileiro para Superdotação (ConBraSD) em uma parceria com o MEC, participaram representantes de cada Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S) dos estados. Um dos objetivos do evento foi contribuir com a formação dos professores na área.
Parceria – Para aumentar o número de atendimentos aos superdotados nas escolas, o governo federal, por meio do MEC, tem parceria com os governos estaduais para a implantação dos NAAH/S. O ministério fornece equipamentos, mobiliário, material didático e formação de professores. Os estados oferecem os professores e o espaço físico. Ainda se responsabilizam pela manutenção desse trabalho.
Letícia Tancredi